Perdi a noção do tempo. Até que ouvi a porta do carro abrir. Pela voz reconheci ser o soldado Otávio. Me puxou do carro e colocou-me de pé, fechou a porta e me conduziu para dentro do prédio, me segurando pela algema. Assim que entramos, ele trancou a porta, guardou a chave no cinto da farda e me arrastou até uma mesa. Sentei em uma das cadeiras e fiquei olhando o soldado Otávio indo até o outro lado da sala, se posicionando de frente para mim, de pé, atrás da mesa. Nessa hora, ele passou a mão na mala várias vezes e percebi que estava ficando de pau duro. Ele continuou até a rola estar dura dentro da farda. Era um mastro, apontando para a esquerda:
- Gosta disso né viado?
Eu estava hipnotizado com aquela visão, aquele macho autoritário esfregando a mão na rola.
- Gosta né puta?
- Gosto.
Nessa hora ele quase se jogou por cima da mesa, me puxando pela gola da camisa:
- Vai me chamar de senhor, entendeu puta?
- Sim senhor.
Então surgiu o soldado Felipe, já sem o colete e a camisa, usando apenas a calça da farda, uma camiseta da PM e o cinto tático.
- Tem alguém na cela? Perguntou Otávio.
- Ninguém, só nós três aqui.
- Ótimo, vamos colocar ele no uniforme de preso então. Felipe, que veio por trás de mim, me colocou de pé e soltou a algema. Mandou eu tirar a toda roupa. Fiquei pelado na frente dos dois PMs.
- Pega a algema de tornozelo também, Otávio!
Pouco depois surge ele, carregando uma algema com corrente mais comprida e um pedaço de roupa, a qual me entregou e descobri ser uma sunga preta.
- Aqui nessa delegacia preso fica só de sunga, para não tentar fugir, ao menos que seja nadando pelo mar! E os dois riram muito. Pensei se isso era procedimento padrão dali, uma cidadezinha pequena na beira da praia, ou se era apenas para me humilhar mais usando aquela sunga apertada.
Vesti a sunga, que era tamanho P (uso M), ou seja, meu pau ficou esmagado para caramba e a sunga facilmente entrava no meu rego. Então me colocaram de joelhos em cima da cadeira, com as mãos na cabeça. Felipe algemou meus tornozelos e logo depois meus pulsos atrás das costas. Fiquei de pau duro na hora. Felipe deu um tapa na minha rola dura, me fazendo gemer, o que foi seguido de outro tapa, desta vez no saco, causando muita dor mas não o suficiente para eu perder a ereção.
- Vamos trancar ele na cela enquanto jantamos, disse Felipe.
Fui colocado de pé e empurrado com tapas nas costas através de um corredor. Otávio destrancou uma porta de aço e deu um soco nas minhas costas, me fazendo passar pela porta. Ali dentro havia uma cela, com dois bancos compridos, um vaso sanitário e um bebedouro. O soldado Otávio abriu o cadeado da cela, me mandou entrar e sentar, o que fiz sem reclamar. Meu pau continuava duro mas eu não podia fazer nada com as mãos presas. Ele trancou a cela, com um sorriso maldoso no rosto, e saiu, trancando também a porta de aço. Sentia meu rosto vermelho de vergonha por estar apenas de sunga, algemado e preso, na mão de dois soldados tesudos, mas ao mesmo tempo estava muito ansioso para que eles voltassem.
Passados uns dez minutos, ouvi um telefone tocar, imaginei que fosse a linha de emergência da cidade, e pela movimentação, percebi que os dois iriam sair para uma ocorrência. Comecei a gritar para que eles não me deixassem ali, sendo prontamente atendido pelo soldado Felipe, que abriu parcialmente a porta de aço e disse, rindo:
- Pode gritar o quanto quiser, ninguém vai te ouvir. Vamos sair atender uma ocorrência. Espere por nós!
E ele ria, muito. Como se eu tivesse alguma escolha em não ficar ali trancado.
CONTINUA