Meu Macho

Um conto erótico de Laloo
Categoria: Homossexual
Contém 1104 palavras
Data: 21/09/2017 16:08:54
Assuntos: Gay, Homossexual

Ele chega pontual, às duas. Disse que chegaria uma hora mais tarde que de costume, o que significava a possibilidade dele ficar bem mais tarde comigo naquele dia. Sorri e perguntei o motivo. Ele como sempre não me respondeu.

Léo apertou a campainha, duas vezes, impaciente como sempre. Bem quando ele chegou estava finalizando minha escovação de dentes, mesmo que já tivesse escovado antes. Bom hálito nunca é demais. Ele aperta a campainha mais uma vez. Dou uma cusparada ligeira na pia e corro pra atender a porta.

Ele adentra meu apartamento do modo que sempre faz, apertando o passo, como se fosse ele o dono da casa e eu um mero serviçal a abrir entrada. Gostaria que ele fosse mais atencioso, um abraço apertado ou quem sabe um beijo carinhoso, mesmo que na bochecha... mas eu sei que isso seria pedir demais vindo do Léo.

Ele então para ainda na entrada do recinto e eu me apresso em retirar o paletó do seu corpo. Ele afrouxa a gravata e eu espero que ele sente no sofá, como de hábito. Ele dizia que gostava do meu sofá e principalmente do vento que corria da varanda, mas hoje ele aparenta estar bastante estressado e vai direto pro quarto.

Dou a ele um instante sozinho e me atenho a fazer o prato dele. Ele ligou de última hora e a sua sorte era que tinha sobrado um pouco de pasta do restaurante que tinha ido na noite anterior, num aniversário de uma colega de trabalho. Sem frescura, pedi pro garçom embrulhar e mal eu sabia que quem devoraria minha "marmita" seria o Léo.

Enquanto esquentava o prato no microondas um pensamento me vem à mente. Mais precisamente a imagem do meu irmão mais velho me julgando, eu ali servindo um homem, justo eu que não movia uma palha ou fazia qualquer favor em casa, quando morávamos juntos. Certamente ele gargalharia e faria alguma piada, saboreando a ironia da pessoa submissa que me tornei.

Mas o que o meu irmão não compreendia era que aauilo não era nenhum trabalho pra mim. Tampouco algo que me constrangesse ou humilhasse. Eu gostava daquilo e mesmo que muita gente torcesse o nariz, eu me sentia bem sendo assim.

Jazido no quarto, Léo está de cueca, deitado com uma das mãos apoiando a cabeça enquanto a outra ele tinha enfiada dentro da roupa íntima, a segurar seu membro. Era um hábito que ele tinha mesmo quando estivesse dormindo, o que eu achava bem engraçado. Parecia que a mão ficava colada ali. Sorrio por dentro.

Deixo o prato no criado-mudo e fico sem saber o que fazer já que Léo parece em transe, a olhar fixamente pro teto. Sem jeito, finjo limpar uma poeira inexistente na colcha de cama.

"Vem cá."

Ele segura meu pulso e me puxa pra cama. Me abraça e eu fecho os olhos pra sentir ao máximo o calor do corpo dele no meu. Adoro o cheiro dele. Cheiro de homem. Cheiro de macho. Uma confusão ds fragrânca masculina amadeirada com a pele dele... eu ficava bêbado com aquele cheiro. Sinto vontade de dizer alguma coisa pra tranquilizá-lo qualquer aue fosse o que estivesse o deixando tenso naquele momento.

Mas me contive. O Léo não era muito de falar de si mesmo. Ou de falar propriamente. O Léo era estranho. Ou talvez eu que fosse, por me deixar relacionar com um cara tão... peculiar, pra se dizer o mínimo.

"Seu almoço tá aí do seu lado", eu aponto para o prato quente.

Ele me ignora como se eu não tivesse dito nada e fica me olhando. Calado.

"Come enquanto ainda tá quente".

Nada.

"Você... quer conversar?"

E do nada Léo me aperta contra ele. Agarra minha bunda com força, como se quisese espremê-la ou qualquer coisa. Com as apalpadas ele também projeta o quadril pra frente e pra trás, fazendo movimentos e embalando meu corpo numa dança quente. Meu coração acelera de excitação e começo a ofegar. Então Léo bruscamente abaixa o cós do meu short de tac-tel e seu dedo anelar começa a invadir minha área do corpo mais íntima. Gemo com a sensação de seu dedo dentro de mim. Volto a olhar pra ele e sua expressão é como se ele estivesse me observando. Não como qualquer parceiro numa transa, mas como praticamente um voyer, os olhos a me fitarem de uma maneira mais penetrante que o dedo dele a invandir meu ânus. Isso me excitava. A situação erótica me instiga e logo sou eu quem danço em cima dele. Meus quadris se soltam e consigo sentir o volume na calça dele. Tento puxar a calça dele, mas me atrapalho com o cinto e impaciente do jeito que o Léo é, prático, abre o zíper e o membro dele salta pra fora.

Amo aquela piroca.

Grossa, nem tão grande e nem tão pequena, do tamanho certo.

Filetes grossos de veias ao redor e uma cabeça rosada e pulsante, como quando a gente pisa uma bexiga e o ar ameaça estourá-la.

Ameaço chupar, mas Léo me interrompe e me arregaçando, cai de boca no meu cu. Começo a me contorcer na cama, sentindo a língua úmida molhar meu orifício, a barba nascendo, os pêlos rasteiros feito gramado de futebol. Ele segura minhas pernas com força e os olhos, aqueles olhos de fera me encaram de uma maneira... ele belisca um dos meus mamilos e eu gemo mais alto.

Tento partir pra cima dele, tentar retribuir o prazer abocanhando aquele pau suculento, mas ele não deixa. A teimosia dele me enlouquece. De súbito ele para e começa a se masturbar freneticamente. Eu me encontro na posição de frango assado, as pernas e o cu escancarados. Ele observa tudo com um olhar que eu só posso descrever como fome. Fome de me foder.

Mas ele não o faz.

Encosta a cabeça do pau no meu cu, mas só esfrega. Só depois sinto o jato de esperma inundar ao redor do meu ânus.

Ofegante ele senta-se na cama. O olhar agora volta a ficar distante.

Sem short e um pouco suado vestindo só uma camiseta de algodão, pego o prato de macarrão.

Enrolo os fios de massa em concha mo garfo e ofereço ao meu homem. Ele abre a boca e abocanha a porção de massa.

Prosseguimos assim, sem falarmos nada. Ele a mastigar e eu a dar de comer pra ele na boca.

Enquanto eu observo aquele homem a se deixar ser servido por mim eu me pergunto qual de nós dois seria o mais estranho.

Talvez no fim das contas nossa esquisitice nos tornava perfeitos um pro outro.

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Comentários

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NOSSA QUE GRANDE IDIOTA ESSE LÉO E VC AINDA MAIS IDIOTA E BABACA POR ACEITAR ESSE TIPO DE RELAÇÃO. É HUMILHANTE SIM VC SER SUBMISSO. NA SUA CASA VC NÃO FAZIA NADA E AGORA PRO LEO ACHO Q VC LAMBE O CHÃO. LAMENTÁVEL ISSO. TIPO DE RELAÇÃO INFELIZ.

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