Vingança adolescente! I

Um conto erótico de Little Boy
Categoria: Homossexual
Contém 2205 palavras
Data: 11/11/2017 02:40:15
Assuntos: Homossexual, Gay

Olá.

Eu me chamo Caio, sou branco, olhos verdes, baixo 1,65M e 70kg, tenho uma boca relativamente grande mas nada fora do normal, carnuda e bem avermelhada que se destaca em meu rosto, meu corpo é normal e levemente malhado, tenho uma bunda grandinha e empinada, o que eu gosto muito.

Atualmente eu sou um jovem bem resolvido, estou na faculdade, tenho um namorado maravilhoso, tenho meu emprego, sai da casa dos meus amados pais, e vivo uma vida boa de um cidadão maior de idade que não precisa ficar dando explicações exaustivas sobre tudo! Tenho 21 anos.

Mas vamos a história...

As vezes o passado não fica somente no passado, ele sempre se faz presente em seu pensamento e você mesmo não querendo pensa e relembra, porque tudo nessa vida nos marca de formas inimagináveis, e se estamos aqui hoje da forma em que estamos, com certeza foi por conta do nosso passado, com decisões e ações que nos levaram ao nosso presente.

Esse conto é sobre o meu ensino médio, no 1° ano para ser exato.

Eu tinha acabado o ensino fundamental, iria para uma nova escola, novas amizades, novos professores, novos conhecimentos, novas decepções e novas alegrias. Estava ansioso e amedrontado. Cheguei na escola assim que o sinal bateu, corri para o painel onde tinha a listagem dos nomes dos alunos e suas respectivas salas, havia um tumulto gigante ali, espremido consegui achar meu nome e fui para minha sala, sentei nas primeiras carteiras.

Sempre fui um menino estudioso, não um nerd bobo como se imagina, mas sim estudioso, sentei e aguardei, vi a sala se amontoando de pessoas com meninas lindas e meninos também impossível não ter uma breve alegria e o melhor, alguns dos alunos eram gays o que até me tranquilizou. Percebi que a grande maioria se conhecia e isso era porque a escola era fundamental/ensino médio, então poucos ali eram novatos e eu era um deles, pro primeiro dia como não tinha ainda comprado o meu uniforme fui com uma calça jeans skiny contornando bem minha pernas e meu bumbum, uma camisa polo escura apertada e muito perfumado, estava muito bonito mas até então ninguém tinha me notado, um breve silêncio se formou assim que a professora entrou já dizendo:

- Bom dia classe, pra quem não me conhece me chamo Fátima e serei a professora de matemática.

Atrás de mim ouvia uns burburinhos sobre o quanto essa professora era foda, no sentido ruim da palavra. Ela continuou:

- Bom classe temos alguns alunos novos, vou lhes chamar pelo nome e quando ouvirem seu nome vocês se levantem e se apresentem.

Ela foi chamando e quando dei por mim ela chamou o meu:

- Caio Andrade.

Me levantei olhei pra ela, sorri e olhei para turma dizendo:

- Oi, me chamo Caio e tenho 14 anos. Eles me analisaram e eu sentei, eu sempre fui do tipo tímido de inicio e depois com confiança, mais entrosado.

No decorrer da aula constatei mesmo que a professora era um cão, já tinha testes marcados e semana que vem ela iria fazer uma chamada oral, gente eu nunca tinha feito uma chamada oral de matemática me confundo fazendo exercícios no caderno imagine falando.

As aulas foram passando e fui conhecendo os professores, finalmente toca o sinal do intervalo, sai da sala, não tinha feito contato com ninguém ainda e me dirigi a cantina pensando em comprar meu lanche e tentar um contato com alguém, o comprei e sentei numa mesa central do pátio começando a comer, noto que algumas meninas da minha sala estavam sentadas ao meu lado e alguns meninos também sendo a maioria gays, pensei, era uma boa oportunidade de conhecer novas pessoas. Me aproximei e me apresentei:

- Olá gente, eu sou Caio, sou novo aqui e tô perdidinho ainda. Disse forçando um sorriso no fim.

O povo todo foi bem educado e receptivo, até estranhei, a conversa rolou facilmente e no grupo estavam 5 meninas: Alana, Taina, Talita, Dora e Priscila, os meninos eram 6: Matheus, Igor, Henrique, Douglas, Rafael e Pablo eu notei que Matheus, Igor e Pablo eram gays, mas isso estava apenas no meu achismo, os outros três faziam a linha sou macho hétero popular mas tenho recaída, sendo ainda no meu achismo. Um adendo que incrivelmente aquele grupo era lindo, e os meninos, nossa, eram charmosos demais. Depois das apresentações começamos a conversar de um tudo e claro, sempre nessas conversas chega o assunto sexo, ainda mais naquele idade em que nossos hormônios estavam a flor da pele, claro quem puxou a conversa foi um dos meninos, Henrique me perguntou sendo bem direto:

- Eai Caio, você ainda é virgem ou já fudeu? (ele falou assim mesmo).

