Continuação da 2ª parte...
- Renato, sobre a explosão dos mictórios, eu acho que eu tenho que te falar sobre isso primeiro, antes dos outros alunos... O Pedro...
AI MEU DEUS.
- Por incrível que pareça, não teve nada a ver com a explosão. E isso graças à você.
- Como assim?
Ela virou o computador branco e quadrado dela pra mim e me mostrou uma imagem de baixa qualidade em preto e branco das portas dos banheiros, e tinha uns 4 meninos saindo de dentro do banheiro masculino.
- Depois que o Pedro começou a conversar com você, ele parou de andar com esses meninos aí. E eu achava que era culpa dele, mas eu vou te perguntar uma coisa. O Pedro teve alguma coisa a ver com isso?
- Não. Ele tava comigo o dia todo mesmo. - Respondi. Eu sabia que Pedro não depredaria patrimônio alheio.
- Eu acredito em você, Renato. Você é um menino educado, estudioso, e honesto.
Essa parte do honesto que me tocou. Não, eu não era honesto. Eu escondia verdades de todas as pessoas ao meu redor. Apenas meu pai, minha mãe e meu irmão sabiam que eu era gay. Eu me retraia sem fazer amizades porque eu escondo tudo de todos. E isso tinha que mudar.
- Renato, tá tudo bem? - Perguntou Solange.
- Gay.
Ela franziu o cenho em estranheza.
- O que?
- Eu quis dizer "hey".
- Ah. Hey.
Eu saí da sala dela e voltei pra sala de aula, respirando profundamente. Ok, tá certo que era pra eu ser honesto a partir de agora, mas não na frente da supervisora. Ela saiu da sala dela e me chamou.
- Renato!
Eu me virei.
- Chama o Pedro pra mim quando você chegar na sala?
- Tá bom!
Cheguei na sala, e avisei o Pedro que ela tinha chamado. Ele se levantou e saiu da sala. Deitei minha cabeça na mesa e Laís virou pra trás.
- Nato, tá tudo bem?
- Tá sim, a supervisora só chamou pra me falar... - Ia mentir de novo. Dessa vez não. - Que quer conversar com minha mãe.
Era mais forte do que eu. Laís continuou conversando comigo até a aula acabar, e chegar o intervalo. Ficamos na quadra, eu, Laís, um grupo de amigos e a Mari, com braços cruzados e cara de raiva. Pedro chegou logo que sentamos, e ele e Mari se entreolharam. Pareciam dois gatos de rua prontos para se atacarem. Pedro subiu a arquibancada e sentou do meu lado.
- A Solange me chamou na sala dela pra me dar parabéns por ter melhorado minha notas e comportamento e essas coisas. Falei que foi graças a você.
Eu sorri envergonhado e ele foi pra cantina comprar um suco pra ele. Laís virou pra mim.
- Você e o Pedro tão bem amigos ultimamente, né? - Ela perguntou. - Cê sabe se ele ainda tá ficando com a Mariana?
- Ele tá não.
Filha de uma puta. Ela tá querendo o meu homem? O MEU HOMEM?
- Mas ele tá conversando com uma menina que ele conheceu da escola X.
- Ah... Normal, gostoso do jeito que ele é.
Eu tinha que mentir. Não podia falar a verdade agora. Primeiro eu tinha que saber a reação do Pedro quando eu contar pra ele. Se ele tambem me quiser, então namoraríamos, depois casaríamos, teriamos nossa lua de mel em paris ou londres, e adotaríamos um menino e uma menina... Aiai, como eu gosto de sonhar.
A aula acabou e fui pra casa. Eu ia contar isso pro Pedro hoje. Não ia adiar. Tomei um banho, ansioso, nem almocei direito, e fui pra casa dele.
Durante todo o caminho fiquei lembrando do que ele me disse quando eu falei que minha primeira vez seria com alguém que eu tivesse intimidade e amasse... "Já temos intimidade pra falar sobre isso, agora só falta você me amar". Mesmo que era brincadeira, agora seria uma boa hora pra "toda brincadeira tem um fundo de verdade".
Mas eu não consegui. Fizemos tudo normalmente, primeiro fizemos os para-casa, depois estudamos um pouco e fomos ler mangá. Eu fiquei meio quieto, pensando em como contar pra ele, mas todas as formas que eu pensava acabavam em como ele ficaria puto comigo e me afastaria de uma forma ou de outra.
