Relembrando o final do capítulo passado, pelo tempo que ficamos longe daqui, Monique descobriu que havia sido vítima de uma trama de Samir, que a seduziu para obter informações sigilosas da negociação de Adriano com os Martinucci, os empresários italianos do ramo hoteleiro. Monique confrontou Lucca, o filho do velho Martinucci, com quem ela transou uma vez, e ele afirmou ter sido pego de surpresa, que também foi enganado por Samir. Em seguida, Monique foi à casa de Samir e o confrontou. O árabe gargalhou e confirmou tudo. Em seguida, devolveu o disco rígido que ele havia roubado do computador de Adriano e mostrou um vídeo do marido de Monique e Marcelo na cama. Temendo que o vídeo fosse divulgado, o que abalaria, sobremaneira, a reputação de Adriano, foi forçada a transar com Samir e Omar ao mesmo tempo. Os dois chegaram a ter a fazer uma penetração anal dupla. Terminamos o capítulo com Monique sendo levada até um táxi por Elisabeth, que assistiu a tudo e nada pôde fazer. Monique não foi pra casa, pois não quis ser vista no estado em que se encontrava. Em vez disso, foi à casa de Viviane, tocando a campainha e provocando uma surpresa enorme na amiga ao vê-la descabelada, sangrando e com as roupas rasgadas. Viviane a levou pra dentro e Monique lhe contou o que acontecera. Monique dormiu lá e sua vida radicalmente a partir de então.
- Você sabia que o Adriano é gay, Viviane? Seja sincera, por favor – perguntou Monique na manhã seguinte, enquanto tomavam café. – Com sinceridade, não. Eu sabia que o Marcelo é. Aliás, nunca foi segredo pra ninguém, apesar de ele ser muito discreto na vida pessoal dele. Nunca o vimos com namorado ou nada do tipo. Quanto ao seu marido, já escutei rumores sobre o passado dele, o fato de não ser casado, não ter filhos. Fala-se também que ele é estéril, enfim. Homens poderosos como ele sempre despertam curiosidade e fofoca nas pessoas, mas jamais houve confirmação de nada – respondeu Viviane. – O vídeo era mesmo de sexo entre eles? Meu Deus, ainda não consigo acreditar – perguntou. – Não era só de sexo não, Vivi. Era sexo pesado. O Adriano nunca se comportou daquele jeito comigo. Fiquei horrorizada – falou Monique. As duas continuaram conversando e combinaram que ela ficaria lá naquele dia, pois ainda estava muito machucada e com dores. Viviane quis levá-la ao hospital, mas ela recusou. – Se eu for ao hospital, vou ter de explicar o que houve e não quero isso. eles vão me pagar, Vivi. Não sei ainda como, mas vão me pagar. Aquele turco desgraçado vai se arrepender do dia em que nasceu – afirmou. Viviane foi trabalhar e telefonou para Elisabeth, a pedido de Monique, dizendo que ela estava bem e onde estava. Viviane ainda fez outro telefonema, mas Monique não conseguiu identificar para quem.
Três dias se passaram e Elisabeth foi à casa de Viviane. E tinha novidades. – Como assim os Martinucci assinaram com o Samir? O Lucca me garantiu que não faria isso – afirmou Monique. – Eu sei, mas o Samir mostrou um vídeo de uma das transas de vocês e ameaçou te denunciar. Ele fez a mesmíssima coisa que fez com você – explicou Elisabeth. – Filho da puta. Ele chantageou o Lucca também? Você tem certeza disso? – perguntou Monique. – Tenho sim. Eu estava na sala quando ele mostrou o vídeo e o Lucca foi forçado a assinar. Ele não queria, Monique, mas teve medo de você ser prejudicada. E você? Como estão as coisas em casa? – perguntou Elisabeth. – Não fui em casa ainda. Inventei uma desculpa pro Adriano e fiquei aqui. Preciso decidir o que vou fazer da minha vida. Mas, Beth, como é que uma menina legal como você foi se meter com aqueles canalhas? – perguntou Monique. – Minha história não é muito diferente da sua. Eu era secretária do Samir e tinha um namorado, o Elias. Aliás, ainda tenho. Só que o Elias se meteu em problemas com a polícia, eu fiquei bem abalada e o Samir me ajudou com o advogado da empresa. Nós nos aproximamos, eu estava bem carente, e acabei me deixando seduzir por ele. Acabei me apaixonando e o Samir tomou o controle da minha vida. O Elias tinha saído da cadeia em condicional e eu tinha medo dele voltar a ser preso se não me submetesse aos caprichos dele, entende? O Samir sabe usar as pessoas como ninguém e o pai dele é ainda pior. Assim como você, me tornei amante dos dois e já tive de transar com homens que eles mandaram – contou Elisabeth, chorando. Monique a abraçou e as duas combinaram de trabalhar juntas. Elisabeth tinha informações da família e ajudaria no que fosse necessário.
