Acampando com papai – Volume 9 – Revelações
Visão do Jorge
Chegamos a cachoeira e os rapazes estavam rindo e conversando enquanto saboreavam as delicias que o Otávio levou para o piquenique. Todos abriram largos sorrisos quando nos viram e Otávio logo nos convidou a comer também. Ele transparecia ansiedade e eu já imaginava o porquê.
Otávio: Rapazes, eu pedi a todos que viessem ao piquenique porque tenho algo a revelar a vocês.
Engoli em seco, agora era real ele ia contar.
Jorge: Revelar o quê Otávio, bebeu já!!
Otávio: Depois de tudo o que aconteceu nesse final de semana, os rapazes têm o direito de saber a verdade.
Igor: Qual é paizão deixa o tio Otávio falar.
Marcelo: Até eu fiquei muito curioso.
Bruno só observava tentando entender e Guilherme achava estar disfarçando o nervosismo. Decidi me calar e deixar o Otávio fazer o que queria.
Otávio: Há muitos anos atrás, quando eu e os pais de vocês ficamos maiores de idade, arrumamos trabalho e ansiávamos por liberdade e diversão, decidimos acampar aqui nesse lugar.
Os rapazes ouviam tudo com muita atenção para não perder nada, mas a expressão em seus rostos demonstrava um misto de surpresa e duvida.
Otávio: Guardamos dinheiro, arrumamos um carro emprestado de um amigo e apesar de nossos pais serem contra, peitamos e viemos mesmo assim. Nós começamos a nos divertir desde o momento que saímos de casa. A sensação de liberdade, de ser dono da própria vida era revigorante. Quando já estávamos bem perto do lugar começou um temporal que não passava nem diminuía. Ficamos um bom tempo esperando no carro, mas a chuva só aumentou então decidimos pegar as coisas e ir para a cabana. Nessa época, o acesso à essa área era difícil. O carro ficava estacionado muito longe da cabana. Resultado chegamos completamente ensopados assim como as coisas que tiramos do carro.
O Gui estava inquieto, levantava, sentava, coçava a cabeça, o Bruno percebeu e pegou na mão dele para tentar acalmá-lo. Marcelo prestava bastante atenção e Igor nem dava bola.
Otávio: Devido à chuva não conseguimos pegar lenha, água, nada. Tínhamos que ficar apenas com o que trouxemos da cidade. As nossas roupas estavam totalmente molhadas, inclusive as mudas para troca. Por sorte haviam uns poucos pedaços de lenha na lareira e água no banheiro e cozinha. Agradecemos aos visitantes anteriores por deixarem algo na cabana. A noite estava fria, ascendemos a lareira, mas a lenha não duraria muito. Tiramos as roupas e colocamos perto do fogo para secarem. Devido a nossa intimidade não víamos problemas em ficarmos nus. A chuva diminuiu um pouco, mas não deu trégua. Improvisamos alguma comida e procuramos pela cabana algo mais que poderíamos usar. Mais uma vez o destino sorria para nós, encontramos uma manta e dois colchonetes. Estavam velhos e surrados, porém a necessidade não nos deixava escolha. Uma única manta e três homens grandes para dividi-la em dois colchonetes nos obrigou a ficar grudados uns nos outros. O calor dos nossos ajudava a nos aquecer, já que o fogo não estava tão forte.
Nesse momento o Gui levantou e começou a andar, sem rumo, se afastando de nós. O Bruno levantou e foi conversar com ele. Não conseguimos ouvir o que falavam. Eles voltaram para junto de nós, Gui tinha os olhos marejados.
Otávio: Por que não continua a história desse ponto Gui?
Gui ficou vermelho, encarou o chão e nada falou. O constrangimento o consumia.
Bruno: Vai lá paizão, nós queremos saber, ninguém vai te julgar...
As palavras do filho surtiram algum efeito e Gui agora já olhava para o grupo.
Gui: Estávamos deitados junto a lareira, cobertos pela manta, eu em uma ponta, Otávio na outra e Jorge no meio. O ambiente está com luz bem fraca pela pouca lenha e a falta de espaço não nos dava muitas opções de posição para ficar no colchonete. Estava deitado de lado com Jorge atrás de mim e Otávio atrás dele. O calor do peitoral do Jorge nas minhas costas, as pernas dele tocando as minhas ajudava a afastar o frio. Mas o pau dele também tocava a minha bunda e me deixava sem jeito. Quando eu tentava me afastar, ficava fora da manta e quase congelava. Assim fui obrigado a me aconchegar no dorso do Jorge sentindo cada detalhe do corpo dele.
Nesse momento o Gui estava vermelho e todos já estávamos excitados, inclusive ele.
