Um Coração Confuso cap 2

Um conto erótico de Stardust
Categoria: Homossexual
Contém 3135 palavras
Data: 29/06/2017 23:00:17

Olá meninas, desculpem a demora, sumi, mas foi até bom, já está dando saudades antes de acabar kkkkk. Bora pro conto?

Continuando...

Fomos à um café, conversamos de tudo, rimos de besteiras, até determinadas coisas virem em questão.

- Então Pri, namorando?

- Eu acho que ainda estou.

- Como assim acha? Terminou ou não? E quem é a felizarda?

- Ah você conhece.

- Não conheço ninguém em Londres, exceto você e... Ms. Charlote. É ela?

- Sim!

- Olha eu sempre desconfiei que rolava algo mesmo que a distância entre ela e você.

- Nós tivemos um casinho antes de voltar ao Brasil, ela me dispensou, e naquela volta ao Brasil pra me oferecer um cargo maior, ela já estava namorando um maluco, começamos a ter recaídas, engatamos um namoro sério, me mudei pra casa dela, brigamos por ciúmes, e eu voltei a morar no meu antigo apartamento. Resumindo é isso.

- Você por acaso, me traiu em algum momento quando ela foi te oferecer um cargo maior? – Cris olhava seriamente para mim.

- Não Cris, nunca te trai nem com ela e com ninguém. Mas não vou mentir, no dia que terminamos, ela e eu transamos aquela noite. Mesmo que ela discordasse, mesmo que ela achasse um erro, ninguém manda na química do corpo.

- Então vocês transaram aquela noite? – Ela ainda olhava seriamente para mim.

- Sim! Mas pra que ficar remoendo o passado? Estamos no presente certo? Me fale de você. Pelo visto está namorando de novo né?

- Tá falando do beijo no Lipe?

- Sim.

- Ah, estamos nos conhecendo tem uns 4 meses kkkk. Mas ele é bem legal.

- Gosta dele? – Perguntei seriamente.

- Acho que gosto, como eu disse, estamos nos conhecendo, ele me faz bem, me faz sorrir e isso já são pontos importantes.

- É né, se ambos estão bem, que mal há.

- Mas e você e a Ms. Charlote? Por que não voltam a se entender?

- Olha sinceramente eu quero, e sei que ela quer muito, mas eu tô precisando de um tempo, foram muitas coisas ruins que ela disse, sei que não foi por mal, afinal, mulher ciumenta despeja todo tipo de raiva armazenada, mesmo que não seja contigo. Sei lá, quem sabe depois que as coisas acalmarem melhor, houver mais confiança.

- Pri – Ela segurou minhas mãos – Apenas faça o que seu coração mandar, não a cabeça, as vezes pensamos demais e esquecemos do certo. Mas vamos mudar de assunto, não nos encontramos pra falar de coisa ruim né?

- Você tá certa. – Disse eu beijando de leve suas mãos.

Fomos passear um pouco, rimos e quando chegou a noite eu a deixei no hotel junto aos seus amigos.

- Quando nos veremos de novo? – Perguntava Cris.

- Acho que em breve kkkkk, podemos marcar outro dia, um fim de semana, tem muita coisa legal pra você conhecer aqui.

Como havia faltado ao trabalho, no outro dia fui recompensar o tempo “perdido”. Uma das coisas que mais me surpreendi é que não levei bronca da Charlote, afinal, quando se trata de trabalho, ela muda de personalidade. Mas desta vez eu fiquei surpresa. Segui a rotina normal, até que recebi uma mensagem da Cris, com uma carinha animada perguntando se podíamos sair naquele fim de semana. Claro que eu topei e fiquei rindo um pouquinho olhando pra tela do celular. Neste momento entra Charlote na sala pra deixar uns papéis e me vê animada, eu fiquei sem reação na hora e ela apenas disse:

- Aqui está a papelada de ontem, não sei por quê faltou, mas tem que corrigir. – Disse ela em um tom sério.

- Ah ok. Olha, ontem à noite eu adiantei os diagnósticos de cada paciente e remarquei as consultas mais cedo, queria saber se eu posso ser liberada no período vespertino da sexta?

