A noite caiu na casa de praia e, com ela, dois sentimentos bem distintos: um, protagonizado por Lia, que não desgrudou de Samantha um instante sequer, beijando a namorada o tempo todo; o outro teve Sheila no papel principal, buscando não dar bandeira do dia inteiro de sexo maravilhoso que teve e ainda precisando lidar com o marido, muito mais tranquilo em relação ao namoro da filha. Por fim, um sentimento estranho que ela não esperava: ciúmes de Samantha. Durante o jantar, o assunto principal foi a pescaria. Lia não parou um minuto de falar e Rodolfo só ria e complementava uma coisa e outra. Samantha acompanhava as histórias e Sheila se segurava, extremamente, irritada com aquele chamego das duas e por Samantha nem olhar pra ela durante a refeição. Depois do jantar, foram à sala e Lia se sentou, praticamente, no colo da namorada. Voltou a contar histórias da pescaria dizia, a todo instante, que Samantha deveria ter ido também. – Você sabe que eu não entendo nada de pescaria, garotinha. Eu só iria atrapalhar seu momento de diversão com seu pai - argumentou. – Eu te ensino a pescar. Tenho certeza de que você vai adorar. Além disso, ficar aqui sozinha o dia todo deve ter sido muito chato – disse Lia. – Não fiquei sozinha. Sua mãe me fez companhia – respondeu Samantha, olhando para Sheila pela primeira vez naquela noite. Assim foi a noite toda até Sheila não aguentar mais e desejar boa noite.
Rodolfo a acompanhou até o quarto e, enquanto ela se ajeitava no espelho, ele a abraçou por trás. - Também sentiu minha falta hoje? O dia demorou muito pra passar sem mim por aqui? - perguntou, beijando seu pescoço e subindo as mãos para os seios. - Senti sim – respondeu em tom de voz mecânico e sem entusiasmo. A mentira doeu nela, principalmente, porque o marido acreditou e resolveu compensá-la. - Nesse caso, então, preciso me desculpar adequadamente - falou. Virou Sheila de frente e começaram a se beijar. Rodolfo a ergueu no colo e a levou para a cama. Tirou sua roupa e começou a beijar seu corpo. Sheila fechou os olhos e a imagem de Samantha surgiu forte e vívida. Ao “ver” o corpo da negra que tanto prazer lhe deu poucas horas antes, estremeceu e se excitou. Rodolfo beijava suas coxas e se preparava para chupá-la. Sheila tentou se concentrar nos carinhos do marido, mas não conseguiu. A lembrança de Samantha era poderosa demais e o sexo oral que ela fez, muito mais gostoso e excitante. Acabou gozando com essa lembrança. Incentivado pelo orgasmo da esposa, Rodolfo subiu nela, de pau duro e um largo sorriso no rosto, e a penetrou. A fodeu no papai e mamãe, beijando seu pescoço até a encher de esperma. Saiu de cima da esposa e se deitou ao seu lado, respirando com dificuldade. Segurou sua mão e adormeceu.
O dia amanheceu e Sheila foi despertando com os raios de sol invadindo seu quarto e banhando sua cama. Olhou de lado e viu Rodolfo dormindo. Lembrou-se da transa e se sentiu culpada por ter gozado pensando em Samantha. Tornou a se virar para ir ao banheiro e foi surpreendida com a presença de uma rosa ao seu lado. - O que é isso? - perguntou. Tomou a rosa na mão, aspirou seu delicioso perfume e se perguntou como ela foi parar ali. - Eu não a trouxe e o Rodolfo não se levantou. Será quê… - pensou. A única possibilidade viável era Samantha. - Não é possível. Ela não seria louca. Será que foi ela? - tornou a perguntar, falando consigo mesma. Apertou a flor contra o peito e a cheirou outra vez. Abriu um lindo sorriso e o sentimento de culpa desapareceu como que por encanto. Tomou banho, se vestiu e pôs a rosa em seu cabelo antes de descer. Ao chegar à cozinha, encontrou a amante. - Bom dia, meu anjo - saudou Samantha. - Bom dia. Adorei o presente - respondeu, segurando a flor. - Eu sabia que ficaria linda em você - disse Samantha, aproximando-se e acariciando seu rosto. - Você é louca de ter ido levá-la. A que horas você foi? - perguntou Sheila. - Eram umas três da manhã, eu acho. Acordei com saudades do teu corpo e vim beber água. Vi a flor e fui ao teu quarto. Coloquei ao teu lado, senti teu cheirinho e te dei um beijinho na boca antes de sair - contou.
