De inocente a amante de pica (R 14)

Um conto erótico de JJRS
Categoria: Homossexual
Contém 2740 palavras
Data: 19/09/2017 21:23:57

Como comentei na narrativa do que aconteceu ontem, minhas semanas estão corridas e resta pouco tempo para escrever. Segue a continuação dessa parte da minha história. Sei que está um pouco chata, ou bastante hehehe... Mas é uma forma de compartilhar com alguém, desbafar...

Continuando....

_______________________________________________________

Reitor: Certo! Tu é quem sabe! Se quer sofrer, então vai sofrer. Agora desce! Daqui a pouco é a hora da janta. Te alimente bem essa noite e amanhã de manhã. O dia vai exigir muito esforço teu. Tu vai suar muito, fedelho!

Desci, fui para a janta. Jantamos e ao final do jantar o reitor se manifesta mandando eu lavar toda a louça da janta. Normalmente a regra era que cada um lavasse sua louça. Mas as ordens começaram. Fui para a cozinha e lavei toda a louça. Ao terminar fui para o dormitório e fiquei na cama. O Thiago veio até minha cama conversar.

Thiago: O que está acontecendo?

Eu: Ele quer que eu desista. Não conseguiu minha expulsão. O diretor não aceitou o pedido dele, então ele me disse que fará de tudo para que eu desista. A parte "boa" é que o diretor está ciente de tudo o que eu falei, vi e sei.

Thiago: Tu podia ter evitado tudo isso, não acha? Por que tu foi tão longe?

Eu: Porque eu não acho justo! Ele deveria ser o exemplo. Não suporto hipocrisia. Então se ele gosta de se relacionar com homens, tudo bem! Mas perseguir os outros que gostam do mesmo que ele gosta é ridículo! Eu não consigo deixar isso passar. Além disso, eu fui impulsivo. Eu sei que estou prestes a te perder, não era esse o objetivo, mas é o que vai acontecer. Eu não sei quanto de força eu terei para resistir. E ficar longe de ti me fará perder forças.

Thiago: Agora que tu entendeu isso? Quantas vezes eu te alertei disso? Tu não entendeu que eu te amo? Tu não entendeu que tu vai me fazer sofrer por te ver sofrendo tudo isso? Eu vou falar com ele!

Eu: Não faz isso, por favor!! Não faça isso!! Eu te amo demais. Se for para alguém sofrer as consequências, deixa que eu sofra sozinho. Eu provoquei isso, não foi você!

Thiago: Não vou conseguir te ver sofrendo e ficar quieto. Isso não é possível...

Eu: Se tu me ama, tu vai ter de me deixar sofrer. Eu não vou ter forças de resistir se souber que você vai estar em risco também de sofrer o que eu vou sofrer. Por favor Thiago, me prometa que não fará nada aconteça o que acontecer. Me prometa!! (saindo lágrimas dos olhos).

Thiago: Não consigo prometer isso, Fernando, não consigo!

Eu: Mas tu vai ter de me prometer isso. Ou prometa isso, ou tudo terá sido em vão, e amanhã mesmo eu desisto.

Thiago: Tá, eu prometo.

Eu: Obrigado! Agora vai com os outros! Não nos arranje mais problemas!

Thiago deu uma olhada ao redor. Não havia ninguém no dormitório. Rapidamente nós nos beijamos e ele saiu. Eu dormi. Quando acordei já estava na hora de levantar. Fiz todo o processo do início da manhã. Após o café o reitor reúne todos no pátio para dividir as tarefas do dia.

Reitor: Como podem perceber, há um caminhão parado ali carregado com sacas de café. Esse café precisa ser espalhado no chão para a secagem. Fernando, tu fará isso! Tu irá descarregar o caminhão sozinho, espalhar todo o café aqui no chão para que pegue sol e seque. Os demais, podem ir para as suas tarefas cotidianas.

Eu olhei para o caminhão. Eu sabia que eu era fraco demais para descarregar sozinho. Cada saca de café tinha 50kg. Era muito para mim. Fui em direção ao caminhão para iniciar o trabalho. O reitor veio até mim.

Reitor: Ainda tem tempo de desistir! Tu não tem força para fazer isso. Tu sabe disso. Tu é fraco. Basta dizer que desiste e tu não precisará fazer isso.

Eu: Eu não vou desistir! Posso ser fraco, mas vou descarregar esse caminhão, nem que eu leve o dia todo!