- Algum motivo ou ocasião que requer sua presença?

- Sim, eu preciso fazer algumas coisas.

- Não pode fazer no fim de semana?

- Vai ficar muito em cima e eu preciso resolver melhor entre sexta e sábado, para que no domingo eu descanse mais.

- Contanto que não interfira no horário de trabalho da próxima semana certo.

Ela saiu da sala sem muito olhar pra mim, claro que o clima ainda estava ruim, mas vocês são testemunhas que eu fui legal.

Sextou, eis a expressão para o meu fim de semana, marquei de mostrar a Cris grandes pontos turísticos da cidade. Tecnicamente, virei a guia turística da turma dela, claro que o Lipe ficava meio estranho na minha presença, talvez porque a Cris ficava toda hora grudada em mim, não se ele sabe o que rolou com a gente no passado.

Ficamos passeando, pegamos o sábado, não apenas para passear, mas pra curtir mesmo, seja bebendo, comendo e assim vai. No domingo eu estava morta do sábado, parecia a ressaca que geralmente vem na segunda, a Cris me chamou pra almoçarmos fora, só eu e ela, eu aceitei, o difícil ia ser me fazer comer algo.

Ao chegarmos no restaurante, eu nem conseguia pensar em comida.

- Sua cara tá péssima. – Dizia Cris rindo de mim.

- Falou a pessoa que está com essas olheiras enormes kkkk.

- Para, que maldade. – Dizia ela dando um tapinha leve. – Então, o que vamos comer.

- Algo leve, super leve, de preferência sem gordura.

- Peça pra comer o prato então kkkk.

- Você é meio doida viu kkkk.

- Ah percebeu agora? Kkkk. Vai numa saladinha?

- Com certeza, uma saladinha de preferência com pouca coisa e um suco. Meu estômago ainda não se recuperou.

- Também né? A cada fatia de torta, meia garrafa de vodka, queria o que?

- Não me julgue, a senhorita ficou bem louquinha também viu, subiu até na mesa pra dançar, tem foto viu kkkkk.

- Mentira, apague isso kkkk.

- Não fui eu que tirei kkkk.

- Por falar em foto, quero te mostrar foto dos meus cachorros, ainda tem trauma pelos sapatos?

- Já superei, eu sempre gostei de cachorros, só não gostava de perder meus sapatos kkk.

- Então senta aqui do meu lado pra você ver as fotos até as saladas chegarem.

Ficamos olhando as fotos, depois eu voltei pro meu lugar e a Cris falou algo.

- Pri, aquela não é a Ms. Charlote?

- Onde? – Meu coração por alguns segundos começou a bater acelerado.

- Ali, próxima a janela, ela e uma garota. Será que ela já te esqueceu e está com outra?

- Como é? – Eu fiquei procurando até finalmente saber sua posição. – Ah, ali é a filha dela, Olívia.

- Não vai falar com elas?

- Melhor não, não quero que fique um clima estranho depois.

- Clima estranho por minha causa?

- Ah Cris, por favor, para com isso, nada a ver. Já estávamos nesse clima antes mesmo de nos vermos. Vamos voltar a falar de coisas boas.

Claro que eu estava nervosa, porém, eu estava de costas, a Charlô não me avistaria e no meu ponto de vista, não teria problema nenhum.

Depois do almoço, fomos passear um pouco pelo parque e depois fomos para o hotel em que ela estava hospedada. Lá encontramos o grupo de amigos dela e começou de novo a farra. Bebemos, eu bebi um pouco, mas como minha refeição havia sido apenas um prato que coelhos adoram, eu fiquei meio alteradinha. Não podia voltar pra casa pilotando, ou seja, táxi.

- Pri vai não, fica aqui. – Falava Olívia me segurando.

- Bebê, eu trabalho amanhã, vocês estão de férias, eu não kkk.

- Fica vai, você dorme aqui, descansa mais e amanhã volta com uma ressaca menor kkkk.

- Tá falando isso, mas quem vai estar pior sou eu.

- Vem, vamos subir, a gente pede alguma coisa forte pra comer, um café mais forte ainda, assistimos um filme e dormimos.

- Em quartos separados? E com filme de comédia?

