Parte X - Interlúdio
Era raro eu ficar sozinho em casa, mas acontecia. Num domingo véspera de feriado, achei que fosse ser desses dias. Todas as garotas, por um motivo ou outro, iam estar fora nesse dia. A exceção foi Marcia, que até tinha dito que iria passar fora também, mas acabou ficando.
A última a ir foi Val. Fui até a porta com ela, e nos despedimos com um abraço.
- Vocês comportem-se, hein. - ela disse.
- Não precisa se preocupar, não vou arrombar muito o Rafa. - respondeu Marcia, rindo.
As coisas transcorreram de maneira bem tranquila durante a parte da tarde. Eu e Marcia chegamos até a conversar numa boa.
De noite, as coisas começaram a mudar.
Assistimos a Game of Thrones. Quando terminou, troquei de canal, para alguma outra série. Marcia continuou sentada ali, sem dizer nada. Até que ela deu uma leve bufada, como se estivesse entediada. Abriu o botão do shorts jeans, e depois deslizou o zíper pra baixo. Eu acompanhava com o canto do olho. Primeiro, ela ficou apenas passando a ponta dos dedos por cima da cueca (ela alternava entre usar cuecas e calcinhas). Fui vendo o volume aumentar, aumentar, aumentar... Até que, num movimento rápido, ela abaixou a parte da frente da cueca e aquela coisa ainda não totalmente desperta saltou pra fora. Ela ficou passando a mão nele, como um vilão de James Bond faria com seu gatinho branco a tiracolo. Aí começou a se punhetar.
- Uh... Marcia, o que tá fazendo?
Ela parou e me lançou um olhar aborrecido.
- O que PARECE que estou fazendo?
- Você está tocando uma, eu sei... O que quis dizer foi, por que está fazendo isso aqui?
- Ah... Eu moro aqui. - ela disse, e sorriu. Voltou a se punhetar.
- Você me entendeu... Por que está fazendo isso aqui na sala, do meu lado?
- Ah, vai dar uma de puritano agora? Já viu o pau de todo mundo e também já provou quase todos. - ela disse, exagerando muito. Tá, vai... Exagerando um pouco.
- E isso te dá direito a tocar uma bronha do meu lado? Que lógica é essa?
- Bom, eu vou continuar, os incomodados que se mudem. - ela disse, me jogando um sorriso sarcástico.
Eu pensei em me levantar e ir deitar. Mas não queria dar aquele gostinho a ela.
- Tudo bem, continue. - disse, da forma mais indiferente que consegui. Ela me deu uma olhadela, para ver se eu estava falando sério. Em tendo essa confirmação, ela continuou.
Eu fingia indiferença. Não desviar meu olhar para Marcia estava sendo um árduo exercício em perseverança. Conforme ela foi brincando, seu pau deu aquela babada, e isso fazia com que ela ficasse reluzindo por causa da luz da TV. Isso tudo aliado aos barulhos característicos do onanismo, bem como dos gemidos que Marcia soltava, foi me deixando com tesão. Logo, minha batalha era para controlar uma ereção. Marcia trocou de mão, da esquerda para a direita, e pousou a esquerda "acidentalmente" sobre minha perna. Concentrado como estava, isso me deu um susto e ter um sobressalto, e meu pênis foi na onda. Ela pareceu notar. Tirou a mão da minha perna e me cutucou no ombro.
- O que é?
- Não quer olhar?
- Estou assistindo TV.
- Ah, sim... Tanto que nem percebeu que a televisão está no mudo.
Touché.
Mas não me dei por vencido. Peguei o controle e coloquei o som de volta. Marcia fez um biquinho.
Ela continuou se masturbando. O ritmo foi aumentando. Sua respiração estava ficando ofegante. Todos sabemos o que isso significa.
Eu me virei pra ela.
- Só quero dizer que eu não vou limpar.
- Limpar o quê??
- A sujeira que você vai fazer.
- Ahh.. Achei que você fosse nosso empregadinho.
- Não sou escravo. Muito menos seu.
- Então me dê alguma sugestão.
Eu fui até o quarto e voltei com uma embalagem de camisinha. Joguei pra ela.
- Você quer que eu toque uma bronha na camisinha? Tá doido?
- Qual o problema? Desse jeito pelo menos você não faz sujeira.
Ela desviou o olhar. Parecia estar maquinando algo.
