Logo você? 7

Um conto erótico de Mathew
Categoria: Homossexual
Contém 1564 palavras
Data: 06/07/2017 14:11:23

Eu odiava estar naquela situação, ainda mais por ele me infernizar e ir embora. Ele queria o que? Que eu fosse o escravo sentimental dele? Nem em sonhos, mas ele tinha me assustado como sempre, até pensei em falar sobre isso com André, mas não queria preocupa - lo, vai que ele acha que eu tinha algum problema, ou estava envolvido em algo, era inúmeras possibilidades, decidi ficar quieto pelo menos por um tempo.

Na verdade nem precisei tomar muito cuidado. Estava namorando a um mês e meio e André estava estranho, não que eu o conhecesse, mas sabia que estava ocorrendo algo, e sempre que eu perguntava ele falava que era impressão minha. Como não queria ficar brigando atoa, deixei pra lá, se ele tivesse aprontando algo, logo iria descobrir, a verdade nunca fica escondida pra sempre

O ano passava rápido, estávamos em julho, faltava um pouco mais de um mês pro meu aniversário e eu queria fazer uma social simples, só para não passar em branco e talvez apresentar o André como namorado para a família, mas isso eu ainda estava decidindo se faria ou não, nem ele mesmo sabia dessa possibilidade, mas o mesmo já tinha afirmado que não teria problemas em me assumir, então de boa

Apolo continuava sempre suspeitando de mim, e passou a ficar mais tempo do que devia lá em casa, o que as vezes me fazia sem perceber, ficar secando o corpo dele de longe, ou sonhando com o seu jeito, ou imaginando como ele seria na cama, mas esses pensamentos sumiam assim que sentia o celular vibrar com uma mensagem do Dre.

- O que tanto você escreve em?

Ele já estava atrás de mim, só deu tempo de bloquear o celular

- Ahm nada.

- Olha... Eu sei que as vezes sou meio grosso, mas não me entenda mal, um dia você vai me entender, vai ter que entender.

- Entender? Você me ameaça e eu tenho que entender algo ainda?

Ele levantou a mão em minha direção e por impulso eu fechei o olho já esperando a pancada, mas ele apenas alisou meu rosto. O primeiro gesto carinhoso dele, rápido, mas mesmo assim carinhoso

- Você acha que não tenho sentimentos ou que sou um louco que vai te meter a porrada se você não me obedecer neh?! Mas você ainda vai me entender. Ele disse e já ia passando por mim, eu ainda tentei segurar no braço dele, mas ele pediu que não

Eu fiquei chocado com ele, pela atitude dele, por aquele lado dele, minha mente pensava em tudo que ele poderia estar passando, mas ao relembrar da ameaça eu freiava e tentava não pensar em mais nada.

E foi em um ritmo lento que os dias iam passando.

Um fato interessante que passou foi com o Dre. Em uma noite do final do mês eu estava dormindo tranquilo, ate que acordei assustado com um vulto no meu quarto, e ele começou a se movimentar, não dava pra ver nada, pq eu nunca gostei de claridade na hora de dormir, gosto do mais escuro possível. Estava preparado pra gritar quando o vulto tampou a minha boca

- Shiiii, sou eu, o Dre. Mas o que ele estava fazendo ali aquela hora gente?

Tirei a mão dele da minha boca após me acalmar - O que você está fazendo aqui a essa hora? E como conseguiu entrar, são o que? Umas duas da manhã

Ele ainda robou um beijo antes de começar a explicar

- Também tô feliz em te ver. Estava adorando a fase irônica dele. - Eu vim te ver, estava com saudades, e entrar foi fácil, sua janela não é tão difícil de abrir.

- Primeiro, não vem com essa história de saudade pq tem três dias que você não dá notícia, e virou o que agora? Traficante, ladrão, espião ou o que pra escalar até a minha janela e invadir meu quarto?

- Para de fazer perguntas e vem aqui logo. Eu confesso, estava chateado, o cara some por três dias, não dá notícias, invade a minha casa e queria ainda que eu estivesse feliz? Não mesmo

- Não, pode meter o pé. Não sou puta pra você fazer oq quiser comigo não. Empurrei ele de cima de mim da cama

- Você é sim minha puta, mas não tô nem ligando pro seu bico aí, e não vou embora não, vou dormir aqui, com você

- Minha família não sabe de nada ainda, nem que você iria dormir aqui, agora pode ir. Já me levantava pra ir tirar ele do meu quarto, mas ele me jogou na cama e atacou o meu pescoço entre beijos e mordidas, além de aspirar o meu cheiro

- Como senti falta do seu cheiro.

- Não podemos, par...

- Você não quer, eu não quero, apenas curte. Ele sabia como me dominar

- Mas a mi... Ele nunca me deixava terminar

- Eu sei, eu prometo ir antes delas acordarem

Eu tentei pensar, mas não tinha como e já que ele iria embora antes do pessoal acordar, realmente não teria problema.