Monique ficou ainda mais revoltada com a história de Elisabeth, mas não sabia ao certo o que fazer. E a resposta veio da fonte mais improvável possível: Adriano e Marcelo. Monique e Viviane se reuniram com os dois e abriram o jogo. Superado o momento de tensão e vergonha dos quatro, Monique pediu pra falar. – Padrinho, nós sabemos que nosso casamento nunca foi por motivos de sentimento. Nós nos amamos, mas não como homem e mulher. Eu não queria traí-lo, nunca foi minha intenção, mas eu estava super carente, me sentindo sozinha, indesejada e o Samir sabe ser extremamente envolvente. Eu me apaixonei na cama dele. Ele me mostrou um mundo que eu nunca conheci e acabei me envolvendo com o Lucca também, sem saber quem ele realmente era. Agora, que eu descobri tudo, eu quero me vingar e vou fazê-los pagar pelo que fizeram a nossa família. Eu prometo – disse ela. – Não, menininha, não quero que você faça nada. Pode ser perigoso. Esses caras não medem esforços para atingir seus objetivos – ponderou Adriano. Monique, contudo, insistiu que queria sim e Marcelo concordou com ela. – Eu acho que ela tem razão, Adriano. Nós temos um trunfo dessa vez que é o fato da Monique conhecê-lo. Tudo o que ela fizer agora será de forma consciente e não mais iludida. Por exemplo, saber se o Lucca foi mesmo enganado ou se faz parte disso tudo. Você pode procurá-lo, dizer que saiu de casa e ver a reação dele. Comecemos com ele – aconselhou Marcelo. Monique concordou e telefonou para Lucca, marcando um encontro para o dia seguinte, na casa de Viviane.
Lucca chegou pouco depois do almoço e aparentava preocupação por Monique ter marcado fora de casa. Ela o esperava “pronta para o crime”, ou seja, exalando sensualidade com uma calça preta muito colada e uma blusa semi transparente, com sutiã push up, por sugestão de Viviane, que afirmou que eles aumentariam seus seios, o que foi verdade. Os dois se abraçaram na porta e Monique o convidou para entrar. - O que aconteceu, bambina? Que casa é essa? - perguntou Lucca. - É de uma amiga. Estou morando aqui agora. Contei tudo para o Adriano e vamos nos separar - respondeu. O casal se sentou no sofá e Monique deitou a cabeça no peito de Lucca. - Ele ficou arrasado quando soube da assinatura de seu pai com a família do Samir e me culpou. Não havia mais como ficarmos casados - continuou Monique. - Culpou você? Mas, você não teve culpa - disse Lucca. - Claro que eu tive. Eu o traí. Dormi com você, com o Samir, com o pai dele e… - Lucca a interrompeu quando ela mencionou Omar. Lucca mordeu a isca e Monique lhe contou da violência que sofreu, deixando-o possesso. Lucca começou a falar uma série de frases em italiano, que ela não entendeu, mas percebeu serem impropérios pela expressão no rosto dele. - Me abraça - pediu Monique, caprichando na doçura e tom de carência. Lucca caiu na dela mais uma vez e a abraçou ternamente.
