Dois guardas novatos estavam na porta da minha cela.
- Pitbull. Venha conosco, temos um recado para você.
Os dois me levaram para o lado da prisao, onde quase ninguem ia, um patio com bancos quebrados, perto do muro, por incrivel que pareça, não tinha ninguem ali.
Os dois eram gemeos, eram identicos, os cabelos cortados rete, castanhos, os olhos eram bicolores. Um lado azul e outro era amarelo. Estava usando as roupas dos guardas, eles estavam armados. Com armas de choque e arma de fogo, a única diferença entre eles era que no rosto d eum tinha uma cicatriz na boca e o outro tinha na sobrancelha.
- Pietro, temos que ser rapido. – disse o com a falha na boca.
- Cala a boca, rafael. – respondeu pietro pegando a arma de choque.
- Quem são vocês? – perugnto preparando meu canivete.
- Somos uns mensageiros que vimos trazer uma mensagem do senhor Marcus. – disse petro mostrando seu sorriso torto.
- Que mensagem?
- Essa aqui.
Ele me deu um soco, desvio dele e pego meu pequeno canivete. Eleinveste novamente, agora com o bastao. Desvio e corto parte de sua camisa.
- Que droga. – digo vendo que apenas foi a roupa.
- Pegue el tambem rafael.
Rafeel veio com a arma de choque, ele era bom na capoeira, seus movimentos era rapidos eu quase não conseguia segui-lo. Ele correu e girou por cima de mim, encostando a arma, sinto uma dor em meu ombro esquerdo.
Pietro correu e chutou meu peito, fazendo com que eu ciasse em cima de algumas pedras. Rafael pegou seu cacetete e veio tentar me bater. So tive tempo de gira, chuta com meus pés sua mão a quebrando e voltando a ficar de pé.
- O que realemente quere falar?
- Ele quer deixar um recado no seu corpo para voce se render e entregar seu trono. – disse Rafael.
Novamente os dois correram, num deslise meu, ele pega meu braco, torcendo ele, tentei da um chute, mais ele parou com sua mão e me deu um soco no rosto. Rafael, torceu meu braco e chutou meu estomago.
Pietro pega a arma de choque e dispara varias vezes em mim. Meu corpo sentia dor, não consegui nem ao menos me levantar. Fiquei me contorcendo d edor algumas vezes.
Quando Pietro ia chuta meu rosto, eu o seguro pelo pé e o puxo, as pedras que estavam perto fizeram ele se machuca na queda. Rafael ficou espantando, estava ferido e acho que machucado por dentro.
- Hora do troco.
Tudo aconteceu toa rapido que meu cerebro não processou tudo em detalhes, apenas via flash do que realmente aocnteceu. Peguei o bastao dos dois e bati neles, so lembro de usar a arma de choque nos dois e da laguns tiros em partes não letais de cada um, toda vez que eles queriam me cerca, usava um golpe de capoeira que aprendi olhando para o Rafael. Desviava e gira em meus pés como um dançarino. Tudo acabou tao rapido quanto comecou, a única coisa que lembro foi de ouvir a voz de um guarda e ver Diego espanatado na minha frente.
Os dois caras estavam tendo uma hemoragia, e eu desmaio.
Acordei com a maior dor de cabeça que já tive, pior do que eu mistura 51 com cerveja. A enfermaria era diferente da de hospitais, essa era ciando aos pedaços, eramos amotoados com um pequeno espaço, dividios entre 3 macas, uma pequena mesa de madeira e uma cadeira rodativa, um armario fechado, que so avisa poucos remedios e notas de pacientes.
A enfermeira era uma senhora, de cabelos negros enrolados, ela era durona, os presos as vezes queria a estrupa de tao perseguida que era. De olhos verdes e sempre usando roupas apertas, ela era conhecida como a favorita do puraquequara . Sua pele morena era tao macia e cheirosa que me deixou tao louco uma vez que fingi que estava doente só para ficar sendo cuidado por ele.
Naquele dia ela usava uma lingeri vermelha de renda, sua seda era macia que rasguei toda coms dentes. Mais quando acordei não dei de cara com ela, mais sim com Diego sujo de sangue me encarando.
- Caralho, filho da puta, que susto.
- Que suto digo eu. – disse ele - se não tivesse te achado, estaria morto.
Olhei em volta e realmente so estava nos dois ali.
- Onde esta os dois?
- Os guardas que queriam te matar? Os dois estao na uti, com as porradas que sofreram. No que estava pensando? Quer ficar aqui mesmo ne? – pergunta ele batendo em uma ferida minha.
- Ta doido? Me batendo.
- Para ver se aprende. – respondeu ele
Ele estava nervoso, via em seus olhos e não era porque sua camisa preta estava coberta de sangue.
- Eu que te trouxe para ca, me deve desculpas. Ainda mais porque sou o único aqui que esta fazendo algo para te salvar…
- Desculpas.