- Tudo bem, então. - disse.
Eu me sentei novamente.
- Desde que você coloque.
- Ahn?
Ela revirou os olhos.
- Vou gozar na porra da camisinha, Rafa, SE você a colocar em mim.
Ponderei por alguns momentos. Cheguei à conclusão que esse seria o melhor acordo que eu conseguiria.
- Tudo bem. - disse.
Apanhei o pacote do preservativo e abri. Peguei a camisinha.
- Na-na-ni-n-não. - disse Marcia. - Com a boca. - abriu um sorriso maligno.
- Ok. - respondi, de bate-pronto.
O sorriso sumiu. Fora pega de surpresa.
- Vai botar mesmo? - perguntou, ainda incrédula.
- Sim.
Ajoelhei na frente dela e coloquei o preservativo na boca, como já vira algumas vezes em filmes pornôs. Quando me aproximei, Marcia levantou o pênis e bateu com ele no meu rosto umas duas vezes. Riu.
Val costumava fazer isso comigo, com sua pica grossa e marrom. Lembrar disso fez com que minha ereção voltasse de vez.
Eu segurei o pau dela. Ele estava tão duro que acho que seria possível quebrar nozes com ele. Pulsava em minha mão. Fui me aproximando daquela glande inchada e molhada até fazer contato. Comecei a forçar, e a camisinha foi desenrolando.
Marcia era bem grandinha, devia ter lá seus 20 centímetros, e a grossura era um pouco acima da média. Consegui chegar até mais ou menos a metade, o resto desenrolei com a mão. Quando fui tirá-lo da boca, Marcia esticou os braços e segurou minha cabeça. Por um momento, achei que ela fosse puxar minha cabeça, pra me fazer engasgar, ou alguma outra brincadeira sem graça do tipo. Mas nada disso aconteceu. Ela ficou ali, só me segurando. Eu levantei o olhar. Ela estava com os olhos fechados, mordendo de leve o lábio inferior.
Comecei a fazer um vai e vem bem de leve.
- Aiii, Rafa... - ela sussurrou.
Eu parei, e tirei aquele porrete encamisinhado da boca.
Marcia abriu os olhos e lançou a mim um olhar pidão.
- Me faz gozar, vai... Depois eu retribuo o favor.
Eu estava sem gozar havia uns 3 dias. Muito tesão acumulado. Acabei cedendo. Mas, não como ela imaginava. Sentei-me do lado dela, e comecei a punhetá-la.
- Hm... Isso... Vai... - dizia ela.
Marcia devia estar bem excitada, pois não demorou muito a gozar.
- Estou gozando! - anunciou. Como se precisasse. Podia sentir o pau dela tendo aquelas contrações. Logo, sua porra ocupava a ponta do preservativo.
Ela relaxou o corpo no sofá. Pousou as costas da mão direita sobre a testa e abriu um leve sorriso. Eu larguei o pau dela e limpei a mão no short.
Ela ficou ali, naquela posição, por algum tempo. Então, num movimento rápido, pulou no meu colo, de frente pra mim. Antes que eu pudesse ter qualquer reação, ela me beijou. Beijei de volta. Marcia era pentelha, implicante e gostava de me atazanar, mas eu gostava dela. E ela era sexy pra c%#*.
O beijo foi bem molhado e bem demorado. Enquanto me beijava, ela rebolava de leve. Seu pênis estava prensado em minha barriga. O meu, claro, já dava sinais mais do que claros de vida.
Mas, de forma tão súbita quanto havia começado terminou. Marcia saiu do meu colo.
Já de pé ela parou na minha frente.
- O que foi? - perguntei.
- Bom, foi você que colocou... Você que tira. - ela disse, apontando para o pau (já bem animado novamente) na camisinha. Eu a puxei para junto de mim. Coloquei a cabeça na boca e fui desenrolando a camisinha com as mãos.
- Hm... Safado. - ela disse, e mordeu os lábios.
Terminei de tirar o preservativo, dei um nó e joguei no sofá. Marcia deu uma "pincelada" com o pau em meus lábios, provocativamente. Ainda estava melado de porra. Depois, ela me deu um selinho e foi pro quarto.
Se vocês bem se lembram, ela disse que retribuiria o favor. Eu não esqueci, apenas deixei para cobrar em outra ocasião...
Continua.