A PIZZARIA
PARTE 22
ATENÇÃO: ESSA É A PARTE 22. ANTES DE CONTINUAR, LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO. OBRIGADO.
Votos e comentários generosos de alguns leitores fazem-me continuar, e talvez levar a série até o final, Mas, enquanto estiver agradando, com certeza, sempre terá o seu prosseguimento.
Novamente agradeço os votos e comentários recebidos, sejam eles positivos ou não, até porque, servirão sempre de estímulo à publicação de um novo e inédito capítulo.
Continuando...
A PIZZARIA
PARTE 22
ATENÇÃO: ESSA É A PARTE 22. ANTES DE CONTINUAR, LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO. OBRIGADO.
Quando chegaram, Leleco estava na direção do Ford Focus, Giovana ao seu lado, e Caio sozinho no banco traseiro.
Todos vestiam roupas informais. Giovana trajava um terninho azulado com cinto de fivela grande, em tom dourado, e blusa com decote acentuado. Ao me aproximar do automóvel, quando a vi sentada no banco do passageiro percebi que não usava soutien, e tampouco se preocupava em esconder-me os seios, de bicos rosados.
Denise optou por vestido mais solto, pouco acima dos joelhos, com frente única e sandálias. Levava um sobretudo de linho feito em crochê, talvez com a intenção de usá-lo mais tarde, quando retornássemos, para proteger-lhe as costas nuas da brisa da madrugada,
Por sua vez, calçando botas escuras, Rose ficou linda ao vestir-se em estilo country de calça jeans coladinha ao belo corpo, blusa clara, de tecido fino com bordados, que deixavam parcialmente visíveis os traços do pequeno soutien.
Em seguida, fechamos a casa, entramos os três no nosso automóvel, e fomos.
Lá chegando, foi inevitável não vir-me à mente todas aquelas boas recordações. Mas consegui a contento desviar meus pensamos, e tentar aproveitar a nova noitada. Afinal, passado é passado.
O mesmo garçom da última vez em que lá estivéramos veio nos atender. Percebendo que estávamos em seis pessoas, juntou duas mesas e nos acomodamos.
Caio sentou-se numa ponta da mesa, e Rose na outra. Eu e Denise sentamos juntos de um lado, e do outro Lelis e Giovana.
Havia burburinho dos casais que começavam a chegar e se acomodar nas mesas próximas. O som era ambiente, e de moderado volume. Das duas caixas acústicas fixadas à parede do salão, ouviam-se canções italianas. A orquestra ainda não começara a tocar mas, com pequenos acordes, os músicos afinavam os instrumentos e testavam o som.
As duas jarras do vinho da casa que pedíramos, juntamente com as taças, acompanhadas de dois pratos de petiscos, acabavam de chegar.
Servimo-nos do vinho e ficamos conversando algum tempo. Já havíamos esvaziado quase uma das jarras da bebida, mas a orquestra ainda não dera inicio à apresentação.
Passado mais um instante, finalmente começaram. Como sempre, iniciaram com boa canção romântica, ideal para se dançar a dois. Aos poucos os casais foram se juntado na pista, agora fracamente iluminada pelas luzes coloridas.
Na segunda canção que executaram o salão já estava cheio de dançantes, mas ainda havia pessoas passando por nós, rumo à pista de dança.
Então, Denise se dirige à Giovana e lhe pergunta:
— Giovana, eu posso dançar um pouco com o Lelis amiga?
—Claro querida. Se o seu marido não se incomodar, sem problema. Respondeu.
Daí Denise me pergunta:
—Eu posso amor?
—Imagina! Pode sim. Respondi.
Então eles foram, e sumiram no meio dos casais.
Passados uns cinco ou dez minutos, não mais do que isso, eu fiz o mesmo convite à Rose: chamei-a para dançarmos.
Ela aceitou, levantou-se, e seguiu caminhando à minha frente. Rodeamos a pista de dança, e do lado oposto, identificada pelo modelo do vestido que mostrava as costas nuas, eu pude reconhecer a minha esposa.
Fomos até eles, e os separamos. Então Leleco envolveu a Rose nos braços e começaram a dançar. Minha esposa veio até mim, e fizemos o mesmo.
Passado um tempo, Rose e Leleco já estavam unidos num forte abraço, enquanto lentamente mexiam os corpos. As mãos do Leleco acariciavam levemente suas costas, enquanto ela o envolvia com os braços no pescoço.