Sheila se arrepiou com a história e puxou Samantha para uma área protegida da cozinha. Ali, não seriam vistas se alguém aparecesse. A prendeu contra a parede e a beijou com paixão. Samantha correspondeu na mesma intensidade e o beijo foi quente e excitante. Sheila quis mais. Ajoelhou-se, afastou o maiô dela e caiu de boca em sua xoxota. Samantha enlouqueceu e colocou a perna no seu ombro. Sheila espalmava a bunda e chupava forte o grelo. Samantha gozou muito, melando o rosto da parceira. Sheila ajeitou sua roupa e se levantou. Voltaram a se beijar e Samantha lambeu o próprio gozo espalhado na cara dela. - E eu que sou louca? - brincou. - Você fez isso comigo. Me fez perder o juízo - respondeu Sheila. – Quase morri de ciúmes ao entrar no teu quarto e te ver nua. Você e seu marido transaram, não foi? – perguntou a juíza. – Transamos sim, amor. Não foi minha ideia, foi dele. Eu juro. Depois que subimos, ele veio todo meloso, carinhoso e acabou acontecendo. Mas, eu só consegui pensar em você, nos teus beijos, nos teus carinhos, no teu cheiro. Gozei com tua imagem gravada na minha cabeça – contou Sheila. – Ótimo – disse Samantha. As duas se beijaram mais um pouco e voltaram à cozinha, pois seus parceiros estavam para chegar. - Não vai usar seu biquíni novo? - perguntou Sheila. - Não. Ele é só pra você, somente para seus olhos -. Sheila adorou a resposta e deu mais um beijo nela. Rodolfo entrou na cozinha dois segundos depois. - Bom dia, garotas - falou. Pouco depois, foi a vez de Lia e sua energia entrarem, indo direto para a namorada e sapecando um delicioso beijo de bom dia em seus lábios.
Rodolfo propôs alugarem um buggy para um passeio pelas dunas. Lia adorou a ideia e disse que poderiam ir à lagoinha, como faziam quando ela era criança. Todos concordaram e ele foi providenciar o carro. Ele mesmo assumiu a direção, com Sheila ao seu lado. As duas garotas foram atrás. Lia, como sempre, era a mais animada do grupo. Samantha mantinha sua pose séria e Sheila observava as duas pelo retrovisor o tempo todo, mortificada de ciúmes e inveja da filha por ir grudada na juíza. As duas se beijavam constantemente e não se largavam. – Vocês duas se comportem aí atrás ou vão acabar caindo do carro – falou com voz severa. – Vamos não, mãezinha. Eu to bem agarradinha na Samantha – respondeu Lia, aumentando a raiva da jornalista. – Você tem de se segurar ao carro e não nela. Vai querer cair e levá-la junto? – insistiu. Lia cedeu e passou a se segurar no ferro do buggy, mas por pouco tempo. Logo, voltou a se abraçar à namorada. Finalmente, chegaram à lagoinha, um verdadeiro paraíso na Terra. Lia pulou do carro e saiu correndo para o mar, puxando Samantha pela mão. – Liana, venha pegar as sacolas – gritou Sheila. – Deixa as duas. Nós levamos essas sacolas – ponderou Rodolfo. – Eu vou levar a minha. Se elas quiserem, venham buscar as delas – respondeu. – O que você tem, amor? Tá nervosa, irritada. Aconteceu alguma coisa? – perguntou ele. – Não. Só porque me preocupei com a segurança da sua filha eu estou nervosa? – respondeu Sheila, se afastando e escolhendo um lugar na areia para estender sua toalha e se deitar. No mar, Lia e Samantha brincavam com as ondas e trocavam ardentes beijos.