Reitor: Tu não tem o dia todo. Só tem a manhã para isso! À tarde o caminhão precisa sair. Ah!!! Nem ouse jogar as sacas lá de cima. Tu vai precisar dos sacos inteiros. Depois de tirar as sacas do caminhão, tu precisa espalhar tudo no chão. Abrir cada saca, despejar no chão e espalhar. Boa sorte!

Eu: Ok, vou fazer isso.

Subi no caminhão. Fiquei pensando como fazer para não derrubar as sacas no chão e estourar. Não tinha como fazer isso sozinho. Ia ser demorado demais. Iria ter de tirar a saca da pilha, colocar no chão do caminhão, descer do caminhão, carregar a saca nas costas até algum lugar e espalhar o café. Subir no caminhão e fazer o mesmo processo com outra saca. Peguei a primeira saca, coloquei no chão do caminhão e iniciei o processo. Quando voltei para o caminhão e estava pegando a segunda saca, apareceu o Alisson. Ele morava na outra casa da obra. Ele me viu no caminhão e veio falar comigo.

Alisson: E aí? Tudo bem? Está fazendo o que?

Eu: Oi Alisson, está tudo bem, sim. Estou descarregando o caminhão!

Alisson: Mas sozinho? Isso é trabalho para todos, não para uma pessoa só!

Eu: Pois é! Mas é a minha tarefa!

Alisson: Estão loucos? Deixa, eu vou te ajudar!

Eu: Não, não precisa! Pode deixar que eu faço!

Alisson: Não, vamos fazer isso nós dois. Faz assim. Tu tira da pilha e coloca nas minhas costas. Eu empilho lá no canto!

Eu: Mas a ordem é que seja espalhado!

Alisson: Tá então eu espalho.

Fiz da forma como o Alisson planejou. Demoramos toda a manhã. Vi que o reitor apareceu na janela do segundo andar e viu que o Alisson estava me ajudando. Pensei que ele ia descer e falar algo para o Alisson não ajudar. Ele apenas olhou e saiu. Mas o caminhão estava descarregado e o café espalhado, ele não tinha o que reclamar. No almoço eu estava arrebentado, as costas doiam, os braços doiam. Mal conseguia comer. O Thiago me olhava com um olhar de piedade, eu procurava evitar de olhar para ele, mas alguns momentos eu não conseguia evitar. Após o almoço, roubei um cigarro da empregada e me escondi para fumar. Após fumar fui para o dormitório. Mal deitei, o reitor entrou e me chamou.

Reitor: Fernando! Está fazendo o que aí na cama? Tu tem de ir para o sítio agora. Tu vai de carona no caminhão. Lá eles já tem ordem do que tu vai fazer. No final do dia alguém vai te buscar.

Desci e fui para o caminhão. Fui de carona até o sítio. Ao chegar o capataz me dá a ordem.

Capataz: O reitor mandou que tu faça a plantação de bananeiras. Tu sabe como fazer?

Eu: Não! Nunca fiz isso!

Capataz: Bom, precisa plantar 15 mudas. Para cada muda, tu precisa fazer uma cova de 1m de profundidade e mais ou menos meio metro de largura. Pega ali a enxada, picareta, pá e o carrinho de mão. Hoje tu faz as covas. Em uma tarde tu consegue fazer umas 5 com esse chão duro. Pode ir lá.

Eu peguei as ferramentas e fui no local indicado para fazer as covas. Aquele chão era tão duro e seco que parecia que eu estava tentando fazer buraco em pedra. Não demorou muito para eu fazer bolhas nas mãos. Fiz até bolhas de sangue. Minhas mãos estavam já em carne viva após o fim da tarde. Eu consegui fazer só 3 covas. O cabo da picareta estava escuro de tanto sangue que saiu dos machucados. Escureceu quando alguém veio me buscar. Era o Alisson.

Alisson: Mandaram passar aqui te buscar! O que fez hoje à tarde?

Eu: Fiz umas covas para plantar bananeiras. Minhas mãos estão quase sem pele de tanto fazer buracos.

Alisson: O que tu andou aprontando para te colocarem nesses trabalhos? kkkkk

Eu: Nada, nada. Acho que precisam que seja feito e alguém tem de fazer...

Alisson: Vamos embora? Ou quer ficar para cavar mais?

Eu: Vamos!!! Chega por hoje!

Alisson: Amanhã as tuas mãos vã doer muito.

Eu: Acho que não precisa chegar amanhã, já estão doendo demais e não só as mãos, todo meu corpo. Estou com fome também.

Alisson: Tu não fez lanche?

Eu: Não!

