A saída de Felipe foi uma comoção, Murilo e os outros souberam que ele tinha saído do hospício, e eles fizeram de tudo para não deixa o garoto sair, mais o destino tem suas próprias regras. Felipe sempre foi um garoto mimado e isso fez ele ser assim, Cris era o único que não o conhecia de verdade. Mais ele ia aprender da pior maneira, como era a dor de ser traído e quebrado o seu coração.
Na casa de Cris, Felipe recebeu um envelope, que foi deixado em sua porta, assim que abriu ele sorriu.
“Seja bem vindo a sociedade Felipe. Acho que velhos amigos nunca esquecem de outro, eu queria esta ai, mais não pude, desculpa por isso. Mais quero lhe dar os parabéns por esta vivo. Venha a esse endereço, que estarei la te esperando, venha so, que eu estarei sozinho.
De seu melhor amigo, Richard SOLLATH.”
Felipe ao ler o sobrenome de Richard subiu um ódio, ele queria termina o que começou e ia termina naquele dia. Os planos mudaram e ele logo se animou a voltar a jogar, mais dessa vez ele prometeu para si próprio que as brincadeiras anteriores iam ser consideradas como brincadeiras de crianças de prezinho.
- Alo. – ligou ele. – Vamos dar uma volta hoje, temos que acabar com certas vadias.
Olhou para o Cris, ele sempre tinha remédio para dormi, então foi fazer um almoço e tacar vários para o garanhao dormi. Ele preparou algo rápido, devido as ideias que brotavam em sua mente.
Assim que ele preparou tudo, colocou os remédios e deixou o garotão comer e repeti, depois de alguns minutos o garoto apagou. Felipe o beijou e saiu, deixando o garoto ali no sofá deitado.
Felipe pegou o carro de seu marido e foi explora a casa onde ele acabar com o seu arque inimigo mortal. A casa onde eles iam se encontra era um terreno abandonado. Ele reconhecia esse terreno que ficava atrás do cemitério São joão batista, era da família de Solath.
- O que estamos fazendo aqui tio? – perguntou Yan, entrando na casa.
Felipe riu, ele gostava da lealdade do garoto e sabia que eles dois seriam uma dupla e tanto para o jogo.
- Nos vamos brincar com algumas pessoas que fizeram muito mal comigo. Mais vou precisa contar com você. – disse Felipe olhando para seu sobrinho.
Felipe não teria pena de usar seu ente querido e isso o fazia sentir nada, além de um puro tesao pelo garoto e também por esta lhe ajudando na sua vigança doentia.
Felipe estudou a casa e começou a colocar pequenas bombas em cantos estratégicos. Ele ia fazer com que Caleb e Lay estivessem ali também, matar dois coelhos com uma cajadada só.
Yan estava mais forte, seus braços ficando definindo, mais ele tinha parado de crescer devido a academia que ele estava fazendo. Por una coincidência ele usava uma camisa de capuz azul, a cor preferido de seu tio.
Felipe explicou como aquela noite iria terminar, além do mas, nosso anfitrião gostava de sadias e chegadas dramáticas.
- Você acha que vai dar certo? - perguntou Yan observando bem o plano de seu tio.
Felipe deu um tudo debochado. Ele era o gênio, ele era o rei, não iria fabar daquela vez. Ia realmente terminar o jogo que começou.
- Claro que vai. - disse o inautencendo. - Além do mais sobrinho, sou eu quem dita as regras e como término o jogo.
Yan o olhou, por alguns minutos eles admirava seu tio. O grande herói, o seu salvador. Felipe gostava daquela atenção, gostava de Yan simples fato dele reconhecer qie seu oi era nada mais, nada menos que um gênio.
- Então vamos trabalhar, tudo PRESCISA esta impecável. Até eu mesmo. Esse encontro vai ser de matar.
As bombas estavam sendo colocadas em algumas extremidades da casa, fazendo um círculo perfeito. O fogo acabaria com aquela casa de dois andares abandonada. O melhor, ninguém ia conseguir sair daquele lugar vivo. Lógico, que mesmo gostando de seu sobrinho ele o jogaria no fogo para se livra. Era um plano infalível.
A noite chegou tao rapido quanto Felipe esperava.
- Para onde vai amor? – perguntou Cristovão.
- Eu vou apenas da uma saída, dar uma volta aqui no quarteirão, ver os vizinhos. – disse Felipe colocando os tênis de corrida.