Eu pego em sua mão, estava molhada, ele se cala. Seu rosto fica vrmelho, mais depois do silencio que pairou ele solta minha mão.
- Tudo bem. – disse ele.
- Presciso sair daqui urgentemente. – disse me levantando.
Me obriguei a ficar em pé so para quase cair, dores em partes do meu corpo gritavam, se não fosse por Diego eu teria caido de cara no chão. Ele me coloca de volta na cama.
- O que disse para não sair daqui? – pergunta num tom de voz macia.
- Voce não disse isso. – respondo dando uma risada que vira um gemido de dor.
- Vou troca seus curativos.
- Desde de quando sabe primeiros socrros? – pergunto curisoso com as maos habilidosas dele.
- Desde dos meus 15 anos. – responde ele tirando a atadura de minha barriga. – Isso vai doer.
Ele passa alcool, eu tive que me cortocer para não gritar.
- Para, um cara que matou varios e sente dor com isso.
O Ignorei. Comecei a contar para ele o que eles disseram, que Marcus me queria morto, e tambem sobre meu encontro com Chakal. Enquanto ele trocava meus curativos, ouvia atentamente tudo que eu falava. Ele ficou nervoso quando comentei que sabia se algo dele.
- Só vou te contar se me contar porque esta aqui! Esse é o trato.
Ele respira fundo, fecha os punhos, mostrando os nos de seus dedos brancos.
- Tudo bem.
Ele fecha meu curativo e senta na maca.
- Você pode não se lembra de mim. Mais você salvou a mim e minha mãe quando eu era pequeno de um assalto.
As lembranças chegaram como um tsunami varrendo toda uma cidade. Eu lembrava dele da senhora, que quase morto defendo os dois do assalto. Estava entrando para o crime naquele tempo, não sabia lutar então mais apanhei que bati. Porém deixei o cara marcado.
- Era você.
- Não. Era meu clone. Claro que sim. - responde.
- Como esta sua mae? Você cresceu muito. Lembro que gritou para o cara não me bater.
Ele riu constrangido.
- Era uma criança. Não sabia o que estava acontecendo. - ELE percebe a outra pergunta que fiz e seu rosto muda. - Ela morreu.
- Como?
- Ela era idosa e já estava com câncer terminal. Ela me fez prometer que um dia eu ia te achar e te agradecer. Por nos salvar. - começou a cair lágrimas em seus olhos. - O mais engraçado. Era que não sabia que isso ia ser rápido.
- Enão é por isso que está me ajudando? - deduzo.
- Não. Não so por isso. Também quero o dinheiro que me proporam. - respondeu ele enxugando as lágrimas.
- Do jeito que estou. Nao vai receber nada. - brinquei com ele so para levar mais um pouco de álcool na ferida.
- Você não sabe brincar nao?
- Não. - responde ele me imitando. - Não tenho sendo de humor e não estou preocupado com você.
- Não está? Porque então ainda está aqui?
- Pelo simples fato de que ainda é meu cliente. - Ele se levanta e troca de camisa.
- Eu agradeço por ainda esta aqui e não ter me abandonado.
Ele fica sem jeito.
- De nada.
- Mais quero saber quem é Martire.
- Como sabe sobre isso? - pergunto ele assustado.
- Tenho minhas fontes. - dou de ombros. - Me conta.
- Martin como sabe é um empresário que te quer vivo e solto da cadeia. Nunca o encontrei para falar a verdade. Sempre nos falamos por celular, mais também quando ele quer. Só isso que sei.
O olho desconfiado. Não sei realmente se poderia acreditar nele. Novamente pego em sua mao. Dessa vez ele não soltou.
- Presciso sair daqui. Marcus quer me matar e não vai desistir até consegui.
- Eu sei disso. To fazendo o melhor que posso. Não quero ver você morrer aqui. - disse ele depois de engolir um palavrão.
- Quer dizer que gosta de mim então?
- Não disse isso.
- Mais queria.
- Cala a boca. - disse ele bicudo.
- Vem calar.
Uma coisa eu digo, Diego você sabe beijar. Ele desce seu corpo, chega bem perto e me beija. Um simples encosta de lábios, faz meu corpo esta anestesiado por completo. Ele depois me beijou mais forte. Com mais intensidade. So paramos porque uma ferida minha abriu e ele teve que troca as ataduras.
- Desculpas. - disse ele logo em seguida.
- Não se desculpe. Eu gostei.
- Vá dormi. Amanhã tenho que te levar para o Juiz e ver se consigo adiantar a sua audiência com ele.
- Me promete algo?
- O Que? - ele pergunta se virando para mim.
- Dorme comigo. Dorme aqui. Você ainda está me devendo essa ajuda que sua mãe queria que me desse.
Joguei sujo ao lembra da mae dele, mais queria ele ali. Nao que eu goste dele. Mais alguém para me vigiar.
- Tudo bem.
Ele senta do meu lado da maca e começa a fazer cafuné até eu dormi, sem sentir dor alguma.