Olá gente. Boa tarde, Desculpem por não postar mais cedo. Eu espero que vocês gostem do cap. de hoje.
thatha21 muito obrigada, posto todas as quintas, sem falta. :D
lariflor chegou rapidinho... e nem fui muito má no final rsrs
Cap. 5
Enquanto estava ali tentando acalmar a Mila e tentando se acalmar Mari escuta uma voz muito conhecida, pois jamais se esqueceria da voz de Erica, sua ex.
E – Nossa! Como você está bonita. Até faz eu me arrepender de ter te deixado.
Ao reconhecer aquela voz, e lembrar de tudo que havia passado com ela, Mari estremeceu, pois desde aquele dia no motel não tinha mais visto a Erica, e não havia sentido sua falta, aprendeu a viver sem ela, a viver com sua família apenas. Inconscientemente começou a apertar a mão da Milla com um pouco mais de força, até aquele momento Milla nem mesmo havia percebido que estavam de mãos dadas, quando olhou para Mari, percebeu que ela estava com um semblante triste, e antes que pudesse falar qualquer coisa, ouviu uma voz de longe.
E – Já está se aproveitando de outra pessoa é? Aposto que deve ser uma garota inocente assim como eu era!
Nesse momento Mari apertou a mão de Mila ainda mais forte. Ao sentir aquilo Mila não conseguiu mais ficar calada, e decidiu proteger a pessoa que tinha acabado de proteger ela.
C – Quem você pensa que é pra falar assim com ela?
E – Eu? Eu sou a pessoa que ela mais vai amar na vida dela. Ela sempre me amou e vai me amar para sempre.
C – Você está se achando muito não está não?! Afinal é comigo que ela está e não com você!
Naquele momento Mila já estava com raiva, e nem mesmo sabia por que, não conseguia entender se era pela prepotência da Erica, ou se era por estar com ciúmes. Mas por que ela estaria com ciúmes de uma pessoa que havia acabado de conhecer, e pra piorar uma mulher. Antes que se perdesse nos seus pensamentos sentiu mais uma vez o aperto em sua mão se tornando ainda mais forte e precisava resolver aquilo, que era muito mais urgente do que entender o que estaria sentindo.
E – Vem gatinha, vamos sair daqui, vamos conversar e principalmente, vamos recuperar o tempo que perdemos, que deixamos de ficar juntas.
C – Quem você pensa que é? Eu estou com ela, ela saiu comigo, e você não vai levar ela para lugar nenhum.
Naquele momento tudo que Mila queria era que Mari reagisse e confirmasse que queria ficar com ela, mas mais do que isso ela queria mesmo que aquela menina saísse dali, pois toda a alegria que existia na Mari havia sumido desde o primeiro momento em que Erica havia direcionado a palavra pra Mari, que estava ali, pálida, imóvel, sem vida, sem alegria.
E – Eu já te disse garota, eu sou a única mulher que ela vai amar por toda a vida dela, eu quem estive com ela quando ela mais precisou e vou estar sempre aqui basta ela me dizer que quer voltar.
C – Se ela te quisesse de volta ela estaria com você e não comigo! Se toca garota, vai embora. Ela está comigo agora e não com você.
Ao ouvir aquelas palavras foi como se aquilo despertasse a Mari de seu transe, ela finalmente sentiu a mão quente da Mila segurando sua mão por fora do caro. Mas em que momento ela havia saído do carro? Mari nem tinha percebido a movimentação, e naquele momento que tornou a recobrar a consciência começou a se questionar por que das palavras da Milla fizeram ela sair do transe que a Erica havia colocado? Erica! Ela tinha que acabar com aquilo de uma vez por todas.
M – Erica! Quem você pensa que é para ainda dirigir a palavra pra mim? Eu não sou nada sua, assim como você não é nada minha...
Antes que pudesse continuar a falar, Erica começou a se aproximar dela e da Mila. E instintivamente Mila se jogou na frente da Mari, não entendia o porquê, mas já havia percebido que Erica fazia muito mal para a Mari e apenas queria ela longe dali. Longe da Mari e que parasse de fazer mal pra ela.
- PLAFT!