- Vai alugar um pra você?

- Não.

- Então para de ser chata e vem logo. Sua cara ainda tá péssima kkk. Mas o filme de comédia tá liberado.

Fomos até o quarto em que ela estava hospedada, eu lembro que tomei uns 3 cafés bem forte pra tentar melhorar, mas ainda tinha coisa fora do lugar kkk, por mais que fosse um filme de comédia, ficamos rindo de cenas que nem eram engraçadas, quando o filme acabou, ela ainda quis assistir outro, foi uma discussão porque eu queria ação, ela romance e por fim chegamos a um acordo, aventura. O grande da lista, Harry Potter.

Como o filme é longo, em alguns momentos começou a dar sono, mas ficava ali, eu tirei pequenos cochilos, até a Cris perguntar se eu queria chocolate.

- Quer chocolate?

- Sério que você ainda tá com fome? Comemos tem pouco tempo.

- Eu vou te dar mesmo assim.

Ela pegou uma caixinha e ficamos dividindo, até que eu peguei a última trufa, a de caramelo.

- Não acredito Pri que você pegou a melhor trufa. Devolve.

- Achado não é roubado kkkk.

- Mas quem pegou a caixa de trufas fui eu.

- E quem achou a melhor trufa fui eu kkkkk.

- Ah você vai me dar.

- Vem pegar então. – Coloquei ela na minha boca, mas sem maldade mesmo.

A Cris pulou em mim e tirou o pedaço que estava pra fora da minha boca. Claro que ela quase colada a minha boca ficou aquele clima estranho. Resultado, rolou o beijo. Ficamos nos beijando um tempo e paramos.

- Pri não podemos. Você tá com a Charlote e eu com o Lipe.

- Tem razão, isso é efeito da vodka ainda. – Dizia eu meio nervosa.

- Isso mesmo, vamos dormir que é melhor. – Dizia ela nervosa também.

- Mas eu ainda tô meio bêbada e você?

- Um pouco...

Depois disso começamos a nos beijar de novo, a coisa foi esquentando, a roupa foi saindo, até começarmos a transar. Apesar de tudo, ainda não deixo a Cris me tocar, mas arranhar acho que ainda pode.

Comecei a chupá-la intensamente, até que subi pros seus seios e voltei pra sua boca, ela ficava encravando suas unhas em mim, doía, porém, pra situação era pouco. Penetrei dois dedos nela de uma vez e fiquei em um vai e vem, até ela ter um orgasmo e eu também ter um orgasmo, continuamos nos beijos pesados, até cair no sono.

Na manhã seguinte, eu acordei com uma dor de cabeça e lembrando de tudo, maldita ressaca que não me fez esquecer. Eu tomei um banho e saí, pois, já estava quase atrasada e ainda precisava ir em casa trocar de roupa. Prestes a sair do quarto a Cris acorda e diz:

- Pri? – Com uma cara de “que merda nós fizemos”.

- Agora não Cristina, depois conversamos.

Eu sai e fiquei pensando “puta merda e agora? Um dia eu falo que amo a Charlô e transo com minha ex”.

Durante o caminho eu pensei na culpa, no medo e na confusão. Troquei de roupa bem rápido e fui pro consultório. Ao entrar na minha sala, Olívia me esperava ali.

- Olivia, o que faz aqui?

- Finalmente deu as caras né?

- Que em foi em? Eu tenho uma paciente pra atender agora.

- Quando você desocupar eu volto aqui.

Fiquei atendendo até umas 11:30. Olivia voltou só pra me perturbar.

- Agora sim vamos conversar.

- Que foi em?

- Você praticamente sumiu esses dias.

- Estava passeando um pouco.

- Com a Cris eu acredito, eu as vi ontem no restaurante.

- Eu te vi também, só não falei pra não criar clima com sua mãe. – Eu estava mexendo nas mãos como sinal de nervosismo.

- E que clima seria. Olha Pri, eu te adoro, te respeito demais, claro que eu gostaria de vê-la com minha mãe, mas se pra você realmente acabou, pelo menos seja sincera com ela.