Monique e Lucca ficaram abraçados por vários minutos, com ele acariciando seus cabelos e beijando sua cabeça. Monique segurou sua mão e começou a beijá-la. Afastou um pouco o rosto e olhou pra ele. - Minha amiga só vai chegar à noite. Fica comigo até lá? - pediu. Lucca prometeu que ficaria e se beijaram. Monique se sentou no colo dele, segurando seu rosto e beijando sua boca com avidez. Rebolava sensualmente no colo dele e sentia sua ereção crescer e crescer. Monique arrancou sua blusinha, arremessando-a longe, e puxou o rosto de Lucca para o meio de seus peitos. O italiano ficou louco de tesão e beijou, lambeu e babou muito os seios por cima do sutiã. Monique o retirou e ele caiu de boca, mamando deliciosamente. - Me leva pra cama, amore mio - falou Monique, com a voz embargada de tesão. Lucca não hesitou nem um segundo e se levantou, erguendo-a com as mãos espalmadas na bunda dela. A carregou de cadeirinha até o quarto e caíram na cama, livrando-se das roupas rapidamente. Viraram ao contrário e iniciaram um 69 intenso, com ambos devorando o sexo do outro. Monique engoliu o cacete de Lucca até encostar em sua garganta, fazendo uma chupeta alucinante. Ele não ficou atrás e lhe chupou a xoxota com gula. Monique parou o boquete e se sentou no rosto dele, apoiada no peito, e esfregando sua boceta melada na cara do amante até gozar. Saiu da posição e atacou a boca dele, metendo a língua nela e punhetando-o para que não perdesse a rigidez. Monique virou de quatro e mandou que ele metesse nessa posição. Lucca ficou de joelho e carcou a pica dentro dela. A fodeu com força e velocidade. Monique gemia alto e pedia mais. Transaram em várias posições até Lucca não aguentar mais e esporrar forte dentro dela.
O sexo entre eles sempre foi delicioso, mas era calmo, terno e romântico. Dessa vez, foi ardente e quase selvagem. Lucca ficou exausto, mas adorou a experiência. Depois da gozada, desabou na cama, de olhos fechados. Monique, por sua vez, se levantou e saiu do quarto, em silêncio, indo à cozinha. Lucca a seguiu pouco depois e a abraçou por trás. - Você estava pegando fogo hoje - comentou. - Não gostou? - perguntou Monique. - Lógico que gostei. Foi diferente das outras vezes - respondeu. Monique se virou de frente e o encarou. - Tudo isso que aconteceu comigo me fez mudar, inclusive na cama. Por exemplo, me deu muito mais tesão. Quero gozar outra vez - afirmou. Lucca ficou sem palavras e ela o empurrou pra baixo, obrigando-o a se ajoelhar. Colocou uma perna em seu ombro e grudou sua boceta no rosto dele. Lucca foi forçado a chupá-la e lamber sua própria gala. Monique se esfregava na cara dele e gemia. - Isso, me chupa. Chupa a xota melada da tua bambina. Me faz gozaaaaaaaar - Monique gozou novamente e de forma escandalosa. Ela o levou ao banheiro e se beijaram deliciosamente debaixo do chuveiro. Ela buscou seu pau, o masturbou lentamente até endurecer e se acocorou para chupá-lo. Mamou as bolas, lambeu o períneo e engoliu a vara. Lucca delirava com a chupada e se agarrava onde podia para não cair no chão.
