Estória de uma vida: Enganei a meu marido, estou grávida de outro homem.
Eu era uma mulher que sempre procurou ser a esposa perfeita e até o presente momento havia conseguido ser, até que apareceu outro homem em minha vida.
Meu marido não pode saber a verdade dessa gravidez.
Eu tinha a família que sempre havia sonhado, desde menina havia idealizado uma família assim. Tudo em minha vida era perfeito e eu era um modelo a ser seguido entre minhas amigas. Principalmente porque elas geralmente, em nossas reuniões, somente diziam os problemas que enfrentavam em seus casamentos, enquanto eu relatava a felicidade, os bons momentos, o amor de meu marido e meus filhos, sim eu tinha dois lindos filhos. O mais velho com vinte e o mais novo com dezesseis anos. Eu dizia como meu marido era atencioso, como era amoroso, como cuidava de mim e de nossos filhos.
Eu era feliz com o homem que tinha a meu lado. Era meu complemento, minha outra metade. Eu acreditava em amores perfeitos e acreditava estar vivendo um desses. Eu acreditava!
Mas um dia apareceu outro homem, não entendo em que momento isso aconteceu, mas senti como meu coração se acelerou, compreendi no mesmo momento que algo não estava bem comigo.
Nunca me havia sequer passado pela cabeça e ideia de estar com outro homem, eu tinha o melhor de todos, me satisfazia na cama, me dava tudo o que eu necessitava família, filhos, amor, atenção.
Mas a curiosidade foi maior que tudo isso, um dia ele visitou um dos meus filhos, o mais velho, isso mesmo, era muito mais novo que eu, estudava com ele, faziam faculdade juntos.
Ele tem vinte anos, quase vinte e um. Eu não podia compreender o que estava acontecendo, o porquê desse homem ter me tocado e tirado meu controle emocional. Não sabia o que sentia, ficava ofegante em sua presença, me dava suores. Ele era muito bonito, com o corpo firme dos atletas e principalmente firme pela juventude, um rosto varonil, quase imberbe.
Esse dia meu filho não estava. Ele chegou, perguntou se poderia esperar enquanto ele chegava. Eu não estranhei o pedido, não era a primeira vez que estudavam juntos. Eu estava sozinha em casa, meu outro filho na escola. Ele entrou e se assentou na sala. Eu subi até meu quarto, confiava nesse jovem, ele havia demonstrado ser uma boa pessoa, educado. Eu olhava para ele e pensamentos desencontrados chicoteavam minha mente, minha pele suava e se arrepiava, resolvi assim tomar um banho para abaixar o calorão que me afligia, iria tomar uma ducha.
Tirei minha roupa e percebi que minha calcinha estava molhada. Realmente eu estava precisando de um banho frio. Fechei a porta do Box e liguei a ducha. Entrei debaixo e deixei a água escorrer por meu corpo. Comecei a esfregar meu corpo, procurando não fazer nenhum movimento que pudesse ao menos ser interpretado como sensual, como uma caricia. Eu sabia que se fizesse isso me masturbaria, pensando nele, pois já acontecera anteriormente.
Então escutei o com da porta de meu quarto se abrir e fechar. Meus sentidos deram o alarme e me virei para a porta de entrada do meu banheiro privativo. Pelo vidro transparente do Box, o vi, de pé, encostado no marco da porta, observando-me. E ele está completamente nu. Seu corpo de jovem adulto, bem marcado, musculoso, de peito largo como possuem os nadadores. E o que mais me chamava atenção era seu membro. Grande duro, apontando para cima. Ele estava excitado. Seu olhar também deslizava por todo meu corpo, de cima abaixo e eu via seu cacete pulsando, dando pulinhos, mostrando sua rigidez e excitação.
Abri a boca como se fosse gritar, mas nenhum som saiu de meus lábios. Ele começou a andar em minha direção, abriu a porta do Box e entrou comigo na ducha. Pensei em fazer algo nesse momento, mas estava estática, imobilizada, parada, rígida, imobilizada. Em segundos, estava beijando seus lábios, abraçando seu corpo e colando meu próprio corpo no dele. Eu não tinha força de vontade e nenhum ânimo de resistir nesse momento.
