Você não é mais minha notificação preferida: Notificação 1

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 2040 palavras
Data: 05/09/2017 13:08:17

Depois de ser quase assaltado, quase levar um tiro e tambem encontra alguem que parecia muito com alguem já viu, Lay agora era alvo de varios burburinhos dentro da empresa, algumas pessoas não sabia de seu relacionamento com seu irmão adotivo, mas por incrivel que pareça, aquilo ali não seria mais um segredo que poderia se escondido.

Lay entrou na empresa e tomou o elevador, o mais engraçado era que as pessoas que estavam no elevador, todas saíram, como se Lay estivesse fedendo ou tivesse algo morto em sua pasta. As pessoas o olhavam e ele queria gritar para elas, perguntado o que realmente aconteceu. Antes de tomar coragem, as portas do elevador fecharam.

“calma Lay, dizia para si mesmo, esta tudo bem, voce não esta fedendo, ele se cheirou, deve ter acontecido alguma coisa ou apenas elas notaram alguma coisa que fiz ou…”

Seu dedos teclavam nervosamente, sobre o celular, para enviar a mensagem. Se sua mente e seu sexto sentido estivesse certo, seu segredo não era mais um segredo. Sua mente vagava em uma conversa que teve com Marcelo, antes dele viajar.

Era uma tarde ensolarada. Marcelo estava fazendo suas famosas panquecas para o almoço, Lay o via ali no fogão com apenas o avental e suas calcas moletons, o que deixava aquele cara ainda mas sensual do que era. Marcelo sempre foi super protetor com seu baixinho, o que para o descendente de chinês, era tão maravilhoso ter alguém que o amasse e cuida-se.

- Sabe. – começou Marcelo ainda de costa. – O que achas de nos dois nos casarmos?

A pergunta chegou no ouvido de Lay com tanta interferência que ele apenas ouviu a palavra Casarmos. Ele se levantou so sofá onde estava deitado e observou Marcelo que tinha posto suas panquecas para o forno e virando, sentado no balcão. Os olhos castanhos de Marcelo observava o garoto que o encarava de uma forma inexplicável.

- Então, temos namorado a quase 4 anos, eu amo voce, mais do que um irmão, sei que nossos pais não ligam para isso, Eu sou formado e futuro herdeiro legitimo da empresa de nosso pai, Você esta se formando e gostaria de viver uma vida calma com alguém e eu escolhi você para ser…

Ele nem terminou a frase e sentiu os lábios quentes de Lay, se encaixando perfeitamente nos de Marcelo, toda vez que o baixinho o beijava, seu coração acelerava como se fosse uma escola de samba, Marcelo realmente era apaixonado pelo seu irmão.

- Isso foi um sim? – Marcelo perguntava com duvidas, não sabendo a resposta do amado.

- Claro que sim. Eu amo você. – respondeu Lay dando um selinho no grandão.

- Otimo. – respondeu Marcelo abraçando seu baixinho e passando a mão em seu cabelos. – Depois que eu viajar, podemos então marca tudo.

- Quero viver feliz com você para sempre, Meu Tchelo.

Tchelo era um apelido que a muito tempo Lay deu para seu namorado, assim que começaram sua vida amorosa, o que sempre o deixava ruborizado.

Assim que ele envio a mensagem a porta do elevador se abriu e o no corredor, todos os empregados o olhavam com olhares curiosos, o que o deixou ainda mais vermelho. Segui-o seu caminho com tanta vergonha que mataria Marcelo. Ao vira o corredor, la estava ele, como sempre vinha trabalhar, com roupas sociais, dessa vez ele estava com tulipas nas mãos, e um sorriso gigante quando me viu.

Lay ficou mais vermelho, suas pernas tremeram como se fossem feitas de gelatina, seu coração disparou mais rápido, todos em volta o observava. As meninas do lugar, lagrimavam. Alguns dos rapazes olhavam curiosos para a cena que se formou, não era todo dia que tinha um pedido daquele tamanho no trabalho.

O corredor estava coberto de tulipas, a flor preferida de Lay, seu cheiro era como maná dos deuses para seu olfato apurado, Marcelo estava rindo e parecia cansado, para falar a verdade Lay poderia ver em seus olhos, como ele não tinha dormindo, seus ombros estavam tensos e seus rosto tinha maquiagem, um leve tom de base, para esconder as olheiras.

