Não gosto de me descrever, parece que estou me elogiando, vangloriando, mas na verdade eu não sou bela nem bonita, sou normal, simpática e apesar de casada, mesmo com meu marido ao meu lado, atraio muito olhares.
Minhas amigas dizem que deve ser pelos meus seios médios e fartos que não são muito unidos nem muito afastados. Gosto deles e meu marido sempre me estimulou a usar belos decotes, saias e vestidos curtos, costas nuas. Aliás, sem antecipar nada, esse mês minha vida conjugal teve reviravoltas e descobertas, digamos, … inusitadas!
Meus amigos de trabalhos vão mais longe e elogiam também minha bundinha que apelidaram de “a arrebitada” – não, eu não sou dessas meninas recatadas, me faço respeitar mas falo sobre tudo com todos sem frescuras.
Lá no trabalho tem uma noivinha acanhada, caladinha, daquela que enrubesce atoa, que já deu para quase todos os seis rapazes do time de futsal. Ela pensa que ninguém sabe e não percebeu que é a mais cotada da turma por ser novinha, gostosinha, ser noiva e uma putinha bem fácil. O segredo é se fingir triste por ter brigado com a esposa ou namorada. Ela percebe que não tem riscos e resolve consolar. Apelido: “consoladora” – dizem que é melhor que qualquer consolo feminino. Depois eu conto a única confidência que ela me fez depois de ter bebido todas. Prometo.
Mas … estou precisando mesmo desabafar. Não posso sair contando isso para meus amigos e colegas, mas quero saber o que os outros vão pensar de mim. Vocês também são assim? As vezes bate uma puta insegurança com o que você está fazendo de sua vida? Se está certa ou errada? Se deve continuar ou parar por ali?
Bem, já que decidi contar vamos lá.
Me chamo Ana, meu marido é Roberto e o amigo dele é Lino – não importa se os nomes são verdadeiros, fiquem na dúvida.
Já algum tempo Beto vem querendo me apresentar ao Lino que é um fotógrafo profissional, não daqueles que filma e fotografa casamentos, é profissional mesmo e trabalha para uma revista de moda que publica conteúdo na internet. Assim ele é o responsável (acho que é diretor) pela fotografia da revista e amigo de infância de Beto.
Como Lino fica muito ocupado nos fins de semana, mesmo com a insistência de Beto, ficava difícil acontecer nosso encontro.
Tive que fazer horas extras no fim de semana para fechar um balanço no almoxarifado e ganhei a semana inteira de folga. Beto não pestanejou. Lino foi convidado a nos visitar na terça-feira. Confesso estava curiosa e minha curiosidade aumentou quando atendi a ligação de Lino com uma voz máscula e envolvente me pedindo mil desculpas e fazendo questão que na manhã seguinte, por volta das nove ou dez horas, estivéssemos em sua casa. Ele fazia questão, queria se desculpar por faltar ao nosso almoço – isso as três da tarde eu já com uma porrada de comida pronta que me ocupara desde a noite anterior. Beto adora esse cara e eu quis deixa-lo feliz.
Beto ficou triste quando eu, fazendo suspense falei que o amigo não poderia vir.
— Sacanagem desse, desse … desse filho da puta! Ele combinou que ia trazer até os equipamentos para me ensinar a fotografar e filmar. Que merda!
— Calma Beto!
— Calma o caralho, tem mais de dois meses que eu quero promover esse nosso encontro, te apresentar a ele, aprender essas coisas.
— Mas ele te convidou para irmos na casa dele amanhã pela manhã.
Meu marido pulou da poltrona. Parecia uma criança. Era uma felicidade espantosa. Não lembro de ter visto jamais essa reação.
Mas lembrei de uma coisa que me deixou chateada e ataquei.
— Seu filho da puta, você não mostrou aquelas fotos da polaroide a esse tal de Lino, mostrou?
Ele empacou na hora, ficou lívido e eu já tinha minha resposta.
— Você mostrou minhas fotos nuas para seu amigo?
— Não! – Ele literalmente gritou e já gaguejando tentou explicar:
— Eu mostrei a ele que eu sabia fotografar tão bem quanto ele, mas passei a maior vergonha. Perto das fotos dele suas fotos são borrões.
Resumindo. Brigamos, fomos dormir sem nos falar, e as oito da manhã sou acordada com um belíssimo café na cama e um marido radiante. Ele queria me reconquistar e ir visitar seu amigo. Só então me contou que o amigo prometera dar a ele um conjunto de câmera, lentes e filmadora obsoletas.
Não contive meu sorriso diante daquela criança que implorava perdão em um olhar pidão e com arrependimento falso.
Chegamos na casa de Lino. A música veio na minha cabeça instantânea: “Moreno alto, bonito e sensual”
Eu me estranhei. Estava de repente acanhada, cabisbaixa, calada e excitada. Coisa estranha. O olhar de fotógrafo percorrendo meu corpo e lembrando cada uma de minhas curvas e reentrância – que ele já conhecia – era patente.
