Quem Brinca com Fogo

Um conto erótico de Arqueiro
Categoria: Heterossexual
Contém 3535 palavras
Data: 07/10/2017 23:12:22

Julieta chegou ao seu apartamento no início da noite, naquela véspera de feriado, e se largou no diminuto sofá, deixando a bolsa cair no chão. Ela deu um suspiro por poder finalmente repousar. Ela estava cansada. Todo o seu corpo reclamava.

A jovem, recém-formada, era analista de sistemas em uma empresa emergente no mercado nacional, mas, naquela tarde, ela, que compunha a brigada de incêndio, participara de uma breve excursão pelo purgatório chamado treinamento de emergência.

Subira e descera escadas de emergência, fizera simulação de evacuação, realizara ataduras, prendera membros supostamente feridos em talas, carregara as “vítimas” nas costas, em cadeirinha, com ajuda de outro brigadista, e em uma maca, fizera ressuscitação cardiopulmonar em um manequim; rastejara para escapar de fumaça imaginária, carregara extintores de incêndio, usara-os para combater fogo, estancara vazamento em uma botija de gás que alimentava uma chama... Nossa! Como era possível terem feito tanto em apenas uma tarde? Para Julieta, assumidamente sedentária, cujo expediente envolvia ficar na frente de um computador analisando, depurando e rodando diagnósticos, aquilo significava que amanhã ela estaria completamente dolorida. Mas hoje... Hoje ela só estava inteiramente exausta.

Morta. Mortinha. Falecida. Por alguns minutos, pelo menos.

A analista de sistemas suspirou e se obrigou a levantar do sofá e tomar um banho. Além de quebrada, ela estava imunda. Mas mais quebrada que imunda. Seus pés doíam. Suas panturrilhas doíam. Suas coxas doíam. Seu abdome doía. Seus ombros doíam. E ela conseguiria lista mais algumas dezenas partes doloridas.

A água quente escorrendo pela pele morena de Julieta fez algo no sentido de amenizar o desconforto de seus músculos. Ela não deixou molhar seus cachos escuros, pois não queria o trabalho de secá-los: tudo que Julieta desejava era se esticar na cama e esperar o mundo acabar visto que ela não pretendia mais mover um músculo sequer nos próximos cento e vinte e sete anos.

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Julieta fez uma refeição rápida e se enfiou na cama, seu corpo maltratado comemorou a maciez bem vinda e a promessa de uma noite de repouso. Ajeitando o travesseiro, Julieta tinha de admitir: embora estivesse reclamando, ela estava muito satisfeita com a tarde movimentada que tivera. Aventura, perigo e toda aquela coisa de brigada de emergência era excitante e recompensador. Ainda que ela esperasse nunca precisar usar tudo aquilo, ela se sentia mais segura.

A morena pegou o celular gastou algum tempo vendo atualizações e respondendo mensagens nas redes sociais. Depois ligou o Netflix e ficou assistindo uma série interesse moderado, enquanto o sono não chegava. Ah, sim! Agora, sim! Ela estava de boa na lagoa e, para melhorar, amanhã era feriado!

Sentindo um contentamento motivado tanto pela tarde animada, quanto pelo feriado, Julieta de vez em quando ela bebia de uma garrafinha de água que mantinha em seu criado mudo. Seus músculos protestavam quando ela se ajeitava na cama e, dentro os vários desconfortos que ela sentia, ela notou um que passara despercebido até então: Julieta sentia uma ligeira vontade de fazer xixi. A despeito disso, ela não tinha a menor intenção de levantar da cama só para ir ao banheiro. Ao contrário, ela se acomodou mais confortavelmente e continuou assistindo – Julieta estava habituada demais a segurar a bexiga para se deixar perturbar por aquele leve incômodo.

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Para princípio de conversa, a morena não usava o banheiro fora de casa: independentemente do quão apertada ela estivesse, Julieta sempre esperava chegar em casa para poder urinar. Além disso, mesmo em casa, ela normalmente segurava o xixi até estar com bastante vontade, para fazer a valer a pena o trabalho de ir, abaixar a roupa, sentar, urinar, secar com papel, levantar, subir a roupa, dar descarga, lavar as mãos... Assim, a rotina atual de Julieta era urinar duas ou três vezes por dia: fazer um xixi matinal, logo que acordava, esvaziando todo o líquido acumulado durante a noite. Depois, caso viesse em casa na hora do almoço, ela aproveitava para fazer xixi de novo. Quando não, só de noite, ao chegar do trabalho, é que ela aliviava a bexiga. Ocasionalmente, ela saia com colegas da empresa logo depois do expediente e, então, ela segurava até voltar para casa: mesmo apertada, Julieta se recusava a usar o banheiro da empresa, quanto mais o de um lugar público.