Entramos no carro e voltei para casa. Entrei e fui tomar banho. As mãos ardiam na água do chuveiro. Como eu cheguei tarde, eu perdi as atividades de fim de tarde. Quando saí do banho, já estava na hora do jantar. Desci para a janta. Comi muito. Mal conseguia segurar os talheres com as mãos, mas a fome era muita. Após o jantar o reitor diz.

Reitor: Como o Fernando perdeu as atividades do fim de tarde, ele vai lavar a louça.

Eu fiquei com muita raiva. Mas fui para a cozinha e lavei a louça. Após terminar fui sentar no pátio. O Thiago veio até mim.

Thiago: Como foi o dia? Onde tu foi à tarde?

Eu: Meu dia foi péssimo. De tarde fui fazer covas para plantar bananeiras no sítio.

Thiago: Meu Deus! Olha como estão as tuas mãos!!! Que é isso!!! Tu precisa colocar curativos nisso! Vou ver com o reitor curativos!

Eu: Não Thiago, não vou dar esse gosto para ele!

Thiago: Mas isso pode infeccionar!

Eu: Deixa! Não vou colocar curativos. Está doendo muito, mas não vou me render a ele.

Thiago: E como vai ser amanhã?

Eu: Vou ter de continuar a cavar. Eu fiz 3 covas e eu preciso fazer 15.

Thiago: Se com 3 tu está assim, tu vai morrer até fazer as 15.

Eu: Seja como for, não vou desistir!

No dia seguinte, meu trabalho foi recolher todo o café que foi espalhado para secagem. Ensaquei tudo e empilhei. De certa forma foi um alívio pois não ia aguentar cavar. Depois de ter empilhado todas as sacas, o reitor veio conferir se estava tudo feito. Então ele manda eu empilhar as sacas em outro lugar pois não havia gostado de onde empilhei. Fiz a vontade dele, mesmo querendo matá-lo. Passou-se o dia e eu estava muito cansado. Mal aguentava ficar em pé quando fui jantar. Ainda tive de lavar toda a louça antes de ir dormir. O Thiago nos poucos momentos que eu estava livre, conversava um pouco comigo. Mas sempre ficávamos à vista de todos para que não houvesse boatos e eu acabar sofrendo mais penalidades.

Outro dia começa e as ordens eram que eu deveria ir novamente ao sítio e apenas isso, lá eu saberia o que eu deveria fazer. Ao chegar no sítio, o capataz dá a ordem.

Capataz: O reitor disse que hoje tu vai lavar todos os chiqueiros já que tuas mãos estão doloridas e não pode cavar.

Eu fiquei indignado mas fui até o chiqueiro. O fedor era terrível. Causava náuseas. Eu peguei a mangueira e estava jogando a água para lavar os chiqueiros. O capataz veio até o chiqueiro.

Capataz: Garoto, tu pensa que lavar chiqueiro é só jogar água? Pega a vassoura lá e entra no chiqueiro e esfrega. Tem de tirar toda essa sujeira ai. Deixa tudo bem limpo. Vamos!!! Deixa de frescura e entra no chiqueiro.

Eu me apavorei com a ideia de entrar no chiqueiro. Mas não ia dar o braço a torcer e desistir. Peguei a vassoura e entrei na primeira baia. Estava com muito medo de ser mordido por algum porco, afinal, eles eram "selvagens". O capataz saiu rindo de mim e eu continuei. Quando eu estava na quarta baia, alguém veio onde eu estava. Pensei que fosse o capataz, olhei por cima dos ombros e vi que era o Alisson.

Alisson: O que tu está fazendo?

Eu: Limpando os chiqueiros como mandaram.

Alisson: Quem mandou? Desde quando é preciso entrar e esfregar as baias dos porcos? Só se joga água para tirar o mais grosso, e com a vassoura daqui de fora se empurra a sujeira para o canal!!! Quem te mandou fazer assim?

Eu: Foi o capataz. O reitor disse para ele que era para eu limpar os chiqueiros e o capataz mandou eu entrar nas baias junto com os porcos para esfregar!

Alisson: Eles estão loucos? E se algum porco te machucar, morder...?

Eu: Errrr...

Alisson: Sai já daí e vem comigo. Vamos conversar sério agora!

Eu saí de lá e segui o Alisson. Fiquei com medo que ele falasse algo para o capataz. Mas ele me guiou para longe da casa e de todos. Fomos para um galpão afastado. Ele entrou e mandou eu sentar em um maço de feno.

Alisson: O que está acontecendo? Por que só tu está fazendo esse tipo de trabalho?

Eu: Eu não sei. Só estou fazendo o que mandaram eu fazer!