Nossos corpos estavam colados e eu sentia sua masculinidade cutucar meu ventre. Suas mãos deslizavam por meu corpo, acariciando-me, levando-me à loucura. Eu gemia e suspirava, enquanto recebia suas caricias. Meus mamilos num instante estavam em seus lábios, sendo chupados, lambidos, mamados. Suas mãos pareciam elétricas, ao mesmo tempo em que acariciavam minhas costas, meu ventre, minhas pernas e minha bunda.
Senti quando ele me levantou pela nádega e nesse instante senti seu cacete roçando toda a extensão de minha xoxota, abrindo-a, penetrando-a, enquanto ele me sustentava em seus braços fortes.
Seu cacete entrou em mim, violando minha intimidade mais casta, abrindo minhas carnes, mostrando ser maior e mais grosso que o de meu esposo, penetrando, perfurando e se projetando nas profundidades de meu canal.
Senti que nada mais restava de fora, eu estava ensartada, sentia nossos ventres unidos, colados por nossos sexos.
Comecei a rebolar como podia, apesar da posição não facilitar meus movimentos. Eu roçava meu ventre nele, meu clitóris em sua barra de carne. Meus seios em seu peito, meus mamilos intumescidos e doloridos se esfregavam nele. Arrancando de mim, gemidos de prazer e de dor. Não nessa mesma ordem, nem sequencia. Na realidade não sabia o que estava sentindo, apenas sentia e me deixava levar naquela onda de paixão e luxuria.
Meu corpo começou a tremer, meus sentimentos em polvorosa e então senti meu corpo explodir no mais intenso e delicioso orgasmo que jamais havia sentido antes. Meu corpo era açoitado por intermináveis ondas de prazer, que se sucediam, deixando-me sem respiração, sem ação, inerte e entregue a esse homem.
Após aquele primeiro e intenso momento, ele abriu novamente a porta do Box e ainda comigo enganchada nele, me conduziu para o quarto e para minha cama. A mesma cama em que dormia com meu marido. A mesma cama em que havia concebido meus filhos. A cama que na realidade era meu ninho de amor, agora profanado por outro homem, por outro macho.
Nossos corpos molhados umedeceram os lençóis. Ele me desmontou dele e me colocou delicadamente na cama. Meu maduro corpo nu à disposição daquele jovem, que podia ser meu filho, mas que me tratava como mulher, arrancando sensações e prazeres jamais imaginados, jamais sonhados.
Quando sua cabeça entrou entre minhas pernas, tive um misto de apreensão e terror, nunca antes havia recebido esse tipo de caricia. Sentir sua boca abrindo meus lábios vaginais e sugando minha intimidade, lambendo os fluidos que meu corpo produzia para lubrificar meu interior e que agora escorriam para fora, babada eu me sentia, babada eu estava e tudo escorria, tornando tudo muito úmido e depois molhado.
Ele se virou e assustei-me ao ficar frente a frente com seu cacete duro, apontado diretamente para meu rosto. Segurei-o com as mãos. Ele não interrompeu suas caricias em minha vagina, em meu clitóris, em meus lábios íntimos. Minha xoxota fervia, meu rosto fervia e meu corpo suava. Eu não sabia o que fazer e ele, em um movimento de quadril, aproximou aquela cabeça grossa e pontuda de meus lábios. Daquela ponta em seta, escorria um liquido baboso, incolor, era sua própria lubrificação. Meus lábios fechados, perceberam que um fio de baba esticou, unindo minha boca à ponta daquele membro lindo.
- Por favor, ponha na boca.
Escutei ele dizer. Eu olhava fascinada para aquele cacete e então levei meu rosto na sua direção, entreabri os lábios e sorvi aquele corpo cilíndrico de carne, que me fez abrir bem os lábios.
