As dores e alegrias de um garoto gay.
Episódio 2
¥¥¥¥¥ aos 14 anos ¥¥¥¥¥
Ainda fugindo de tudo o que pensava ser. Eu não conseguia deixar de observar em como o corpo do Luciano me deixava perturbado. Varias e varias vezes ele me pegava olhando, e ria. Mas que sorriso, meu Deus, se você existe, trás esse homem pra mim.
Ora! Mas que blasfêmia eu tô pensando. Sodomia. Pareço aqueles tarados da barbearia que meu pai frequenta.
Na recuperação paralela, no meio do ano, adivinha quem estava no sufoco em matemática? Sim, euzinho. Mas eu não estava sozinho.
Poucas pessoas ficaram na recuperação de Matemática. Na verdade, apenas duas pessoas ficaram. Eu e Luciano.
O professor passou um trabalho onde tínhamos que escrever quinze páginas cada um, sobre um tema que ele já tinha dado em aula. Foi sorteio.
Após o começo das escritas o professor ficou entediado e resolveu sair da sala. Pedindo pra um de nós ir chamar ele na sala dos professores quando os dois terminassem.
Tentei me concentrar ao máximo no meu dever, mas era impossível com aquele ser maravilhoso perto de mim. E ele parecia saber que me incomodava, ficava me provocando mexendo nas bolas e abrindo as pernas.
Um certo tempo passou até que Luciano veio até mim. Sugeriu que fizéssemos juntos, um ajudando o outro, segundo ele assim a gente terminava mais cedo. Eu não Vi o porque não fazer, e topei a sugestão.
Começamos pelo dele, ajudei com algumas formulas e de quebra ainda expliquei algumas coisas que sabia. O que não eram muitas, já que eu estava ali igual à ele.
Estava quase concluindo o trabalho dele quando senti seu joelho roçar no meu. Fiquei vermelho e com uma instantânea falta de ar. Luciano começou a me olhar diferente. Resolveu que estava com calor e quis tirar a camisa. Avisei que poderia ter problemas caso alguém chegasse e o visse daquele jeito. Ele nem titubeou, apenas ficou com o tronco exposto.
O maior me olhou e perguntou o que eu achava do corpo dele, exibia seus bíceps dizendo que malhava e que eu também devia fazer o mesmo. Eu apenas consenti e fiquei observando aquele abdômen e peitoral.
- Você é afim de mim não é? Eu vejo o jeito que você me olha. Dos dois um: ou você quer ser como eu, ou quer me chupar. E aí? Qual é a sua?
Eu juro que a minha resposta era “ quero te chupar” mas eu simplesmente fiquei calado. Realmente sem ação, completamente em choque. Ele percebeu que eu não ia fazer nada, então apenas pegou a minha mão e levou até o pau dele. Estava bem duro. Ele insinuou que a sala e o perigo fez ele se excitar, e dizia não contar a ninguém se eu também não falasse.
Topei.