Quando pequena, nas primeiras séries do ensino fundamental, Julieta era tímida, e ficava constrangida de pedir às professoras para ir ao banheiro durante a aula. Na hora do recreio, contudo, ela só conseguia urinar se soubesse que não havia outras garotas no banheiro, pois ela tinha vergonha do barulhinho do seu xixi no vaso. De sorte que, quase sempre, Julieta acabava prendendo o xixi durante a manhã toda. A pequena Julieta chegava em casa desesperada para urinar e muitas vezes até com a roupa de baixo úmida pelo líquido que escapava ao seu controle. Com a prática, contudo, ela se acostumou a aguentar a vontade e segurar a bexiga durante toda a manhã, sem muito esforço. Julieta passou a prender o xixi fora da escola, também, adquirindo o costume de adiar a ida ao banheiro para não interromper uma brincadeira ou não perder uma parte de um desenho animado.

Mais tarde a moreninha estudou o corpo humana, na escola, e se impressionou ao compreender o funcionamento do sistema urinário. Ficou intrigada com a descrição de que a bexiga devia armazenar toda a urina produzida pelos rins até ser conveniente esvaziá-la.

Já no fim do ensino fundamental Julieta nunca usava o banheiro fora de casa, não apenas por se sentir mais confortável de usar seu próprio banheiro, mas pelo hábito que havia se arraigado profundamente nela.

O ensino médio representou um novo desafio, pois Julieta tinha aula no colégio de manhã e, de lá, ela ia direto para o curso técnico, onde tinha aulas a tarde, de modo que só chegava em casa no fim da tarde. No começo ela teve dificuldade em negar à sua bexiga o alívio no meio do dia, e chegava em casa extremamente apertada, até coxeando e se segurando, para aguentar a pressão contra sua uretra, mas Julieta era decidida e se acostumou a ir ao banheiro apenas três vezes por dia: uma de manhã, uma no fim da tarde, quando chegava do curso técnico, e outra antes de dormir.

Nesse mesmo período ela começou a descobrir seu corpo e percebeu que se masturbar com a bexiga cheia era mais gostoso do que com a bexiga vazia. Isso deu um novo e excitante sentido ao seu hábito de prender o xixi.

No fim do ensino médio, Julieta foi morar com uma prima na capital para poder cursar ciência da computação na federal. Ela continuava passando o dia fora de casa, estudando meio expediente e trabalhando como técnica meio expediente. Entravam nas contas, aind, as noites na biblioteca ou na casa de um e outro colega, estudando ou trabalhando nos projetos. Nessa época ela enrijeceu sua rotina miccional: apenas dois xixis por dia. Desde o ensino médio, quando ela chegava em casa, à noite, sua primeira parada era o banheiro. Entretanto, na hora de ir para a cama ela já sentia vontade de urinar novamente, especialmente pela noite ser o horário em que ela melhor se hidratava. No período da faculdade se obrigou a sempre fazer uma de duas coisas: ou não ia diretamente ao banheiro quando chegava em casa, segurando, se possível, até a hora de dormir, ou então, se chegava muito apertada, ia logo e se negava a ir novamente antes de dormir. Neste caso ela se deitava com a bexiga levemente cheia e desconsiderava a vontade de urinar. No início Julieta tinha dificuldade de conciliar o sono, pois até aquele momento o xixi antes de dormir lhe fora sagrado. Ela ficava virando na cama, procurando uma posição confortável e tentando ignorar a pressão crescente na bexiga. Seu consumo de líquido antes de dormir garantia que seus rins trabalhavam durante a noite, bombeando urina na sua bexiga. Isso causou noites mal dormidas, mas Julieta era determinada e acabou se acostumando, sendo capaz de pegar no sono mesmo com a bexiga cheia, ainda que fosse garantido que ela acordaria muito apertada no dia seguinte.

Foi na época da faculdade, também, que Julieta arrumou um namorado. Embora ele notasse alguma coisa dos hábitos e interesses peculiares da morena e ela até comentasse que não ia ao banheiro fora de casa, eles nunca chegaram a realmente discutir o assunto. Ainda que o relacionamento tivesse durado um ano e pouco até que os objetivos e visão de mundo distintos acabasse inviabilizando o casal, Julieta confirmou algo que sempre tivera curiosidade: sexo com a bexiga cheia era muito gostoso! O volume da bexiga comprimia e estimulava sua feminilidade por dentro e a soma de todos os estímulos naquele momento era deliciosa.