- Nato? - Ele me chamou.
- Oi.
- Tá tudo bem? Cê parece meio triste hoje.
- Eu tô bem... Só to meio pensativo.
Ele fechou o mangá.
- Cê quer conversar sobre isso?
- É meio dificil falar disso agora, mas uma hora eu vou conseguir lidar com isso o suficiente para conversar sobre.
Ele me abraçou.
- Seja lá o que for, pode falar comigo quando você quiser. Qualquer coisa.
Eu levantei a cabeça, e fiquei numa posição que se eu desse uma levantadinha que fosse,minha boca encostava na dele. Fiquei olhando pra aquele rosto grosso, com uma barba que tava crescendo mais, e pros olhos dele, que fitavam o chão, e aquela boca que eu tive muita vontade de beijar na hora. Muita mesmo, vocês não tem noção.
- Porque você é tão carinhoso comigo? - Perguntei.
- Porque não? Gosto muito de você. E você é o único que deixa abraçar assim por muito tempo.
Envolvi meus braços nele de volta, e ele me apertou mais. Eu tinha que beijar ele. Aquele era o momento. Um beijo, se eu fosse retribuido, bem, se não fosse, amém.
Só que alguém tocou a campainha. O susto foi tão grande, que eu saí do abraço. Por um lado, foi bom, que eu não passei nenhuma vergonha. Por outro, foi ruim, que eu não demonstrei o que queria. Pedro saiu do quarto e desceu para o portão. Alguma coisa me fez lembrar da cueca dele na hora, e então eu tirei ela da mochila, e coloquei atrás do cesto de roupa suja pra parecer que ela caiu lá sem querer... Só que eu não resisti e olhei dentro do cesto pra ver se tinha outra cueca.
Ganhei na loteria, quando eu achei uma cueca que tava recém colocada lá, toda babada do pau dele. Dei uma lambida e meu pau subiu na hora. Ainda mais que faz tempo que ele não devia bater punheta por causa da cirurgia, ele devia ta carregado de porra e devia babar pra caramba. Tive uma ideia. Só que antes, guardei a nova cueca na mochila porque eu tenho problema de cabeça.
Ele voltou pro quarto e falou que tinha só chegado uma encomenda pra mãe dele.
- Pedro, e os pontos da sua cirurgia? - Perguntei.
- Tão aqui ainda, nenhum deles caiu.
- Já que você falou que nós somos íntimos, vamos acabar logo com eles?
Ele ficou sério. Acho que ele percebeu que nossa amizade ia pra outro nível. Um nível onde somos tão íntimos que tocamos no pau um do outro sem significar nada, mas pra mim significava.
- Mas... Aí você vai ver meu pau... - Ele falou.
- (Essa é a intenção) Hum... Você prefere continuar com esses pontos? Quando cicatrizar e eles continuarem aí? - Eu falei, colocando medo.
Ele ficou pensativo por um instante e saiu do quarto. Voltou com uma tesoura pequena e uma pinça na mão.
- Tá, mas com uma condição. - Ele falou, trancando a porta.
- O-o que?
- Deixa eu ver seu pau também, porque aí a gente fica empatado.
- Que?!! Eu não!
Ele começou a rir. O clima no quarto tava muito tenso, e nós dois estávamos nervosos.
- Ok, se for pra você deixar eu TE AJUDAR a tirar os pontos, então beleza.
Eu tava ansioso. Eu queria ver aquele pau, e tocar nele também.
- Cê quer que eu lave ele primeiro? - Ele perguntou. - Vai que você tem nojo...
- Não, depois eu enfio minha mão no alvejante. Hahaha. (Depois que eu lamber ela toda).
Ele sentou na cama e pediu pra eu tirar minha bermuda e cueca pra ele ver meu pau. Ele tava meio-bomba, então eu comecei a mudar o rumo da conversa pra eu distrair, mostrar o pau, e levantar a bermuda antes que esteja duro.
- Peraí, mas cê já tomou banho hoje, né? - Falei.
- Já, pra ir pra aula só.
- Ah, entendi. - Enrolando.
- Vai, mostra logo, sô.
