O quarto está iluminado, mas não muito. Podemos nos ver sem grande dificuldade, mas não dá para fazer uma neurocirurgia. Um cd toca ao fundo. Muito baixo. Não é música de motel. É uma boa coletânea do Djavan.
Estamos deitados, nus, papeando.
Sentindo nossos cheiros, atentos às vozes e às entonações. Desfrutando (em todos os sentidos) nossa presença.
Você está deitada sobre meu peito, ouvindo meu coração. Brinca distraidamente (ou nem tanto) com meus mamilos. Eu posso sentir o cheiro do teu cabelo e ver parte das tuas costas e bumbum. Vez por outra vejo os pezinhos também, que de vez em quando vem brincar com os meus.
Sua brincadeira “distraída” desce para meu pau, que logo se empolga. Isso parece te agradar e provocar, mas continuamos na mesma posição. Você o aperta, expõe a cabeça, brinca com todo o relevo. Se diverte mesmo. Brinca também com o saco, procurando os ovos com delicadeza. Como já conhece meus pontos fracos explora com meticulosidade as virilhas e a região logo abaixo do saco. Um brinquedo que você gosta de ver e interagir.
Tento te virar para ficar sobre você, mas não deixa. “Minha vez de brincar, amor”. Eu não vejo problemas.
Você leva o rosto até a rola. Me preparo para receber uma boa abocanhada, mas o que vem é um leve e delicado beijo. E mais pegação. A cada toque, massagem e apertão você espera ver a reação de seu brinquedo. Até uma leve masturbação, mas apenas para perceber a pulsação e como fica mais duro.
Eu por outro lado estou adorando. É muito bom sentir seu interesse, suas carícias e seu desejo. E ainda fica aquela incerteza pelo inesperado.
Agora sim uma boa chupada. E nisso você é mestra. Alterna entre chupar com força e delicadamente. Entre se concentrar na cabeça e abocanhar tudo. Entre trabalhar com os lábios e a habilíssima língua. Como você faz bem. E como gosta de fazer. Não é apenas um carinho, é algo que você de fato gosta. E ver isso é parte do imenso tesão que sinto.
Mas ainda não é minha vez.
Você interrompe o serviço espetacular que faz e monta em mim. De costas para mi, muito bem lubrificada você consegue a penetração mesmo com o aperto de sua anatomia. Me sinto abraçado . Ainda mais com a visão maravilhosa de seus cabelos, costas e bunda, evidenciados pela cor da sua pele e a meia luz do quarto. Você sabe que gosto de te ver e os exibe em sua plenitude. Os movimentos são cadenciados e muito sensuais. É como se fosse outro oral. E além de todo o visual e sensações, me mata de tesão te ver se divertindo. É algo que você gosta. E muito.
Quando o ritmo aumenta eu dou uma força. Com as duas mãos na tua bunda entro no ritmo e alivio um pouco a força que você precisa fazer. Não que precise. Aliás fico com a impressão de te atrapalhar e me contento em apenas acariciar seu derriere , o que não é pouco.
Como boa fêmea que é, você arrebita ainda mais o bumbum e tenta ver meu rosto e minhas expressões, assim como gosta de olhar também como engole minha rola.
Sem surpresa você sente meus dedos acariciando seu anus enquanto mantém seu ritmo. Isso não a preocupa. Sabe que não vou te fazer sentir desconforto. Pelo contrário. Isso até te excita e em certo sentido era o que esperava (queria).
O seu gozo vem urgente e inesperado. Sinto você me apertar muito forte e então vc para, não por cansaço, mas para sentir melhor o momento. Apoiada sobre minhas pernas segue se contraindo e suspirando, ofegante.
Ao se recompor se levanta e se vira para mim e me degusta mais um pouco em bons e demorados beijos, enquanto sente gana de provocar minha rola ainda dura com os quadris. Agora sim , minha vez! “Não querido, ainda não terminei”.
Um pouco frustrado fico sem entender, até que você volta e reinicia a lenta e excitante masturbação. Mas pouco posso desfrutar e você já está em cima de mim novamente. Dessa vez olhando meu rosto. Dessa vez guiando meu pau. Dessa vez em direção ao seu rabo.
Você nota minha surpresa e minha falta de jeito te excita. “Relaxa, amor, se doer você diz”. E diz isso com uma cara safada e cínica. Uma baita inversão de papéis!
Mas percebo como isso te custa. A penetração é muito lenta. Você até tenta disfarçar, mas vejo o incômodo. Assim como também vejo o tesão. Milímetro por milímetro você desce. Algumas vezes para. Mas não tira os olhos de mim. Até finalmente conseguir sentar.
Sinto cada músculo e dobra de seu corpo se acostumando ao meu. Você sobe um pouco e desce novamente algumas vezes. Adaptação.
Minhas sensações são diversas. Estou comendo tua bunda mas você é que está no controle e até me intimida um pouco. Sinto meu pau enterrado no teu rabo, mas ao mesmo tempo o peso do teu corpo. Sinto teu incômodo mas também teus olhos faiscantes de desejo. Uma mistureba só.
Finalmente começa a movimentação. Lenta e tímida no início. Mas em pouco tempo já é possível aumentar o ritmo. Você faz questão de me olhar e ver meu desejo. Perco a paciência e agarro teus peitos , com os indicadores e polegares apertando os mamilos. O ritmo agora é forte e não escondemos mais nossos sons. Ao contrario. Seus gritos são muito fortes e eu faço questão de que você ouça o quanto está bom.
“...vou gozar...”
Essa frase dispara um gatilho e você aumenta ainda mais a força e a velocidade. Um jorro morno te preenche e você senta com mais força ainda, apertando meu peito. E fica assim por um tempo, como se sorvesse meu prazer. Lentamente você se levanta, mas se deita sobre meu peito, ofegante. Pouco depois, com a cara mais safada do mundo me pergunta: “tava bom, amor?”.