Todos me olharam, eu era carne nova no pedaço e qualquer informação sobre mim era novidade. Após minha breve vergonha respondi entre pequenos sorrisos:

- Não gente, não sou mais virgem!

E eu realmente não sou, já tinha ido pra cama com um homem, mas apenas uma unica vez com meu primo, e também uma vez com uma mulher, algo que só fiz pra ter a confirmação: SOU GAY!

Assim que eles ouviram minha resposta ficaram sorrindo e Henrique deu o ar da graça:

- Conte como foi?

Não tinha dito a eles que era gay, porém agora eles iriam saber e assim como eles estavam fazendo comigo, queria saber qual seria a reação deles.

- Gente, eu já transei uma vez com mulher e olha foi uma lastima. Disse rindo as meninas riram e Matheus, Igor e Pablo riram também entendendo a situação.

Os outros meninos ficaram com uma cara de desentendidos e Henrique continuou:

- Sério man? Mas você é gay?

- Sou sim! Disse direito.

- Mais um gay na sala, já tem poucos! Disse ele rindo fazendo Douglas e Rafael rirem também. Vendo aquilo perguntei:

- E qual o problema de ter mais um na sala?

Meio sem jeito do que tinha dito ele respondeu:

- Ah cara, é que seila já tem tantos, esses três aqui (disse pontando pra Igor, Matheus E Pablo) não me deixam quieto.

Matheus ouvindo aquilo logo se meteu

- Oxé Henrique se feche que eu não vivo colado contigo não, acorde garoto.

As meninas só riam.

- Aim eu só acho disperdicio Caio, você é bonito, quando levantou na sala todos te olharam. Disse Talita.

- Obrigado, vou abster como elogio. Falei envergonhado.

- Ah Talita não se esqueça que eu e os garotos aqui somos bonitos também e ó, somos héteros! Disse Douglas não perdendo a oportunidade. Matheus deu um longo riso e continuou a falar:

- Hétero né produção?! Aram senta lá claudia que a gente acredita.

Eu e as meninas riamos muito. Douglas enraivado logo respondeu:

- É o que Matheus? Somos héteros sim porra, seu viadinho fresco.

Matheus nem se abalou e rindo disse:

- Menino, o que é isso? Ta passando mal? Acalme-se, não aguenta brincadeiras não, é? Que a paz do senhor do céu entre em você!

Rimos todos, e eu percebi que eles eram legais, esperava que desse tudo certo entre nós, e mais do quê nunca eu precisava conhecer Matheus ele era cômico.

O sinal tocou e voltamos para a sala.

Sai da frente e fui mais para o meio da sala onde o grupinho estava e assim conheci mais alguma novas pessoas. Vi que tinha me enturmado num bom grupo eles eram influentes na sala e até na escola, que atire a primeira pedra a quem nunca pensou em ser conhecido, não sou interesseiro mas achei legal me enturmar justo num grupo popular. Notei que os meninos e principalmente Henrique me observavam bastante e não sabiam disfarçar, fiquei até constrangido, notava eles cochichando e fiquei morrendo de curiosidade.

As aulas seguiram tranquilas e o tempo passou rapidamente, logo o sinal de partida tocou, enfim o primeiro dia tinha acabado. Fomos todos pra fora, nos despedimos e trocamos números de celular, msn (que naquela época era maravilhoso ) e Facebook.

Minha casa era um pouco distante e eu tinha que pegar ônibus, me despedi finalmente e fui para o ponto, coloquei os fones de ouvidos e me deliciei ao som de Beyoncé, o ônibus chegou, entrei me sentei e pensei sobre o dia, no começo não tinha muitas expectativas mas me surpreendi e me veio a mente os meninos me olhando e cochichando. O quê será que eles tanto cochichavam? Fiquei pensativo mas afastei da mente e comecei a cantar baixinho a musica END OF TIME, minha performance mental foi interrompida quando vejo que Henrique subiu também no ônibus, ele me vê e me manda um pequeno sorriso que eu correspondi com outro que vinha atravessando o ônibus para sentar do meu lado.

- Oi, você pega esse ônibus também? Perguntou.

- Sim, pegarei ele agora todo dia para ir pra casa! E você?

- Ah, ele é uma das minhas opções de transporte, posso pegar outros mas esse passou primeiro! Disse ele sorrindo, e que sorriso. -Que bom pelo menos vamos juntos. Continuou ele, eu apenas sorri e o observei melhor.