- Olívia, nem eu sei dizer o que tô sentindo no momento, a química entre sua mãe e eu é muito forte ainda, tudo que eu menos quero é magoar essa mulher incrível. – Continuava mexendo nas mãos.

Olivia continou falando e eu meio distraída pensando na noite anterior, foi gostoso como antes, mas não sei, faltava algo, mas foi bom, mesmo com algumas marquinhas.

- Pri? – Olivia chamava e eu ainda distraída. Pri? – E nada – Priscila acorda! – Ela me deu um tapa nas costas.

- Ai! Isso dói, já bastam os arranhões que tão doendo. – Essa saiu por acidente.

- Que arranhões Priscila?

- Nenhum, falei errado.

- Deixa eu ver isso ai. – Ela falou tirando meu blazer e abaixando um pouco a blusa pra ver.

- Olha o assédio viu. Deixa ai menina, só foi uma queda de moto.

- Por acaso essa queda tinha unhas e se chama Cris? Cara eu fiquei decepcionada contigo agora.

- Ah e você acha que eu estou com a consciência limpa? Acha que eu não tô me perguntando como isso aconteceu? Não posso nem culpar a vodka, porque eu estava recobrando a consciência.

- Mas você também é fogo né? Poxa Pri, podia ter se controlado. – Ela dizia isso me cutucando nos arranhões.

- Ai! Doida, para, eu tentei, mas não sei, aconteceu, eu não tenho uma máquina do tempo pra consertar a loucura que fiz não.

- Pri, você vai ter que conversar com minha mãe, sério, ela odeia mentiras e principalmente traições e por mais que estejam separadas, você não foi honesta.

- Eu sei, eu tenho que conversar com ela.

- Mas me responde algo, tá doendo mesmo? – Ela ficava cutucando pra me provocar.

- Olha aqui, você sabe que dói sim, maluca!

- Kkkkkkkk, amo te perturbar kkkkkk.

Nesse momento Charlote entra na sala, pra deixar um papel e vê a situação, minha blusa meio abaixada, minhas costas arranhadas, a cara da Olivia que de risonha passou pra branca sem palavras e eu que fiquei “agora morri”.

- Priscila o que foi isso nas suas costas? Estão sangrando de leve. – Perguntava ela olhando de longe ainda.

- A Pri caiu em um arame farpado mãe. – Dizia Olívia tentando me ajudar.

- Na minha sala tem um kit primeiros socorros, pega pra Priscila, Olívia.

- Certo mãe.

- Ms. Charlote, desculpa pela situação aqui.

- Nada que eu não tenha visto antes... – Ela dizia um tom um pouquinho sério.

- Isso é uma indireta com meu corpo?

- Também, mas principalmente por esses “arames farpados”... Espero que a Cristina também não tenha se machucado... – Ela disse isso com um tom de desapontada e triste, mas como sempre, colocava sua seriedade na frente pra disfarçar.

Depois que ela saiu eu fiquei pensando “ o que eu fiz? ” Passei o dia pensando nisso, não falei com nenhuma das duas. Me senti culpada demais, eu só fiz dormir e encarar o outro dia.

A Cris ainda me mandou mensagens na terça de manhã, mas eu fui respondendo devagar, depois marcamos um encontro durante um almoço.

- Oi Pri...

- Oi Cris...

- Sabe o que vai pedir?

- Um pouco de coragem e menos culpa e você?

- Um pouco de sorriso e alegria nessa sua carinha.

- Cris me desculpa tá, eu meio que forcei aquilo, no fundo eu sabia que não estava bêbada, mas mesmo assim fiz acontecer.

- Não Pri, a culpa é minha, eu que fiquei provocando, e também fiz acontecer.

- O pior é que a Charlô sabe e nem soube por mim.

- Hã?

- Ela viu a Olivia tentando me ajudar com os hematomas dos arranhões, depois juntou 1+1. Ela tinha nos visto no domingo.

- Ai Pri, queria que você não estivesse assim, me perdoa tá.

- Cris, para com isso, a culpa não é sua, é minha.

- Minha também, porque de certo modo traí o Lipe... Mas não posso dizer que me arrependo tanto.

- Hã?