Gui: Jorge passou o braço por cima de mim e me abraçou. Pensei em reclamar, mas ele poderia estar dormente ou algo assim então deixei. Quando estava quase dormindo comecei a sentir algo quente, duro e melado tocando a minha bunda. Fiquei confuso por um instante, devia ter cochilado e logo entendi, Jorge estava de pau duro. O constrangimento tomou conta de mim e eu só queria sair dali. Jorge se mexeu e o pau dele agora tocava o meu saco. Meu coração estava disparado e não sabia o que fazer. Apesar de tudo tinha ficado mais quente e eu já começava a ficar excitado também. Quando Jorge percebeu que eu estava acordado ele se desculpou e justificou não saber o porquê de estar excitado. Eu estava muito nervoso. Não conseguia falar nada. Vendo meu estado, Jorge tentou tirar debaixo de mim e precisou esfregar a glande nas minhas nadegas pela falta de espaço e na tentativa de não acordar o Otávio. Foi uma sensação indescritível a da glande tocando a pele e deixando um rastro de baba. Meu pau pulsou e ouvi o Jorge gemer bem baixinho. Meu coração estava para sair pela boca e eu já estava gostando. Agora o pau do Jorge tocava a divisão das nadegas e a glande pegava no final das costas. Sentia ele pulsar no ritmo da respiração do Jorge.
Gui estava mais relaxado e contava tudo com naturalidade. Marcelo boquiaberto, se masturbava atento a cada detalhe e Bruno, ainda segurando a mão do pai fazia o pau pulsar no ar. O único que parecia ser afetado pela revelação era Igor. Aquilo me intriga e muito. Otávio esboçava um ar de alivio.
Gui: Eu pedi a Jorge para colocar o pau na posição anterior usando o desconforto como desculpa. O que eu queria mesmo era sentir de novo o toque da glande dele na minha pele. Como que lendo meus pensamentos Jorge deslizou a glande inchada e babada bem lentamente e até passou no meio entre as nadegas. Quando as pregas do meu cu sentiram o calor, a rigidez e a lubrificação do pau do Jorge, eu me arrepiei todo e quase gozei. Involuntariamente pisquei o cu virgem e ele percebeu. Estávamos suando já de tão quente que era a situação. Na hora eu não sabia, mas algo muito parecido acontecia entre Jorge e Otávio. Punhetava meu pau e esperava que Jorge entendesse que eu havia gostado e fizesse de novo. Não demorou muito e ele fez. Ficamos um bom tempo nesse jogo e eu sentia meu rego e cu molhados da baba dele. De repente, ao passar a cabeça do pau pelo meu cu, eu pisquei e as pregas prenderam a glande ali. Soltei um gemido alto seguido por Jorge. Era algo novo e muito bom. Jorge continuou esfregando o pau que agora buscava um espaço entre as pregas para ele. Até que o inevitável aconteceu, a glande entrou e eu senti uma forte dor soltando um grito. Jorge tentou me acalmar, me alisando e tocando no meu pau, dizendo que logo passaria. Fiz o possível para aguentar a dor porque já tinha chegado até aquele ponto não iria voltar atrás. Então ouvi o Jorge gritar e xingar o Otávio que o havia penetrado. Jorge me penetrava e era penetrado por Otávio. O desconforto e a dor haviam diminuído e eu comecei a me excitar de novo. Meu pau pulsou e apertei o pau do Jorge com as pregas que gemeu. Otávio sussurrou no ouvido do Jorge para ele lubrificar com saliva para do pau entrar todo e com menos desconforto.
Era a hora de eu ter a palavra.
Jorge: Eu cuspi na mão e passei no cu do Gui, levando a saliva com os dedos para dentro dele. Senti o Otávio fazer o mesmo em mim. Passei bastante saliva no meu pau e fui penetrar o Gui de novo. Pedia para ele relaxar e ia empurrando. Realmente a saliva ajudava e dessa vez a penetração foi bem mais fácil. Sentia o pau do Otávio ganhando espaço de dentro de mim enquanto meu pau era envolvido pela musculatura quente e molhada do Gui. A partir daí foi só meteção e eu masturbava o Gui no mesmo ritmo das estocadas. O tesão era grande assim como nossa inexperiência e logo o gozo chegou. Era a primeira vez que eu gozava tanto e tinha sido dentro Gui. O Otávio também tinha me inundado de porra. Depois de gozar ficamos exaustos e só dormimos abraçados. No dia seguinte estava um clima estranho entre nós, mas só no início. Depois conversamos e percebemos que só deixamos as nossas vontades transparecerem. Nós curtimos durante o tempo que ficamos aqui, três dias. E experimentamos muitas formas de prazer até então não conhecidas. Punhetas, mão amiga, troca-troca. Nossa amizade se fortaleceu e ficou colorida. Voltamos desse acampamento diferentes. Passamos a ter encontros para aliviar o tesão pelo menos uma vez por semana. Eu sempre ansiei por esses encontros e acredito que eles também. Mantivemos essa rotina até vocês nascerem. Depois a vida se encarregou de dificultar os encontros e o desejo teve de ser reprimido. Até agora.
Eles estavam sem reação. Marcelo tinha gozado a barriga toda e me fitava com os olhos arregalados. Bruno também estava com a barriga melada abraçado ao Gui. Otávio ria e o único indiferente era o Igor. Todos perceberam isso.
Otávio: Igor, não ficou chocado com a história? Surpreso?
Igor: Não, eu já sabia...
Todos: O QUÊ?