Chamo-me Gabriel. Conheci o Pedro há um tempo e, depois de ler as histórias que ele publicou e ficar sabendo de mais algumas, pedi o espaço para publicar as minhas. Estou preste a completar 16 anos. Sou branco, estatura média, cabelos e olhos escuros, pele branca com alguns pelos claros pelo corpo. Não sou sarado, nunca entrei em academia. Em compensação, faço natação desde criança. Nunca fui muito chegado a esportes, me faltava coordenação motora e sempre passava vexame. Acabei me encontrando a natação e 7 anos praticando uma vez por semana me deram um corpo, se não definido, pelo menos "legal". Moro com minha mãe em uma cidade de porte médio, nada muito fora do comum. Meus pais se divorciaram quando eu tinha 11 anos e minha relação com ele foi ficando cada vez mais distante, até ele mudar de estado e passarmos a conversar esporadicamente por celular.
Com relação à minha orientação sexual e meus relcionamentos, sou bem tranquilo: nunca me esforcei para ser discreto nem para ser abertamente assumido. Nunca namorei nenhum garoto e, no colégio, nunca fiquei com ninguém. No sexo, porém, comecei bem cedo - quando eu digo cedo, quero dizer BEM cedo. Mas isso é assunto para outras histórias... se quiserem, é claro.
Resolvi contar algunas experiências que ando tendo, começaram há alguns meses. No colégio, tenho alguns poucos colegas com que converso, saio às vezes, alguns mais próximos, que conheço desde criança. Infelizmente, nenhum deles frequenta a academia onde faço natação, nem mesmo para fazer musculação ou coisa do tipo. Mas tive uma surpresa, há uns três meses.
Frequento a natação toda terça-feira à tarde. Na terça-feira dessa semana, porém, minha mãe esqueceu-se disso e marcou consulta médica justamente no horário da natação. Na segunda-feira à noite, quando saí do banho, ela me chamou na cozinha. Estava terminando de lavar a louça.
- Gabriel, não esquece que 'cê tem médico amanhã às 14h, tá? - ela disse.
- Porra, mãe, amanhã tem natação! - até então ela não tinha me dito nada sobre o tal médico, isso porque eu não estava doente nem nada. Ela trabalhara muito tempo com enfermeira, agora era representante de vendas de cosméticos, gerente, na verdade, mas velhos hábitos nunca morrem: ela insistia que eu fizesse exames de rotina a cada seis meses.
- Olha essa boca, Gabriel! Não tem problema você faltar um dia. Se precisar, liga lá e vê se tem vaga outro dia essa semana...
- Mas mãe... - eu comecei.
- Mãe nada! Já marquei a consulta e sabe que o Dr. Marcelo tem a agenda apertada. Dr. Marcelo era um velho amigo dela da época dos plantões.
Bufando, olhei no relógio e eram quase 22h. Corri para o telefone, procurei no celular o telefone da academia e liguei, rezando para alguém atender. Quando já ia desligando, a recepcionista atendeu.
- Boa noite.
- Oi, boa noite. Aqui é o Gabriel, faço natação na turma das 14h de terça, mas tenho consulta médica amanhã, será que eu não podia fazer em outro horário essa semana?
- Hum, deixa eu ver aqui. A instrutura vem só às terças e às sextas. Tenho na sexta de manhã, se quiser.
- Puxa, estudo de manhã. Não tem nenhuma outra turma?
- Olha, ela está amanhã à noite aqui também, só que a turma tem um perfil diferente, é um pessoal mais velho, se não se importar.
Imaginei a galera da terceira idade fazendo hidroginástica e eu lá no meio, segurando um macarrão.
- Ah, fazer o que... pode ser.
- Tudo bem então. A aula começa às 20h.
- Ok, obrigado.
Desliguei o telefone e fui avisar minha mãe, no quarto dela, que teria de me levar à noite na academia. Ela reclamou e disse que viajava amanhã e voltava só no fim da semana, mas me falou que deixaria dinheiro para eu pegar Uber. Dei boa-noite a ela e fui deitar. No outro dia, fui a aula, voltei para casa, almocei e fui me arrumar para a consulta. Às 14h estava lá, sendo chamado pela secretária do Dr.Marcelosaí da consulta um pouco confuso e bastante excitado. Mas isso não vem ao caso agora. Voltei para casa, dormi a tarde e acordei para comer. Tomei banho, vesti a sunga e chamei o Uber. Cheguei na academia 20h05, desci correndo do carro e fui para as piscinas. Tive sorte de ir já vestido. Tirei minha roupa, coloquei sobre a mochila e deixei ali mesmo, perto dos bancos.
