A minha vida continuava normal, embora aquele policial n saia da minha mente.
Como morava em uma avenida, aderi o costume de me sentar do lado de fora, na calçada, olhando o vai e vem dos carros e foi aí que um novo fator começou.
Como qualquer outro dia de tédio, eu fui pra calçada, tanto pra olhar os carros passarem e com um tanto de esperança de encontrar um boy ousado que me convidasse para uma aventura, mas como sempre nada, até que passou uma viatura e buzinou. A viatura era diferente na qual o policial tinha me levado, então fiquei na minha, até pq tinha mais gente na calçada, inclusive minha mãe, mas como ninguém se prontificou em acenar, fiquei intrigado, até que depois de minutos, avisto de longe a mesma viatura, e acompanhei a aproximação, até que a mesma foi reduzindo a velocidade, até parar na minha frente, e o vidro descer e aquele monumento aparecer com um meio sorriso safado no rosto
- Eae Matt, blz? A intimidade que eu nem tinha dado estava boa, mas nunca que iria reclamar
- Ah oi senhor policial. Disse já mais próximo a porta do carro
- Por favor, me chame de Apolo. Então aquele era seu nome. Nome de um Deus grego, que combinava perfeitamente com a imagem
- Ahm ok. Era incrível como ele conseguia me deixar sem graça
- To vendo que hoje decidiu ficar em casa. Seu tom era brando, mas seus olhos estavam fixo nos meus
- Ah digamos que tô sem companhia rs.
- Imagino o tipo de companhia que você está esperando. Na hora minha cara começou a queimar e nem sabia para onde olhar, mas na hora que iria começar a tentar me explicar, ele logo me cortou:
- Mas nem foi por isso totalmente que parei, eh tô apertadão, será que não posso ir no seu banheiro? Ele já disse tirando o cinto e abrindo a porta, como se já tivesse dito que sim, mas nunca que diria não
- Po pode sim, bora lá, que vou te levar. Eu sai andando na frente e ele veio atrás, quando dei espaço para ele passar e entrar no banheiro, tivesse a sensação que ele estava com um sorriso de canto de boca, mas talvez seja só a minha imaginação. Depois ele me pediu um copo de água e foi embora, não antes de deixar um problema pra mim, que foi explicar de onde conhecia ele, o que ele queria e várias perguntas desnecessárias que as mães fazem, já que ela tinha visto tudo.
Os dias passavam normalmente, as vezes quando não estava do lado de fora, escutava uma buzina e um soar de sirene e sabia que era ele, as vezes quando ficava pro lado de fora, ele parava falava meias palavras, ou pedia água, ou ir no banheiro. Era como se tivesse criado uma conexão com ele, mas não passava disso, e era tão estranho, que quando ele não passava ou não escutava a buzina, eu sentia falta e de certa forma ficava preocupado se teria ocorrido algo, devido a sua profissão, mas como poderia ficar pensando, até mesmo preocupado com alguém que nem possuía afinidade?! Foi tendo esses pensamentos que fui tentando deixar de lado a história, e Apolo até que tudo voltasse ao normal, sendo que o mesmo a dias não passava por aquela avenida
Como tudo na vida passa, aqueles pensamentos também passaram e minha vida estava normal e como estava a algum tempo sem ninguém, decidi entrar em um aplicativo de pegação no qual logo apareceu um boy chamando pra uma conversa:
- Oi, blz? Ele mandou
- Eae tranquilo e você?
- Tranquilo, esta afim de dar pra mim? Ele era direto, e eu gosto de homens assim
- Se você der conta do recado, claro que quero. Eu assumo, eu sou uma pessoa muito safada, mas fazer o que, instigar me da tesão.
- Hahah opa claro que dou, só quero ver se vai pedir arrego. A conversa me deixava cada vez mais animado
- Veremos quem vai pedir, pq pelo visto vou ter q te ensinar como que se faz
- Garoto você não sabe oq está falando, ce tá brincando com fogo e pode se queimar. Saber que o boy estava se sentindo desafiado era uma delícia, ainda mais por saber que ele iria se esforçar ainda mais
- Adoro brincar no fogo, e as vezes se queimar pode ser prazeroso, além do mais, cão que late não morde
- hahah okey então, deixa eu ver vc vai?
Eu mandei uma foto minha Onde minha bunda ficava empinada, e como era em dois espelhos, dava pra ver pelo efeito a minha boca tbm, que era bem carnuda, como alguns falam( bem como não me apresentei, deixa eu fazer aqui, me chamo Mathew, tenho 20 anos, sou negro meio cor de caramelo, peso 80 kg e tenho 1,95 de altura, cabelo enrolado, grande diria)
- Delicia. Ele me mandou em resposta, com uma foto do pau dele, que pela imagem era uma dlcinha, grande, branquinho, com o desenho das veias, mas como não sou obrigado mandei de volta
- Primeiro, você não experimentou para dizer isso, e segundo, como vou saber se é tua, se nunca vi
- Vai ver quando ele estiver descendo pela sua garganta. Aquilo me excitava, mas como não queria só papo, nem pedi foto de volta só queria fuder mesmo heh
- Cao que late não morde. Voltei a enviar
Ele não falou mais nada, achei que tinha desistido, mas depois de alguns minutos meu celular vibrou com uma mensagem dele falando que era para me encontrar com ele em frente a uma fábrica abandonada perto de onde morava e com a hora que deveria estar lá que era as 23hs, como já era as 22, eu corri para o banho e fazer minha higiene.
Quando faltava dez minutos para a hora marcada eu passei um perfume e sai de casa( de calça jeans e uma camisa meio estação)e fui pra fábrica, que como era perto, dava pra ir a pé mesmo.
Mesmo com medo de encontrar um desconhecido em uma fábrica abandonada, eu fui e estava lá, em frente a mesma, sem celular nem nada, já que achei que poderia ser treta e acabar sem o celular.
Quando cheguei, deu nem um minuto e ele saiu de dentro da fábrica olhando para os lados e falando por trás de mim:
- Quero ver se vai aguentar mesmo. E deu uma mordido entre o meu pescoço e ombro
Eu iria responder, mas ele foi logo me puxando para dentro daquele lugar escuro, que tinha apenas um pouco de iluminação devido a luz do poste que entrava pela janela do vidro, mas mesmo assim, demorou um pouco para que meus olhos se acostumar com aquele ambiente
Ele me guiou até uma sala grande, que deveria ser o escritorio, devido ao chão que era entapetado, mas nem deu muito tempo de repara, na verdade eu só tinha conseguido reparar e muito mal ainda no rapaz, que era branco, com olhos castanhos, cabelo em corte social, não era malhado, mas tinha um corpo legal e um pouco mais baixo que eu.
Ele me colocou na parede e já foi direto na minha boca, me beijava como se tivesse querendo tirar o atraso de tempos. Enquanto me beijava, suas mãos passeavam pelo meu corpo todo, principalmente pela bunda
- Vou ensinar a você, a não brincar com fogo. Falava rápido enquanto ia beijando meu pescoço e voltava pra minha boca