Monique se levantou, se virou de costas, empinando a bunda, e trouxe o pau para a entrada da xota. Lucca deu um impulso e a penetrou. A abraçou e envolveu seus seios com as mãos, enquanto metia fundo nela. A água escorria sobre ambos e fodiam sem pudor. Monique levou um braço pra trás, puxando a cabeça dele para seu pescoço. Após inúmeras investidas, o pau cresceu dentro dela e começou a jorrar grande quantidade de esperma no útero de Monique. Terminaram o banho e ele foi embora, prometendo retornar logo. Ela se deixou cair no sofá e lá ficou até Viviane chegar. – Eita, que cara é essa? Tá parecendo que saiu da guerra – ironizou. – Quase isso. O Lucca acabou de sair – falou. Viviane correu até ela e se sentou ao seu lado. – E como foi? – perguntou. – Joguei a primeira isca. Falei que tinha me separado do Adriano, que estava me sentindo culpada pelo prejuízo que ele teve e não conseguiria mais ficar lá. Ele ficou bem perturbado e acho que se sentindo culpado também. Ele ainda se justificou de por que assinou o contrato com o pai do Samir, pra me proteger e tals. Eu falei da chantagem do Samir, mas não contei do estupro. Nem precisou porque ele ficou puto da vida. Não sei o que ele vai fazer, mas acho que vai fazer alguma coisa. No final, transamos e ele saiu daqui quase se arrastando – contou Monique, rindo. – Vocês ainda transaram? Cuidado, menina – ponderou Viviane. – Cuidado por quê? Já fiz a merda, Vivi. Fiquei pensando e decidi que a melhor vingança vai ser na cama. Hoje, deixei o Lucca doido, com meio palmo de língua pra fora, e vou fazer o mesmo com o Samir e o pai desgraçado dele – afirmou.
A noite chegou e Monique propôs pedirem uma pizza, mas Viviane disse que tinha um assunto pra falar com ela. – Moni, eu queria te perguntar se você se incomoda de eu trazer uma pessoa pra dormir aqui hoje. É minha namorada – perguntou, meio envergonhada. – Namorada? – estranhou Monique. – É. O nome dela é Silvana – respondeu. – Você é lésbica, Viviane? Caramba, não tem mais ninguém hétero por aqui não? Primeiro, o Adriano e o Marcelo; agora, você – exclamou. Viviane riu do comentário dela e explicou que ninguém sabia do namoro das duas. – Não é vergonha nem nada assim. É que eu sou reservada mesmo e acho que ninguém tem nada a ver com minha vida pessoal. Você é a primeira pessoa que sabe. Eu falo tanto de você pra ela que ela ficou super curiosa em te conhecer – falou. – Você quer trazê-la aqui? Lógico que pode, querida. A casa é tua, se esqueceu? – falou Monique. – Não, mas você tá morando aqui agora. Se você se constranger ou coisa do tipo, não trago – explicou Viviane. – Deixa de bobagem. Vou me constranger agora que to atrapalhando tua vida – disse Monique. Viviane agradeceu e telefonou para a namorada. Silvana chegou uma hora depois, uma loira jovem, muito bonita e simpática. Era estudante de Direito.
As três pediram a pizza e ficaram conversando até perto da meia noite quando Monique sentiu que estava sobrando e foi se deitar. Contudo, não estava com sono e ficou pensando no que acontecera durante o dia, com Lucca, e prevendo os próximos passos. De repente, escutou uns sussurros vindos do quarto ao lado. – Será que ela já dormiu? Eu to morrendo de saudade do teu cheiro, bonequinha – disse Silvana. – Eu também. Ela dorme pesado, mas vamos falar baixinho e vê se você controla teus gritos – respondeu Viviane. – Não vou prometer nada. Quando tua língua encosta na minha menininha, eu perco o juízo – falou Silvana. Monique começou a rir, se divertindo com aquele diálogo. Grudou o ouvido na porta e passou a ouvir barulhos de beijos estalados e molhados. Viviane e Silvana trocavam beijos de língua e gemiam baixinho, delirando de tesão. – Ahhhh, tá cabeludinha. Do jeitinho que eu amo. Adoro passar a língua nos teus pelinhos – falou Silvana. – E eu adoro sentir tua língua neles. Lambe, gostosinha – respondeu Viviane. Monique ficou curiosa de onde Viviane era peluda e, sem querer, começou a se excitar com aquele papo erótico das duas. Voltou pra cama, tirou a roupa e iniciou uma masturbação lenta e delicada. Ficou mais difícil escutar a transa das amigas, mas já havia escutado o suficiente. Agora, sua imaginação faria o resto e, aos poucos, ela foi intensificando a siririca até explodir em um orgasmo barulhento que assustou as duas. – Parece que sua amiguinha tá sonhando com o passarinho verde – comentou Silvana. – E que passarinho – exclamou Viviane.