A primeira coisa que ouvi sendo tocada no queixo me deixou estarrecida e lisonjeada.
— Você é um fotógrafo de merda. Sua esposa é linda demais.
Sem ligar para o meu marido suas duas mãos se alojaram nos meus ombros. Ele rodou meu corpo. Perguntou a Beto podia me ver melhor. Meu marido embasbacado com aquela audácia só balançou a cabeça positivamente.
Eu não estava arrumada para uma ocasião como essa. Talvez por isso tanta excitação. Eu estava com o meu minúsculo fio dental e a parte de cima, tipo cortininha, meu marido ajeitara para só tapar a auréola. Sem falar que a saída de praia que eu usava era totalmente transparente.
Desacanhado e petulante ele, com mãos hábeis, fez cair a saída de praia e assoviou de alegria olhando não para mim, mas pera meu corpo.
— Não acredito Roberto que tudo isso é só seu! Vou querer dividir isso com você. Olha só que seios maravilhosos.
Suas mãos contornavam muito próxima os meus seios sem tocá-los, mas os mamilos se pronunciaram de forma escandalosa. Eu me sentia tocada e minha umidade começava a me incomodar e envergonhar.
Ele me coloca de lado, suas mãos seguem a minha silhueta e ele vai elogiando e descrevendo cada trecho. Costelas bem desenhadas, coluna ereta. Volta a me por de frente para ele e continua:
— Pélvis pronunciada e bem depilada, dá para perceber o grelinho excitado, vem ver Roberto.
Roberto se aproxima. Embasbacado ajoelha e seus olhos correm para os meus olhos e descem conferindo meus seios duríssimos e a excitação de meu grelinho que, por incrível que pareça, estava visível e bastante intumescido.
Roberto está em plena ereção e, sem perceber vou conferir Lino, nosso anfitrião. Fico vermelha. A quanto tempo não tenho essa reação. Mas tinha algo pulsando e querendo rasgar aquele calção e eu fechei forte minhas mãos e ele sorrindo disse simplesmente:
— Pode pegar, é seu. Já dei ele todinho para você.
Quando alguém sexualmente te surpreende você se perde. Ele falar aquilo diante do Beto que está perscrutando meu olhar e meu corpo me abalou, tirou meu equilíbrio, me atordoou e, atordoada, me sentia como um andarilho sedento num deserto diante de um copo de água suado. Agora meus olhos, com os de meu marido cravados em mim, passeavam do olhar de meu marido para a ereção de Lino e dali para ereção de Beto sendo impossível não comparar seus desejos e dimensões. Lino estava ansioso por mim e minhas mãos eu fechei forte para me conter.
— Esperem. Não saiam daqui.
Lino se afastou e Beto ficando de pé se aproximou de mim e me fez uma pergunta de enlouquecer qualquer esposa:
— Você quer experimentar ele?
Enquanto perguntava a mim fazia a mesma pergunta ao meu corpo. Eu sei mentir, mas os dedos dele passeando pela minha vulva encharcada já denunciara todo meu desejo.
Ele com sorriso nos olhos cheirava a mão enquanto sussurrava:
— Sempre sonhei com esse dia.
Não tinha mais escapatória. Lino se aproximava. Meu fio dental estava na virilha. A mão de meu marido passeava e se alojava dentro de mim arrancando arrepios e obtendo minha entrega a um orgasmo anunciado. E ele ouvira claramente as últimas palavras cochichadas por Beto.
— Pegue sua câmera, sua filmadora. Vamos para meu quarto onde já montei seus equipamentos de iluminação que vou te ensinar a filmar e fotografar enquanto ensino sua esposa a ser uma modelo de corpo e alma. Vamos logo.
Eu estava estarrecida. Estancara ali com a mão de meu marido me bolinando e encantada com aquele membro apontando para o alto, grosso, grande, saltitante. Lino estava nu e meu marido cheirando a mão esquerda me oferece a direita para me levar para o quarto e sem me consultar me entregava a outro homem com uma simples frase:
— Hoje estou realizando diversos sonhos e fantasias. Vou ser fotografo, vou filmar você em estase e ver você tendo prazer com um homem melhor que eu.
Aquelas palavras me acordaram. Já estávamos no quarto quando meu cérebro conseguiu assumir o controle.
— Melhor que você em que Beto?
— No profissionalismo, nos equipamentos.
— Como assim?
Ele me mostra entusiasmado a câmera e a filmadora. Depois acena para o Lino que, nu, se aproxima de nós. Ele pega com cuidado para não quebrar a pica de Lino e leva minha mão até ela.
— É sua, só por hoje, mas é toda sua. Esse foi o preço de todos esses equipamentos.
