Meus amores, boa noite.
Enfim chegamos ao último capítulo do meu relato. Eu nunca imaginei que escreveria tantos capítulos e por tantas vezes pensei em abandonar tudo aqui. Mas, firme e forte eu estou concluindo este relato. Quero agradecer a todos que acompanharam, a todos que comentaram e que tiveram paciência de esperar a continuação a cada capítulo. Eu sei que muitos desistiram de ler, afinal, ninguém merece ficar acompanhando alguém que abandonou por tantos dias o seu conto. Mas como sempre expliquei a vocês, sempre teve algum motivo que impossibilitava de eu continuar a postar. No mais, fico triste, porque só eu sei o quanto amo cada comentário que leio e fico triste porque talvez tenha falhado com vocês, de alguma forma. Seja por não ter respondido os comentários isolados, alguma curiosidade que tiveram ou algo assim. Peço a quem ficou chateado, que me desculpe. E se acharem que faltou alguma explicação, algo que eu possa ter esquecido, sintam-se livre para comentar ou me mandar um email que eu responderei com todo o amor do mundo. Como falei, não havia o que mudar no relato, o que a vida cumpriu... cumpriu.
Posso pedir um favor a vocês? Comentem, mas comentem tudo o que acharam do relato e me deixem saber o que foi essa parte da minha história para você que leu. Eu sei que é até abusivo, mas eu realmente gostaria de ler o que vocês acharam. No mais, tenham uma boa leitura e um beijo enorme no coração de cada um.
O meu email? felippedonn@gmail.com
- Eu estou com você – ele cochichou – Para sempre.
Eu sorri e então chegamos até o juiz de paz.
- Senhoras e Senhores, boa noite – ele iniciou – Estamos aqui esta noite para celebrarmos o casamento de Renato e Felipe.
Eu olhei para o Renato e ele apertou a minha mão.
- Diante de vocês está um belo casal, rapazes jovens e apaixonados, que hoje aqui perante a vossa presença se unirão em um só corpo e espírito – falou o juiz de paz – E com todo o amor vos escolheram para serem participantes dessa celebração.
Meus olhos encheram de lágrimas, mas segurei. O Renato apertou a minha mão mais forte ainda.
- Escolheram vocês para serem testemunhas que o amor supera barreiras, escolheram vocês para ouvir do coração bradar que pertencem um ao outro. Em um mundo repleto de preconceito, de diferenças e de tanta falta de amor. Hoje o Renato e o Felipe se unirão perante a lei. Um ato de amizade, de cumplicidade e que simboliza o infinito. O Renato e o Felipe reconhecem que se completam, que um faz o outro sentir o coração acelerar e que o olhar ter um brilho de vida. Renato, você aceita o Felipe como seu marido? Prometendo ama-lo e respeitá-lo pelo resto de sua vida? Ser fiel nos momentos bons e ruins que vierem? – perguntou o Juiz de paz.
- Sim, eu aceito – disse o Renato enquanto apertava a minha mão.
- Felipe, você aceita o Renato como seu marido? Prometendo ama-lo e respeitá-lo pelo resto de sua vida? Ser fiel nos momentos bons e ruins que vierem? – me perguntou o juiz de paz.
- Sim, eu aceito – respondi a ele.
- Que bonito, ambos aceitaram – brincou o juiz – Renato repita comigo...
E assim repetimos os juramentos, aceitando um ao outro como marido e prometendo amor enquanto vivêssemos.
- Então, perante a todos aqui presentes, eu vos declaro casados – falou o Juiz – e que o tilintar destas taças comemorem o vosso casamento.
Eu chorei, confesso. Nunca imaginei um momento tão lindo e especial como este em minha vida, o Renato também chorou e logo começaram a vir nos cumprimentar, meus pais vieram e a família do Renato nos abraçou, todos choravam. O meu pai se aproximou e me puxou para um abraço apertado, chorando em meus braços e logo chorei também.
- Eu imaginava que teria uma nora e me alegraria no dia do seu casamento – ele brincou – Mas nunca imaginei que ficaria muito mais contente em te ver casar por amor, com o homem que você ama e que através de vocês a vida tanto me ensinou. Eu te amo, meu filho. O Pai está muito feliz por você.
- Obrigado, pai – eu respondi entre as lágrimas – Eu estou muito feliz por tudo isso, maiormente por você nos aceitar e fazer deste momento tão especial.