A instrutora estava fora da piscina, conversando com um homem. Olhei para ele e depois para os outros alunos na piscina e fiquei surpreso: de forma alguma eram as pessoas que eu esperava ver ali. Eram todos mais velhos, sim, mas na faixa dos 35 a 40 e tantos anos, 50 e poucos no máximo. Uns quinze homens nadavam de peito na psicina olímpica. Mais animado, me aproximei da instrutora, me apresentei e me encaminehi para a psicina. A água morna me fez relaxar e involuntariamente subir. Não conseguia tirar a consulta da minha cabeça... droga, deveria ter batido uma antes de deitar e dormir. Ver aquele homem de sunga, parrudo, a mala claramente meia-bomba dando em cima da instrutora - apesar da aliança dourada nos dedos dos dois - só me fez ficar mais excitado.
O problema era que eu não estava entendendo aquele tesão. Nunca me sentira muito atraído por caras mais velhos. Não desgostava, mas preferia os carinhas na faixa dos vinte, novos, mas desempedidos, mais fácil de transar e tudo mais. Nunca me sentira assim pelos coroas. Tentei afastar o pensamento da cabeça e continuei nadando. A turma parecia saber bem qual a sequência da instrutora. Na primeira hora, nadamos de peito, em seguida borboleta e, por fim, de costas. Ela deu cinco minutos para irmos ao banheiro, descansarmos, antes de continuarmos a aula. Fiquei na psicina brincando na água e ignorando as malas que passavam na minha frente.
A turma parecia ser velha - rs - porque todos andavam em grupos ou faziam brincadeiras uns com os outros. Continuamos eu e mais três caras na piscina. Dois deles estavam encostados na borda, de pé, conversando e olhando para a instrutora. Não tinha dúvidas de quem eram. O terceiro, porém, encontrou o olhar com o meu e, depois de alguns segundos, veio nadando em minha direção. Como não o reconheci, mergulhei até a borda oposta da piscina. Quando emergi, porém, ouvi gritarem:
- Gabriel? Ei, Gabriel!
Pensei ter reconhecido a voz e me virei. O coroa mergulhou e emergiu a poucos passos de mim. Mais uns centímetros e estaríamos um colado no outro. Ele pareceu perceber isso porque falou:
- Opa, calculei mal a distância. Poxa, não tá me reconhecendo, guri?
Olhei bem para o cara até que meus neurônios fizeram a sinapse.
- "Seu" Carlos?
- Eu mesmo, moleque, vem cá, quanto tempo!
Carlos me puxou para um abaço de macho, sem realmente abraçar, so cruzando os braços sem encostar o corpo. Retribui o abraço, agradecendo a distância.
Seu Carlos era pai do Daniel, um dos meus amigos mais antigos. Nossas famílias se conheciam, costumávamos dormir um na casa do outro, viajar um com a família do outro, enfim. As coisas mudaram depois do divórcio dos nossos pais. Enquanto eu morava com a minha mãe, ele morava com o pai dele, ainda assim, nunca mais fizemos esses programas, razão pela qual seu Carlos me cumprimentou tão animado.
Seu carlos era um coroa enxuto, apesar de coroa ainda não se aplicar a ele. Tinha no máximo uns 45 anos, branco, mas queimado de sol. Pelo que sabia, joagava futebol de areia no clube além de andar de bicicleta. Tinha um corpo parrudo, pelos por todo ele. Braços, pernas grandes, peitoral avantajado e uma barriga leve. Os cabelos eram fartos na cabeça, todos medianos bem penteados, mas hoje presos em uma toca.
- E aí, guri, sumiu, não foi mais lá em casa, o que anda fazendo?
Começamos uma conversa banal sobre a minha mãe, seu trabalho viajando nas cidades próximas, sobre a escola, sobre o Daniel, até que a instrutora apitou e reiniciou a aula. Nadamos de volta para as raias e seguimos a sequência. Dessa vez foi costas até que ela liberou a piscina nos quinze minutos finais da aula. Os dois homens que haviam ficado na piscina no intervalo se reuniram ao primeiro, quando eu chegara, para conversar com a professora. Seu Carlos chegou do meu lado antes que eu saisse da piscina e retomou a conversa.
Ficamos ali conversando enquanto, um a um, os outros alunos iam saindo dos vestiários, todos vestidos. Por fim, a instrutora se despediu de nós cinco, reuniu suas coisas e foi embora. Os três caras, fazendo brincadeiras, foram para o vestiário. Seu Carlos me pegou reparando na cena e me cutucou na costela.
- Gostosa a mulher, han?! Todo dia esses três aí ficam rondando, tês coitados. O marido dessa aí é um puta de um homem de dois metros de altura, instrutor da musculação.
Eu dei risada e concordei com a cabeça. Fui saindo da piscina e seu Carlos me acompanhou, ainda comentando as investidas dos caras.