Decidi aproveitar, já que também estava com saudade, mas ficamos só no amasso, ficamos com medo de fazer muito barulho e acabou que só nos curtimos mesmo na cama, acabando que dormir no peito dele.

Acordei com o celular tocando, era minha mãe, confirmando algo que teria que comprar pro meu aniversário, mas logo desliguei, ainda estava naquela fase que você não está dormindo, mas também não está acordado. Assim que desliguei me virei pro outro lado e já ia fechando o olho, quando abri novamente no susto e me deparei com ele me olhando

- Vai se fuder, isso é jeito de ficar olhando as pessoas?

- Já está na hora de acordar neh?!

- Tá cedo ainda, sai. O que custava me deixar em paz dormindo em? O povo gosta de me atormentar

- Cedo? Já são 10:39, bora levanta. Ele começou a puxar minha coberta, mas eu puxava outra que estava perto pra me cobrir e ele puxava novamente com um sorriso no rosto

- Saiiiiieeeeeeee. Gritando jogando o travesseiro nele

- Anda guri, não vou sair daqui enquanto você nao levantar.

Como não tinha mais jeito, eu parei olhando pra janela, respirei fundo e me levantei

- Tu é muito chato em Apolo, mas em falar nisso, como que você entrou aqui? Invadiu também?

- Não preciso invadir, cheguei antes da sua irmã sair e ela falou que você estava dormindo, mas alguém invadiu aqui?

- Tirando você que invadiu o meu quarto, não, ninguém.

Por um momento eu fiquei preocupado por causa do André, mas ele não falou nada, então talvez estivesse tudo bem. Antes mesmo de entrar no box eu mandei uma mensagem pro André, falando que não tinha gostado dele ter saído sem me avisar e que eu não era puta pra ele fazer aquilo

Sai do banho enrolado na toalha e ele estava deitado na minha cama. Nem eu sei em qual momento ele desenvolveu aquele intimidade, mas não adiantava eu falar nada

Fui escolher uma roupa para me vestir e acabei ficando de costas pra ele. Estava vestindo um short folgado e enquanto ajustava no corpo o mesmo, senti um calor próximo a mim, e suas mãos me cercando.

Apolo passou suas mãos até chegar a minha barriga, se encostou em mim e aspirou mais uma vez meu pescoço. Eu queria rejeitar ele, mas seu toque significava mais que um toque

- Seu cheiro, esse cheiro... Ele ficava repetindo baixo essa frase, como um sussurro e passou beijar minha meu ombro, meu pescoço, suas mãos deslizavam por meu corpo, o momento que foi de alguns segundos, pareceu por horas e estava me excitando, assim como sentia que ele está ficando. Mas quando meu celular tocou foi como se o transe tivesse acabado e ele como se fosse o dono do meu celular foi pegar eu ver oq era

- Alô, quem fala?

Fui tentar pegar o meu celular, mas ele esticou minha mão me parando e esboçou um sorriso, que não entendia o motivo do sorriso

- Não não, é um amigo dele.

- Não, mas ele foi no banheiro.

- Não cara, a gente veio tomar sorvete e ele foi no banheiro

Ele ainda sorria, mas sua paciência já estava no limite, só escutei ele falando

- Cara, você é namorado dele por acaso? Vai tomar no cu vai. Ele desligou o celular na cara da pessoa

- Ow o celular é meu cara, quem era? Perguntei enquanto tentava alcançar o celular

- Isso não importa, e sei que você não está nem aí também

- Quem te disse isso? Larga de ser sem educação e me dá isso daí. Eu também era alto, mas ele era mais forte e não me deixava pegar

- Ahm, bem... E ele não parava de rir. - Esse seu pauzinho duro ae

Na hora eu congelei e olhei pra baixo, e ele me denunciava realmente, ainda peguei a toalha pra me cobrir, mas ele jogou o meu celular na cama e veio em minha direção. Eu recuava, mas ele ainda insistia em vir na minha direção, até me impressar na parede

- Não quero que você se esconda. Ele pegou a toalha e jogou longe no chão

- O que v...v..você quer en..entao? Minha voz era falha, quase não saia.

Ele segurou na minha cintura e olhou nos meus olhos, ali senti algo especial, como se apenas fosse - mos um

- Eu não preciso pedir ou falar, você sabe o que quero.

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Comentários

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Não é puta ,mas os caras estão fazendo dele uma kkkkk

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TANTO ANDRÉ QUANTO APOLO SÃO MUITO INVASIVOS. VC PRECISA DAR UM BASTA NISSO. PIOR QUE FOI VC MESMO QUE PERMITIU. AGORA AGUENTE AS CONSEQUÊNCIAS. UMA HORA APOLO VAI TOPAR COM ANDRÉ NA SUA CASA OU NA SUA CAMA DAI NÃO VAI PRESTAR. FAÇA ALGO ANTES QUE ISSO OCORRA E SEJA PIOR PRA VC.

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To odiando cada vez mais esse Apolo. Invadir o espaço de uma pessoa não técnica de conquista. Esse tipo de coisa nao deveria ser romanceada.

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