Me apaixonei por um cara,Puta merda (Parte 38)

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 4106 palavras
Data: 08/09/2017 06:03:44

SEXTA 7 de Junho de 2013

Acordei cedo e levantei devagarzinho pro Heitor não acordar e fui me higienizar, fui preparar meu café da manhã e assistir um pouco, o Pietro acordou e fui ajudar ele a escovar os dentinhos, e depois fui dar algo pra ele comer, a Clara ainda dormia e eu fiquei com ele. Minha mãe desceu pra comer e ir pro restaurante e me pediu pra passar lá pra pegar o dinheiro pra comprar o presente da Ana e ir com ela no banco por conta da minha conta conjunta com ela, eu queria pegar o dinheiro que juntei ajudando ela no restaurante e o que eu já tinha pra comprar um celular novo já que o meu tinha sido quebrado. Depois que ela foi embora a Clara acordou e ficou com o Pietro e eu fui deitar novamente com o Heitor até dar a hora de ir no restaurante; eu já estava um tempão sem transar, sentia tesão mas tinha medo de dar pra alguém de novo, e toda vez que alguém encostava em mim com algum intuito sexual eu acabava lembrando do estupro, e foi o que aconteceu naquela manhã. Fui tomar banho pra ir no restaurante e o Heitor entrou junto comigo no banho.

- Eu: Espere eu terminar por favor!

- Heitor: Mas pra que isso? Você sabe que já tomamos banho juntos várias vezes.

- Eu: Mas agora é diferente! Eu não consigo mais.

- Heitor: Eu sei que eu sou irresistível, não precisa se segurar, se quiser tirar um pedacinho de mim pode vir, eu vou adorar.

- Eu: Babaca! Saia por favor.

- Heitor: Calma, eu não vou fazer nada contigo, acredita em mim.

- Eu: Mas eu não confio em você.

- Heitor: Bom saber – Falou pegando a toalha e saindo do banheiro

- Eu: Heitor, espera... eu não quis dizer isso.

Ele saiu bravo e com razão, eu fiquei um tempão no banho pensando na burrada que eu fiz e com medo de ele não me perdoar, sai do banho, me vesti e desci. Ele estava me esperando com a cara fechada e então ele disse “Vamos” e não falou mais nada, eu tentava puxar assunto mas ele me respondia friamente e eu pedi desculpas várias vezes e ele só dizia “Tá tranquilo Henrique” e eu sabia que não tava, chegando no restaurante ele nem desceu do carro, chamei a mamãe e passamos no banco, e fomos comprar um presente pra Ana. Assim que entramos no shopping ele disse que ia procurar algo pra dar a Ana, e que era pra a mãe ligar pra ele, ela me ajudou com o meu e comprou um também que era o da Clara. Depois fomos ver meu celular, resolvemos escolher um Iphone 5 que era o último lançamento na época, mas só que o atendente começou a conversar com minha mãe e a convencer ela a fazer o cartão do Iplace e disse que ela teria 20% de desconto nas compras a vista e começou a falar e a falar e ela foi fazer, depois de umas duas horas lá e nada, ela pediu pro Heitor ficar comigo e cuidar dos documentos dela que a mesma tinha que voltar pro restaurante, passamos umas 3 horas lá pro atendente vir pedir pra voltarmos na próxima semana. Então o Heitor simplesmente pegou os documentos e disse que não precisava mais e eu disse que ia comprar o celular a vista mesmo e ele disse que não, que tinha que ir trabalhar. Eu entendi ele, e pedi pra passarmos na Praça de alimentação porque não ia dar tempo de ele almoçar quando passássemos em casa. Almoçamos e depois fomos pra casa, deu tempo nem dele tomar banho só subiu, trocou de roupa e saiu.

