Entre a Lei e o Tesão: Cliente número dois.

Um conto erótico de Rei de copas.
Categoria: Homossexual
Contém 1908 palavras
Data: 17/09/2017 22:55:42

- Me fode.

Essa era a frase que Daniel sempre ouvia quando estava com seus clientes. Seus lábios vermelhos e carnudos e seu corpo da cor morena, eram um caminho sem volta, uma droga que depois de usada, era difícil não repetir.

O baixinho loiro que estava deitado de quatro em sua cama estava amordaçado, se batia na cama, como uma cadela no cio. Aquele era o seu segundo Cliente no dia. O que poderia deixa o garoto quase feliz.

Daniel era um garoto de programa, um dos bem conhecidos na noite de Manaus. Seu nome na noite era Richard. O que era bem a sua cara, ja que ele tinha um rosto de inglês com uma pegada de brasileiro. Sua maos grandes passaram pela bunda nua de seu cliente.

Seu cliente era um dos deputados da cidade, era magro e baixo, seus cabelos eram lisos e loiros escuros, seus olhos castanhos encontraram o do garoto e pediram para ser penetrado.

Daniel ou Richard como queira ser chamado, gostava de seu trabalho, lógico que não chegou aonde esta agora sem lutar. Passou fome na rua e também tinha um lado malandro já que roubou para sobreviver. Entrou aos 17 anos para casa de prostituição o que acarretou em seu nome de sucesso, porém até onde ele pensava em ter achado sua família tinha o jogado fora. Uma inveja o rodeava naquela casa de prostituição, o que acarretou em sua expulsão e ser jogado para fora. Com sua roupas pegando fogo.

Ele saiu do seu flashback quando seu cliente sem pudor algum, afastou seu corpo para trás, enfiando o membro do garoto com tudo em sua entrada.

- Ora. Ora. - disse tirando seu membro de dentro do cliente. - Você gosta de ser mal. Que pena. Vou fazer você pagar pela sua desobediência.

Daniel tirou de sua gaveta um cacetete Preto. De um metrô de comprimento e 6 centímetros de largura. Ele bateu com força na bunda de seu cliente que gemeu de dor. O som saiu abafado, já que estava com uma mordaça em sua boca.

Ele se virou com os olhos lacrimejando. Daniel fez um estalar com sua língua.

- Não me venha com choro, sabe muito bem que isso nao me comove. - ele deu de ombros.

Leandro, era o nome do seu cliente, se virou e ficou de joelhos. Com as maos algemadas na costa. Ele ficou olhando para seu dono com um olhar sedutor.

Aquele jogo era o preferido de seu cliente, um dos mais fiéis para ele. O jogo onde Daniel era o policial abusado que o prendia em um calabouço e o torturava sexualmente até ele dizer todos os segredos que guardava.

Daniel chegou perto do garoto amordaçado. O jogando para deitar na cama. Ele gemeu de dor por ter caído em cima de seus braços. O gigolô pegou as duas pernas do garoto e as uniu as levantando, apoiando em seu ombro. Pegou o lubrificante e passou pela entrada de seu cliente que gemeu ao enconta os dedos ali dentro.

- Leandro. Sabe o que aprendi na segunda guerra mundial? Como tortura viados como voce! - Ele cuspiu na vara negra em suas mãos. - Hitler fazia com os gays no campo de concertação o que vou fazer aqui com você. Ele pegava um grande cabo de vassoura, passava graxa nele todo, passava em areia e enfiam bem na entrada de seu prisioneiro. - Assim que disse isso ele enfiou a vara dentro do garoto.

Leandro rugia de dor.

- Isso é para você para de ser desobediente.

Leandro se contorcia enquanto Daniel enfiava e tirava sutilmente o cacete em seu cu. Ele encostava a próstata do garoto toda vez com delicadeza pois sabia que se fosse mais fundo poderia machuca internamente seu cliente.

Ele tirou a vara de dentro dele. Pegou o seu pau com a camisinha preferida do cliente que era de menta e enfiou tudo nele.

Dessa vez Leandro estava sem as algemas que o prendiam e a mordaça que o impedia de gemer ao pé do ouvido de seu homem.

Ele estava o comendo de frango assado. Seu pau sai e voltava, fazendo estalos ao encontro dos corpos em sim. Aquilo era uma sinfonia de bethovem para Daniel. Leandro mordia e chupava ferozmente o pescoço de seu garoto, como se fosse a última vez que o via.

- Me come. Me come. Me come.

Esse era o bordão que saia de sua boca. Como se fosse seu mantra. Daniel para fazer ele calar a boca, o beijou, sua língua invadiu a boca de seu menino, sem permissão alguma. Ele saiu daquela posição, sentia seu corpo tremer, se continuasse poderia gozar de uma forma que seu cliente não gostava.

Se pedir ou dizer nada, ele pega Leandro pela cintura e o vira de Costa o colocando de quatro. O corpo malhado e moreno de Daniel suava e encostava no corpo frio de Leandro causando um verdadeiro misto de temperatura.

Daniel pegou os cabelos da nuca de seu cliente, enchendo a mão. A sua mão livre se apoio na bunda do mesmo que estava de quatro na beira da cama. Daniel colocou a sua perna direita em cima da cama como forma de apoio.

Ele estava tento uma vista privilegiada de seu pênis entrando de uma vez em seu cliente. O que deixou muito feliz, porque antes dele gritar Daniel puxou seu cabelo o calando a boca.

As estocadas eram altas, fortes e firme, seu pênis era pressionado pelas paredes do anus de seu cliente e sentia-o pegando fogo a cada estocada. Leandro gemia feito um pouco na cama. Ele apoio seu corpo apenas com uma mão e a outra foi de encontro ao seu membro que começou uma masturbação frenética para acompanhar seu dono.