Rodolfo pediu umas cervejas e tira-gostos, sentando-se ao lado da esposa. As duas voltaram da água e se juntaram a eles. – Nossa, papai. Esse lugar me traz tantas lembranças. Eu adorava vir aqui quando era pequena, lembra? – recordou Lia. – Claro que eu me lembro. Deixava a mim, tua mãe e a babá malucos, correndo por aí – respondeu Rodolfo, arrancando risadas de todos, menos de Sheila. Esta fuzilava Samantha com os olhos. A juíza tirou um frasco de creme da bolsa e começou a passar na namorada, que gemia baixinho com o toque das suas mãos. Depois, foi a vez dela passar em Samantha. – Quer que passe em você, Sheila? – perguntou a juíza. – Não, obrigada. Eu mesma passo – respondeu. – Aqui, é praia de nudismo? – perguntou Samantha, de repente. – Não, por quê? – respondeu Rodolfo. Ela apontou para a direita deles aonde um grupo de mulheres havia tirado seus biquínis e estavam seminuas. – Uau, grande ideia! Vamos fazer a mesma coisa, amor? – propôs Lia. Samantha e, principalmente, Sheila foram pegas de surpresa. – Tá maluca, Liana? Não tenho mais idade para isso não – ralhou Sheila. – Que é isso, mãezinha? A senhora tem um corpaço e minha rainha também. Vamos, amor – repetiu a proposta, já tirando seu biquíni e ficando de seios nus. Rodolfo não se manifestou e Samantha resolveu aderir. Ela também estava de biquíni – um terceiro, mais comportado – e tirou a parte de cima, expondo seus deliciosos seios negros. Sheila quase teve um infarto. Sua boceta teve uma contração fortíssima e se melou bastante. Seus mamilos enrijeceram no ato, quase rasgando o pano de seu maiô. Samantha notou a reação dela e deu um sorrisinho discreto de canto de boca.
Lia e Samantha foram, outra vez, para o mar. Seus seios pulavam livres enquanto corriam. – Meu Deus, a Samantha é bem mais velha que a Lia e os seios dela são muito mais firmes e bonitos – comentou Rodolfo, de queixo caído. O ódio de Sheila explodiu dentro dela e o marido levou um sonoro tapa no ombro. – Que porra é essa de mais firmes e bonitos, Rodolfo? Ontem mesmo, você odiava a Samantha e, agora, tá querendo comê-la, é? Vai lá, pede licença pra tua filha e fode a namorada dela dentro do mar – gritou, descontrolada. Juntou suas coisas e voltou pro carro. Rodolfo se levantou e foi atrás dela. – Amor, para com isso, pelo amor de Deus. Foi só um comentário. Você acha mesmo que eu seria capaz de dar em cima dela? – perguntou. – Esse troço aí no meio das tuas pernas diz que seria sim. Não duvido nada que você tenha me comido essa noite pensando nela – falou. – Para com isso, Sheila. O que tá acontecendo com você? Que desconfiança é essa agora? Eu nunca te dei motivo para desconfiar da minha fidelidade. Acha mesmo que eu transaria com você pensando em outra mulher? Que tipo de homem você acha que eu sou? – perguntou Rodolfo. Sheila se mancou do que dissera. Estava despejando nele todo o peso de sua consciência. Começou a chorar e o abraçou. – Me desculpa, querido. Por favor, me perdoa – pediu. – É claro que eu te perdoo, mas me diz o que tá acontecendo. Você tá perto de menstruar, é isso? É TPM? – perguntou ele. – Deve ser isso mesmo. Deve ser TPM – concordou ela. Sem perceber, Rodolfo deu a desculpa ideal para o comportamento estranho da esposa.
Voltaram para casa no final da tarde. Sheila estava mais calma e até arriscou alguns sorrisos meio forçados. Lia e Samantha foram tomar banho e Rodolfo ajudou a esposa a descarregar as sacolas. Mais tarde, ela foi tomar seu banho e, de repente, a porta do banheiro se abre e Samantha entra. Vai até ela, pondo o dedo nos lábios em sinal de silêncio, e a abraça por trás. – Huuuuummmmmmm que saudade do teu pescoço, minha menina. Também sentiu saudade da tua rainha? – perguntou baixinho. Passou a língua pelo pescoço e orelha de Sheila, arrancando suspiros dela. – Se você sentiu saudades, por que nem me deu atenção o dia todo? Mal olhou ou falou comigo – se queixou. – É lógico que eu olhei pra você e falei também. Até quis passar o creme, mas você não deixou. Além disso, o que eu podia fazer com a Liana e seu marido por lá? – perguntou. – Você tem razão, desculpa. É que passar o dia tão perto e tão longe de você é uma tortura insuportável. Naquela hora que você tirou o biquíni, eu quase enlouqueço – falou. Samantha encheu as mãos com os peitos dela e a virou de frente. – Prove – disse. Abriu a boca e colocou a pontinha da língua pra fora. Sheila não perdeu tempo e a abocanhou, iniciando um beijo feroz e transbordante de tesão. As duas se beijaram com loucura, com luxúria. Samantha ergueu a perna de Sheila em sua cintura e começou a se movimentar como se a fodesse. Saiu de sua boca e passou a chupar e morder seu pescoço. Aumentou a velocidade da “foda” e Sheila se agarrava a ela, derretendo de prazer até explodir em um orgasmo vigoroso. – Hoje à noite, depois que seu marido dormir, me encontra no jardim, atrás da casa. A gente recupera o dia que perdemos – cochichou Samantha. Deu mais um beijo nela e saiu, deixando Sheila tendo espasmos e tremores pelo corpo.