- Desculpa Pri, mas alguma coisa foi boa ali, não sei dizer o que. Mas e você? Sei que sentiu alguma coisa também.

- Eu não vou mentir, foi bom sim, mas ainda faltava algo, não sei, foi bom, mas não vou pensar tanto em detalhe pra não dar dor de cabeça.

Ficamos conversando, culpadas pela metade e a outra achando que ainda foi bom. Quando chegou a noite que a deixei no hotel, no começo não queria subir, mas depois começamos a nos pegar no elevador.

- Cris e aquela história de culpa? – Falava isso enquanto ela me beijava.

- Você pelo visto não está com nenhuma agora.

- Escuta aqui! – Segurei-a pelos cabelos olhando nos olhos.

- O que?

- Depois falamos de culpa. – Voltamos a nos pegar ali mesmo.

Chegamos no quarto já caindo na cama e com roupas sendo puxadas e muitos beijos fortes.

- Vai me deixar te tocar hoje? – Perguntava ela.

- Eu só vou dizer isso uma vez. – Falei enquanto segurava sua cabeça dando mordidinhas. – Eu nunca vou deixar você tocar! Saiba disso.

- A Charlote você deixaria. – Dizia ela chupando meu pescoço.

- Você não é ela. – Disse dando pequenas mordidas em seus seios enquanto descia pra sua barriga até sua bct. – Mas e o Lipe? Você pede pra tocar ele?

- O que tem a ver?

- Responde logo! – Dizia isso já penetrando um dedo nela.

- Não...! – Dizia ela dando pequenos gemidos.

- Porque? – Dizia eu meio agressiva.

- Ele é homem, ficaria meio estranho pedir pra comer ele.

- Não ficaria não.

- E por que não pode ser com você? – Ela dizia isso ofegante.

- Porque não! – Eu penetrei outro dedo.

- Porque não, não é resposta! – Dizia ela com aquele tom pedindo pra ter aquele orgasmo logo.

- Pra mim é! – Acelerei o ritmo.

- Cala a boca e me come logo!

Enquanto meus dedos a penetravam ficávamos nos beijando, até ninguém mais aguentar gozar juntas.

Na manhã seguinte, eu tomei banho e ao sair do banheiro ela me esperava sentada na cama.

- Pri, precisamos conversar.

- Eu também acho.

- Essas últimas noites tem sido ótimas, mas precisamos ter certeza do que está acontecendo conosco, eu não quero criar falsas expectativas.

- Eu também não quero criar, como também não quero trocar alguém que exerce uma certa força sobre mim, não de ordem, mas de calor, paixão, não sei explicar.

- Eu tenho mais duas semanas aqui em Londres, talvez três, dependendo se a turma ficar. Então proponho vamos nos descobrir nesse tempo?

- É boa uma ideia, vamos com calma, pra não cometermos o mesmo erro de antes.

Ela estendeu a mão em forma de selar o pacto e ainda me roubou um beijo.

Seguindo o mesmo caminho, fui pensando e me senti menos culpada. No consultório, Charlote, sempre disfarçava quando me via, ou ia pra longe. Eu entendo, e acho que devo explicações a ela. Naquela noite pra minha surpresa, enquanto eu estava de saída, alguém bate na minha porta, era ela, Charlote.

- Oi Ms.Charlote. – Disse eu bem surpresa.

- Pode ser Charlô como antes, eu não estou brava.

- Ah sim claro, que indelicadeza a minha, entre por favor.

- Estava de saída?

- Sim, mas eu desmarco agora.

- Não, não quero atrapalhar.

- Pelo contrário, eu queria mesmo falar contigo. Só um instante.

“Liguei pra Cris e desmarquei, disse que tinha uma coisa a resolver e que depois falava. Agora o mais importante, resolver essa minha situação com Charlô, claro que eu não estou certa em achar que está tudo bem, mas acima de tudo, ela merece meu respeito e minha atenção.”

CONTINUAAAA...

Espero que tenham gostado meninas, perdoem pela demora, eu ando um pouco sem tempo, mas agora consegui me organizar mais e postarei logo. Bjs, até mais

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Comentários

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AhhhhhhhQuero a continuação dessa conversa

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