Cris chegou perto dele, olhou no fundo dos olhos. Felipe ficou com medo dele perceber que foi tapeado, precisava agir naturalmente.
- Não quer que eu vá com você? – perguntou Cris chegando mais perto.
A sala da casa dele ficou mais fria, Felipe era bom em ver o que as pessoas escondiam, para falar a verdade ele não confiava no garoto tanto assim, algo o dizia que ele escondia algo grande e algo relacionada ao Felipe.
- Não precisa. – disse Felipe forcando um sorriso. – Vai ser rápido, eu prometo.
- Nossa eu tive um sono depois de comer. – disse Cris bocejando novamente.
- Esta cansado da mudança. – disse Felipe rapidamente. – vai descansar.
Ele concordou com a cabeça e Cris novamente deu um bocejo, mostrando tão cansado estava.
Ele saiu, porem Felipe ficou pensando em quão verdade ele acreditava nele. Ainda assim queria ter o garoto por perto para não levantar suspeitas. Depois de duas ruas, Yan o esperava com o carro de sua tia. O garoto tinha se arrumado como o tio pediu. Um capuz preto, e calcas pretas.
- Voce esta bonito. – disse Felipe beijando o rosto do sobrinho. – Fez o que lhe pedi?
-Richard esta indo para la. – disse Yan mostando o gps. – Junto com os outros.
Tinha 3 pontos vermelhos indo em direção a casa onde o encontro ia acontecer.
- Perfeito. – Felipe olhou para o garoto e sorriu.
Antes deles chegarem, ele viu Richard entrando na casa de longe. Como o terreno era abandonado, tinha que descer um pequeno barranco, para poder consegui chegar a casa. A noite naquele lugar você não poderia confiar em ir de saltos ou de sandálias.
Ele esperou mais um pouco e viu Caleb e Lay saindo. Os dois conversaram brevemente, Caleb colocou uma arma no casaco e desceram o barranco. Contaram ate 50 e desceram.
- Sabe o plano? – perguntou Felipe.
- Claro que sei. – disse Yan sorrindo alegre para o tio. - Vamos queimar essas vacas.
O plano não era tão complicado, Yan ia trancar todas das saídas, deixando apenas uma aberta para Felipe sair, e ia começar o incêndio logo depois. Mais o garoto foi esperto, ia deixar pistas que apontariam que o caso foi um tramoia de Murilo e os outros para matar Felipe.
Mais tudo começou a dar errado com o bendito Richard.
- Quem esta ai? – perguntou Lay com a arma em punhos.
- Calma ai. Epa, porque estão aqui? – perguntou Richard saindo do escuro.
- Felipe nos chamou aqui. – disse Caleb.
Os três estavam na sala de estar, não tinha luzes a não ser pela luz da lua que entrava nas frestas das janelas e buracos feitos na casa. Os três olharam nervosos um para o outro e Felipe que estava nas sombras riu daquela cena, lembrando da casa de bonecas.
- Olá. Boa noite. – disse ele saindo das trevas no corredor.
- Então quer dizer que barata não morre cedo mesmo. – disse Lay apontando a arma para o Felipe.
Felipe riu de desgosto pelo comentário.
- Como você é sutil. – disse Felipe o encarando.
- Baixa a arma. – ordenou Richard.
- Não confio em voce. – disparou em ataque. – Não vou baixar a arma.
Felipe bufou.
- Baixa a arma. Eu também não confio, mais são três contra um. – disse Richard olhando confiante para Richard.
Felipe engoliu um palavrao. Aquele olhar debochado que Richard o lançava, era um desafio para Felipe, ele lutava quanto ao impulso de corre e engasgar o garoto ali mesmo.
- Ouça ele. – provocou Felipe. – Realmente estão em maior numero. Então não tenho como vencer vocês.
Lay estava tenso, eu via o tão nervoso que ele estava. Isso era um ponto bom para ele, só dele esta nervoso isso ia ser a fraqueza deles.
- Então vamos direto ao assunto. – disse Felipe. – Porque eu estou aqui?
Richard e os meninos o olharam fixo, como se Felipe pudesse prende-los novamente.
- Primeiro, porque estamos aqui juntos? – perguntou Caleb.
- Eu queria que Richard não ficasse sozinho, já que foi ele quem me chamou aqui. Então pensei. – disse andando. – porque não reunir todos? E tcharam todos aqui.
Richard riu.