- Mas eu não culpo os cara, não. Só que a gente tem que saber em quais batalhas vale a pena lutar, né não?!
Concordei e fomos rindo para o vestiário. Não havia cabines individuais. O prédio era bastante antigo e, apesar de ter recebido uma reforma no piso superior, onde ficava a academia, ali embaixo ainda era a mesma estrutura de três gestões atrás, quando a academia abrira e eu começara a fazer aulas. Os três coroas já tinham se trocado e estavam terminando de arrumar as coisas. Quando vi os caras mexendo na mochilo, eu me lembrei.
- Porra, minhas coisas. Guenta aí, seu Carlos, deixei as coisas lá na pscina.
- Po, vai lá rapaz.
Corri pegar minha mochila e minhas roupas e voltei para os vestiários. Trombei com os caras indo embora e entrei. Ouvi o barulho do chuveiro ligado e meu coração disparou. Imaginei por um segundo o seu Carlos pelado debaixo do chuveiro, mas afastei a ideia da cabeça que era para meu pau não ficar duro e me denunciar. O que estava acontecendo comigo? Mas, para a minha decepção, seu Carlos ainda estava usando a sunga enquanto se ensaboava. Desviei os olhos, mas fiquei feliz que tinha uma desculpa para manter a sunga sem ser chamado de marica ou coisa do tipo. Fui para umas duas duchas de distância do seu Carlos e comecei a me ensbaboar também.
- Fala aí, Gabriel, 'cê e o Dan andam pegando muitas bucetinhas no colégio? Eu tento falar com o piá sobre essas coisas mas o guri acha que sabe de tudo, vive me cortando, me chamando de velho.
- Ah, seu Carlos, o Daniel eu não sei, mas eu sou bem de boa.
- Porra, quinze anos e de boa? Vai dizer que é virgem?
- Po, seu Carlos, claro que não. Mas cê sabe como as gurias são, não tenho paciência pra ficar de mimimi pra conseguir fuder. Só dou sorte em festas e tals...
- Sim, eu entendo. Na minha época era assim também, mais difícil até. Mas achei que as novinhas fossem mais liberais agora...
- Shi, que nada, seu Carlos. Continua a mesma coisa.
Passei shampoo na cabeça para tirar o cloro do cabelo e fechei os olhos para esfregar. De olhos fechados, ouvi seu Carlos falando.
- Porra, primeiro aqueles urubus secando a gostosona da professora e agora essa papo. Meu pau não guenta desse jeito... tinha até esquecido que tava de sunga ainda.
Meu coração disparou mas meu sangue gelou. Ouvi seu Carlos tirando a sunga e o barulho dela molhada caindo no chão quando ele a jogou.
- Pronto, agora o meninão tá livre.
Eu ri, mas de nervoso. Continuei de olho fechado, enrolando, esperando o seu Carlos terminar logo o banho mas depois de um tempo não tinha mais espuma na cabeça para me servir de desculpas e tive de abrir os olhos. Seu carlos estava do meu lado direito, seu pé direito apoiado na parede enquanto ele se abaixava para limpar a perna. Meu pau endureceu na hora. Aquele puta macho, todo peludo e com marca de sunga, estava com um caralho de uns vinte centímetros grosso durasso apontando para o teto.
- Po, Gabriel, tira essa sunga aí, rapaz. Vai deixar teus pentelhos tudo cheio de cloro, mais duro do que são?
Justamente o que eu temia. Me virei meio de lado, escondendo a minha rola dura, e abaixei a sunga. Joguei ela longe e vi que foi parar a uns dez centímetros da do seu Carlos estirado no chão do vestiário. O problema era que, enquanto eu escondia meu pau, minha bunda ficava exposta toda em direção do seu Carlos. Quando me ajeitei depois de jogar a cueca, pensei ter ouvido um suspiro, mas não me virei para olhar, só continuei me ensaboando.
- Ai ai... - ele falou - como vocês crescem rápido, rapaz. Parece que foi ontem que eu tinha de te por no colo e te ajudar a vencer do Dan no videogame.
Eu ri e imediatamente comecei a ouvir um som muito característico de punheta. No instinto, me virei para olhar seu Carlos sem pensar. Só que ele nao estava se punhetando. O braço esquerdo estava levantado enquanto ele ensaboava a axila peluda com a outra mão. Seu Carlos deu um sorriso suspeito e baixou os olhos; na mesma hora eu virei o corpo, voltando a esconder minha pica dura.
- Bom, acho que terminei aqui.
Ouvio-o desligar a ducha e andar pelo vestiário, o som dos pés chapinhando no chão molhado. Eu ainda estava todo ensaboado e lutei para tirar todo sabão do corpo o mais rapido possível.
- Mas fala aí, Gabriel, já tá pegando o carro da sua mãe, já?