Quando estava em vias de terminar a faculdade, Julieta recebeu uma proposta de emprego na capital. Com o salário, ela alugou um apartamento pequeno, mais próximo da empresa. A morena acabou relaxando seus hábitos urinários: embora ela conseguisse passar o dia sem ir ao banheiro, se ela passasse no apartamento na hora do almoço, ela aproveitava e esvaziava a bexiga, apenas por questão de conforto. Ainda assim, nos dias em que ela almoçava num restaurante próximo e voltava à empresa, ela se mantinha firme e segurava o xixi até voltar para casa.

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Naquela véspera de feriado, Julieta havia passado em casa na hora do almoço e usou a oportunidade para aliviar a bexiga. Pela tarde ela se hidratou bastante, durante o treinamento da brigada de incêndio, mas também suou bastante, de modo boa parte do líquido que bebera fora perdido e por isso ela não sentiu vontade logo que chegou ao apartamento. Agora, que os líquidos consumidos no fim da tarde e no começo da noite, já em casa, estavam sendo processados por seus rins, é que ela sentia o leve desconforto. Um repuxar no topo de sua uretra.

Ela continuou assistindo Netflix, apenas ligeiramente consciente da pressão em sua bexiga. Independentemente de qualquer coisa, continuou bebendo sua garrafa de água até o fim.

Três episódios mais tarde, os olhos de Julieta começaram a pesar. A vontade de fazer xixi aumentara e ela considerou brevemente levantar para ir ao banheiro. Mas, um: ela estava totalmente confortável debaixo das cobertas e não tinha a menor disposição para sair dali; dois: ela já fizera xixi duas vezes naquele dia, de manhã e no almoço, ela podia sobreviver com duas idas ao banheiro por dia; três: ela estava acostumada a dormir com a bexiga moderadamente cheia, um pouco a mais não faria diferença. Não, Julieta não ia se levantar só por que sua bexiga queria. Negativo. Sua bexiga ia ter de esperar até de manhã para se aliviar. Ela ajeitou um travesseiro entre as pernas, de modo a aplicar uma leve pressão contra sua intimidade e voltou sua atenção sonolenta para a série.

Alguns minutos depois ela estava dormindo.

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Julieta foi despertando gradualmente, ficando consciente de uma muito intensa vontade de urinar. Deitada de lado e ainda com os olhos fechados ela pressionou uma mão entre as pernas. Sua bexiga doía. Ela estava realmente apertada. Afastando o travesseiro, ela comprimiu as coxas uma contra outra, para ajudar a segurar.

A morena se obrigou a abrir os olhos. Ainda estava escuro. Seu celular lhe informou que ainda eram 5 e pouco da manhã. Ela se moveu levemente, constatando que seu corpo estava ainda mais dolorido do que no dia anterior, parecia ter levado uma surra. Ai!

Fechando os olhos novamente, Julieta se ajustou melhor na cama, ainda com a mão apertando entre suas coxas, e se aquietou para voltar a dormir. Contudo, a vontade de fazer xixi estava difícil de abstrair. A morena sentia a bexiga absolutamente cheia, os músculos sendo tensionados pelo líquido contido que preenchia completamente o órgão, a pressão dolorosa e urgente que a urina exercia no topo da uretra, a sensação imperativa que emanava do seu ventre. Ainda assim, Julieta ficou quieta, curtindo aquele aperto: ela apreciava a sensação com um misto de prazer e desconforto.

Ainda de olhos fechados, ela fez uma breve conta. Normalmente, quando ela urinava assim que chegava em casa, às 19 horas, ela ia dormir, por volta de meia noite, apenas com o xixi produzido durante cinco horas. Ontem ela mijara, pela última vez, por volta de 13 horas. Ela adormecera às 23, portanto com dez horas de urina armazenada, o dobro do habitual. Talvez nem tanto, já que ela tivera uma tarde atípica, mas, certamente, mais que o habitual. Agora eram 5 da manhã, então, ela estava prendendo o xixi há 16 horas. Uma boa marca.

O tempo mais longo que Julieta já segurara sua bexiga fora na época da faculdade, um dia quando ela fora ao banheiro de manhã, por volta das 6 horas da manhã e passara o dia fora e, à noite, ficou direto na biblioteca para estudar com seu grupo, por conta de uma prova que se aproximava. A morena chegara em casa apenas às 23 horas, totalizando 17 horas sem aliviar a bexiga. Naquele dia o trajeto de ônibus até sua casa fora um suplício e ela adentrou em casa, coxeando, se apertando e trançando as pernas, com a calcinha molhada por dois ou três esguichos de urina que lhe escaparam. Ela nem ao menos tivera oportunidade de apreciar a experiência: correra para o banheiro antes que perdesse o controle e fizesse xixi nas calças.

Julieta tentara repetir o feito, algumas vezes, pois, em retrospecto, ela achava uma experiência muito erótica. Todavia, no geral, se ela decidia brincar consigo, usando a bexiga cheia a seu favor, ou ela aproveitava o final do dia, quando chegava em casa, logo antes de se aliviar, ou bebia bastante líquido para estimular os rins a encher a bexiga rapidamente.

Os pensamentos de Julieta assumiam tons cada vez mais quentes e, o sono, por outro lado, parecia se afastar dela. Ela começou a sentir-se tentada. Aquele desejo que surgia como uma faísca no fundo de sua mente e logo achava uma trilha que fazia o sangue correr mais rápido e se encaminhar para sua intimidade. Sem se mover muito da posição confortável em que estava, Julieta tinha um leve sorriso safado no rosto sonolento, quando começou a movimentar a mão que estava apertada entre suas pernas, de modo a estimular delicadamente sua feminilidade, com a mão espalmada por cima da calcinha.

A morena passou alguns minutos assim, apenas se acariciando levemente, ocasionalmente ela tinha de rebolar, trazer os joelhos mais para cima e apertar com mais força, para conter uma e outra onda de urgência que vinham acompanhadas por contrações em sua bexiga atrozmente cheia. Ela conseguia sentir a urina querendo escapar pela uretra.

Mordendo o lábio e contraindo o maxilar para conter sua bexiga, Julieta estava ficando mais excitada. Ela colocou a mão por dentro da calcinha e começou a se tocar mais acaloradamente, massageando sua virilha, sentindo a pele quente e desejosa dos lábios de sua feminilidade. Tocando, atiçando, avançando lentamente em direção ao âmago do seu prazer.

Ocasionalmente Julieta tinha de interromper o toque delicioso para pressionar um dedo diretamente contra sua uretra, esfregar uma coxa contra a outra e mesmo cruzar as pernas para lidar com a desesperada vontade de xixi. Mesmo com sua bexiga doendo, a morena não ia concedê-la nenhum alívio. Não, não, não! Se ela estava decidida a segurar antes, quando só estava com sono, agora, que estava excitada e brincando lascivamente consigo mesma, é que não ia ceder à vontade de urinar, mesmo!

Quando sua respiração estava ficando pesada, Julieta se esticou, sem sair de debaixo das cobertas, e alcançou um segredinho que mantinha debaixo do colchão. Um vibrador. Um falo de plástico roxo movido à pilha. Ela deslizou um dedo para dentro de si e sentiu que estava bem lubrificada. Satisfeita, Julieta pegou, também, do esconderijo abaixo do colchão, um preservativo masculino para vestir no brinquedo erótico e não ter de parar a diversão e se levantar para higienizá-lo. Enquanto botava a camisinha no vibrador, ela apertou as coxas juntas e trouxe os joelhos para cima, lutando contra o clamor de sua bexiga. Julieta estava decidida a negar a si mesma aquele alívio até completar as 17 horas de tormento.

Tirando cautelosamente sua calcinha, Julieta afastou os joelhos e inseriu o brinquedo de plástico lentamente, indo e voltando, saboreando o objeto rígido tocando a entrada de seu sexo. Com uma mão a morena manejava o vibrador, e a outra apertava o furinho delicado por onde o líquido acumulado em sua bexiga lutava para sair.

Quando o objeto fálico, ainda desligado, adentrou mais fundo, preenchendo-a, Julieta arquejou de prazer. O vibrador comprimia internamente sua bexiga, que por sua vez comprimia as ramificações de seu clitóris, aumentando assim, simultaneamente, seu desespero e seu prazer. Ela começou a fazer movimentos mais largos, retirando completamente o brinquedo, deixando apenas roçar na sua entrada e, então, enfiando profundamente.

Suspiros deixavam os lábios de Julieta cada vez que o vibrador atingia aquele ponto fantástico e certeiro de sua feminilidade que espelhava, por dentro, seu clitóris. Não aguentando mais de tesão, Julieta ligou o vibrador, gerando um zumbido lascivo acompanhado por outro arquejo dela.