A comparação era inevitável, era maior e mais grosso que o de meu marido e agora estava não dentro de minha vagina, mas de minha boca, coisa que meu esposo jamais pedira ou intentara.
Comecei a lamber e a chupar seu pinto, desajeitadamente, mas ao mesmo tempo com afinco e dedicação. Ele começou a gemer e assim tive a certeza de que estava fazendo corretamente. Seus movimentos de quadris, como se estivesse metendo em minha boca, dificultavam um pouco meu labor, mas era compensador pela nova experiência.
Senti a necessidade de tê-lo novamente dentro de mim e então disse as primeiras palavras desde que esse torturante idílio iniciou:
- Venha! Quero você de novo.
Eu girei meu corpo e me deitei de costas na minha cama. Ele girou o dele e se colocou sobre o meu. Minhas pernas foram se abrindo à medida que ele ia entrando entre elas. Por fim, eu estava com os joelhos levantados, as pernas completamente escancaradas e recebendo novamente seu membro dentro de mim.
Seus movimentos agora eram profundos, atingindo lugares que desconhecia sensações jamais sentidas, prazeres inesquecíveis.
Eu estava em êxtase, gozando como uma égua no cio, gritando o prazer que sentia e me entregando totalmente, abertamente luxuriosamente àquela cópula intensa e infiel.
Não sei quantas vezes eu gozei, delirei em seus braços, senti sua masculinidade se aprofundar dentro de mim e disparar por diversas vezes seu sêmen em minhas profundezas macias.
Quando já estava totalmente esgotada, ele saiu de cima de mim e entrou novamente no banheiro onde se lavou, saiu me beijou e abandonou minha casa como se nada tivesse acontecido. Eu estava na minha cama, na nossa cama, no leito matrimonial. Cama que todas as noites recebia a mim e a meu esposo. Não posso negar ou mentir que tenha sido maravilhoso, intenso, mas nesse momento o arrependimento se apossou de mim.
Chorei copiosamente, não sabia o que fazer como me comportar e como reagir àquela deliciosa tarde de prazer.
Pouco tempo depois ele me ligou e conversamos rapidamente, ele mais falou que eu.
-Sabia que você também me desejava como eu desejava você, seus olhos não podiam mentir e eu simplesmente já não suportava toda a excitação que sentia quando estava perto de você.
- Eu queria apenas que tudo isso fosse um pesadelo do qual eu acordaria pela manhã, uma fantasia. E é dessa forma que irei tratar o que aconteceu entre nós essa tarde e saiba que isso nunca mais irá se repetir. Disse de forma brusca e contrariada.
O que eu não sabia era que o sonho, a fantasia, o pesadelo do qual eu acordaria, se perpetuou. Um mês depois do ocorrido, descobri que estava grávida e o pior, sabia que o bebe que gerava em meu ventre, não era fruto da semente de meu esposo e sim daquele jovem amigo de meu filho.
A promessa de que nunca mais aconteceria, foi feita em vão, pois a partir do momento em que me descobri grávida, durante a maior parte da gravidez procurei não deslizar em atitudes ou comportamentos, mas um dia, estava na cozinha preparando um café, quando chegou meu filho com seu amigo.
Ele olhou pra mim e eu inadvertidamente acariciei minha barriga. Ele percebeu imediatamente e no dia seguinte, retornou à minha casa e tive que lhe confessar que o bebe que eu esperava era dele, mas que isso seria um segredo nosso, meu marido já havia aceitado essa gravidez tardia, como um erro de cálculo em nosso controle de natalidade.
A promessa de nunca mais deitar com ele, perdeu-se, pois a partir dessa data ele me procurava duas ou três vezes por semana e fazíamos amor desenfreadamente.