Fui conversar com a Clara sobre o acontecido e ela me aconselhou a chamar ele num lugar reservado e conversar, pedir desculpa direito, então eu fiquei com aquilo na cabeça o dia todo, e fui guardar o dinheiro que tinha retirado do banco na caixinha de bombons sonho de valsa (uma em lata em formato de coração que o Marcos tinha me dado). Depois fui cochilar um pouco, acordei com dor de cabeça já eram umas 3 horas e o Rodrigo estava lá brincando com o Pietro e a Clara estava lavando a louça. Tomei um remédio que tinha lá e fiquei sentado no balcão enquanto ela estava lavando a louça. Vocês podem pensar que o balcão é pequeno mas não é, eu botava uma cadeira pra subir nele, eu não sei porque mas eu amava ficar ali em cima. Já eram umas 17:00PM quando a Eriika chegou lá em casa falando que já estava indo pra chácara porque ia ajudar a Ana e eu resolvi ir também na frente pra poder escolher meu quarto, então ela me ajudou a arrumar minhas coisas, eu peguei uma mala, eu sou bem exagerado. Mas até barraca e colchonete eu levei, falei com a Clara e o Rodrigo pra esperarem o Heitor, que eu já tava indo, ai fiquei de frente de casa com a Eriika esperando, quando o Natan chega com o Matheus, botei a mala e as coisas da barraca na parte de trás do carro onde sentei com a Eriika.

- Matheus: A Ana pediu pra gente passar em algum lugar e comprar uns negócios que ela esqueceu.

- Eriika: Falou com ela como?

- Matheus: A gente foi deixar a Jade, o Nicolas e a Esté antes.

- Eu: A Esté?

- Natan: Já vi que não gosta dela.

- Eriika: Ninguém suporta aquela menina.

- Matheus: Por favor se comportem lá.

Passamos no Supermercado e compramos algumas coisas, demoramos um monte lá, e fomos abastecer, quando íamos saindo o Heitor liga pra Eriika e ela perguntou se ele queria que ela passasse o celular pra mim e ele disse que não. Eu fiquei puto da vida, fechei a cara na hora, eles estavam conversando e já eram umas 18:40PM e ela pediu pra esperar eles que o Heitor não sabia o caminho dessa Chácara, só da que estávamos no dia anterior. Então fomos lanchar e encontramos um amigo do Natan lá, que era muito bonito mesmo. Sabe aqueles meninos que vocês olham as fotos no instagram e ficam pensando “Um hetero desse seria meu sonho de consumo”, era um desses. Mas ele estava acompanhado por uma garota linda e ele chamou a gente pra sentar com eles. Ficamos lá lanchando e eu não parava de olhar pro cara e fiquei com vergonha dele ou a namorada dele perceber, meu instinto de piranha tava voltando e eu não tava conseguindo disfarçar, assim que terminei meu lanche a Eriika me chamou pra ir no banheiro com ela, fui e fiquei na porta esperando.

- Eriika: Amigo do céu, que homem é aquele? Eu tinja que dizer isso.

- Eu: Ainda bem que tu me chamou, eu tava praticamente babando em cima dele.

- Eriika: E eu tentando disfarçar a olhada, olhava pra namorada dele e sorria.

- Eu: Vamos se aquietar que ele é comprometido e tu também.

- Eriika: Já to quieta, amo muito o meu amor.

Voltamos pra mesa e ficamos conversando até o Heitor chegar umas 19:35PM e depois fomos pra chácara e ele seguiu a gente. Chegamos já as 20:50 era longe a chácara, e ainda paramos pra comprar gelo em um posto de gasolina, a Ana tinha ligado dizendo que o gelo tinha acabado. Levamos 20 sacos de gelo e quando chegamos na Chácara eu fiquei impressionado o quão grande era o local, tinham varias casinhas de andar uma do lado da outra, tinham 4 perto da piscina e tinham mais 4 em outras direções e uma no centro da chácara, a que ficava no centro era a mais bonita. Cada casinha tinham dois quartos em cima e dois em baixo. E tinha muita gente que eu não conhecia, cada casal ficava com um quarto, e quem não era casal se juntava com um conhecido pra dormir junto. E eu fiquei me perguntando o que eu ia fazer ne, porque tava todo mundo de casal, então fui pro quarto que a Ana escolheu pra mim. Coloquei minhas coisas lá e fui ver o povo conhecido, falar com eles, tavam a maioria bêbados e molhados. A piscina era enorme, eu acho que cabia metade da minha casa ali, e o pessoal tudo animado e eu fiquei com medo de bater a polícia lá, mas como era muito afastado, muito mesmo eu fiquei mais tranquilo. Todo mundo começou a interagir, e a se pegarem, e eu não vi ninguém na mesma situação que eu, então fui ajudar a preparar uns drinks, eu não tava bebendo mas quem queria ia pegando os que eu vi a menina fazendo e me ensinando eu ia fazendo também e botando em cima do balcão do quiosque da casa principal, e adivinham quem veio pegar um drink feito por mim? Isso mesmo, a Esté. Ela ainda veio com cara de deboche, e eu comecei a relevar porque ela estava bebendo.