Minha mãe nos abraçou e me beijou. Eu cumprimentei a mãe do Renato e o seu irmão, todos ali choravam. Eu e o Renato fomos até a sala onde eu estava antes, esperando para encontra-lo, para secarmos o rosto. Secamos o rosto e fomos tirar fotos, ambos escolhemos apenas um casal de padrinhos para o nosso casamento. Do meu lado escolhi o Valter e sua esposa, o Renato escolheu o seu irmão e uma prima dele. O Valter também me parabenizou, quando eu o escolhi como padrinho, ele quase não conseguia esconder a felicidade que estava sentindo e falou que me tem como parte da família. Passamos pela mesas cumprimentando os convidados, não haviam muitos, mas eu senti falta de duas pessoas que sempre falávamos que estaríamos juntos até ficarmos velhinhos, Fábio e Matheus. Aconteceram tantas coisas, tantos motivos que me fizeram optar por não chama-los, afinal eles nunca aceitaram o fato de eu estar com o Renato.
Casamento é uma loucura, sem brincadeira. É foto, é atenção que temos que dar aos convidados e o pessoal do buffet que se perde, mesmo estando seguindo as instruções da minha mãe. Conseguimos jantar, aproveitamos muito bem a festa e nos divertimos ao som de um DJ que tocou bastante música pra galera dançar. Teve gente bêbada e até gente que vinha com o carisma alcóolico nos abraçar e nos divertíamos em meio a tudo aquilo. A festa foi até tarde e no final, eu e o Renato estávamos exaustos. Coincidiu que o nosso casamento era em uma data próxima a data de um embarque de um cruzeiro, e o Valter nos presenteou com um cruzeiro de 8 noites que partiria do Rio de Janeiro e passaria por Buenos Aires, Punta del Este e Ilhabela. No final da festa fomos em casa rapidinho para nos trocar, pegar nossas malas e fomos para o aeroporto de Guarulhos, onde viajaríamos até o Rio de Janeiro e passaríamos dois dias até o nosso cruzeiro se iniciar.
Foi uma viagem cansativa até o Rio de Janeiro, e olha que não demora quase nada. Chegamos no hotel e arrumamos nossas coisas ali no quarto. O Renato deixou a banheira enchendo e me abraçou enquanto eu arrumava o restante das roupas, eu nunca gostei de deixar socada dentro da mala, odiava ficar procurando. Ele beijou minha nuca e me derrubou na cama, subindo em cima de mim e beijando a minha boca.
- Agora somos oficialmente casados – ele falou – E eu sou mais tarado ainda pelo meu esposo.
- Ah, é? – eu falei – Muda tanto assim?
- Muda, porque agora você é oficialmente meu e eu posso fazer o que eu quiser com você – ele falou – Vou te fazer feliz, vou te fazer sorrir e vou te amar pra sempre. Mas acredite, agora eu quero te foder como nunca te fodi antes.
- Que medo – falei – Parece até um tarado falando.
- Tarado? Sou mesmo – ele sorriu – Você me deixa tarado.
Ele puxou a minha bermuda com cueca e tudo, tirou a minha camiseta e logo se despiu também. Começou a me beijar ferozmente, apertando a minha orelha e a minha cintura com as suas mãos. Começou a passar a língua pelo meu corpo e mordeu o meu mamilo levemente, eu gemi e ele continuou fazendo aquilo. Levantou as minhas pernas no ar e começou a lamber o meu cú com uma voracidade que me fazia delirar de tanto tesão. Ele estava afoito e aquilo me deixava mais louco ainda. Ele deixou o meu rabo todo babado e cuspiu na ponta do seu pau, posicionou na entrada do meu rabo, encostou sua boca na minha e enfiou o seu pau em mim. Eu senti o meu cú pressionando o seu cacete de tanto tesão que eu estava sentindo, ele me beijava e com uma de suas mãos começou a apertar o meu mamilo. Me fazendo gemer mais ainda, ele ficava afoito com o meu gemido e começou a meter mais forte, o meu pau babava muito de tesão.
- Quero te foder de quatro – ele falou.
Eu o obedeci e fiquei de quatro, empinando o rabo pra ele. O Renato ficou em pé na cama e se posicionou atrás de mim. Senti o seu pau entrando com tudo no meu rabo, ele me segurou pela cintura e começou a meter mais forte.
- Porra, Fe – ele falou alto – Que tesão.
- Mete forte – eu falei.
- Se eu continuar a meter assim, não vou demorar a gozar – ele falou.