Henrique era um garoto lindo, muito bonito mesmo. Branco, loiro, olhos castanhos claros e verdes no sol, furta-cor, corpo definido não muito malhado, no ponto pra um adolescente, sorriso lindo, dentes perfeitos e uma ar de garanhão sabe?! Um ar de muluque novo selvagem.

Mas me contive e não deixava minha imaginação voar, ele era hétero e um novo amigo e eu não queria que ele ficasse desconfortável comigo.

Fomos conversando sobre nós e mais intimamente afinal estávamos só nos dois, e de novo o assunto sexo voltou, fiquei até incomodado pra um menino que se diz garanhão, pegador e fudedor ele tem muitas duvidas, e dessa vez ele quis saber como tinha sido o meu sexo gay:

- Mas eai man, você sendo gay, já transou com homens?

- Que curiosidade é essa menino? Disse meio envergonhado.

- Desculpa, se não quiser não responda, só queria saber mesmo. Dando um lindo sorriso de canto.

- Sim! Disse rápido.

- Sim o que? Ele perguntou duvidoso.

O olhei e mesmo envergonhado, confirmei:

- Sim, já transei com homens, alias só um, meu primo!

- Como foi? Gostou? Ele perguntava como criança, era até cômico.

- Ah, que pergunta podre Henrique! Mas sim gostei, afinal sou gay ué!

- Posso te fazer uma pergunta intima?

Outra? Eu pensei.

- Não sei! Nos conhecemos hoje. O quanto ela é intima?

Apesar de ser hiper curioso minha vida sexual já estava virando um livro aberto.

Ele me olhou e sem vergonha perguntou:

- Olha vou dizer logo, sou direto. Você no sexoVocê é .... tipo .... tipo, você dá ou come?

Olhei para ele com uma cara de espanto por não acreditar naquilo. Sério mesmo que ele estava me perguntando aquilo?

- Garoto você é direto mesmo,que pergunta é essa? Disse rindo.

- Desculpa.

- Relaxa, não sou criança...

Olha eu fui o passivo na transa com meu primo, mas dentro de quatro paredes Henrique acontece coisas que você nunca imaginou. Falei isso olhando profundamente em seus olhos e continuei. - Mas olha eu curto muito ser passivo. Se era isso que você queria saber.

Henrique respondeu meio constrangido: -Ahh legal!!

Após a enquete sex fomos conversando sobre estilos de roupas, música, sites, blogs, seriados até que ele se levantou e disse iria descer.

- Sério? Disse olhando pra ele. - Eu também!

Descemos e pela primeira vez notamos que não morávamos muito longe um do outro.

- Cara nunca te vi por aqui. Disse ele enquanto andávamos.

- Digo o mesmo, mas também sou novo, faz uns dois meses que cheguei aqui.

- Deve ser por isso então.

- Olha eu moro ali na frente. Disse apontando minha casa.

Ele olhou surpreso e respondeu:

- Nossa pertinho, moro duas ruas depois vey, aliás casa bonita.

- Obrigado. Disse com um sorrisinho.

Chegamos em minha casa paramos em frente ao portão, a rua estava calma e varios estavam parados em suas respectivas casas, eu olhei pra ele e disse:

- É cheguei! Foi um dia muito bom, adorei te conhecer e conhecer o pessoal.

- Ah cara legal mesmo o dia, seja bem vindo então.

Ele apertou minha mão, levantei meu rosto e vi que ele estava vindo pra cima de mim com um abraço amigável, fiquei sem reação e fui retribuir o abraço fechei os olhos e sem querer acabamos nos beijando, senti seus lábios macios aos meus e por um instante eu tinha ido no céu e voltei pra terra numa chutada divina, porque logo ele se afastou se desculpando.

- Caio? Desculpa cara, fui te dar um abraço, foi sem querer vey!

- Ah, relaxa Rick (olha a intima), eu sei que foi sem querer, passou, já foi, ok?!

Ele me olhava ainda meio envergonhado e saiu dizendo:

- Beleza, eu tenho que ir vey, ohh não conta pra ninguém beleza?

- Relaxe garoto, eu sei que foi sem querer e eu não sou fofoqueiro.

Ele riu e disse:

- Certo, então até amanhã?!

- Até amanhãgostoso. Disse baixinho assim que ele se distanciou.

Observei ele dobrar a rua entrei e fui pro banho, bati uma louca pensando nele, adicionei o povo na net e quando vejo que ele, me aceitou no msn fiquei um pouco feliz, não sei bem o que era no momento eu acho que era só desejo, desejo de tê-lo pra mim, um hétero, lindo e gostoso, seria como um troféu.

Continua...

Beijos,

Little Boy.

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