Alisson: Então tu aprontou algo, e foi feio, porque esse tipo de trabalho é coisa para o capataz fazer. Nenhum de nós faz esse tipo de trabalho. O que está acontecendo?

Eu: Nada!

Alisson: Não, não existe nada! Conta, o que está acontecendo? Isso é injusto contigo! Tu não entendeu isso? Eu quero te ajudar, pode confiar em mim. O que tu aprontou Fernando?

Eu: Não aprontei nada. Mas eu não posso falar o que está acontecendo!

Alisson: Fernando, conta. Confia em mim. Cara, não é justo, não é sadio que tu faça esse tipo de trabalho. Olha como estão as tuas mãos, olha como tu está acabado! Tu está fraco. Eu te conhecia diferente, alegre, sempre de boa com todos. Tu está triste. Me diga o que está acontecendo, só assim eu posso te ajudar.

Eu: Eu não posso!!! Eu vou sofrer mais se eu falar. Vou ser expulso e eu não quero isso!

Alisson: Quem está te ameaçando? É o reitor? Se for, eu vou falar com o diretor!

Eu: O diretor já sabe!

Alisson: O que? Como assim, ele sabe e está deixando isso acontecer? Isso não é dele!! Ele sempre foi uma pessoa dócil, sempre pensou nos outros. Ele jamais permitiria isso!!!

Eu: Acho que ele não sabe os trabalhos que eu estou fazendo. Mas ele sabe o que aconteceu para eu estar fazendo isso.

Alisson: O que aconteceu, Fernando, confia em mim!

Eu: Eu prometi para o diretor que eu não falaria a ninguém!

Alisson: Confia, eu não vou falar nada.

Eu comecei a chorar. Criei coragem e resolvi confiar no Alisson. Contei tudo o que eu vi e o que aconteceu desde então. Todos os trabalhos que estava fazendo, toda a pressão para eu desistir. O Alisson ouviu tudo.

Alisson: Se eu não te visse fazendo esses trabalhos eu não acreditaria em ti. Mas tenha certeza que acredito. Eu vou te ajudar. Para cá tu não vem mais sozinho. Se eu souber que te mandaram para o sitio sozinho eu vou vir pra cá. Se continuar assim tu vai morrer. Eu ouvi o reitor reclamando que tu não participa das atividades do fim da tarde, como participar da missa e está querendo usar como pretexto para te mandar para casa. A partir de hoje tu participa da missa na nossa casa, é mais tarde que da casa de vocês então ele não vai poder usar isso. Agora vamos voltar para casa. Vai lá, toma um banho bem tomado porque tu está fedendo a porco, depois vem lá na nossa casa que tem missa.

Voltamos para casa. Quando cheguei na casa que eu morava, os meu colegas estavam na missa. Eu fui para o banho. Demorei bastante. Saí e fui para a outra casa. Já me aguardavam lá para a missa. Mas tanto o Alisson quanto o diretor não estavam presentes na sala. Depois de uns 10 minutos eles apareceram e fomos rezar. Quando terminou, eu estava me dirigindo para voltar para a casa, o diretor pediu que eu ficasse para jantar.

Eu: Não posso e o senhor sabe porque. Se eu faltar ao jantar, darei motivos...

Diretor: Eu estou ligando lá e vou avisar que você vai jantar aqui por ordem minha. Depois de jantar vamos conversar.

Eu: Mesmo o senhor avisando eu vou estar com problemas...

Diretor: Eu estou sabendo o que está acontecendo contigo. Já estou tomando providências. Por isso quero conversar contigo. Tu vai ficar para jantar e está decidido. Com o reitor eu me entendo e ele vai entender rapidinho também.

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive jjrs a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

MISERICÓRDIA. ESSE THIAGO É UM IMPRESTÁVEL. BABACA. FERNANDO POR DEUS DÁ UM PÉ NA BUNDA DESSE COVARDE IMPRESTÁVEL. ESPERO QUE ELE SOFRA TUDO OU MAIS DO QUE VOCÊ ESTÁ SOFRENDO POR SER CORAJOSO. ELE NÃO TE MERECE. ELE É PIOR DO QUE O REITOR. THIAGO É EGOÍSTA DEMAIS, COVERADE DEMAIS, BABACA DEMAIS. TB NÃO POSSO DIZER QUE GOSTO DESSE SEU ORGULHO. MAS O REITOR E THIAGO PRECISAM PAGAR PELOS ERROS. ESPERO QUE ALISSON POSSA AJUDAR. E ESSE DIRETOR TB BABACA. QUE SABE DAS COISAS E NÃO FAZ NADA.

0 0