Eu, no mesmo instante me senti uma puta. Ainda perdida, agarrada na pica de Lino, sinto a saída de praia, retirada por meu marido, ficar presa em meu punho apenas.
Sou erguida e assustada me agarro ao pescoço de Lino. Com habilidade ele coloca minhas pernas ao redor de sua cintura e sentindo aquele membro roçando na minha enorme umidade fui recebendo beijos em todo rosto, nas orelhas, nos olhos. Flashes pipocando. Meus lábios acariciados pelos dele. A língua tocando meus lábios e se infiltrando em minha boca. Um beijo arrebatador. Ele se volta com a boca para meus seios, sobe para minha boca e torna a descer.
Enquanto isso meu corpo vai sendo dominado. Ele se ajeita próximo à entrada de minha vagina e sorrindo para mim, me olhando nos olhos, fala pela primeira vez:
— Roberto, me ajuda a achar o caminho da felicidade?
Em segundo Beto está ajoelhado ao nosso lado e seus dedos roçam minha vagina abrindo-a para alojar a cabeça da ferramenta de meu segundo homem. Até então eu só possuíra o Beto e agora, com o simples encaixe daquela cabeçorra rosada estou me entregando em pleno orgasmo barulhento e sem fôlego.
Mal ouço os elogios. Ficam na mente, reverberando pequenos trechos. “Deliciosa demais”, “parece uma fornalha”, “vagina gulosa igual a boca, me tragando”
Meu interior se alargava, invadido, reclamando e adorando cada centímetro de posse lenta. Minha vagina tentava se adequar àquela grandeza nunca experimentada. Sinto ele forçar um aprofundamento e gozo. Percebo meu marido posicionando a câmera de vídeo no triple e voltar correndo com a câmera para fotografar minhas expressões do mais puro prazer.
Lino deita meu corpo em sua cama. Dá instruções a Beto que reposiciona, ao comando do amigo, todo o equipamento me iluminando. Ele está documentando a entrega de sua esposa a um total – e delicioso – estranho. Está documentando o enorme prazer de sua esposa na segunda pica de sua vida. E, agora está documentando o meu escandaloso orgasmo quando de forma violenta aquela piroca me arromba enquanto ele, baixinho, no meu ouvido, me chama carinhosamente:
— Minha putinha, nunca mais vou te deixar. Você vai ser minha toda semana. Só minha, como puta, e dele como esposa. Aqui não cabe mais ninguém.
Ele falava e eu experimentava uma sucessão de orgasmos a cada nova frase que me deveria me insultar. Para terminar aquela minha primeira sessão de vagabunda, prostituta, vendida em troca de equipamento de fotografia pelo próprio marido que a tudo documenta, ele avisa:
- Agora, Roberto, vou dar uma surra na sua esposa para ela saber que não devia ser uma puta e fazer sexo com outro nome na frente de seu marido.
Ele se deita de costas na cama. Me puxa e eu vou logo sentando naquela delícia que já me alargou toda, me deixou ardida, assada e ele, erguendo sua pélvis me deixa no alto de bombeia numa vertiginosa velocidade enquanto esbofeteia carinhosamente meu rosto, meus seios, minha bundinha.
Não consigo interromper meus orgasmos que não explodem, mas se sucedem numa louca sequência até que de repente o mundo todo para. Ele para alojado profundamente dentro de mim e quem explode é ele e assim parado consegue me levar a um auge nunca antes experimentado. Saio de mim. Perco noção do tempo, de onde estou. Eu sou só prazer. Meu corpo é um só arrepio. Meus mamilos estão doendo de tão intumescido. Meu grelinho parece que vai explodir de tão inchado e duro. Ele chama Beto para perto. Sai de mim, me oferece sua pica que beijo apaixonada.
Lino se afasta. Me marido pula sobre meu corpo. Me beija a boca colhendo o esperma de Lino com prazer e desenvoltura. Me penetra e o atrito é mínimo. Ele é bem menor que Lino. Ele goza e eu sinto um prazer diferente. Me sinto a mais poderosa das mulheres. O prazer de saber que estou dando ao meu macho um enorme prazer enquanto ele está me presenteando com um delicioso macho. Agora só falta conhecer melhor o delicioso Lino que mudou meu nome. Só me chama de minha putinha e eu sempre sorrio quando escuto ele me chamar.
Amanhã é terça-feira, nosso segundo encontro. Estou dividida. Meu marido está feliz na cama e cabisbaixo no sofá querendo sempre confirmar se ainda sinto amor por ele, se estou magoada, se estou com saudades de Lino. Eu sigo mentindo pois sei que todo macho precisa de autoestima. Mas devo confessar: Eu, meu corpo, minhas entranhas estão com saudades e meu cuzinho aflito porque Lino prometeu que vai cuidar dele amanhã.
Será que meu casamento vai acabar?
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