As Dores e Alegrias de um Garoto Gay... Episódio 1

Um conto erótico de Makoto
Categoria: Homossexual
Contém 1082 palavras
Data: 04/11/2017 00:32:08
Última revisão: 04/11/2017 00:36:31
Assuntos: Amor, dor., Gay, Homossexual

Oi. Bom… Eu tava aqui pensando no que escrever… Mas fiquei horas imaginando como por tudo isso pra fora.

Ontem eu tava deitado pensando em como o povo do meu país mudou de caráter.

Eramos lutadores, sonhadores e agora ficam todos sentados nos seus sofás, assistindo o país indo pras ruínas.

Eu estava pensando em como eu podia ajudar. Não consegui pensar em nada.

Meu namorado começou a falar comigo pelo celular… Engraçado que mesmo com tudo acontecendo no país, eu tive um momento feliz. Algo que me fazia esquecer todo o mal.

Pode ser clichê sim, mas o amor realmente vale a pena.

E depois de tanto arrodeio, olha só, consegui saber sobre o que escrever.

Calma, não é sobre ele, nem sobre mim. É sobre o amor e como ele pode mudar seu campo de visão.

Vamos voltar à alguns anos atrás, quando eu nem sabia o que era amor ou amar.

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Eu tô com 14 anos, sentado com uma colega, a Rafaela, nos corredores do colégio. E ele passou, não olhou pra mim, olhou pra Rafaela. E eu feito bobo não tirava os olhos dele, do corpo dele.

Luciano estava vindo da aula de educação física, suado, de regata e calção curto. De certo era o melhor jogador da sala dele. Éramos da mesma série mas de turmas diferentes.

Semana que vem será a excursão para uma cidadezinha do interior, onde tem vários museus e fabricas antigas onde contam a história do nosso estado. Todas as turmas irão. Incluindo eu e Luciano.

Na frente do espelho do banheiro, eu olhei pra minha cara. Tinha cortado o cabelo como meu pai mandava sempre, no mesmo barbeiro, com a mesma maquina. Lembro que odiava aquele lugar, onde os velhos só falavam de times de futebol e de como tal mulher era gostosa. As vezes alteravam-se com política, mas logo vinha alguém falando da mulher da esquina que passava com o irmão caçula. Ela devia ter uns 15 anos, usava uma roupa de ficar em casa, já que morava perto. Era uma criança ainda, mas nos olhos daqueles tarados era uma mulher feita. Os olhares eram assustadores. Eu não via nada de atraente nela. Via no ajudante do barbeiro, que cortava o cabelo do senhor de idade que estava ao lado da minha cadeira.

Um certo dia fiquei hipnotizado pela bunda dele, usava uma calça jeans apertada, estava de regata o que mostrava seus braços magros e definidos, a barba bem feita no maxilar quadrado me deixava sem fôlego.

Mas voltando pro dia da excursão. Bom… Eu não estou tão feliz com minha aparência, pareço um macaco despenteado que acabou de ser encontrado. Mas eu não podia fazer muita coisa. Até que encontrei o kit de maquiagem da minha mãe no banheiro. Abri o estojo e olhei o que ali poderia me deixar menos feio.

Tinha zero experiência naquilo, mas já tinha visto, algumas vezes, minha mãe e a Rafaela usar. Sabia que o batom ia me deixar feminino, e não era o que eu queria. Então peguei uma espécie de esponja que vinha com um pó cor de bege. Passei embaixo dos olhos pra diminuir a escuridão que tinha no local.

Cheguei na escola correndo. Estava atrasado e quase perdia o ônibus da excursão. Entrei no ônibus e alguns alunos olharam pra mim. Uns riam tímidos, outros nem tanto. Enfim Vi Rafaela acenando pra mim perto do fundo, ela tinha separado um lugar pra mim. Quando sentei ao seu lado ela me olhou com uma cara assustada.

Tirou um pano da bolsa e começou a passar no meu rosto.

- Mas o que você fez com seu rosto? Tá parecendo uma gueixa de tão branco.

Rafaela entendia de maquiagem, eu não. Passei tanto pó que me empolguei e acabei não percebendo o exagero. Ainda bem que ela estava lá. Ela pegou a base dela e passou um pouco. Bem de leve pra esconder a escuridão debaixo dos meus olhos.

-Entendo que você quer esconder as olheiras, mas podia ter me pedido ajuda. - Rimos.