- Esté: Oii amigo, lembra de mim? Você queria meu boy mas eu não deixei ele vir só – Ela falou isso e a menina que tava fazendo os drinks ficou olhando pra mim.

- Eu: Quer outro drink?

- Esté: Quero sim, agora bota mais Vodka que tava fraco e eu gosto de coisa forte igual ao Nicolas.

- Eu: Moça, eu não suporto essa menina, poderia fazer e entregar a ela por favor? – Perguntei a menina fazedora dos drinks.

- Menina que sabia fazer os drinks: Tá bom, vai se divertir.

- Eu: Obrigado – Falei saindo dali.

Sai dali e fui atrás de algo pra beber, achei refrigerante e o Lucas veio atrás de mim, percebi que tinha várias pessoas da escola que eu nem sabia que a Ana tinha intimidade. O Lucas ficou querendo batizar meu copo mas eu tava com medo de beber e o Heitor brigar ou contar a minha mãe, então eu tava bem quieto, só tinha eu e umas meninas que não estávamos consumindo bebida alcoólica ai eu fui até elas e sentei perto delas e mandei o Lucas ir se divertir fiquei ali comendo pão de alho e as meninas me chamaram pra sentar com elas, ficamos conversando e contando um pouco da vida um dos outros, e eu fiquei olhando assim e o pessoal tava se divertindo tanto e eu fiquei me perguntando o que tinha de errado comigo que não tava igual a eles.

- Lucas: Trouxe pra vocês – falou trazendo uma porção de carne pra mesa

- Menina n°1: Obrigado, muita gentileza sua, mas eu não como carne.

- Lucas: Mas eu não tem só você na mesa. – Falou saindo.

Eu me segurei pra não rir daquilo, as outras comeram a carne e eu levantei pra ir poder rir em outro lugar, aproveitei que vi o Heitor dançando com a Jade e fui falar com ele, e ele me ignorou bem bonito, então fui falar com a Aline, depois com o Lukas, depois a Clara e ia lá na Eriika, mas ela tava junta com o Nicolas e eu não queria papo com a namorada dele. Vi o Gustavo e fui falar com ele, e senti que ele só falou comigo por educação então fui pra piscina e fiquei lá um pouco depois fui sentar em um balanço que tinha lá perto de uma quadra de vôlei de areia, fiquei sentado e sentindo falta da época que eu namorava, então fui falar com o Lucas e ele tava pegando a vegetariana e eu dei meia volta e fui falar com a Ana, ela tava perto do Nicolas mas eu num tava nem ai, comecei a contar a quantidade de pessoas que tinha lá e a de quartos, e tinham mais pessoas que quartos, e ela disse me disse que disse que tinha feito uma lista com os casais e quem ia dormir com quem, fui ver e meu nome estava com o do Lucas mas tinha um porém, tinha pessoas demais ali, e tinham algumas que não namoravam e eu fui ver quem conhecia quem com a lista na mão e perguntando os nomes e se eles conheciam alguém da lista e se tinha algum problema se dormissem juntos e dei o número de um quarto a eles, já que no papel tinha o nome do casal e o número do quarto, resolvi essa parte e tinha um porém, eu fui procurar o Lucas pra perguntar se ele ia dormir comigo mesmo mas ele já tava dentro do quarto que a gente ia dormir e minhas coisas tavam lá e a Ana provavelmente já tinha mostrado o quarto a ele, e eu os quartos já estavam com números na porta, e eu fiquei batendo na porta do quarto até o Lucas abrir e pedi pra ele pegar minhas coisas que eu não ia dormir naquele quarto, ai a vegetariana já disse a ele que ela ao dormir ali e eu fiquei puto da vida já, por aquilo e por a Ana te me colocado com ele. Fui falar com a Clara e disse que eu tava sem quarto que tinham ido algumas meninas a mais e eu reorganizei mas acabei ficando sem quarto. E ela super gentil ofereceu o quarto deles pra eu dormir com eles, mas com certeza o Rodrigo ia querer transar com ela então eu disse que só precisava que ela me ajudasse a montar a minha barraca um pouco afastada da piscina. Ai o Rodrigo me ajudou a levar as coisas, mas eu não lembrava direito como montava e eles não sabiam montar também. Então eu fiquei sentado em cima da mala e super arrependido de ter ido, e o Rodrigo disse que ia ver com alguém se sabia montar, ai fiquei conversando com a Clara e rindo da situação e veio o Natan e o Nicolas com o Rodrigo, e eles montaram lá a barraca, e a Ana veio falar comigo.