Fiquei com muito tesão quando vi sua bundinha redonda e empinada, e as mãos de Leleco tão próximas. De repente, a canção que a orquestra tocava ficou ainda mais melosa e então, pela primeira vez, Leleco acariciou lhe o gostoso rabinho.
Nessa hora, quando os avistou, Denise tirou uma mão das minhas costas, e apalpou-me por cima da calça, para sentir como estava o meu cacete. Lógico, ela o percebeu duro. Quando olhamos novamente para os dois, vimo-los inteiramente entregues, dando um frenético beijo na boca. Agora, as mãos do Leleco acariciavam ainda mais a gostosa bunda da Rose, puxando-a ao seu encontro.
Certamente Rose já sentia o mastro duro roçar-lhe as coxas, pois estava entregue a ele.
Daí, demonstrando tesão, Denise falou em meu ouvido:
—Vá chamar o Caio amor. A coisa está esquentando.
Separamo-nos da dança, e a deixei em pé sozinha na beira da pista, enquanto me dirigi à mesa onde ambos estavam.
Quando lá cheguei, tive uma surpresa:
Caio havia saído do seu lugar, e agora estava sentado ao lado da Giovana com uma das mãos sobre a mesa, enquanto a outra acariciava lhe as coxas. Eles pareciam bem íntimos e riam, conversando e tomando vinho.
Quando me viu chegando, Caio afastou-se de Giovana, e eu lhe transmiti o recado da minha mulher, sem que ela me escutasse. Daí ele saiu, e foi se encontrar com Denise.
Ocupei seu lugar à mesa, e sentei-me ao lado da Giovana. Quando lhe peguei as mãos, ela disse:
—Nossa gato. Esse vinho está me deixando tonta.
Cheguei mais perto, e dei-lhe um beijinho no pescoço.
Estranhando tudo isso, ela pergunta-me:
—Nossa gato. Mas aqui?
—E a sua mulher?
—Esquece ela querida. Ela se cuida.
—Daí fui tentar beijá-la.
Ela falou:
—Não Edu. Aqui não, por favor.
Daí eu peguei sua mão e a levei no meu pau, para que o sentisse duro. Apertando-o de leve, ela falou:
—Ah. Edu. Não faz isso comigo não gato.
—Quero você de novo safada. Falei.
—Sua esposa ficou minha amiga Edu. Já fizemos errado aquele dia, mas agora chega.
—Esqueça isso Giovana. Já aconteceu mesmo.
—Mas espero que ela nunca fique sabendo. Falou-me.
Nisso, Caio e Denise chegam até nós, e a minha mulher se dirigindo a mim diz:
—Empresta as chaves do carro amor.
Dai eu lhe entrego as chaves, e os dois saem do salão de mãos dadas.
Giovana, então diz:
—Meu Deus! Não acredito!
E depois, como não quer nada, ela me pergunta:
—O que esses dois estão indo fazer lá fora Edu?
—Eles foram namorar no carro Giovana.
—Sério? E você deixa assim na boa?
—Deixo. Nós temos um pacto entre nós. Falei.
—Que pacto Edu?
—O segredo! O que acontece na pizzaria, fica na pizzaria, entende?
—Sim, compreendo. Mas porque a Denise não me avisou sobre isso gato?
—Então ela já sabe o que rolou entre eu e você lá na casa da minha tia? Perguntou-me.
—Claro que não. Esqueceu-se que eu lhe disse sobre “segredo”.
E completei.
—Mas o que nós fizermos hoje, não será mais segredo. Exceto para estranhos, entende?
Ela respondeu:
—Entendi.
Depois foi falando:
—Mas eu não quero fazer amor dentro do carro gato.
—Vamos no motel.
Daí eu lhe expliquei os motivos que eu e Denise não poderíamos ir nos motéis da cidade. Então ela perguntou:
—Mas aonde iremos então gato?
—Na nossa casa. Respondi.
—Mas e a Denise e o Caio, aonde vão?
—Lá mesmo. Lá tem dois quartos.
—Nossa então você aceita na boa, outro homem comer a sua esposa dentro da sua própria casa?
E continuou:
—Sério? Já aconteceu?
—Já. Respondi.
—E quem foi? Perguntou.
Daí, desconversando, eu repergunto a ela:
—E você nunca fez amor com outro?
—Claro. Esqueceu o que já fizemos na tia Cida?
—Digo fora eu, claro.
—Me refiro à outra pessoa? Completei.