- Ah, nem. Ela não me deixa, só depois que estiver com a carta.
- Eta... pior pra ela que tem que ficar te levando e buscando para todo lugar. Já ligou pra ela vir te buscar?
Prevendo onde a conversa iria chegar e sem estar 100% certo de querer chegar lá, ainda assim respondi a verdade.
- Não, não... ela foi viajar, peguei Uber.
- Hum... mesmo de Uber, a corrida fica cara, não?
- Ah, um pouco.
- Se quiser - seu Carlos começou - posso te levar em casa. To de carro aí.
Terminei de me enxaguar, desliguei a ducha e me virei. Não tinha como esconder minha rola dura, então mentalizei as coisas menos excitantes que pude e olhei para onde seu Carlos estava. Podia ser pior, pensei. Ele estava sentado, ainda de toalha, mas pelo menos não estava pelado com aquela tora atraindo meu olhar.
- Nossa, obrigado, seu Carlos, mas não quero dar trabalho para o senhor...
Ele deu um meio sorriso ao som da palavra "senhor".
- Tudo bem, guri, é caminho para minha casa mesmo e o Dan vai dormir fora hoje.
Balancei a cabeça, depois perguntei:
- Vocês mudaram de apartamento? Até onde eu me lembrava, seu Carlos e o Daniel moravam exatamente do outro lado da cidade.
- Não, estamos no mesmo - e sorriu.
Nossas coisas estavam em cima do mesmo banco. Ele continou sentado na ponta, me olhando e conversando comigo enquanto em me enxurrava desviando os olhos. Quando terminei de me enxugar, ele levantou e fez menção de se trocar. Revirei nas minhas coisas e xinguei.
- Puta que pariu, esqueci de trazer cueca - na correria, não toruxe a maldita da cueca. Para ajudar, viera com um shorts fino e mole. Ótimo. Queria saber quem era o roteirista pornô que escrevia a minha vida para dar os parabéns para ele por me constranger daquele jeito.
- Ah, rapaz, larga de frescura, Vê só, pra te fazer companhia nem vou por a cueca.
Dei uma espiada de canto de olho quando ele terminou de dizer isso e vi seu Carlos, despido da toalha, o caralhão duro ainda, por breves segundos, ali, na minha frente, antes dele cobri-lo com uma bermuda cáqui. Terminamos de nos trocar e arrumar as coisas em silêncio. Quando estávamos prestes a sair, a recepcionista da academia apereceu na porta do vestiário.
- Ah, estão aqui ainda, perdão! Achei que tivessem todos ido embora.
- Estamos indo já - respondeu seu Carlos, sorrindo para a moça.
Segui na frente e ele um passo atrás de mim. Não ouvi mais passos e imaginei que a moça ficara para trás para apagar as luzes do vestiário e desligar os aquecedores da água. Quando estávamos subindo as escadas para o primeiro piso, seu Carlos encheu a mão na minha bunda e falou:
- Anda, moleque, que lerdeza - ele disse rindo.
Eu fiquei sem reação, mas ri e levei na brincadeira. No térreo, deixei que ele tomasse a dianteira até o seu carro no estacionamento. Entramos no Jeep e partimos para a minha casa. Fiquei surpreso que ele ainda conhecesse o caminho. Fomos conversando sobre assuntos aleatórios, mas vira e mexe seu Carlos dava uma apertada na rola dentro do shorts. Meu pau não abaixava nem com bomba e não via a hora de chegar em casa e tocar uma punheta. Finalmente, seu Carlos estacionou em frente de casa. Eu já ia saindo do carro quando ele reclamou:
- Po, vai sair sem se despedir é? To com cara de puta? - e riu.
Me virei e estendi a mão. Ele riu mais ainda, pegou minha mão e me puxou num abraço esmagador, minha cabeça encaixada entre a dele e o seu ombro.
- A gente se fala, guri - ele disse, um tom mais baixo do que tinha usado até então, fazendo os pelos do meu corpo inteiro arrepiar com aquela voz grossa e o cheiro de sabonete barato. Tratei de descer rápido do carro, com a mochila em frente a mala, mas o filho da puta ficou parado com as laternas acesas até eu abrir o portão, trancar e abrir a porta de casa.
Joguei a mochila no chão e me joguei no sofá mesmo, arrancando a bermuda e batendo uma ali mesmo, lembrando do seu Carlos no banho e gozando litros no meu peito. Tomei um segundo banho e me preparei para dormir. Quando fui colocar meu celular para carregar, vi uma solicitação de amizade no Facebook e abri. Era do seu Carlos. Automaticamente cliquei em aceitar, sem nem parar para pensar antes. Segundos depois, a mensagem dele chegou
"Valeu por aceitar, guri! Quando vamos tomar banho juntos de novo? Hahahaha"
CONTINUA