Abaixei a calça, morrendo de vergonha, e depois a cueca. Meu pau tem 10 centímetros mole, e fica com 16 quando duro. E, como ele tava meio-bomba, devia estar com uns 13. Olhei pra ele, e ele ficou admirando meu pau. Subi a cueca e a bermuda.
- Pronto, agora deixa de frescura. - Falei.
- É, trato é trato.
Ele tirou na maior tranquilidade. Ele só abaixou a parte da frente da cueca, e ficou segurando. Era um pau maravilhoso, todo babado, e cheio de veias, ainda mole, devia ter uns 13 centímetros, e fiquei simulando o tamanho dele duro, que devia dar uns 18. Tava com uns pontos em volta do prepúcio, e essa pele meio folgada, como de costume depois dessa cirurgia. Ele tinha poucos pelos, que ele aparava, e o saco era grande, e tava inchando, cheinho de porra.
- Cê já bateu punheta depois da cirurgia? - Perguntei, jogando toda a vergonha pela janela.
- Não. Qualquer ventinho ele já sobe.
- Então coloca alguma música aí, porra, que eu não vou encostar em pau duro.
Ele começou a rir muito, e eu também. Meu pau tava duro, e minha boca salivando. A cueca ficou voltando pro lugar, então ele tirou a bermuda e a cueca, e colocou ela nos pés. Lavei a mão no banheiro e voltei, enxugando na toalha. Peguei a pinça e escutei uma música clássica tocando do celular dele. Até que distraia.
- Eu acho que é melhor você fechar os olhos (pra não ver minha cara de safado olhando pra esse pau).
- Beleza.
Peguei o pau dele, coloquei pra baixo e comecei. pela parte de cima do pau. Puxei uma ponto de um ponto com a pinça, e cortei o aro com a tesoura, puxando o ponto pra fora. Ele tremeu um pouco quando saiu.
- O que? Doeu? - Perguntei.
- Fez cócegas.
Comecei a trabalhar nos outros pontos. Eram 13 pontos no total, contando com o que ele disse que tirou já antes, e o que eu acabei de tirar. Faltavam 11.
No 4º, eu tive que debruçar sobre ele, encostando meu peito na barriga dele. Nisso o pau dele começou a dar sinal de vida. E que sinal. O pau dele pulsou uma vez, e ficou meio-bomba.
- Pedro, se controla, zé.
- Ele tá ficando duro? Foi mal. Você deve tá pegando nele muito, e ele começou a querer. Hahahaha.
Eu chupo, ou não chupo?
- Pera, se ele ficar duro acho que fica mais fácil. - Falei, sem maldade. Que eu lembro que quando eu tirei, meu pau tava duro.
- Fica mesmo?
- Uhum.
Eu peguei o pau dele e comecei a punhetar ele de leve.
- Nato, o que cê ta fazendo?
- Deixando ele duro mais rápido... Pra gente acabar com isso.
Ele fechou os olhos de novo e deixou escapar um suspiro. O pau dele tava escorrendo muita baba. Comecei a pegar a baba discretamente e lambendo o dedo. Era salgadinha, e muito gostosa. Mas realmente, com o pau duro (18, 19 centimetros), ficava mais fácil de tirar os pontos.
Por volta do 13º, o pau dele começou a amolecer, e eu bati outra punheta bem de leve pra endurecer de novo. Arranquei outro suspiro. Acho que ele tava curtindo. Tirei mais dois pontos, e comecei a passar a mão na glande, dando a entender que faltava mais um ponto.
- Nato, faz com mais calma, porque senão eu vou gozar.
- Ah, foi mal. Mas seu pau ta começando a ficar mole de novo.
Ele não disse nada, e comecei a punhetar, passando a mão na cabeça, e com muita vontade de mamar. Ele começou a suspirar escondido.
Quando eu senti a porra dele vindo, ele segurou minha mão contra o pau dele e se concentrou muito pra não gozar. Quando passou o choque, ele soltou minha mão e pediu desculpas.
- Foi mal, eu ia gozar na sua mão, velho.
- Desculpa eu, tentando fazer seu pau duro pra tirar mais um ponto. Mas acabou seus pontos, pelo menos!
Ele sorriu.
- Valeu, Nato. Eu to te devendo uma. Não conheço ninguém que faria uma coisa dessas por mim.
- Não foi nada. Vou lá lavar minha mão.
