Eduardo se dirigia ao banheiro em passos rápidos, logo Nathan me cutuca e fala:
- Lá vai o viadinho! Vamos atrás dele?
Pedro e eu: vamos haha! Chegando no banheiro ouço o som da cabine sendo fechada, era só nós e ele dentro do banheiro. Nathan fala para que nois nos esconda nas cabine ao lado, assim foi feito. Ouço o som da descarga e a cabine sendo aberta, seguido pelo som da torneira e saímos fazendo com que Eduardo dê um pulo pelo susto nathan diz:
- Olha a bichinha tá assustada hajahajaja calma viada ainda não te fizemos nada hahaha
Eduardo: me deixem em paz por favor!
"Me deixem em paz por favor" fala Nathan fazendo uma voz extremamente fina e dando um soco no estômago de Eduardo, fazendo com que ele caia de joelhos no chão se segurando para não chorar, nesse momento ele me olha nos olhos oque me causou grande raiva, raiva essa por ele me despertar isso em mim essa doença maldita que faz ter sentimento por homens, pego ele pelos cabelos e falo - Olha só até que essa palha que ele chama de cabelo não é tão dura assim.Cuspo na cara dele e volto a falar-vamos meninos deixem ele ai vamos trancalo aqui- queria tira-los de lá pois sabia que se não o fizesse poderiam machucar mais Eduardo e isso eu não queria. Saímos do banheiro rindo trancando ele lá dentro.
Logo o sinal bate e fomos em direção aos armários pegar os materiais que faltavam e fomos em direção a sala. Não parava de pensar nele, teve um momento em que até cheirei minha mão procurando o cheiro de seus cabelos.
Depois de três aulas entediantes o sinal do intervalo toca, passo em frente a sua sala e não o vejo nem em sua sala e nem na escola, arranjo uma desculpa e vou até o banheiro no qual aviamos trancado ele,entro e o banheiro já está aberto Eduardo não está mais lá. Entro em uma cabine me sento e me desmancho em lágrimas de ódio por mim mesmo por fazer tudo isso com ele apenas por um status, logo ele que ainda era meu amigo a uns três anos atrásANOS ATRÁS---
Nos conhecemos pois era seu vizinho ele estudava em uma escola pública e eu na particular lá os garotos viviam aprontando com ele,eu com 14 anos e ele 13 estávamos em uma pracinha tomando sorvete e percebo que ele está triste e pergunto- Oque foi meu anjo porque você ta triste?
Eduardo- é porque... os garotos na escola judiam de mim me chingam e tacam coisas em mim. Eduardo sempre foi muito sensível e muito tímido não era de briga e eu sempre o protegia dos garotos maiores.
Eu- você vai me mostrar e eu vou mostrar pra eles como que faz fogo no inferno! Falo já bravo
Eduardo- não precisa lucas eu vou pedir pra eles pararem! Falou forçando um sorriso
Eu- amigo é pra isso eu vou lá sim vc me falando quem são ou não! Ele me abraça seu abraço me fazia sorrir!
Um ano se passou, nesse meio tempo mudei de casa juntamente com minha mãe, sabia que seria bom pois ficaria mais perto de minha escola e tentaria esquecer Eduardo pois ja estava comecando a ter sentimentos maiores por ele.
Fiquei sabendo que ele tentaria uma bolsa para entrar na mesma escola que eu. Acredito que não foi dificil pois ele era muito inteligente e no início de seu ensino médio o na metade do meu nos encontramos na mesma escola.
No primeiro dia de aula vi ele sorrindo um sorriso alegre e cheio de energia. Quando me viu veio correndo para me abraçar e quando ele fez isso todo sentimento que pensei que tivesse engolido voltou. Mas logo Pedro e Nathan vê e começa a fazer gracinhas fazendo com que eu empurre Eduardo que cai sem saber o que fazer eu por impulso falo - qual é viado tá me estranhando da proxima eu te enterro vivo se manda daqui! Ele levanta e vai embora chorando e ali começou os piores dias de sua e minha vida!
- fim de capítulo-
Pessoal essa é uma história fictícia, comentem se estão gostando e se eu devo continuar, o próximo capítulo será narrado por Eduardo. Beijos!