- Ana: Menino não precisa tu dormir na barraca, tem um quarto quarto sobrando, que era pra o Ytalo se ele viesse. Tu pode usar ele.

- Eu: Eu não sabia, então eu coloquei uns meninos que não tavam na lista no quarto.

- Ana: Tu deveria ter falo comigo, eu fiz a conta direitinho mas tem umas pessoas da escola aqui que eu tenho certeza que não convidei e fico meio assim pra mandar embora.

- Eu: Mas não precisa se preocupar, deixa eles ai.

- Ana: Mas eu já tinha colocado tudo certo, e o Ytalo tinha falo comigo que só vai vir mais tarde com os primos. E eu tinha colocado eles juntos. Agora tá sem quarto. Eu não sei mais o que fazer, eu quero mais cachaça.

- Eu: Vai curtir que depois eu tento resolver isso.

- Nicolas: Aqui, montamos, tá bem bonita da pra usar.

- Eu: Obrigado gente – Falei rindo.

- Natan: De nada, agora deixa isso ai e vem curtir com a gente.

- Eu: Não precisa, eu não bebo, e eu to fazendo companhia a Clara. – Falei olhando pro Nicolas.

- Natan: Ela vai pra lá com a gente também, tá mais animado ali.

- Nicolas: Ele não vai porque ele gosta de mim e a gente não tava se falando e a Esté tem ciúmes dele.

- Eu: Acho que já tá bom de cachaça pra ele.

Ele ficou insistindo, eu tranquei minha mala dentro da barraca e fui com eles, fiquei super sem graça pelo que o Nicolas falou, e já tavam muito bêbados principalmente a Eriika, ela tava mais louca que o normal. A Esté tava só me encarando parecendo que ia me atacar a qualquer momento e eu sem ânimo pra nada, até que o Ytalo chegou com dois meninos bem bonitos. E ele veio até a Ana e falou com ela, depois falou com a gente, ai eu abracei ele e a Ana explicou a situação e um dos meninos disse que não tinja problema que ele dormia até dentro do carro, e eu ofereci minha barraca pra eles dormirem.

- Eu: Cabe os três lá.

- Ana: E você vai dormir aonde?

- Eu: Eu dou um jeito.

- Ytalo: Eu só vou dormir na barraca se você dormir lá também.

- Eu: E os seus amigos.

- Primo mais bonito dele: Eu posso dormir no carro.

- O outro primo dele: Eu vou dormir na barraca com certeza!

- Ytalo: Pronto, resolvido. Agora vamos beber.

Pedi a Clara pra deixar eu botar a minha mala dentro do quarto dela, peguei meu estojo com pasta e escova de dentes, meu cobertor, e deixei na barraca. E tomei um banho no quarto dela, e vesti um short curto e uma camisa grande pra ir dormir. Eu pensei que ia dormir no quarto então tinha levado meu pijama do bob esponja, ai como não pude usar ali. Usei short curto pra sair num frio da porra. Passei pra dar boa noite as meninas, e a Esté veio até mim.

- Esté: Se isso foi pra se amostrar pro meu namorado, perdeu seu tempo.

-Eu: Boa noite pra você também.

- Esté: Vá dormir mesmo que ninguém te quer aqui viadinho.

- Jade: Se você não parar eu mesma paro você.

- Esté: Até você Jade defendendo o viado.

- Eu: Quando for dormir, durma bem viu.