Me levantei e fui pro banheiro. Minha mão cheia de baba, lambi cada centímetro dela, até não sobrar nada do pau do pedro nela. Que tesão que foi aquilo. Lavei minha mão e voltei pro quarto.
- Olha que porra. - Ele falou, mostrando a bermuda com o pau duro. - Agora vou ter que bater uma.
- Se você quiser, eu vou embora pra você dar uma aliviada (e eu também)...
- Não, velho, eu posso fazer isso depois. Bora lá pra baixo jogar PS2.
Estávamos jogando LEGO Star Wars, e eu não conseguindo focar por causa do pau dele que não abaixava na bermuda, e ele toda hora levando a mão lá.
- Ah, quer saber, que se foda. - Ele falou.
Ele pausou o jogo, foi no banheiro e voltou com um rolo de papel higiênico. Ele pegou o controle, colocou na TV a cabo e colocou num canal pornô. Tava passando um programa de sexo muito gostoso. Até meu pau levantou. Ele tirou o pau dele pra fora.
- Cê já viu meu pau duro, tira o seu aí também.
Ele tirou a camisa e fez uma cara risonha. Deu a hora do intervalo entre um programa e outro.
- Ah, não, né!
Logo começou um com cenas de sexo bi. Dois caras e uma mulher, fiquei mais excitado ainda. O passivo começou a comer a mulher, e o ativo começou a meter no passivo. Pedro tava batendo uma punheta muito gostosa no sofá, e tirou a camisa. Aquela cena me deu vontade de montar nele e enfiar o pau nele todo no meu cu, subindo e descendo sem camisinha mesmo até ele gozar dentro de mim. Mas me contive no meu lugar, só observando o prazer dele, e batendo punheta também.
Ele começou a urrar de prazer, e gozou muito. Acho que dava pra encher meia garrafa de gatorade com tanta porra que tava na barriga e no peito dele. Ver aquilo me deu tanto tesão que eu cheguei a gozar na mesma hora que ele, só que muito menos, e foi tudo pra minha barriga. Aquela respiração pesada dele, imaginando como seria depois de gozar em mim...
- Caralho. Um mês sem gozar foi muito daora. A gente devia fazer isso mais vezes. - Ele falou, ofegante.
Eu respondi com um sim e peguei o papel higienico pra me limpar.
- Ou. Lambe aqui. - Ele falou, apontando pra porra no peito dele. - Hahaha, brincadeira.
Se ele demorasse mais um segundo pra falar que era brincadeira, eu já tava com a língua nele. Ainda tava com tesão.
Depois que nos limpamos, ele me levou no portão e me deu um abraço.
- Valeu por ter feito aquilo por mim.
- Por nada. Eu quero que você possa contar comigo assim como eu conto com você.
Ele sorriu e eu fui embora com o pau em riste ainda. Aquela imagem não ia sair da minha cabeça por muito tempo. Nem preciso dizer que bati 5 punhetas naquela noite antes de finalmente dormir.
No dia seguinte foi o trabalho de inglês. Pedro levou o violão, e tava muito mais feliz. Parecia que tinha batido outras muitas punhetas depois que eu fui embora. Chegou nossa vez, levantou eu, Pedro, Laís e Mari, com cara de cú que não dá há tempos.
- Pronto, galera? - Perguntou Laís, enquanto a professora sentava na cadeira.
- Sim. - Respondemos.
- Peraí que eu to afinando o violão ainda.
- Devia estar comendo alguma menininha ontem ao invés de fazer isso. - Sussurrou Mari, alto só pro nosso grupo ouvir.
Pedro fingiu que nem era com ele. Terminou de afinar e começamos. Foi uma linda vergonha que passamos, mas todo mundo da sala também passou por isso, então nem achei de todo mal. Todo mundo gostou, pelo menos.
Acabou a aula, e naquela tarde não ia dar pra eu ir na casa do Pedro, infelizmente. Tive que ir no dentista. Mas foi até bom, que não fica aquela tensão acumulada na casa dele, de "o que faremos agora? que vimos o pau do outro e tal?". Cheguei em casa do dentista e desabei na cama. Dormi até de tardezinha e enquanto esperava o jogo carregar, eu abri minha mochila pra tirar meus materiais de dentro.
Lembrei da outra cueca do Pedro e fui à sua procura. Ela tava ali... Embolada com a miniatura do R2-D2... Que o Pedro colocou na minha mochila?!