Dentro de poucos meses seria mãe novamente, aos quarenta anos e eu sabia que esse não seria nosso último filho. Minha vida perfeita, já não era tão perfeita, a mãe dedicada e fiel, havia se transformado em amante e concubina de um jovem que tinha idade para ser meu filho, mas que na primeira oportunidade, engendrou em mim, seu herdeiro e prole. Meu marido havia criado dois filhos e agora criaria pelo menos dois de outro homem.
Ele me confidenciou que sempre pensou em ter dois filhos e que metade do caminho já tinha sido percorrido comigo e que o restante do caminho seria eu que também completaria, pois seria eu a mãe de seus filhos.
Os anos se passaram, gerei mais dois filhos para ele, meu esposo faleceu quando estava grávida do segundo, teve uma severa depressão e nunca se recuperou, apenas definhou.
Eu acreditava que nosso filho mais velho jamais descobriu nosso relacionamento, nem nenhuma outra pessoa, mas desconfio que meu marido possa ter percebido. Ele apenas estranhou quando seu amigo deixou de frequentar nossa casa e cortou relações com ele um ano antes de se formarem. Então eu já estava com duas crianças pequenas, uma de quase três anos e outra nos braços, recém-nascida.
Tive três filhos no espaço de oito anos, quando havia ficado dezesseis sem ter nenhum. Meu amor, amante, amigo, nunca se casou, disse que me seria fiel e assim cumpriu. Víamos-nos em locais distintos, longe de casa ou de pessoas que pudessem nos reconhecer. Nosso último filho não possui o nome do pai na certidão, eu disse que era fruto de uma aventura, eu já era viúva e não devia satisfações a mais ninguém. Meu primogênito teve uma carreira de sucesso, bons empregos, principalmente em empresas multinacionais. Meu segundo seguiu os passos do pai e herdou seus negócios.
Em meu leito de morte, quando me internei e sabia que não mais retornaria à minha casa, comecei a escrever essa minha estória. Não queria que o segredo fosse eternizado. Então, recebi a visita de meu filho, conversamos sobre vários assuntos, eu já era uma anciã de setenta anos. Ele segurou minha mão, beijou-as em sinal de respeito que lhe era peculiar, olhou para um lado e outro, percebeu que estávamos sozinhos e então disse:
- Mamãe eu sei quem é o pai de meus três irmãos!
Meus olhos se estreitaram, procurei ver na profundidade de sua alma e de suas palavras se eram verdadeiras ou apenas um jogo. Seu olhar era firme, sem pestanejar. Ele realmente sabia a verdade, o segredo de minha vida.
- Ele nunca se casou, parou de namorar as meninas da escola, foi chamado de homossexual, que tinha enrabichado mudado de lado. Frequentava a turma, ia às festas, se divertia, mas não ficava com ninguém. Havia se tornado um monge em sua clausura. Isso durou até a formatura.
Quando ele deixou de vir à nossa casa e “se afastou de mim” comecei a perceber algumas coincidências, principalmente depois de uma briga dele com um colega, assim que a senhora enviuvou e já estava grávida. O outro colega disse que a senhora ainda estava inteira e que agora estava na “pista”, pois enviuvara jovem e ainda questionou se o bebe seria de meu pai.
Ele reagiu antes de mim e desferiu um soco no rosto do outro, pedindo respeito à senhora e à nossa família. Naquele momento ele reagiu protegendo não a memória de meu pai ou nossa família, mas foi a reação de quem protege a esposa de uma ofensa. Ante o olhar atônito de todos, ele olhou em minha direção, pediu desculpas e saiu, nunca mais voltou à nossa casa.
Tudo então foi se formando como um quebra cabeças, cheguei a seguir a senhora algumas vezes, principalmente quando saia com os pequenos, mas a senhora sempre foi muito discreta e isso me tranquilizava. Duas vezes os vi juntos, sentados um ao lado do outro dentro do cinema no shopping, no escurinho, de mãos dadas e um ou outro beijo fugaz. Meus irmãos diziam que ele queria te namorar, nunca disseram o nome dele, mas isso nunca fez diferença. Nada vai mudar e te digo que por mim, não precisa ocultar mais nada.