Disse aquilo e fui pra minha barraca, eu sou muito prevenido tinha levado meu cobertor, travesseiros, lanterna, e outras coisas. E como meu diário estava na minha mão, deitei e fiquei escrevendo nele e depois fui botei ele debaixo do travesseiro e dormi.

Sábado 8 de Junho de 2013

Eu já tinha ido dormir era umas 2:30AM, então acordei quando os meninos entraram na barraca, tomaram quase todo o meu cobertor (e o colchonete de casal que eu tinha era do tamanho da barraca ai e era meio grosso. Pra vocês não pensarem que dormi no chão, mas eu tive um colchonete que misericórdia, ele era fino e era a mesma coisa que estivesse no chão). E os dois tavam cheirando a cachaça, tava muito forte o cheiro, e o Ytalo ainda vai e me abraça, ai eu né, carente e pra ter um pouco mais do cobertor deitei bem colado ao Ytalo, como ele estava deitado virado pra cima, eu deitei colocando minha cabeça no peito e minhas mãos tavam segurando as dele.

Eu acordei com uma dor no pescoço de ter dormido daquele jeito, peguei meu estojo e fui procurar algum lugar pra escovar os dentes, até que achei a ducha. Depois de guardar minhas coisas na barraca fui pra beira da piscina e eu junto com o estojo tinha um livro meu chamado “A Marca de Atena”, mas eu ainda não tinha terminado o anterior a ele, que é “O filho de Netuno”. Então como não tinha ninguém que eu conhecesse acordado, eu fui ler o livro na beira da piscina e tinha já eram 11:00AM e eu estava com fome mas não queria acordar nem a Clara e nem o Heitor pra pegar os lanches que trouxeram. Então levantei pra ir ver se ainda tinha carne ou pão de alho em um dos freezers e eis que a merda acontece, sou empurrado dentro da piscina e meu livro molha todo. Eu quase me afoguei e um menino que eu não conhecia pegou o meu livro pra mim.

- Eu: O que você tem na cabeça pra sair empurrando as pessoas assim garota ? – Perguntei indignado a namorada do Gustavo.

- N. Do Gu: Desculpa, eu pensei que fosse o Lukas amigo do meu namorado.

- Eu: Eu tô pistola é por causa do meu livro garota.

- Gustavo: Ei, o que é isso ai.

- Eu: Sua namorado me empurrou dentro da piscina pensando que eu fosse seu amigo Lukas.

- Gustavo: Desculpa Henrique, ela não fez por mal.

-Eu: Ah... da licença Gustavo. – Sai dali e nem meu livro peguei.

Fui sentar no balanço e eu já tava quase chorando quando o desconhecido veio deixar o meu livro e eu agradeci e depois botei em cima do outro balanço pra ver se secava, uns garotos estavam jogando futebol ali perto e eu como já estava um pouco mais seco fui sentar na varanda de frente a onde ficava o quarto da Clara. O Natan e a Ana veio conversar comigo, depois a Eriika chegou e ficamos ali e eu até me esqueci o que tinha acontecido. A Ana me pediu ajuda no almoço e eu fui ajudar a fazer, fizemos 12 kg de arroz, eu cortei um monte de cebola, um monte mesmo pro vinagrete e depois mais um monte pra farofa, foi tanta cebola que eu já tava chorando minha urina que foi o único líquido do meu corpo que sobrou. E depois disso a Esté ainda veio buscar água mineral perto do freezer que eu tava, e veio falar do meu short de puta e eu bem educado perguntei se ela queria experimentar a farofa e ela muito mal educada disse que só se fosse pra cuspir em minha cara e saiu. A Ana e a Eriika ficaram rindo e me mandaram ir ver se os meninos já tavam assando a carne, fui e quem tava lá era o Gustavo, perguntei ao Alan que tava perto de dele e fui dar o recado as meninas. Ai elas ficaram lá e eu aproveitei que a Clara tinha saído do quarto pra poder ir tomar um banho e vestir outra roupa, passar um perfume. E a Clara estava de Maiô, achei ela tão bonita de maiô e fui tomar banho e ficar limpinho. Quando eu to terminando de me arrumar a Eriika entra no quarto parecendo um furacão gritando dizendo que a Esté tava com meu diário. Eu nem terminei de passar o hidratante, só corri, eu tava numa raiva já.

