Demorei um tempo até que a mensagem de seu Carlos fizesse sentido para mim. Não entendera por que ele se incomodara com o fato de ter tomado a inciativa. Até que me dei conta do óbvio. Querendo ou não, havia um problema de idade ali.
Ainda confuso, com tudo o que acontecera e tudo o que podia acontecer, não conversei mais com seu Carlos. Ele, respeitando a própria decisão, também estava a minha espera e assim ficamos, sem conversar. Passei os dias que se seguiram pesquisando contos, vídeos, imagens, todo o material que remetesse a mim, a seu Carlos e às experiências que tinhamos tido até agora. A terça-feira chegou e ainda não tomara nenhuma inciativa. Me arrumei para a natação e, enquanto minha mãe tagarelava no carro, minha cabeça flutuava para a psicina e os banheiros, principalmente para quem eu sabia que não estaria ali.
Como eu contei a vocês, as piscinas ficam em um piso inferior ao do salão de musculação, sempre vazio no horário em que eu estava lá. Entrei, então, pelo salão, meia-hora adiantado. Fiquei lendo alguns folhetos sobre as atividades oferecidas pela academia, bem, mais especificamente sobre o futebol de areia. Foi quando reconheci uma voz atrás de mim.
- Certo, agora aqui eu puxo, isso?
Senti o coração acelerar e meu pau pulsou dentro da sunga. Me virei e lá estava ele. Seu Carlos. Tenis para academia, shorts tão curto que a qualquer momento a rola saltaria pela lateral e uma regata apertando o peitoral peludo. Perto dele, um instrutor vestindo um colete escrito "EM TREINAMENTO", algum estudante de Educação Física, não deveria ter mais do que vinte antos. Branco, magrelo, segurando os braços do seu Carlos enquanto o instruia a fazer exercícios. O clima entre os dois era inegável. Pelo menos da parte do seu Carlos.
Enquanto o instrutor prestava atenção nos movimentos do seu Carlos, a posição dos braços no aparelho e tudo o mais, o safado do pai do meu amigo não desprendia os olhos do corpo do carinha. Pensei em aporveitar que ele não tinha me visto e corri para as escadas que levavam às piscinas. Alguns adiantados, como eu, já estavam ali. Fui para os vestiários me trocar e voltei. Não era nem de longe ciúmes o que eu sentia. Mas a ideia de que o seu Carlos estaria fodendo outros caras enquanto eu estava ali, enrolando para decidir se eu iria ou não foder com ele me incomodava.
Estava decidido a marcar uma foda com ele o mais rápido possível.
Com a decisão tomada, afastei a ideia de seu Carlos, ainda naquelas roupas, saindo da academia e levando o instrutor para a sua casa e foquei na minha aula. A primeira hora antes do intervalo transcorreu como sempre. Dessa vez, sem a distração de um quarentão parrudo nadando do meu lado, me concentrei nos exercícios e me deixei levar pela aula. Ao final da primeira hora, já tinha tirado seu Carlos da cabeça.
A instrutora apitou, anunciando o intervalo e eu engatei uma conversa com um grupinho de garotos com quem eu batia papo nos tempos livres. Só qaundo a instrutora voltou, 15 minutos depois, anunciou o fim do intervalo que notei o homem sentado em um dos bancos, me olhando de longe. Não sabia há quanto tempo o seu Carlos estava ali, as pernas abertas propositalmente naqueles shorts, me olhando fixamente. Quando ele percebeu meu olhar, sorriu e erguendo a mão em um aceno. Sorri de volta e, com o pau duro, voltei a nadar, menos concentrado dessa vez.
A professora terminou a aula e, enquanto o restante da turma se despersava para os vestiários, fui até o seu Carlos. Ele puxou a mochila de cima do banco e abriu espaço para eu sentar, colocando-a em cima da colo. Pude perceber o volume por baixo do tecido fino da bermuda. Antes que eu dissesse alguma coisa, ele falou:
- Por que não me cumprimentou lá em cima, guri? Quando vi, 'cê já tava descendo as escarradas correndo.
- Ah, é que eu estava atrasado - menti - Tudo bem com o senhor?
Ele sorriu, como sempre fazia quando me ouvia chamando-o pelo pronome de tratamento.
- Tudo certo. Resolvi começar a academia aqui também, manter o corpo no lugar, sabe como é que é...
- Po, com um corpão desses, acho que nem precisa - retruquei e abri mais as pernas, encostando nas dele.
Seu Carlos pareceu surpreso com a minha resposta e o movimento. Ele ajeitou melhor a mochila no colo e ia começar a falar mas parou, quando uns garotos passaram em nossa frente e me deram tchau. Aproveitei a deixa e me levantei.
- Acho que eu vou tomar um banho agora...
- Gabriel... você pensou no que eu te disse? - ele parecia meio inseguro, o que me desapontou um pouco. Era estranho ver aquele macho tão seguro de si e tão másculo demonstrando insegurança.