Sheila voltou à sala ainda com seu corpo sentindo os efeitos do orgasmo, mas, principalmente, da proposta de Samantha. Encontrou os três na mesa arrumando as cartas para um jogo de baralho. - Ei, amor, vamos ensinar a essas duas a jogar buraco - provocou Rodolfo. Sheila olhou Samantha, que não retornou o olhar. Se sentaram e começaram o jogo. A cabeça dela estava a léguas dali. E, na medida em que o jogo seguia, a indiferença da juíza a irritava terrivelmente. “Por que ele nem olha pra mim”? pensava. - Sheila, tá maluca? Você deu a canastra delas - reclamou o marido, mas ela nem se incomodou. Sheila estava preocupada com outro tipo de buraco. A raiva por não ter a atenção da amante se transformou em tesão e loucura para irem logo ao jardim. As namoradas bateram de novo em outra jogada errada de Sheila. - Quem era mesmo que ia nos ensinar a jogar? - provocou Lia. - Com a cabeça da sua mãe na lua fica difícil, né? - falou Rodolfo. - Quer saber? Eu não quero mais jogar. Vou pra cama - disse Sheila, se levantando e indo para o quarto. Antes, porém, lançou um último olhar para Samantha.
Rodolfo e as meninas ficaram mais um tempo na sala para desespero de Sheila. Por fim, ele foi se deitar e ela fingiu que dormia. Meia hora depois, com o marido ferrado no sono, Sheila se levantou, passou pelo quarto de Lia, desceu as escadas e foi ao jardim. Havia começado a chover e ela se colocou debaixo de um toldo. Olhava em direção à porta, esperando Samantha sair. Nada dela aparecer e Sheila começou a ficar impaciente. - Não acredito que ela não vem. Eu mato a desgraçada - falou. - Está ameaçando sua rainha, garotinha? Eu é que vou te matar, mas de tanto fazer você gozar - disse Samantha, surgindo pelas costas dela. A abraçou e amassou seus peitos, cravando os dentes no pescoço dela. Sheila sentiu um choque poderoso no corpo e gemeu alto. Se derreteu nos braços de Samantha e sua boceta se encheu de líquido. Samantha a virou de frente e iniciaram um beijo forte e erótico. Samantha espalmava a bunda de Sheila e esfregava seu corpo com intensidade. Sheila devorava a língua e os lábios da amante. Seu corpo queimava e tinha espasmos violentos.
Sheila e Samantha se entregaram a uma transa selvagem e sem limites. Arrancaram as roupas e caíram no jardim, rolando na chuva torrencial que inundava o lugar. Elas não se incomodaram e continuaram se beijando e se tocando com a mesma urgência e paixão. Seus sexos exigiam os dedos, as línguas e as bocas da outra e recebiam. Gemiam, urravam e gritavam de prazer, sons abafados pela chuva. Os orgasmos se sucediam, um atrás do outro, um mais forte e profundo que o outro. A madrugada seguia e elas não se cansavam de dar e receber prazer. Mas, suas forças se exauriram e elas quedaram inertes na grama, encharcadas, nuas e exaustas. - Eu te amo, Samantha - disse Sheila. - Eu estou completamente apaixonada por você -. - Eu não quero que você me ame - afirmou Samantha, sentando-se. - Por que não? - perguntou Sheila. - Porque você vai querer que eu te ame também e eu não quero isso. Eu quero teu corpo, teus beijos, teu cheiro, teu sexo, mas não quero teu amor. Você também não quer o meu - falou. - Claro que eu quero. Eu te amo. Eu tô maluca por você - repetiu Sheila. - Pois, recobre a sanidade e me desame - determinou Samantha. A juíza se levantou, pegou sua roupa e voltou pra casa, deixando Sheila sozinha no jardim, sem entender nada.