- Esté: Eu não sei se dou risada da sua cara ou sinto pena de você.

- Eu: Me devolva o meu diário.

- Nicolas: Pra quê você pegou o diário dele Esté?

- Esté: Pra lê o que ele falava de mim e de você. Esse viado nojento é doido por você Nicolas, e eu não quero ele perto de você. Eu tenho nojo dele, deveria ter morrido não só estuprado.

Todos olharam pra mim quando ela disse isso e eu comecei a chorar e algumas pessoas não estavam entendendo nada.

- Eu: Me dê o meu diário, falei puxando da mão dela.

- Esté: Deveria sentir vergonha de ainda encostar nas pessoas depois do que li, você não pode sair por ai passando AIDS pro povo.

- Ana: Se for pra ofender meu amigo é melhor ir embora.

- Eriika: Eu vou te dar uma surra garota.

- Clara: Quem você pensa que é pra falar assim com ele, você não sabe de nada o que aconteceu e fica falando isso pras pessoas pensarem o que dele?

- Esté: Pra pensar não, pra saberem a verdade.

- Heitor: Que verdade? Que ele foi estuprado? Isso não é vergonha pra ninguém.

- Esté: Mas ser estuprado e ter AIDS sim é vergonha.

- Lukas: Querida quem tem AIDS aqui é você.

- Eu: Antes de você sair falando as coisas, leia direito. – Falei chorando.

- Esté: Eu já li o que eu tinha pra ler.

- Eu: Você leu a parte que eu fiz os exames, que tive que ficar pelado na frente de um desconhecido pra fazer o exame de delito, de o quão humilhante foi eu ter passado por aquilo e o quão doloroso foi e é ter que conviver com isso? – falei chorando mais ainda.

- Nicolas: Vai pro carro agora Esté.

- Eu: Você pensa que vai ganhar o que com isso? Acha que é bonito expor alguém assim? – Falei bravo.

- Ytalo: Calma Henrique. – Falou me abraçando.

- Heitor: Quer ir pra casa? Se quiser eu te levo.

- Eu: Não precisa, eu vou ficar- Falei abraçando ele.

O Natan foi deixar eles e pediu desculpas, eu fiquei chorando e um monte de gente veio falar comigo, umas pessoas desconhecidas a menina dos drinks veio com uma caipirinha pra mim. Eu tomei, gostei, comi e depois me acabei chorando e tomando caipirinha. Umas 19:00PM eu ainda tava sóbrio tinha ido mijar e tava sentado no vaso escrevendo no meu diário e chorando e abraçando o diário, sai de lá e deixei ele na mala, e fui beber, primeira vez que tava bebendo ai o Alan veio falar comigo e me deu uma cachaça que ele tava tomando, tudo que me davam eu bebia, só sei que a última coisa que eu me lembro foi de falo com o Gustavo e depois ter ido chorar no colo da Clara e ela chorou comigo e eu não lembro mais.

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Tô de volta gente, obrigado pelos e-mails. Quem quiser mandar algum o meu e-mail é: Henriquehique22@hotmail.com

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Comentários

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Curti! Quando puder leia e avalie meus contos pra dar um incentivo: Rafael Pothos e o professor dominador - I e Rafael Pothos e o professor dominador- II.

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Não entendi, você mesmo escreve o conto e se dá nota 2???

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Nossa continua. Mds passei 3 horas lendoo os 38 capitulos. Ta perfeito

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GOSTEI DA ESTÉ. MAS ELA DEVE RECEBER O TROCO COM CERTEZA. PARE DE CHORAR E ENFRENTE ISSO. FAÇA A ESTÉ SE ARREPENDER DE TER FEITO O QUE FEZ. E QUANTO AO NAMORADO DELA, DEVE SER UM BABACA. IGUAL A ELA.

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Tô amandooo,mas nossa credo como vc é tão submisso, para de ficar chorando e toma alguma atitude, devia e ter dado uma surra na este em vez de ficar chorando. Bjao

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Nossaaaaa... que saudade de ler seu conto, não nos deixe mais ansiosos ainda por novos capítulos, rsrs... Abraços!

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