—Já.
—NOSSA! Exclamei.
—Porque você se assusta Edu, por acaso vocês não fazem o mesmo?
E completou:
—Vocês são swingers, correto?
—Claro. Mas eu nunca poderia imaginar isso sobre vocês. Respondi.
—Somos todos humanos, e com desejos Edu.
—Mas o seu marido sabe disso? Perguntei-lhe.
—Ele ainda não sabe nada sobre eu e você gato.
—Mas digo sobre o outro, que você teve além de mim querida?
—Sabe.
—Eu o conheço?
—Conhece.
Depois completou:
—Nesse momento ele está fodendo a sua mulher Edu.
PUTA QUE PARIU! Como não desconfiei disso antes? Pensei comigo.
Então a Giovana, além do marido, tem um macho fixo!
Daí, com visíveis sinais de embriaguez, e despindo-se do elegante linguajar que sempre mantivera, agora usando termos chulos, e sem papas na língua, ela foi dizendo:
—Eu nunca fui mulher de um homem só Edu.
—E eu gosto do Caio porque a pica dele é pequena e não me machuca.
— Sem contar que me satisfaz muito, além de estar disponível a hora que eu quiser. Falou.
Então, lhe perguntei:
—E você acha o pau do seu marido grande Giovana?
—É enorme. Respondeu, e completou:
—Quem gosta de pica grande é a sonsa da minha irmã, que nunca teve outro macho!
— Putz! Até isso ela sabe. Pensei comigo.
Depois ela ainda falou mais:
—E lhe digo uma coisa, Edu:
—O que? Fala.
—Meu marido vai arrombar essa patricinha amiga da sua mulher, que está dando mole pra ele viu?
—Ela pode se preparar pra entrar numa pica grossa de 23 cm!
—Caralho! Não acredito! Pensei comigo.
Daí eu perguntei a ela:
—Mas você não tem ciúme do Lelis?
—Porque teria? Perguntou-me.
—Porque a Denise imaginou que você tivesse ciúme dele com a Rose.
Daí ela foi falando:
—Não se trata de ciúme Edu. Eu me zanguei porque ela bebeu e ficou dando muita bandeira lá no almoço.
—Passou o tempo todo se insinuando para o Lelis, com o marido dela ali perto.
—Várias pessoas perceberam isso. E esse povo do meio rural jamais irá entender certas modernidades Edu.
— E o marido dela é forte e pode ser violento.
—Não quero que alguém machuque o meu Leleco, Edu.
Depois completou:
—Se ela quer ser puta, que ao menos tenha classe igual a sua mulher tem!
Meu Deus! Soou-me forte demais ouvir outra pessoa dizer-me, cara a cara, que a Denise, minha adorável esposa de tantos anos, era “puta”.
Pior que sequer tive como rebatê-la, pois nesse exato momento Denise já deveria estar com cacete do Caio dentro da buceta, ou até mesmo no cu.
Por isso, eu me calei, e não a contestei, em defesa da minha mulher.
Ficamos conversando sobre todas essas coisas até que, olhando para o lado de fora, vimos que Denise e Caio, de mãos dadas, estavam voltando. Assim que chegaram Caio foi até Giovana, e lhe deu um selinho.
Olhando para os dois, com visível embriaguez, Giovana perguntou-lhes direta e na cara dura:
—E então, a foda foi boa?
Nessa hora, Denise corou de vergonha. E Caio deu um sorrisinho amarelo.
Daí dirigindo-se a Denise, Giovana perguntou-lhe:
—De vez em quando é boa uma pica pequena né amiga?
E colocando a mão no meu pau, sobre o zíper, ela continuou falando à Denise:
—A pica do seu marido está dura, desde que vocês dois foram pro carro meter.
— Mas, hoje eu quero dar pro seu marido amiga.
Daí Caio dirigindo-se a Giovana falou:
— Sabe Vana. Acho que o Lelis e a Rose já saíram.
—Mas nós não “vimos eles” saindo. Como você sabe que eles se foram?
—O carro de vocês não está mais lá. Respondeu.
—Eles devem ter ido ao motel. Disse Giovana.
—Com certeza. Concordou Caio.
Depois perguntou:
—E nós quatro vamos pra onde?
—Vamos pra nossa casa. Falei.
—O Lelis já conhece o caminho, e depois deixa a Rose lá.
Então, pagamos a conta, e fomos.
Continua no próximo conto...
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