- Yixing Zhang, nos dois nutrimos um amor proibido por mais de 4 anos, um amor que tirou da escuridão. – a voz de Marcelo era embargada de sentimentos, que chegava aos ouvidos de todos como uma bela musica. – Somos um Romeu e Julieta, Somos Bonny e Cleid, Somos a sorte e o Azar, o Ying e o Yang, eu amor você como se fosse uma musica de amor, que coloco para repetir, casa-se comigo, aceite eu levar você para onde for, eu preciso de você, como amigo, irmão, amante, companheiro, conselheiro, como meu esposo.

Zhang não sabia se desmaiaria ali mesmo, ou morreria de vez, ele se forçou a caminha, quando viu a mão estendida de Marcelo para ele. Ao tocar aquela bela mão macia, sentiu todo o medo, preocupação e o sua tentativa de assalto, se esvaindo de seu corpo, Marcelo o puxou para um beijo, um beijo que ele sentia falta, um beijo que realmente estava fazendo falta.

Marcelo er auma droga, que Lay não poderia mais viver sem ela. Seu beijo era dócil, seus labios eram macios e modelados pelos deuses. Assim que se afastou um pouco, Marcelo entregou a caixinha com o par de alianças para seu amado, se ajoelhando como uma forma tradicional de pedido.

Marcelo ficou ali o olhando, como um bobo.

- Eu aceito.

Os braços do grandão o pegaram e girava, aquele seria o dia mais feliz da vida de Lay e Marcelo, mais claro que alegria de ser humano dura pouco.

- Vão para um motel. – disse uma voz vinda da multidão.

Ao focarem a vista para ver quem era, uma senhora de cabelos pretos e olhos mel, os observava com seu leque na mão direita e colocando seus óculos de sol na bolsa, seu vestido vermelho colado brilhava chamando atenção.

- Mamãe. – responderam em uníssono.

Os dois se separaram e ela observou tudo.

- Vocês não tem trabalho a fazer? – a pergunta ecoou pelo corredor o que fez todos sairem correndo procurando seus afazeres.

- Tinha que ser grossa? – perguntou Lay abraçando ela.

- Assim que mandamos no mundo, meu menino. – ela abraçou seu pequeno. – Então quer dizer que vão casar e não me chamaram?

- Não sabíamos como ia reagir. – respondeu Marcelo se encolhendo tímido com a mãe ali.

Ela esboçou um sorriso, Dona Milena era uma senhora de 49 anos, mais tinha um espirito de jovem e a cabeça dos 60, seus olhos eram como de águias, a observa tudo sem deixar nada passar.

- Você sabe, que desde de que o pequeno Lay veio para a família eu sabia que ele tinha um grande proposito, além do mais, eu aprovei o namoro de você, mesmo sem dizer tais palavras. – ela jogou seu cabelo para trás delicadamente. – Sabe que amo vocês, além do mais, eu sempre gostei de uma reviravolta nas historias românticas.

Dona Milena era escritora nas horas vagas, o que deixava sua mente um tanto as vezes divertida, ela sempre enxergava aquilo que as pessoas queriam esconder, sempre via demais, sempre era curiosa demais, elas desconfiava de seus dois filhos e não achava aquilo que eles faziam como monstros, tabus e sim uma historia interessante de amor, sendo que devido ao romance proibidos dos filhos, ela criou um livro sendo uma das mulheres escritoras mais bem sucedidas do mundo.

- Como vai papai? – perguntou Marcelo abrindo a porta para sua mãe entrar.

A sala estava decorada com tulipas, a mesma decoração do corredor, em cima da mesa, uma garrafa de champagne estava posta com duas taças. Milena sentou no sofá, e pediu do seu filho um chá para tomar.

- Sabe como ele é, aquele bode velho, esta viajando agora para Orlando. – ela bebericou um pouco seu chá. – Deve esta aqui antes da cerimonia, falando nisso quando vai ser?

- No seu aniversario. – Lay pulo na frente para falar.

Ela deu um sorriso de orelha a orelha, tirando o foco do pai dos dois. Que por de fato não ligava se eles namoravam ou seu la o que. Ela bateu palmas eufórica, compense fosse uma foca. O que brotou um sorriso no rosto de Lay.

- Já sabe onde vão passar a lua de Mel?