Seguimos pra cidadezinha e quando estávamos descendo do ônibus eu senti aquele cheiro. Eu poderia estar nos Alpes que eu saberia decifrar de quem era aquela essência. Luciano estava atrás de mim. Quase encostado diria. Meu coração acelerou tanto que achei que ia sair pela boca. Principalmente quando ele levanta um braço e o bíceps dele encosta em meu ombro.

Ele estava pegando sua mochila que estava no porta bolsas do ônibus. Com a esbarrada eu me dei o luxo de olhar pra ele. No mesmo momento ele olhou pra mim pedindo desculpas. Apenas sorri. Não tinha o que dizer, aqueles olhos eram perfeitos, castanhos claro, estavam mais escuros por não estarem em contato com o sol. Mas ainda assim eram grandes e delicados. Faziam simetria perfeita com o nariz grande e a boca bem desenhada.

Todo esse devaneio passou em segundos. Estávamos passeando na cidade na hora do intervalo da excursão. Rafaela tinha comprado sorvetes pra gente e estávamos tomando na frente do estabelecimento. Estavam também alguns alunos, e Luciano.

Rafaela era a única que sabia da minha paixão por ele. E ria toda vez que estávamos no mesmo ambiente. As vezes era irritante, mas ela era minha amiga.

- Porque você não fala pra ele? Nunca vai saber se não perguntar.

Mas que ideia de doida. Ela não deveria bater bem da cabeça. Um romance entre dois homens jamais foi comum. Não existe livros que digam o contrário. Bom, na verdade existiam, mas eu provavelmente nunca tinha os lido.

Meu peito começou a bater forte e minha pele à suar, Luciano estava vindo na nossa direção. Queria saber onde a gente comprou aqueles sorvetes. Explicamos e ele voltou com um exemplar de abacaxi. Veio fazendo uma careta reclamando do sabor.

Essa brincadeira levou ele à provar do nosso sorvete, quando ele provou do meu, pude sentir o calor do seu corpo e um pouco do hálito. Ele provou do meu sorvete com a minha pazinha e a devolveu. Juro que pensei em levar a pazinha comigo pra sempre, ter a boca dele tocado nela, a fazia especial.

Mas era loucura, e se tem uma coisa que não sou, é louco.

Hahaha, à quem eu quero enganar. Sim eu estava em casa, na minha cama, olhando pra pazinha babada por Luciano. Que sonhador eu sou.

Boa noite gente, resolvi publicar aqui essa história que meu namorado está escrevendo <3

segue o link do Tumblr dele: https://makotoparkshin.tumblr.com/

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Comentários

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https://kxcontos.blogspot.com.br/ novo site galera! Visitem! contos e muita putaria

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E tem mais, se não fosse um site pra contos de sexo, não haveria a pergunta se você é maior quando entra no site! Mas o que não entendo, não faz sentido, é o seguinte: Se existem MUITAS pessoas que reclamam destes contos de romance, e existe um lugar só pra isso, pra que impor estes porcrias aos outros? Vá na seção apropriada e publique lá! Quando vejo um conto com Cap. XXXVI no título já nem abro, o pior é quando os autores sabem que se puserem isso no título ninguém, ou quase, se interessará, deixam de por só pa enganar. Pra que? Só queria entender!

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Rafa B, você tá muito equivocado. Casa dos Contos Eróticos, este é o propósito. Esse lance de romance e amor têm de ser publicados num sppin-off deste mesmo site voltado à temática de romances gays.

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CLARO QUE ROMANCE É BOM. MAS AMOR PLATÔNICO NÃO. AMOR SEM ENCONTRO DOS CORPOS NÃO ROLA MUITO BEM. AMOR É ENTREGA, SEDUÇÃO, PRAZER ETC ETC

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Na verdade eu discordo. O título é casa dos contos, e não casa dos contos de sexo. Se eu quisesse escrever um conto de ficção científica aqui eu poderia escrever XB porém todos que publicam, quando não é um conto de sexo é um conto erótico. Esse conto tá perfeito em todos os sentidos. Tem uma história, um sentido. A gente sabe aqui que vai ter sexo sime o principal, erotismo. Na torcida que seja um ótimo conto!

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Concordo. Todo conto sem sexo eu falo isso, Juninho, esse pessoal não se manca!

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Gostei. Você escreveu bem, mas isso aqui é um espaço para contos de sexo, não os que quase chegam lá. Tô dando 8 pela escrita impecável. Abç

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