- Porque esta rindo? – perguntou Felipe.
- Você acha que sou estupido? Eu sei bem que fingiu esse anos todos. Eu o vigiei, sabe porque eu fiquei na cidade? Para fazer você sofre tudo o que me fez, e ainda bem que saiu. – disse Richard.
Olhei para ele, e dei um sorriso.
- Do que esta rindo? – perguntou Richard mantendo a voz firme.
- De você! Olha como te mudei, te deixei mais forte, te mostrei sua verdadeira natureza, eu sempre tive esse dom, de mostra o que realmente as pessoas são. – disse Felipe, soltando um riso abafado.
- Ainda bem que aprendi com o mestre. – rebateu Richard. - Todos esse anos, fingindo ser bom, enganados todos, mais eu e você sabemos o quão mentiroso é. Esperei todos esse anos ate você chegar aqui.
Caleb e Lay mudaram, ficando amis velhos, seus tracos de jovens foram deixados para tras, Caleb estava com cabelos ruivos e grandes, usando um sobretudo preto, seus olhos estavam com olheiras, e seu rosto que antes não tinha sardas, começaram a se encher.
Lay agora parecia um senhor, com costeletas saltado no rosto, as mãos duras e descascando, seus cabelos lisos e sedosos, cortados em estilo militar. Seu corpo de mostro agora tinha uma pequena protuberância na barriga, como se ele tivesse bebendo demais.
Richard por outro lado ainda não tinha mudado, o tempo tinha sido bom com ele, deixando sua pele conservada e seus olhos ainda alegres.
- Pare com isso, pare de me elogiar assim, eu realmente fico constrangido. – disse Felipe coçando a cabeça. – É MESMO QUE VOCE MUDE, EU AINDA VEJO O GAROTO TRISTE E MEDROSO, O QUE EU CONSEGUI TORTURA NA MINHA CASA DE BONECAS, ONDE FOI MINHA BONECA PREFERIDA.
Felipe queria que ele vacila-se, que ele caísse. Esperava por aquilo.
- Não sou mais o mesmo.
Richard pegou a arma de Lay e apontou para o garoto.
- Da ultima vez eu errei, mais dessa eu não vou errar.
Felipe riu. Estava perdendo tempo, e precisava do plano agora. Ele olhou discretamente para a janela e viu Yan la fora esperando o sinal.
- Vamos ver vaca, se vai ter coragem de matar, depois de tudo...
- De tudo o que? - gritou Richard. – Voce tirou tudo de mim, me fez ser um garoto assustado, me torturando e me levando a loucura. Agora é minha vez de brincar com você. Eu reconstruí a casa de bonecas, se eu não te matar aqui. Vou te matar la.
Felipe deu um passo atrás.
- Eu roubei o jogo de você. Eu vou jogar com você, agora você não tem nada. O que vai fazer? – perguntou Richard triunfante.
- Eu ainda tenho você. Xeque mate Vadia. – disse Felipe.
Tudo aconteceu muito rápido, varias explosões aconteceram na casa, o fogo começou a dançar ao redor dela e dentro dela, os meninos caíram no chão ao barulho e impacto da explosão. Richard ainda estava com a arma na mão, viu Felipe correndo corredor a dentro.
- Vamos sair daqui. – gritou Lay.
- Vão, eu vou atrás de Felipe. – disse Richard correndo corredor a dentro.
A casa estava caindo e as portas todas fechadas. A única saída era passar pelo fogo entre as janelas e não daria certo. Entao Caleb e Lay correram atrás de Richard.
Felipe ia ficando preso, se não fosse por Yan. Os dois se encontraram na cozinha, a fumaça estava pairando sobre o ar, e isso ia matar eles se não saíssem dali logo.
- Onde vai sua vaca? - perguntou Richard disparando a arma.
Richard ouviu um gemido vindo do outro lado da cozinha, mais a fumaça estava tao intesa que ele não consegui ver, uma viga caiu entre ele e a saída. Pegando mais fogo na casa. Felipe tinha caído com uma bala no peito, Yan estava deitado do lado dele, com partes de seu corpo machucado e saindo sangue.
- Não morra tio. – disse Yan o beijando na boca.
- Voce foi bem e leal. – disse Felipe como um sussurro.
- Não morra. – dizia ele.
- Venci. – disse Felipe.
Mais um estrondo balançou a casa e o teto desabou em fogo e estilhaços. A casa explodiu um o disparo da ultima bomba.