- Pensei - então sorri, ajeitei a o pau meia bomba dentro da sunga e dei as costas para ele. Ouvi ele me chamando baixo mas não me seguiu. Fiquei com medo de não ter deixado claro minhas intenções, mas continuei naquele jogo. O passe-livre ele já tinha. Agora era com ele aproveitar.
Entrei no vestiário vazio já tirando a sunga e deixando meu pau duro bular para fora. Coloquei a sunga no banco e fui para a ducha mais afastada da porta. Mal abrira o registro e seu Carlos entrou no vestiário, me viu ali e sentou-se no banco em que eu deixara minha sunga. Pegou ela na mão e me perguntou:
- Sem vergonha hoje?
- Nem um pouco... eu disse.
Seu Carlos deu uma olhada para a porta, conferindo que estávamos mesmo sozinhos, no momento exato em que uma voz feminina batia e gritava "alguém?". Ele me olhou e depois gritou em resposta "Sim. Vou levar mais um tempinho aqui." A moça da faxina gritou em resposta "Tudo bem, avisa lá na recepção quando sair." A academia tinha banheiros específicos para o pessoal da musculação, que ficavam sempre abertos. Ali embaixo ficava fechado, principalmente para evitar aquilo que eu e seu Carlos, com sorte, estávamos prestes a fazer.
Assim que ouvimos a mulher indo embora, seu carlos agarrou a tora dura no shorts e levou minha sunga até o rosto, fechou os olhos e cheirou. Aquilo me fez estremecer de tesão. Comecei a me ensaboar enquanto ele esfregava o pau e cheirava a minha sunga. Ficamos assim por um tempo, até seu Carlos se levantar e começar a tirar a roupa. Pelado, a rola dura balançando, ele veio até mim e pegou o sabonete da minha mão.
- Deixa eu te ajudar com isso...
Eu fechei os olhos enquanto seu Carlos me virava de costas, apoiava a minha mão na parede e começava a me ensaboar. Primeiro os ombros, depois as costas. Ele então se aproximou, a rola dura se encaixando no minha da minha bunda, e começou a ensaboar meu peito, minha barriga, minha rola... enquanto ele me masturbava, me ensaboando, seu pau fazia pressão no meu rabo.
Eu já tinha sido passivo algumas vezes, apesar de não ser o meu forte. Ainda assim, nenhuma rola que tivesse me penatrado chegava perto da rola do seu Carlos. Ele sentiu a minha tensão, encostou o peito nas minhas costas e susurrou na minha orelha.
- Relaxa, guri...
Fui como mágica. Ouvir aquela voz grossa na minha nuca fui o suficiente para eu relaxar inteiro. Senti a cabeça do pau dele entrando enquanto ele forçava. Ele sentiu também e deu um gemido. Ele, no entanto, se afastou. Olhei por cima do ombo a tempo de vê-lo agaixar e, sob o pretexto de ensboar as minhas pernas, ficra cara a cara com a minha bunda empinada. Com uma mão ele deslizava o sabonete pelo meu corpo liso. Com a outra, brincava com o dedo na entrada do meu rabo.
Ele se levantou e me colocou debaixo da ducha, dessa vez de frente. Enquanto a água escorria, tirando o sabão, seu Carlos começou a me beijar, suas mãos percorrendo todo o meu corpo. No começo, era um beijo devagar, sem pressa. Então, na mesma medida em que suas mãos me apertavam, sua boca e sua língua comrpimiam as minhas frenéticas, na mesa urgência com que o fizeram no banheiro do bar, na semana anterior. Seu Carlos me virou de costas, me colocou na parede e se abaixou novamente, mordendo a minha bunda. Quanto mais forte ele mordia, mais eu gemia. Sua língua deu lugar aos dentes e ele lambeu meu rabo. Poderia gozar ali mesmo. Mas não iria perder a oportunidade. Empinei a bunda e ele pareceu entender.
Seu Carlos ficou de pé novamente, encostou a cabeça da rola na entrada do meu rabo e forçou. Mordi os dentes para não gritar com aquela rola entrando de uma vez pela metade. Me contorci, mas ele sabia o que estava fazendo e me segurou contra a parede. Com calma, começou movimento um movimento de vai e vem bem devagar enquanto sussurrava no meu ouvido.
- Tá gostoso, Gabriel?
- Tá... tá sim...
- Quer a rola do tiozão, então?
- Quero...
- Pede então...
Fiquei um pouco travado. Ele repetiu, mas eu não conseguia dizer. Ao invés disso eu gemi. Seu Carlos continuava a devagar e eu sabia que ele não iria meter de verdade enquanto não me ouvisse dizer exatamente o que ele queria. Ele repetiu uma terceira vez.
- Pede minha rola, pede, Gabriel...
- Mete forte, seu Carlos...
Ele gemeu, tapou a minha boca com a mãozona e enfiou a rola inteira em mim. Se não tivesse completamente dominado entre a parede e aquele homem, eu teria gritado e saído dali. Ao invés disso, só pude me contorcer com a ardência daquela rola inteira no meu cu. O puto, porém, ignorou e continuou bombando o cacete inteiro, da cabeça até o talo dentro de mim.
- Era isso que você queria, né, safado? Tava com saudades da rola do tio Carlos?
Lembranças vieram na minha cabeça, mas não respondi, só gemi. A cada estocada, eu sentia mais prazer. A dor continuava igual, mas pouco a pouco, deixei de prestar atenção nela e, pouco a pouca, seu Carlos me fodia mais forte. Se não tivesse entorpecido de tesão, teria me preocupado que o barulho do saco dele batendo na minha bunda fosse chamar a atenção de alguém.
Seu Carlos me puxou um pouco para longe da parede, apoiando a minha mão nela e me puxando pela cintura em direção a sua rola. Ele gemia alto, mas não falava. Eu gostava assim. Seu gemidos grossos me davam quase tanto tesão quanto a sentir a rola dele entrando seca no meu cu. As bonbadas começaram a ficar mais fortes e mais rápidas e eu pressenti que ele estava prestes a gozar.
- Não goza...
- Ah, guri, deixa, vai?
- Não goza - eu repeti - me avisa.
Ele não respondeu. Aumentou as estocadas. Agora o barrulho era da minha própria bunda batendo na virilha dele. Ele começou a gemer mais forte, mais alto, então escapei das mãos deles e tirei a bunda do seu pau de uma vez. Puxei seu Carlos pela rola para debaixo do chuveiro, ensaboei rápido enquanto punhetava e depois empurrei ele para a parede. Ele apoiou as costas empinou a rola para mim. Me agaixei e comecei a chupar o pau dele. Cabia com dificuldade na minha boca, mas fiz um esforço tentando engoli-la. Achei a posição certa e senti o caralho do seu Carlos entrando garganta adentro. Ele segurou meus cabelos quando fiz menção de tirar e deu três estocadas fortes. Mal senti a porra descendo garganta abaixo. No mesmo instante, meu pau jorrou no chão dos chuveiros.
- Puta que pariu, guri... - eu ri e me levantei. Seu Carlos bufava.
Tomamos uma chuveirada rápida e fomos nos secar. Enquanto em me sacava, seu Carlos me olhava, sentado no banco na minha frente. Comecei a enxugar o cabelo, a toalha cobrindo meu rosto e senti a boca quente do seu Carlos engolindo a minha rola mole. Apesar de ter recém gozado, não demorou muito e ela endureceu. Tirei a toalha do rosto e ele me olhava enquanto me chupava, seu caralho duro também. Assim que me viu olhando, ele tirou a boca do meu pau.
- Por que parou? - perguntei, sem conseguir disfarçar o descontentamento.
Ele riu.
- Acho melhor deixarmos para uma outra hora...
Tentei levar na brincadeira, mas não nego que transaria uma segunda vez tranquilamente, ali mesmo. Seu Carlos se enxugou enquanto eu me vestia e foi a minha vez de chupá-lo enquanto secava cabelo. Ele riu mas não parou. Quando terminou de se secar, tirou o pau da minha boca e falou:
- Porr, guri, calma. Eu tenho que ir agora, sério...
Seu Carlos se vestiu e saímos juntos do vestiário. Próximo as escadas, ele puxou e me beijou, sua mão apertando minha bunda dentro do shorts, e eu pude sentir a rola dele cutucando a minha barriga, dura de novo - ou ainda. Minha mão desceu involuntariamente para agarrar o pau dele. Ele sorriu no meio do beijo e se afastou.
- Assim se me enlouquece, guri... poxa, sou um senhor de idade, preciso descansar.
Eu ri.
- Tudo bem, senhor...
Caminhamos rindo e conversando até o estacionamento. No caminho, mandei mensagem para a minha mãe passar me buscar. Parei do lado do carro do seu Carlos enquanto ele entrava e jogava as coisas no banco de trás. Ele parecia tão abismado quanto eu.
- A gente se fala, então? - ele disse.
- Com certeza.
Nos despedimos e ele saiu. Fui para frente da academia esperar minha mãe. Tinha certeza que ela não perguntaria sobre a demora. Ela sabia o horário do fim da minha aula, mas eu e ela estavámos acostumados: eu, porque ela sempre atrasava; ela, porque eu quase sempre saía dali direto e esquecia de avisar. Peguei o celular na mochila para olhar a hora e vi a notificação de mensagem. Era do seu Carlos.
"Adorei a foda, você é uma delícia, guri..."
"Só melhorou com o tempo rs"
Quando eu estava digitando para responder, chegou uma foto. Seu Carlos, em frente ao espelho do que parecia ser seu escritório. Estava semi vestido, calça e sapato social, a calça aberta, sem cueca, com a rola dura de fora. Na legenda, "ele está lembrando de você".
Respondi com alguns emojis. Enquanto esperava pela minha mão, me dei conta que a relutância do seu Carlos em tentar me comer tinha, na verdade, uma outra razão. Não tinha pensado nela porque, na época, pensei ter ficado claro pros dois o consenso envolvendo a situação. Isso? Bem, isso é, literalmente, outra história...