Os olhos curiosos de Milena era intensos e brilhantes, como se tenta-se ler a mente dos meninos, o que não seria de tão estranho, já que ela mesmo se dizia saber de tudo o que acontece. Mais lá no fundo, Lay pressentia que aquilo realmente não era uma das baboseiras que a mãe /sogra e sim a mais pura verdade.

- Isso é Magnific. – disse Milena deixando sua xicara na mesinha de centro.

- Mamãe, espero que a senhora fique por aqui mais tempo. – Lay a olhava interessando mesmo em saber porque ela estava ali, já que odiava o calor da cidade.

- Há mais eu vou ficar. Tenho assuntos para resolver na cidade antes de voltar para minha amada Paris. – Milena se levantou e abraçou cada um deles. – É quando contarem para o pai de vocês. Tenham cuidado.

Os dois se entre olharam e ela riu, virando de Costa e saindo da sala.

Depois daquele clima que pairou na sala de Marcelo, Lay tocava numa dúvida cruel, ou contava para seu futuro esposo da tentativa de assalto, ou fingia que nada aconteceu. Ele vasculhou em seu bolso se tinha uma moeda. Achando ela. Ele respirou fundo e a jogou para cima. Cara para sim e coroa para não.

Lay nunca foi muito sortudo mesmo, ele pegou a moeda com a mao e colocou sobre a palma da outra, logo vendo a sua sorte indo para o ralo. Dando Cara. Marcelo estava procurando algum a coisa, na sua mesa e tirando e colocando gavetas.

- O que esta procurando? – perguntou Lay mostrando curiosidade.

- O PenDrive com alguns documentos importante da empresa. Eu sei que deixei aqui.

Lay riu, porém ficou preocupado com a ideia de ser o que ele guardava.

- Esse aqui?

O pequeno pen drive vermelho, que estava agora em sua mao, brilhava aos olhos de Marcelo. Ele pegou como se fosse algo precisos como se sua vida dependesse daquilo.

- Onde estava? – perguntou Marcelo guardando o PenDrive numa de suas gavetas.

- Como, você disse para eu guarda. – Lay responde com um suspiro ainda tomando coragem. Ele tomava coragem ainda para contar. – Hoje sofri uma tentativa de assalto por causa desse PenDrive.

Marcelo arregalou os olhos e logo correu para analisar seu futuro esposo, procurando por qualquer coisa que tivesse o ferido, seus olhos ardiam em ódio. Lay contou para ele como tudo aconteceu e poupando o detalhe de ter uma leve impressão de conhecer o policial que o salvou.

- Voce foi esperto. Se ele tivessem feito algo...

- Tudo bem. Já passou, agora me dia uma coisa, o que tem naquele...

- Nada. – a voz de Marcelo ficou seria.

- Se alguém vem atrás de Você, e estava disposto a te matar, claro que deco saber do porque...

- Já disse que não. – Marcelo ficou irritado. Ele olhou para seu noivo. – Nada com que voce venha se preocupar. Va para cada, temos duas semanas para o casamento.

Lay apenas da um beijo no rosto de seu futuro esposo e sai daquela sala pensativo.

Uma coisa que todo mundo odeia. Trânsito. Ainda bem que no Uber, as músicas era algo que não podia reclamar. Depois de olhar bem para meu motorista, eu quase tive um mini ataque cardíaco. Era o Policial Ruivo de antes. Seu coração disparou e quase sai correndo do carro.

- Você aqui! - Exclamou Lay. - Só pode ser brincadeira.

- Sim, nas horas vagas eu sou motorista do Uber. – respondeu o policial que antes salvou o garoto.

- Ainda acho que esta me seguindo. – rebateu Lay procurando seu celular.

- É para que? Te salvei uma vez, não quero salvar de novo. – respondeu o policial.

- É quem disse que queria ser salvo para voce. Já estava bem, só precisava de alguém para prende-lo. – Lay remexia sua bolsa nervoso, ele conhecia ele, tinha que lembra.

- Falou o garoto que se encolheu e ia ser morto. – provocou.

- É o outro que deixou escapar.

Lay deu duas notas de cinquenta para ele, saindo do carro. O policial gritou em resposta.

-Pega seu troco, não preciso de sua gorjetas. – O ruivo rebateu porém Lay já anda depressa pisando firme no chão.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Rei de copas a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários