Bom dia leitores, dessa vez demorei bem menos para postar. Antes da leitura quero agradecer a todos que acompanham minhas histórias nesses quase 2 anos de casa, é muito importante para mim contar com o apoio de vocês pois é assim que me motivam a escrever. A todos uma boa leitura.
Resposta aos comentários:
Vi-nícius... : Muito interessante, obrigado por comentar. Boa leitura.
Xcellinho : Se eu fosse solteiro poderíamos conversar a respeito rsrsrs. Esse conto aborda um tema mais pesado, ganhei maturidade para isso. Obrigado e boa leitura.
Alex curte peludo : Está pegando fogo sim, digamos que vai sair muito vapor rsrs. Alex viajei a trabalho, mas consegui conhecer um pouco da cultura milenar daquele pais da ex URSS. O Cazaquistão é na Ásia Central, país de belas paisagens e de costumes milenares, com belos bears e hairy mens, todos com feições russas ou árabes, mas confesso que não vi muitos que me chamaram a atenção, tenho tara em olhos verdes a caras de mal, lá as pessoas são mais frias. Eu e meu ursão lhe desejamos os mesmos votos e um cara peludo para você. Abraços e boa leitura.
Martines: Bem observado, foi sim, mas com sentimentos envolvidos que deixara Fabrício confuso já que eles nem fizeram as pazes ou pelo menos falaram dos problemas. Abraços e boa leitura.
Chria: Eu sumo, mas não abandono vocês, seria deselegante da minha parte mineirinha. A viagem foi boa e cansativa, nessa brincadeira acabei estendendo para Dubai e pasme, um país chamado Níger onde meu voo fez uma escala não programada por causa de um passageiro com a saúde em risco, mas tirando isso valeu a pena. Abraços e boa leitura.
Regi1069 : Que bom que compreende, as vezes meu trabalho toma quase todo meu tempo, tento conciliar tudo, pois senão não vivo. Perdoar é uma virtude, trabalho muito sobre isso nos contos. Luciano e Fabrício erraram muito, ambos estão machucados, feridos e com problemas entre eles. Luciano é um palhaço e Fabrício tentando se levantar depois de um estupro. Em relação ao pai dele eu inspirei na minha história, mas não se preocupe meu pai nunca me apontou uma arma, mas fiquei quase um ano sem olhar na cara dele. Em relação a João ser perdoado um estupro é bem pior que uma humilhação, mas gostei do seu ponto de vista. Leia esse capítulo e depois comente o que achou. O Próximo capítulo é a conversa entre eles e a volta de João. Abraços e boa leitura.
nayarah: Vem mais coisa pela frente. Boa leitura.
Atheno: Quanto a perdoar, ele perdoou o pai, mas ainda há feridas. Em relação a isso usei um pouco da minha história. Fabrício é gay, nada vai mudar isso, agora crescer rancoroso e frustrado com a família é foda. Tudo é um eterno aprendizado. Boa leitura.
Kevina: Dá para rir e refletir com o comentário dele. Boa leitura.
Haliax: Que bom que voltou a CDC. Fabrício não quer ser canonizado, não é intenção dele até por que não é exemplo para ninguém, mas é tão esclarecido ao ponto de não se afetar com o que tanto lhe assombrou, tudo é uma questão de aprendizagem, nem todo personagem gay cresce revoltado com a família ou rebelde, cada um tem seu perfil. Boa leitura.
Pedrolfm: Esse Luciano mesmo...Boa leitura.
Coração Ferido – Capítulo VIII
Não sabia onde enfiar a cara, eu estava apavorado, mas estava mais envergonhado. Olhei ao redor, eram quase 8:00 h da manhã. Meu pai me encarava de um jeito que eu não sabia nem como dizer, acho que ele estava tentando entender que o filho mais novo tinha feito de seu tapete argentino o seu ninho de puta...amor... Valmir olhava para Luciano e para mim com uma cara de satisfação e meu irmão Guilherme tentava abafar o riso.
- Fabricio... – interrompi Luciano que tocava com carrinho e sorria para mim.
- Eu posso explicar... – me enrolei na manta, mas ao fazer isso deixei Luciano descoberto o que não foi legal já que ele estava nu em pelo também.
- Explicar que você e o Luciano transaram... – meu pai disse de maneira calma, olhou ao redor e viu as caixas de pizza – vocês comeram carne ontem? – Ele me olhou brabo – é pecado meu filho, tu sabe que comer carne na Sexta-feira Santa não pode – disse preocupado fazendo minha mãe revirar os olhos e Valmir negar com a cabeça, os dois por terem sido criados no interior eram mais religioso que a minha mãe e Carmem.
- Capaz né Rafael – disse minha mãe cruzando os braços – bem se vê que aqui nessa casa não tem nenhum santo, começando por você, ou esqueceu da noite passada... – ele ficou vermelho de vergonha quando minha mãe mordeu os lábios.
- Isso vale para o senhor também ouviu Valmir – disse Carmem fitando o marido que riu do meu pai.
- Mas eu não disse nada – ele resmungou parecendo uma criança pequena.
- Ainda bem que não... – ela disse séria.
Luciano que estava com as duas mãos cobrindo seu sexo levantou, mas a “mala’ dele era um pouco maior e resolveu dar oi, fazendo com que ele rapidamente pegasse uma das almofadas para se cobrir. Guilherme para zoar mais ainda o repreendeu.
- Cubram isso...que pouca vergonha... – Guilherme disse se fazendo de ofendido.
- Pai, mãe... – olhei para eles sem graça.
- Calma filho... – disse meu pai sem graça entregando a jaqueta dele para Luciano que se recusou – Guilherme para de rir do teu irmão que ele está todo sem graça – meu pai repreendeu ele que se calou mas ficou nos fitando com um risinho abafado.
- Venham, vamos deixar os dois aqui na sala – disse Valmir puxando Carmem pela mão.
- Isso, vamos deixar eles se arrumarem - Meu pai fez o mesmo com a minha mãe e então acabou ficando nós 2 na sala, eu não conseguia olhar para ele. Ou melhor, eu não conseguia acreditar que eu fiz mais que olhar para ele.
- Isso não está acontecendo – eu tentei me lembrar de como chegamos a isso, mas a última coisa que lembro foi de estar apertando a mala de Luciano e mordendo os lábios, realmente eu não estava no meu juízo perfeito.
- Não fique com vergonha – Luciano quis se aproximar, eu me enrolei na mata do sofá envergonhado - modéstia parte Fabrício, você é muito gostoso na cama...– disse ele me abraçando por trás e roçando sua barba no meu ombro me deixando sem mole. Me levantei e nu comecei a andar de um lado para o outro.
- Ai meu Deus... – disse olhando pasmo para ele que sorria que nem um bobo – por que que isso foi acontecer... – pensava alto.
- Aconteceu Fabrício – disse como se fosse algo natural.
- Isso é errado, como você pode ficar calmo – esbravejei com ele que sorria calmo.
- Como você não pode? – Perguntou ele - não é errado! Duas pessoas transando com amor e carinho não é... – Ele ainda apertou o pênis duro.
- É muito errado e nunca mais pode se repetir Luciano! – Ele me olhou espantado, seu sorriso sumiu fazendo ele ficar mais sexy ainda.
- Por que não? – Ele disse ele se aproximando devagar, agora conseguia ver seu membro balançando de um lado para o outro.
- Por que você é hétero Luciano! – Isso já era um motivo mais do que forte – é meu amigo, quase um irmão para mim, mesmo não merecendo essa consideração e por que até ontem tinha vergonha de mim e namorava uma ridícula sem noção... – ele me interrompeu com esse golpe de misericórdia.
- Disse certo, namorava! – Ele esbravejou, algo entre os dois de muito grave aconteceu.
- Você disse que era para nos afastarmos, me ofendeu, me humilhou, agrediu – dei as costas para ele – e eu babaca faço o que, em vez de me manter afastado vou e dou para você no primeiro charme que você joga, eu sou muito ridículo...– Luciano então se aproximou, me segurou pelo braço e me jogou no sofá.
- Não fala assim, foi natural... – Olhei para ele.
- Natural! – Exclamei pasmo não acreditando no que ele tinha falado - eu sou um puto safado e estou pagando tudo de ruim que eu fiz em outra vida... – resmunguei alto.
- Somos dois putos safados então – ele me repreendeu me fazendo parar e encara-lo – nós dois queríamos, foi consentido e foi o melhor sexo da minha vida – ele apertou o pênis duro e me olhou de forma sacana – olha como eu estou por você, olha! Quando você gemeu e rebolou pedindo pica eu te dei, mas não foi como aquele babaca do João – virei o rosto para não encara-lo, é lógico que ele sabia - eu te amei, você se soltou, gemeu e me beijou muito, e convenhamos, essa sua boquinha quente... – eu queria morrer ou sumir, ou os dois.
- Meu Deus, eu te corrompi... – dei as costas para ele que me segurou pelo braço – eu te levei para o mal caminho... – botei a mão na boca.
- Não diga besteiras, se você não calar essa boquinha eu calo com um beijo, está me entendendo... – ele roçou sua barba no meu queixo me fazendo ficar duro e pior eu estava querendo muito o tal beijo – ninguém me corrompeu não – ele me olhou nos olhos – foi algo que eu queria muito e não teria feito sem seu consentimento – ele apertou meu pulso e tocou sua testa na minha.
- Me solta – fiquei sem graça pois o pênis de Luciano estava duro, balançando e roçando na minha barriga, a melando de pré gozo – eu quero ir tomar banho e me trocar... – alisei meus ombros, Luciano percebendo o meu constrangimento se levantou e me estendeu a mão em ajuda.
- Te machuquei? – Perguntou preocupado.
- Não, só me deixa ir tomar banho – não encarei ele.
- Vem tomar banho comigo então... vamos junto – ele estendeu a mão para mim me olhando sério, mas eu declinei, me levantei e passei por ele.
- Vou tomar banho sozinho no meu quarto e não se atreva a vim atrás de mim – depois do ultimato dei as costas com raiva e sai sem olhar para trás. Luciano se aproximou rapidamente.
- Só não esqueça de uma coisa Fabrício – disse ele me segurando e roçando a barba no meu ouvido – o teu ursão está aqui e está duro por você! – Exclamou me soltando e entrando no quarto de hóspedes, me deixando com cara de bobo.
- Seu babaca... – fiquei puto com essa ousadia batendo a porta do quarto.
Entrei no boxe, abri o chuveiro e sentei no chão. Era estranho pois de todas as vezes que eu transei com João eu nunca fiquei com essa sensação, eu digo, algo havia mudado. A medida que a água quente caia e meu corpo tenso e dolorido ia relaxando levando a ressaca ralo a baixo eu comecei a me lembrar da noite de ontem fazendo com que meu pênis endurecesse sem eu tocar.
- Fudeu... – disse para eu mesmo.
Flash back.
“ Um clima estranho se instalou na sala. Luciano estava com um shorts acima do joelho. Como havíamos tomado banho antes das pizzas chegarem o cheiro do seu sabonete chegava ao meu nariz, um cheiro perfumado misturado com cheiro de homem, ele estava sem camisa deixando seus pelos livres para pegar um ar, eu estava de camiseta regata preta e shorts de pijama de tecido fino.
- Quer mais vinho Fabrício? – Me ofereceu ele olhando em meus olhos.
- Quero, mas não significa que eu te perdoei – disse já meio grogue.
Luciano estava sentado no chão escorado em um dos sofás e eu estava escorado no outro, na sala havia um tapete e a mesa de centro mais à frente onde estava a garrafa de vinho branco e as caixas de pizza vazias. No player tocava “Linger – Cranberries” o que deixava o ambiente estranhamente romântico e ver meu melhor amigo sem camisa parecendo um ursão de pelúcia gigante não ajudava.
- Pega aqui... – disse ele com a garrafa na mão.
- Seu covarde, podia me alcançar a garrafa – ele chacoalhou a garrafa rindo.
Eu já estava um pouco tonto e acabei rastejando até ele para pegar a garrafa e encher minha taça. Luciano acompanhou meus movimentos com o olhar, parecia um predador e quando encarei ele senti sua mão me acariciar o rosto onde ele tinha me dado a bofetada no dia do churrasco fazendo com que uma sensação boa percorresse meu corpo, assim como deve ter percorrido o dele. Fechei os olhos e senti o calor do seu toque no meu.
- Me desculpa – disse ele sério e triste ao mesmo tempo.
- Luciano... – e então tudo ficou estranhamente excitante. Luciano passou o dedo pelo meu lábio e foi se aproximando, eu senti uma vontade imensa de beijar aqueles lábios rosados e roçar meu rosto naquela barba no mesmo instante que ele encarava a minha boca.
- Fabrício... – ele gemeu quando eu comecei a recuar e sem querer toquei em seu membro que parecia um perfil I de tão duro.
- Desculpa... – pedi sem graça, foi quando senti suas mãos em minha cintura.
- Está tudo bem... – ficamos frente a frente em uma distância muito perigosa, então minha mão encontrou sua barba com ao toca-la fez Luciano gemer e me segurar com força pela cintura. Alisei sua perna e apertei seu membro arrancando um gemido dele.
- Foda-se a porra do autocontrole – disse ele me puxando e me dando um beijo urgente e bruto ao mesmo tempo – eu quero você agora! – Ele me olhou e voltou a me beijar.
- Lucia... – eu não resisti e nem queria, me ajeitei em seu colo e passei meus braços pelo seu pescoço aumentando a intensidade do beijo.
- Diz que não e eu te deixo em paz, não farei nada que não queira... – ele sussurrou em meu ouvido – não vou machucar você.
Minha resposta veio na forma de puxar sua barba com o dente. Foi o sinal verde para Luciano continuar. Ele então sorriu e me beijou novamente acariciando e se esfregando em meu corpo.
- Seu gostoso, eu quero você todinho para mim... – Ele me encarou com desejo. Luciano me segurou forte, mas sem me machucar, sem ser bruto, me segurou firme pelos braços e me puxou para o seu colo. Suas mãos acariciaram meu rosto me deixando tesudo e envergonhado ao mesmo tempo. Afundei meu rosto na curvatura de seu pescoço sentindo seu cheiro, estava com receio ainda.
- Só não me machuca...por favor... – Pedi sussurrando em seu ouvido enquanto inalava seu perfume.
- Nunca... – disse ele beijando e esfregando sua barba no meu pescoço e orelha, logo seus lábios quentes entrar em contato com os meus em um beijo quente, doce e calmo – eu sei cuidar de quem eu amo – ele disse em meu ouvido me fazendo gelar com a confissão.
- Hum... – gemi quando Luciano passou sua barba nas minhas costas.
- Vem... – Ele sorriu.
Luciano deitou no tapete e me puxou junto com ele. Por cima dele rocei minha barba na sua, nossos beijos selvagens e urgentes eram o início do que seria uma bela transa. Desci beijando seu peito, mordiscando seus mamilos, puxando seus pelos com o dente. Então ele me puxou e me beijou com ferocidade, mordeu meus lábios e os chupou, eu me abracei nele, afundei meus dedos em seu cabelo, mordi seu lábio e o beijei como se o mundo fosse acabar, a noite era nossa, e o tapete seria nosso ninho de luxuria, de promiscuidade, de devassidão.
Ele era grande, com quase 1,90m, perto dele eu era miúdo e um homem daquele tamanho tinha muita pegada e muito corpo para ser pegado, era gostoso demais, com sua barba por fazer e com a cara de mal que ele tinha, um bear de respeito. Ele me olhava com desejo, com fogo nos olhos. Eu era abraçado completamente por ele que me encoxava me beijando as costas e o pescoço, esfregando sua barba em mim simulando uma penetração de lado.
- Vamos mudar Lu... – pedi com a voz macia em seu ouvido logo após morder de leve seu lóbulo.
- Ahã... – Mudamos de posição e com ele deitado de costas para o tapete engatinhei para cima dele. Seu peito estava quente, sua respiração ofegante. Subi em cima dele sentando em sua virilha com os joelhos no tapete. Um pênis pulsante dentro da roupa me cutucava sem vergonha e eu para provocar empinava meu “bum bum” e remexia ele deixando o ursão no sufoco.
- Que delícia, rebola e geme para mim Fabrício...vai... – Pediu ele me segurando na cintura me fazendo morder o lábio.
- Hummm....safado, quer me foder é? – ele negou com a cabeça me deixando em dúvida.
- Quero muitas coisas com você, mas foder não – ele me puxou pela camisa e sussurrou em meu ouvido – quero ouvir seu gemido quando eu estiver dentro de você, quero que você peça, grite para eu te pegar do jeito você merece, forte, mas com carinho de macho, ouviu... – ele mordeu de leve meu queixo.
- Seu gostoso... – dei um longo beijo nele.
Foi nesse momento que tive uma dimensão do quão grande Luciano era. Nunca tinha notado até por que não ficávamos sem roupas um na frente do outro. Luciano era parrudo, mas não era gordo, seu corpo sem exageros ou músculos de bobybuilder e sim de alguém que faz exercícios físicos, era agradável ao olhar e seus pelos castanhos espalhado pelo peito, barriga e braços quase em excesso o deixavam lindo, um ursão grande de pelúcia com cara de mal que eu levaria para o quarto e dormiria abraçado.
- Me beija... – ele deu um sorrisinho cafajeste enquanto puxava minha cabeça em direção a sua – vem me dar um beijinho vem – ele fez uma cara de pidão.
- Você quer um beijo... – ele confirmou com a cabeça. Me inclinei para beija-lo e quando toquei em seus lábios não me segurei, puxei sua barba com os dentes e mordi seu queixo. O beijei com brutalidade, mordi seu lábio, ele começou a se esfregar em mim, acariciar minhas costas com aqueles braços com pelos.
- Meu safado - disse ele segurando minha cabeça.
- Seu safado! – Exclamei arrancando um sorriso dele.
- Sim! Meu – ele me segurou pelo cabelo e roçou seu nariz no meu – só meu... – ele me deu uma tapa leve na bunda.
- Ai... – ele parou.
- Te machuquei? – Perguntou preocupado me fazendo rir.
- Não, só me assustei... – ele voltou a me beijar.
Nunca na minha vida imaginei essa situação, onde eu estaria sentado em cima de sua virilha do meu amigo o provocando e aos beijos com ele, se me contassem que eu faria isso com ele eu iria rir.
- Gosta? – Perguntei rebolando em sua virilha com as mãos apoiada em seu peito.
- Ahã.... sssss – ele gemeu segurando, ou melhor me apertando pela cintura, Luciano simulava uma penetração e delirava me fazendo subir e descer com a força de suas estocadas, me arrancando gemidos e caretas de tesão – para Fabrício, senão eu vou gozar... – ele segurou forte em meus braços me encarando - você sabe onde eu quero gozar e não é com o meninão dentro do short não – ele me puxou com carinho me abraçando – é dentro de você meu tesãozinho – me arrepiei todo.
- A é, então mostra seu meninão para mim... – Luciano no ponto alto do tesão me tirou de cima dele com facilidade me deitando ao seu lado. Ele rapidamente se levantou e me olhando de uma maneira sexy virou de costas e tirou seu shorts de uma vez quase o rasgando de um jeito até desengonçado me fazendo rir.
- Uau... – foi minha reação.
Luciano tinhas pernas peludas, grossas, pelos lisos e fartos, os pelos da perna iam até os seus pés brancos tamanho 44 com certeza, eram meio largos e tinham veias saltadas e pelos nos dedos, sua bunda também era peluda, mas não tanto quanto o corpo. Luciano era muito gostoso.
- Hum... – eu estava no chão, apoiado com as costas no sofá, mordia os lábios de excitação, de luxúria, alisava meu corpo quente, seria a primeira vez que veria me amigo nu em pelo – que sexy, faz de novo faz ursão? Quero que você me encare com essa cara de mafioso da “Cosa Nostra”, faz, eu quero ver – Luciano sorriu e se virou para mim de uma só vez – nossa! – Exclamei quando ele se virou.
- Gosta do que vê hein...– Os pelos castanhos desciam até o caminho da felicidade fazendo uma espécie de colete. Seu pênis branco de cabeça rosada não era colossal, devia ter no máximo 19 cm, mas ia com a mesma grossura da base até a cabeça, uma cabeça em forma de cogumelo que babava, um saco grande peludo e rosado completavam o pacote, é, eu iria sofrer na rola dele.
- Sim... – minha boca encheu de água – vem... – abri os braços para recebe-lo, um grande ursão que necessitava de atenção.
- Não, eu tirei, agora é você que tira a roupa, ou quer que eu tire para você... – nem bem tive tempo de pensar e Luciano avançou com tudo para cima de mim me beijando, minha camisa foi rasgada por ele de uma vez me deixando um pouco receoso e deixando exposto meu peito e barriga com pelos castanhos escuro, mas bem menos que o dele.
- Nossa...você me deve uma regata nova... – brinquei com ele que só gemeu um positivo enquanto me beijava o pescoço.
- Eu te dou um guarda roupa novo se você quiser... – ele disse enquanto beijava meu ombro e sorria para mim – Fabrício...está tudo bem mesmo? – Perguntou.
- Sim, estou – assenti roçando meu peito nele.
Luciano ao olhar meu mamilo rosado se aproximou com a boca e começou a chupa-los e mordisca-los me fazendo jogar a cabeça para trás gemendo e afundando meus dedos em seus cabelos, pois nunca, mas nunca imaginei que seria tão bom levar uma chupada nos mamilos, era delirante era excitante, diferente. Senti algo molhado e frio ao mesmo tempo que sentia seus lábios quentes subindo com beijos no meu pescoço, queixo, até minha a boca, eu segurava forte em seus cabelos, envolvia ele com a minhas pernas e ele me envolvia em seu corpo com os braços que passeavam pelas minhas costas, seu peito ofegante, quente e peludo se esfregava agora no meu peito nu, seu pênis babado em minha barriga deixava uma sensação engraçada.
- Seu putinho, você vai me levar para a perdição desse jeito...como eu pude me segurar por dez anos... – senti as mãos de Luciano no meus shorts e um barulho de algo sendo rasgado me atraiu a atenção – pronto, assim é bem melhor - ele ria com os pedaços de pano na mão. Agora estávamos os dois nus, Luciano deitou novamente me fez ficar por cima dele rebolando em sua virilha, seu pênis babado tocava minha bunda e o líquido morno quase frio me dava uma sensação gostosa.
- Vamos para melhor parte Lu... – disse enquanto acariciava seus pelos do peito.
- Siiim... – Disse entre gemidos.
Peguei a taça de vinho que por alguma força do destino não tinha sido quebrada. Estava com mais da metade cheia. Derrubei o liquido em seu peito bem devagar com ele rindo e me olhando estranho.
- O que você vai fazer? – Perguntou ele com um brilho nos olhos.
- Você vai ver – tomei um gole e me abaixei o beijando na boca, o gosto e o cheiro do vinho se espalharam pelo ambiente e por nossas bocas.
- Safado hein... – ele pegou a garrafa e no gargalo mesmo tomou um gole.
Comecei a chupar e beijar seu peito, Luciano me acariciava os cabelos, o rosto passando seus braços pelas minhas costas, bunda e me dando todo carinho de macho que eu precisava. Era estranho pensar que a poucas semanas eu tinha sido vítima de violência sexual, até então eu não pensava em transar tão cedo, mas transar com ele era totalmente diferente do que transar com João. Havia sentimento envolvido, não era uma simples foda onde eu pagava de puta, onde eu fazia tudo, menos beijar na boca! A meu ver diria que Luciano já havia transado com outros homens, mas não havia me falado e agora estava se satisfazendo comigo, mas sem abusar, sem me usar e se importando com meu tesão, com meu prazer.
- Puxa meus pelos com o dente Fá....ahhhh.... – Luciano ia pirar, seu pênis pulsava, babava, eu queria, ele queria, não demoraria para ele gozar, queria tomar sua porra – me chupa seu gostoso... – comecei a descer beijando e puxando seus pelos do peito, passando minha língua em seus mamilos. Ele era troncudo, bruto, mas estava quase delirando com minha boca, poderia ter ele na minha mão se eu quisesse, eu estava no controle – por favor...me chupa... – ele implorou enquanto me acariciava a cabeça.
- Pede de novo ursão, pede... – eu estava me excitando vendo ele gemer – diz o que você quer me olhando nos olhos - Luciano levantou seu tronco ficando de frente para mim, me encarou nos olhos e pediu.
- Me chupa, eu quero ver você com meu cassete na boquinha... – ele encostou seu nariz no meu e me cheirou me dando um selinho logo a seguir.
- Você quer uma mamada gostosa... – empurrei ele e me ajeitei ficando cara a cara com seu pênis – quer minha boca no seu pênis é... – Peguei nele e apertei devagar o punhetando de leve.
- Ahhhh... – ele gemeu – quero sim...– com o positivo dele me abaixei e de leve comecei a cheirar seus pelos. Luciano tinha um cheiro gostoso, saber que ele era higiênico eu sabia, mas não imaginei que até seus pentelhos tinham cheiro bom – está cheirosinho por que eu passo shampoo – ele disse me fazendo rir.
- Nossa... – apertei de leve suas bolas pesadas enquanto mordia os lábios e encarava ele nos olhos – que rapaz higiênico...- ele riu envergonhado.
- Meu pau é limpinho também... – disse ele excitado – sente o cheiro dele, sente o gostinho dele e diz para mim... – Luciano mordia os lábios e me alisava todo.
Comecei acariciando e cheirando seu pênis. Ele gemia e me acariciava, ofegava e dizia coisas sujas e quando comecei a lamber a cabeça de onde saia o pré – gozo encarando ele Luciano perdeu a cabeça.
- AHHHH...Delicia de boca quente do caralho... – gritou em meio a gemidos. Luciano se contorcia e gemia de tesão, para mim era um elogio, estava dando e recebendo prazer. Ele me encarou e sua feição mudou. Luciano estava com uma cara de puto, seus olhos brilhavam e seu corpo quente correspondia aos meus estímulos. Com uma das mãos comecei a acariciar sua perna, subindo lentamente enquanto sentia seus pelos se arrepiarem e coçarem, a outra segurei seu membro e apertei de leve.
- Está gostoso Lu... – ele assentiu com a cabeça.
- Muito...seu...hum... – gemeu.
Luciano estava ofegante, sabia que um cara grande daqueles poderia me dar um cansaço na cama, mas eu pagaria para ver. Segurei na base do seu pênis e linguei a glande e ao redor bem devagarinho encarando ele nos olhos enquanto ele me acariciava os cabelos e alisava seu peito com um sorriso de satisfação.
- Caralho... – ele gemia – me chupa porra...chupa olhando para mim...seu macho está pedindo isso... – pediu ele mordendo os lábios.
- Assim... - Então devagar fui descendo com meus lábios no seu membro. Chupei gostoso aquele membro quente fazendo movimentos de vai e vem enquanto massageava suas bolas e o olhava nos olhos, eu era um bezerrão faminto que precisava de leite. Luciano se ajeitou ficando sentado sobre o tapete e me puxando mais para frente, mas sem eu tirar seu pau da boca, me deixando em uma situação um pouco estranha e desconfortável.
Então para provoca-lo fiz de novo. Comecei a dar beijinhos na cabeça do pênis e a passar a língua bem devagarinho, ele me olhava suplicando isso. Eu só encarei ele, cuspi na cabeça e deslizei meus lábios pelo seu membro e senti o sabor do meu macho ursão, apesar de não estar de banho tomado ele tinha um cheiro agradável e doce misturado ao cheiro de macho que tanto gosto, aumentei a velocidade da chapada e Mario então forçou minha cabeça contra seu pênis fazendo um vai e vem frenético me deixando sem ar me fazendo engasgar uma vez, assustado ele tirou sua mão da minha cabeça mas eu coloquei de volta ele gemia alto, resultado da nossa madrugada de prazer.
- Assim fica melhor... – disse ele esticando os braços atrás da cabeça – mama teu macho seu safado...deixa meu pau bem babado para levar na bundinha depois... – ele só olhava, seu pênis pulsava na minha boca, era bom demais um pau duro na boca.
- Assim safado – Olhei para ele segurando na base do pênis e chupando até a metade, eu estava o provocando.
- Isso...assim... – Como eu estava quase de bruços Luciano começou a me acariciar e em certa altura enquanto eu o chupava ele passava suas mãos pelas minhas costas e me dava tapas na bunda, alguns um pouco mais forte, ou então puxava meu queixo para me ver com seu pênis em minha boca – que boca quente gostosa, deixa qualquer mulher no chinelo meu puto... – ele me guiava minha cabeça com sua mão me fazendo ir até o fundo. Parei a chupada e encarei ele.
- Não me compare a mulher nenhuma, principalmente as que você já pegou, pois você mesmo sabe que nunca quis ser uma até por que sou muito mais gostoso que uma mulher na cama – com a falsa modéstia voltei a chupa-lo, mas lembrei de algo e encarei ele novamente – aproveite, pois essa será a única vez que farei isso contigo – ele pôs o dedo em minha boca para me calar e então me beijou sem receio nenhum.
- Caladinho, ou terei que morder essa boquinha linda... – disse ele em meu ouvido me causando arrepios – você está ainda mais gostoso bravinho desse jeito... – ele me deu um tapa em minha bunda.
- Seu sacana... – abracei ele pelo pescoço e caímos os dois de costas no tapete, seu corpo amorteceu minha queda.
- Sou mesmo – ele assentiu.
- Agora vamos continuar – cheguei próximo de seu pênis e novamente o punhetei de leve antes de engolir seu membro. Chupei Luciano até minha boca doer, mas tomando cuidado para que ele não gozasse antes do tempo. Olhei para ele e então Luciano no calor do momento me beijou sem se importar que estava com seu pau na boca. Correspondi seus beijos e nossos movimentos urgentes por causa dos sarros acabamos rolando pelo tapete derrubando a minha taça de vinho com metade cheia, entre risos e carícias ele me encarou passando a mão no meu ombro e me puxando para junto dele. Era visto que isso aconteceria, nós estávamos apesar de tudo curtindo um ao outro, uma pegação mais hard, mas sem machucar. Subi com minha mão pelos seus cabelos, seus braços peludos me aninharam.
No som tocava da sala tocava “ Send me Angel – Scorpions”. Era a primeira vez que eu não me sentia um puto ou um objeto que só estava ali para proporcionar prazer, ser usado, estava recebendo prazer também. Enquanto era acariciado por ele e correspondia alisando seu peito e brincando com seu saco e pênis me dei conta que Luciano era do tipo que eu imaginava, ativão e dominador, macho, mas ao contrário de João ele sabia impor respeito e não era me subjugando ou me botando adjetivos femininos, muito menos cheio de complexos, sobre beijos e carícias, ele estava me proporcionando uma das minhas melhores noites. Luciano me tinha em suas mãos pelo menos por hoje justamente por me dar carinho e por usar uma pegada mais forte.
- Deixa eu te comer? – Ele pediu em meu ouvido – prometo ir com carinho... – ele alisou meu braço, passou seu pênis duro na minha entrada me fazendo se arrepiar.
- Promete ir devagar, não me machucar... – ele cheirou meu pescoço, minha nuca.
- Sim... – Luciano me tinhas nas mãos, eu confiaria nele – deixa eu te dar o que outro macho não te deu – ele se pôs atrás de mim sussurrando em meu ouvido...deixa eu te marcar, te fazer gemer com meu pau dentro de você, diz, diz que você quer.
- Eu quero... – ele me beijou e me abraçou por trás. Seus pelos roçando em minhas costas e seu pênis babado encostando em minha nádega só me excitavam ainda mais.
- Meu puto – ele sussurrou em meu ouvido.
- Meu ursão... – mordi os lábios, nossos corpos pegavam fogo.
Me apoiei com os braços no sofá. Luciano veio por trás e me agarrou beijando minhas costas e derramando um pouco mais de vinho que ele fez questão degusta-lo em meu corpo. Luciano me acariciou, seus grandes braços me acariciavam como se eu fosse algo a zelar, eu virei para olha-lo e fui beijado com carinho, ele sorriu novamente acariciando e se esfregando em meu corpo, sentir aquele cara grande e peludo em cima de mim e eu de bunda empinada a mercê da sua força empurrando minha bunda contra seu pênis me deixou louco de tesão ele percebeu minha excitação e forçou mais seu peso em cima de mim segurando meus braços.
- Está gostoso Fabrício? – Perguntou ele em meu ouvido.
- Ahã – ele disse baixinho.
Luciano gostou da resposta e começou e descer com seus beijos em direção a minha bunda, suas mãos acariciaram minhas nádegas apertando elas firmemente, com agressividade me deu tapas e beijos nas nádegas e também no meu buraquinho. Senti um primeiro dedo molhado me penetrar devagar, não ofereci resistência, relaxei e deixei ele me invadir, depois mais e mais outro, eu tinha três dedos de Luciano em mim.
- Rebola para mim Fabrício – ele pediu e eu rebolei com seus dedos dentro de mim, ele me deu um tapa na bunda me fazendo soltar um gemido. Ele então pegou em meu pênis e começou a me punhetar fazendo com que eu enfiasse a cara na almofada, rebolei com seus dedos dentro de mim enquanto ele beijava minhas costas e arranhava sua barba nela.
Ficamos nisso durante alguns minutos os quais tive que me segurar para não gozar. Ele se levantou e seu pênis ficou balançando duro de um lado para o outro, olhei para ele que me olhava com desejo e balançava com a mão seu mastro me oferecendo. Entendi o recado, me ajeitei e sentei no sofá, ele se aproximou me oferecendo seu membro, eu não me fiz de rogado, segurei seu membro com a mão enquanto batia uma punheta em mim com a outra e fechei fazendo um vai e vem bem devagar.
- Eu quero te chupar de novo – ele sorriu e sentou de perna aberta, seu pênis apontava para cima.