O alfa rugia e apertava a bunda de seu ômega que se entregava ao prazer e a luxuria. O apartamento de Daniel era o último do corredor o que o agradou mais ainda era que o seu quarto era ante som. Ja que o mesmo gostava de ouvir os gemidos de prazer dos seus clientes.

- Vou gozar. - avisou o ômega(passivo) enquanto se levantava para encosta se corpo no de seu Alfa (ativo).

Daniel pegava e segurava firme na cintura de seu ômega o que deixa o ofegante e chupava o pescoço do mesmo. Ja que sentia que ia gozar.

O jato inundou a camisinha e o uivo que Daniel fez, deixou seu ômega arrepiado.

Os dois caíram na cama, cansado e suados. Leandro virou de lado para Daniel. Encostou a mão no rosto do rapaz que o fez vira até os dois se olharem.

- Isso foi espetacular. - disse Leandro com uma voz timida. - Eu...

- Não. Isso não. - repreendeu Daniel se levantando e sentando na cama.

- Mais eu nao disse nada.

- Por isso mesmo. Eu sei o que ia falar Leandro e não. Não quero isso para você. Um escândalo. Fora que estou bem como estou. - respondeu Daniel ao olhar por cima de seu ombro.

Leandro era apaixonado pelo grandão, o que dificultava era que o grandão não nutria sentimentos pelo baixinho, o que arrassava seu coração.

- Eu te amo Richard. Eu amo você é aceitou sua vida. Mesmo que você não saia dela.

- Aish eu disse que não era para falar isso, Leandro. Você sabe que o que temos e profissional e se te fiz apaixonar por mim, desculpa.

Leandro não o olhou, seu coração estava machucado. Ele amava aquele brutamontes com todo seu coração.

- Eu pago sua faculdade. Faço o aue quiser. Te tiro dessa vida. Viajamos daqui, posso, posso...

Ele perdeu a voz. Daniel tinha se levantando da cama e olhando bem para o baixinho que o observava. Daniel o chegou bem perto e o selou com um beijo.

- Desculpas Leandro, mas se dizer isso vai esta parando sua vida. Além do mais você é um cara legal, vai achar alguém que o ame. Que retribua esse amor.

- Eu queria que fosse você. - disse o garoto chorando se encolhendo.

Daniel odiava aquilo, odiava parti corações. Porque o dele ja estava tão partido que não poderia ser reconstruído. Nunca mais.

Leandro se levantou e abraçou o grandão ainda tentando para de chora. Daniel o abraçou de volta e beijou seus cabelos. Leandro era um cara bacana, bacana ate demais. E seria sacanagem se ele ficasse com o garoto por pura ganância. Daniem era orgulhosos e não gostava de ninguém o ajudando e depois jogando em sua cara. Isso era algo que ele sentiu na pele várias vezes antes de aprender.

Leandro foi ao banheiro e se arrumou. Voltou para o quarto do grandão e o viu deitado mexendo em seu iPhone6.

- Está aqui o que combinamos.

Daniel conferiu antes de deixa o garoto sair. Tinha mais do que combinaram.

- Opa pera la. Tem mais do que combinamos aqui. Pega de volta. Posso ser um puto, mas trato é trato.

- Fique. Apenas um bônus. - disse Leandro dando um sorriso morno.

Ao sair, Daniel o levou até a porta e antes de sair o virou e o beijou encostando o garoto na porta. Por um discuido de Leandro o grandão coloca o troco no bolso de seu casaco.

Daniel abre a porta e Leandro sai com a cara Vermelha.

- Até depois. - disse o garoto vendo Daniel dando seu melhor sorriso encostado na posta como um conquistador.

Daniel apenas acenou para ele.

Mas um cliente. Esse sendo o segundo naquele dia. A chuva começou a cair pelo bairro do garoto. Ele trocou os lençóis e foi toma seu banho demorado, lavou seus cabelos pretos e aparou a barba.

Ele tinha 25 anos agora e cursa medicina na faculdade. Conseguindo uma vaga depois de muito esforço. Colocou uma samba canção Preta com listras cinzas e deitou em sua cama.

O dinheiro dos programas que fazia eram divididos e bem divididos.

Uma parte pagava o aluguel e a luz, tinha que pagar a mensalidade da faculdade e também sua alimentação. Fora que tinha que malhar para manter seu corpo.

Ele desligou as luzes da casa e ficou olhando para fora, para sua janela, onde a chuva que caia ferozmente em toda a cidade. Daniel gostava de chuva, gostava do frio. Ele tocou a sua tatuagem de dragão que cobria a parte de seu peitoral, a cabeça do bicho era o peito dele todo, a garra invadia o tronco, sua calda e patas dianteiras eram a parte da Costa.

Daniel se pegou pensando no amor de sua vida. O garoto que quebrou seu coração a muito tempo atrás. O que deixou ele assim frio.

Um relâmpago cruzou o céu de Manaus o tirando de seu flash back. Ele viu a hora e não se assustou, já que odiava não dormi cedo. Pegou seus fones e começou a ouvir a música que fazia seu coração partido chora sangue.

Choose your batller - Katy Perry.

Logo em seguida, ele se via chorando pelo garoto que antes ele amou, que se agarrou com toda força possível. Ele tocou em cima da cabeça do Dragão, poderia passar o tempo que for, mas a marca em seu peito ainda doía. A marca de tiro que ele levou ao proteger o garoto de bandidos, a marca que fez tudo mudar na vida dele.

Daniel estava novamente derramando lágrimas silenciosas em seu quarto, lembrando que perdeu naquela mesma data sua mãe. Realmente ele era um azarado. Perdeu sua mãe e seu amor da sua vida. Daniel encostou o corpo na parede e observava a chuva enquanto chorava.

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