Eu comecei a pressionar o seu pau com o meu cú e ele não aguentou, gozou dentro de mim. Ele me esmagou com o peso do seu corpo sobre o meu. Ficamos ali por uns minutos e então ele lembrou que a banheira estava enchendo, corremos até o banheiro e ali terminamos em um banho gostoso, onde transamos mais uma vez. Depois dormimos um pouco, porque quase não havíamos descansado. A tarde fomos até a praia do Pepe e ainda deu para aproveitar um pouco, a noite jantamos no hotel e depois fomos em um barzinho ali na barra da tijuca. No dia seguinte fomos a praia de São Conrado, Ipanema, Arpoador e Copacabana. Eu e o Renato não fomos ao centro do Rio de Janeiro, eu sempre tive medo dos assaltos de lá e acabamos não indo. Cristo Redentor e outros pontos turísticos ficaram combinados para uma próxima viagem ao Rio de Janeiro. O nosso dia foi bem aproveitado, estávamos bronzeados com o calor de 40 e poucos graus do Rio de Janeiro.
No dia seguinte, curtimos um pouco mais o Rio de Janeiro e fomos ao ponto de embarque do nosso cruzeiro. Era magnifico, o navio era absurdamente lindo por dentro e por fora. De primeiro instante eu já gostei do atendimento e da cordialidade dos tripulantes, gostei até mesmo do exercício de segurança. A nossa cabine tinha uma varanda e a vista para o mar era excelente, eu já fiz o favor de arrumar todas as roupas nos seus devidos lugares. Se fossemos ficar o cruzeiro todo ali, já estaria excelente. Eu estava com medo de enjoar no navio, mas graças a Deus foi bem sossegado e nem o Renato passou mal também. O navio parecia infinito, tinha muita coisa para fazer ali e o Renato me “obrigou” a ir com ele no casino logo no primeiro dia. No segundo dia aproveitamos para conhecer mais do navio, aproveitar a piscina e o all inclusive (que nunca imaginei que valeria tanto a pena). A noite tivemos o jantar com o capitão e ouso dizer que o Renato era o cara mais bonito de todo o lugar, ele recebeu várias cantadas de mulheres que pensaram que éramos irmãos e ficam sem graça quando descobriam que éramos recém casados. A comida era excelente, as bebidas, tudo ali era excelente e eu queria morar ali pelo resto da vida. Aproveitamos muito os passeios em Buenos Aires e também em Punta del Este e a cada partida de uma cidade, eu sentia a dor de que aquela lua de mel já estava acabando. Foi difícil nos despedir daquela viagem! E acreditem, transamos todos os dias da viagem e nunca vi o Renato tão tarado, quase fomos pegos em Buenos Aires enquanto aprontávamos um pouco pela cidade haha.
Meus pais foram nos buscar e queriam saber tudo sobre a viagem. Eu muito empolgado contei a eles detalhe por detalhes, o Renato ria e me ajudava com os fatos que eu deixava passar batido. Entreguei alguns presentes que trouxe para os meus pais e minha mãe falou que também tinha uma surpresa. Ela foi até o meu quarto e trouxe uma cachorrinha chamada “Zara”, ela e o meu pai resolveram adotar a cadelinha e estavam babando pela pequena Zara comedora de chinelos. Almoçamos com os meus pais e no fim da tarde fomos para o nosso lar, nosso eterno lar.
F I M
Calma, vou explicar algumas coisas:
Eu e o Renato ainda estamos juntos, vão se completar 4 anos de casamento e ainda moramos em São Paulo. Nosso amor não diminuiu, o tesão não diminuiu e a acreditem... Estamos firmes e fortes.
Comentaram sobre adotar uma criança, ainda não adotamos, mas já estamos na fila de espera.
Um pouco depois de casar com o Renato, decidi que era hora de voltar a estudar e foi aí que comecei a estudar Administração. O meu pai ficou muito feliz com isso, ele sempre quis me ver formado e eu fiquei feliz de estar na luta por essa felicidade também. Ele e minha mãe estão melhores do que nunca, ele se desligou totalmente da vida de postos de combustíveis e vendeu tudo o que tinha para o Valter. E advinha quem administra o posto que era do meu pai? Eu mesmo.
A mãe do Renato decidiu morar no interior de São Paulo com o irmão do Renato e lá acabou conhecendo um cara, estão com casamento marcado para Setembro.
No mais, acho que é isso pessoal... Já estou com saudades, viu? Beijo no coração de todos vocês.
Felipe Don