- Caralho.... - Luciano delirou pela segunda vez com minha chupada, com os olhos fechados tremia e gemia de tesão, soltava alguns palavrões e quando abriu os olhos me olhou com uma cara de ternura passando as mãos e em meus cabelos e no meu rosto me deixando mais excitando me fazendo aumentar a punheta em mim. Em certo momento Luciano mudou, entendi isso quando ele me jogou apoiado no sofá e caiu de língua no meu cu, eu quase gozei de tanto tesão, ele me deu mais um tapa forte na bunda e eu rebolei na cara dele.
- Rola gostosa - eu dizia.
- Hummmm, ahhhhhh - ele soltava urros de tesão, brincava com minha bunda, lambia as nádegas, meteu a língua lá dentro como se quisesse me foder com ela, e ficou fazendo isso por alguns minutos enquanto eu segurava forte no estofado com minha cara enfiada na almofada e depois veio por cima de mim me dando beijos no pescoço, seu hálito quente no meu cangote me fez empinar minha bunda e rebolar no seu cacete duro e pulsante que estava na portinha do meu ânus. Ele entendeu o recado.
- Vem meu ursão... – me virei e mordi os lábios.
- Não me provoque... – Ele disse se segurando
- Então vem – empinei e bunda e rebolei.
- Espera que eu vou pegar uma coisa – ele então retirou da carteira que estava na mesa uma embalagem de camisinha.
- Hum...prevenido... – brinquei com ele.
Luciano me olhou, pegou a embalagem e guardou.
- Eu te quero sentir por inteiro, te marcar com meu leite... – ele se aproximou de mim engatinhado como e fosse uma pantera pronta para atacar sua presa.
- Tudo bem, eu sou limpo Luc... – ele me interrompeu se envolvendo em mim e me dando um beijo.
- Me chama de ursão... – ele esfregou sua barba em meu rosto.
- Tudo bem...ursão – mordi os lábios.
Me posicionei, debrucei no sofá ficando de bunda empinada para ele. Luciano segurou seu pênis e minha cintura e começou a pincelar seu pênis na entrada.
- Ursão... – ele me olhou – me fode... – Pedi entre gemidos, seu pênis estava me maltratando antes mesmo de entrar.
- Sim meu gostoso – foi o que ele fez, em um segundo senti suas mãos em minha cintura seu pênis na portinha do meu ânus.
- Vai...fode... – Pedi empinando o rabo.
- Ahhh Que delicia meu putinho – foi o que ele disse e gemeu quando de uma vez só penetrou colando seu peito em minhas costas e me segurando os braços para não sair de baixo dele com um beijo me calou o gemido de dor - desculpa – sussurrou ele no meu ouvido.
- Humm – gemi, nessa hora lembrei de João e da noite que fui estuprado, não fiquei com medo e nem complexado, não era João ali, era Luciano que me segurava como um prêmio. Ele esperou alguns minutos enquanto eu me recuperava da dor, ele alisava meus braços e roçava sua barba no meu cangote e no meu queixo.
Dei uma leve rebolada e sorri olhando para trás, Luciano entendeu, estávamos de bruços ele passou as mãos pelos meus braços, me deu um beijo carinhoso na orelha e começou com um vai e vem devagar mas firme passando seu braço pela minha barriga me puxando mais contra seu peito, doía um pouco, mas eu empinava e rebolava a bunda sem pudor nenhum sentido os pelos dele nas minhas costas e seu membro duro pulsando dentro de mim.
Luciano estava ofegante, me beijava e sorria, me fazia acompanhar a dança entre nossos corpos, ele tirava todo seu membro e colocava de novo dentro de mim, eu estava sentindo uma coisa que até então eu não senti com João ou com os outros caras com quem transei, eu me sentia protegido, de alguma maneira eu não diria em questão sexual, mas é como se eu tivesse transando com um protetor, alguém que quando eu precisasse estaria ali pra me proteger, ele estava dando mais do que uma trepada gostosa pra mim, deve ser pelo fato de ser um cara de confiança coisa que até então eu nunca tinha tido uma experiência sexual.
Alguns minutos Luciano bombou devagar e depois tirou seu membro de mim e se sentou no sofá de perna aberta enquanto eu olhava ele em pé, ele me olhou e bateu em sua perna, eu entendi o recado e sentei por cima dele colocando seu membro duro de novo dentro de mim.
- Você é muito gostoso Luciano – disse beijando ele.
- Você que é Fah... nunca imaginei que faria sexo com você – disse ele sorrindo – eu não sou um avião mas vou te levar para o céu... – ele esfregou seu rosto no meu.
- Faça isso meu Boeing... – dei um beijinho suave nele.
Olhava Luciano enquanto ele conduzia a transa, não era surpresa nenhuma, Luciano era um macho ativão dominante, mas ao contrário de João, Luciano sabia muito bem dar um carinho de macho para macho, em nenhum momento ele me chamou por adjetivos femininos ou usou de força ou violência, o que mostrava que para ele isso não era relevante, ele estava transando com um homem e sabia muito bem disso. Beijei ele, aninhei minha cabeça em seu pescoço, ouvia sua respiração forte, seu corpo quente, suas veias saltadas enquanto ele me deva fortes estocadas. Ele me abraçou forte e esfregou sua barba na minha enquanto eu passava as mãos em suas costas, me deu uma estocada forte me fazendo dar um pulo acho que foi possível ouvir o barulho dos nossos corpos em choque na casa inteira.
- Olha para mim... - ele me fez olhar para ele me puxando pelos cabelos e me deu beijo quente, selvagem mordendo meus lábios, seu rosto peludo esfregava no meu me deixando em ponto de bala, eu arranhei suas costas e fechei minhas pernas contra seu corpo – quero ver sua cara enquanto eu te como gostoso...assim, está gostoso levar rola do Lu? Geme vai? - Rebolei mais rápido enquanto olhava para ele e dava selinhos, Luciano me deu um tapa forte e urrou, nessa hora meu corpo esquentou, senti meu orgasmo chegando.