Mila começa a sentir seu rosto ardendo, e quando olhou pra frente viu Erica com a mão levantada e aí entendeu que havia acabado de levar um tapa no rosto. Antes que pudesse ter alguma reação viu um vulto passando por ela e indo em direção a Erica.
- SOC!
Mari acabara de dar um soco em Erica que caiu sentada no chão e ficou olhando para ela com cara de espanto. Mesmo depois de tudo que havia passado com ela nunca havia recebido um soco da Mari, ela não sabia o que doía mais se era seu rosto ou seu orgulho, que estava destruído, Mari havia batido nela, e agora havia batido por conta de uma outra mulher, mulher essa que ela nem sabia quem era.
M – NUNCA MAIS CHEGUE PERTO DE MIM! NUNCA MAIS! E SE EU SONHAR QUE VOCÊ CHEGOU PERTO DE ALGUEM DA MINHA FAMILIA OU DA CAMILA! VOCÊ SE PREPARE PARA CONHECER UM LADO MEU QUE NINGUEM CONHECE!
E – Calma gatinha, tenta se acalmar. Essa mulherzinha aí é tão importante assim pra você?
M – SAIA DAQUI AGORA! JÁ TE DISSE! NÃO ME FAÇA REPETIR!
C – Calma Mari, não foi nada. Vamos embora. – Disse Mila, ainda surpresa com a reação da Mari, mas feliz por ela ter ido defendê-la. – Ainda nem jantamos, vamos embora por favor.
M – Desculpa, não queria te fazer passar por isso. Como você está? Está doendo muito? – Disse Mari se aproximando de Mila, e passando a mão em seu rosto.
C – Está tudo bem, só quero sair daqui. – Sentiu seu corpo arrepiar com o toque de Mari, mas não foi ruim, foi algo que nunca sentiu antes.
M – Vamos embora. – Disse Mari abrindo a porta para Mila entrar no carro. – Quero me divertir e rir um pouco com você.
Mari abriu um sorriso que fez Mila abrir outro em resposta instantaneamente. Como era bom ver aquele sorriso de novo, e não aquela Mari triste. Parecia que naquele sorriso todas as coisas ruins tinham deixado de existir, nem mesmo a briga mais cedo no restaurante, nem mesmo a briga no estacionamento, nada ruim, só um sorriso que ela queria continuar vendo e sorrindo de volta.
Após Mila entrar no carro, Mari deu a volta e entrou então saiu do estacionamento, sem nem olhar para Erica, que continuava ali no chão, incrédula do que estava acontecendo, do que tinha acabado de acontecer, nunca tinha visto a Mari tão séria, nem mesmo no dia que ela foi pega no motel com Vanessa. E ao pensar nisso se lembrou que havia deixado Vanessa no restaurante enquanto tinha inventado desculpa de voltar no carro só para encontrar com a Mari. Tratou logo de levantar e voltar pro restaurante, e ainda teria que inventar uma desculpa para seu olho roxo. Enquanto Erica pensava no que dizer, Mila dizia a Mari o caminho que deveria seguir, até chegarem na frente de uma barraca de cachorro quente.
Z – Boa noite menina Camila, que bom ver você aqui novamente.
C – Boa noite seu Zé, o prazer é meu comer esse cachorro quente. Rsrs
Mari e Mila desceram do carro, pediram seus cachorros quentes e conversaram de futilidades, até o momento que Mila olhou a hora, já passavam da meia noite, ela tinha que ir pra casa, no dia seguinte tinha que acordar cedo, pois tinha coisas para arrumar em casa.
C – Mari, tenho que ir pra casa. Amanhã tenho que acordar cedo.
M – Poxa, mas ainda é cedo.
C – Como cedo? Já passa da meia noite. Rsrs
M – Nossa! Sério? Como passou rápido. Então tá certo, vou pagar a conta e te deixo em casa.
C – Nada disso, eu pago.
M – Não mesmo, eu que te convidei e ainda disse que seria como pagamento pela ajuda no escritório.
C – Tá certo. Mas da próxima vez quem paga sou eu.
Ouvir a Mila dizer que queria sair com ela novamente a fez sorrir. Mari pagou a conta, deixou Mila em sua casa e foi em direção a sua casa. Quando parou na porta do seu prédio.
Mari foi surpreendida por...
Espero que vocês tenham gostado do cap. não esqueçam de comentar. Até quinta. <3