Julieta mordeu os lábios com força enquanto estocava repetidamente o brinquedo vibrante dentro de si, enquanto a outra mão alternava entre comprimir sua uretra e acariciar seu clitóris.

Sua intimidade era uma guerra de sensações, sua bexiga estava em tormento, desesperada para se aliviar, furiosamente forçando a urina contra os músculos corajosos de Julieta, enquanto seu sexo cantava de prazer e luxúria, pedindo mais estímulo, mais toque, os dois polos de seu baixo ventre lutando por atenção.

Sem conseguir mais esperar, Julieta moveu o vibrador fervorosamente, massageando-se por dentro de forma tão deliciosa, tão ardente, que ela sentiu o êxtase abrasador chegando.

O orgasmo a atingiu com força, um fogo que irradiava de sua feminilidade, queimando por todo seu corpo, calcinando qualquer pensamento: só havia o exultante prazer definitivo. Julieta estava apenas parcialmente consciente de ter arqueado as costas, apertado os olhos com força e mordido o travesseiro para abafar um gemido alto. Uma mão continuava atabalhoadamente a penetração com o falo vibrante, a outra pressionava espasmodicamente contra a uretra para não deixar escapar o conteúdo que sua bexiga tentava expulsar. Todo o corpo de Julieta foi percorrido pelo fogo do prazer, pelo arrepio causticante do êxtase. Cada toque do vibrador, cada agito e cada movimento do objeto contra a musculatura contraída de sua intimidade reverberava em seu corpo e em sua respiração rasa.

Quando o êxtase amainou para uma sensação de júbilo continuado, a morena sentiu uma dolorosa contração na bexiga absurdamente cheia. Ela afrouxou a pressão contra sua uretra momentaneamente. Sua bexiga latejou novamente. Um esguicho de xixi quente escapou, molhando sua mão. Julieta apertou o dedo freneticamente contra sua uretra, para deter o fluxo. Ela sentiu uma dor lancinante no curto canal que ligava sua bexiga ao meio externo, quando o líquido que sua bexiga tentava bombear para fora encontrou a saída bravamente impedida pela ponta de seu dedo. A pressão em sua uretra era quase insuportável, mas Julieta a enfrentou corajosamente, até que sua bexiga se deu por vencida.

Julieta ficou parada naquela posição por alguns instantes. Sem remover o dedo que tapava o discreto furinho do seu xixi, ela retirou o vibrador de dentro de si, o que aliviou um pouco a pressão terrível em sua bexiga. A morena saiu da cama lentamente, tentando não deixar vazar urina em sua cama. Ela estava desesperadoramente apertada. Sua bexiga parecia que ia explodir. Sua uretra estava clamando alívio.

Foi com passos lentos e cautelosos que Julieta se encaminhou para o banheiro. Ela afastou os cabelos cacheados do rosto e se sentou no toalete. Sua bexiga se contraiu em desesperada agonia e nesse momento Julieta retirou o dedo e permitiu que as comportas se abrissem. Um jato forte da urina longamente retida esguichou dela. Um arrepio de alívio tão intenso percorreu o corpo da morena que ela fechou os olhos e suspirou de prazer. Conforme o xixi continuava, Julieta sentia a redução do volume na parte inferior de seu abdome. Ela não saberia precisar quanto tempo durou aquele alívio delicioso, a maravilhosa sensação do líquido finalmente deixando sua maltratada bexiga. Ao fim de algum tempo o fluxo se reduziu a esguichos curtos e por fim os últimos pingos de urina gotejaram para fora.

A morena suspirou, exausta, seu corpo varrido por um alívio deleitável que a fazia perder o rumo e sentir-se leve. Um sorriso de contentamento sereno estava estampado em seus lábios. Uau! Prender o xixi por tanto tempo era deliciosamente desesperador e a sensação de finalmente poder esvaziar a bexiga depois do bravo esforço era fantástico.

Ela se secou, apertou a descarga e lavou as mãos. A morena caminhou de volta, sentindo os músculos do corpo querendo protestar pelo dia anterior, mas ela estava muito enlevada para dar atenção a eles. Aquele feriado havia começado muito bem!

Chegando de volta à sua cama, Julieta levantou as cobertas. Havia molhado um pouco a cama quando deixara escapar o jatinho de xixi. Ela abriu um sorriso levemente entretido. É, afinal, era verdade: quem brinca com fogo de dia, de noite faz xixi na cama.

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