- Ahhhhmmmm - com um gemido alto melei o peito dele. Ele pegou a mão passou em seu peito gozado e lambeu a palma de mão me olhando e fazendo um positivo com a cabeça.
- Agora é a hora do Lu gozar meu putinho– sussurrou lambendo e mordendo minha orelha. Ele encostou seu queixo na minha nuca e estocou forte me arrancando um gemido de dor e tesão.
- Me fode caralho, me fode com força... - eu cavalguei, apoiei minha mãos em seu ombro, rebolei com força minha bunda sentindo ele arfar de tesão, aquele homem estava me proporcionando uma noite que nem de longe eu imaginaria que teria, eu passei uma das mãos em sua barba e fiquei acariciando ela, passei as mãos nas suas orelhas e puxei ele para um beijo de lado, ele me empalava firme e sempre esfregando sua barba na minha nuca e costas, meu delírio de tesão estava tão grande que eu me virei de frente para ele e dei um tapa na cara dele. Eu fiquei surpreso, ele me encarou sério me virou segurou no ombro e me estocou forte.
- Humm – gemi alto demais, ele se animou e estocou mais forte.
- Ahh – dessa vez foi um grito e não um gemido, ele me olhou preocupado e fez menção de parar e falar alguma coisa, eu não deixei e me virei novamente me estocou agora me encarando no olho, ainda pus a mão na boca dele e passei em seus lábios, Luciano chupava meu dedo enquanto apoiava minha outra mão eu seu peito.
-Hmmmmm – foi com esse gemido alto e forte que o orgasmo dele chegou. Ele tirou meu dedo da boca e encostou sua testa na minha sorrindo e me beijando enquanto diminua as estocadas, seu membro inchou e pulsou dentro de mim, eu fui inundado pelo seu esperma que pela quantidade começou a escorrer para fora à medida que seu pênis amolecia. Recebi leite de urso direto da fonte e estava exausto.
- Gozou ursão – apoiei minha cabeça na curvatura de seu pescoço.
Alguns minutos o único barulho era nossa respiração, nosso toque agora mais calmo, ele coçava meu ombro, eu fazia carinho com os dedos em seu cabelo, eu ainda estava sentado em seu colo abraçado a ele e não queria sair dali. Acabamos deitando no chão, não falávamos nada, mas nossa troca de olhares dizia muito, eu estava fudido, estávamos.
Luciano pegou em minha mão, estávamos tranquilos, esse garanhão estava calmo.
- Fabrício, posso retribuir a chupada que você me deu? – Perguntou ele enquanto alisava o seu membro. Eu fiquei surpreso com esse pedido, pois achava que ele não curtia, eu sorri peguei meu pênis e ofereci a ele que sem cerimônia se aproximou com o rosto e cheirou minha virilha e chupou minhas bolas. Ele segurou firme com as mãos e botou na boca, o meu pênis é do mesmo tamanho que o dele então ele não teve dificuldade, eu curtia a sua chupada enquanto alisava e puxava seus cabelos, ele sabia muito bem o que estava fazendo, me abraçou as pernas e aumentou o ritmo, com 5 minutos gozei em sua boca, ele me puxou para junto dele me deu um beijo me fazendo provar do meu próprio leite, nossos beijos se intensificaram, eu estava duro de novo em questão de minutos e quando vi Luciano também. Fiquei de quatro, ele veio por trás e devagar começou a me penetrar, eu rebolava e gemia enquanto ele me segurava firme pela cintura, olhei para trás e ele me olhava com cara de mal.
Senti ele encostar as bolas na minha bunda, eu olhei para ele e pedi.
- Ursão, me mostra como você é mal – mordi os lábios e rebolei fazendo cara de puto.
- Vou te foder do jeito que meu putinho merece – disse me segurando forte na cintura e no ombro, me dando uma estocada forte que fez ir para a frente.
Luciano me pegou pelo cabelo e estocou forte, eu gemia e rebolava empurrando meu corpo para trás e ele arfava se mostrando o quão dominador ele podia ser, Luciano me jogava vinho nas costas que nessa altura já estava quente e estocava cada vez mais rápido, gozei sem me dar conta, senti minhas pernas tremerem a quase cai, ele me segurou pela barriga e deus três estocadas que me fizeram ver estrelas e sentir seu membro no meu estomago. Luciano me pegou pelas pernas e me segurou, deu, mas algumas estocadas e senti seu pau inchar e pulsar dentro de mim, ele havia gozado e muito, ele se deitou no tapete me puxando junto dele, deitei com cabeça no seu peito e ele me beijou a testa.
- Obrigado – disse Luciano sorrindo e passando seus dedos pelo meu corpo.
- Está me agradecendo pelo sexo Luciano? – Perguntei com um sorriso.
- Estou agradecendo pela chance de te amar... – ele cheirou meu cabelo.
Acabei pensativo enquanto era aninhado por ele, pensando em tudo o que me aconteceu na semana e tudo o que tinha rolado nessa madrugada. Luciano me beijava o ombro, mexia no meu cabelo e sorria para mim, eu estava na mesma vibe. Ajeitamos a manta no chão, as almofadas e ficamos algum tempo conversando, não sei a hora que me aconteceu, ele me abraçou e me puxou contra seu peito, ali eu estava seguro, estava com o Luciano que daqui para frente não sabia como seria minha forma de tratamento com ele”.
Fim do flash back
“.... Sou eu quem faz, amor com você a noite,
Sou eu quem dá, a vida se preciso for,
Faz ele ver que o seu grande amor,
Sou eu, sou eu, sou eu, sou eu, sou eu...”