Proteja-me do que desejo. I

Um conto erótico de Doodles
Categoria: Homossexual
Contém 2153 palavras
Data: 19/11/2017 02:57:59
Assuntos: Gay, Homossexual

Não sei ao certo como começar essa história, mas escolhi você! Sim, você carx amigx que me lê agora. Não tenho pressa para contar as peripécias, e por isso te peço paciência para comigo. Tire suas próprias conclusões, não confie na minha narrativa, duvide o tempo todo.

Pois bem.

Era março. Esqueci de apresentar nosso heroi!

Roberto, ou melhor, Beto como é conhecido por amigos, professores e parentes. Um brilhante aluno do curso de direito da universidade estadual de São Paulo. 21 anos, cabelos loiros e cacheados. Olhos cor de mel curiosos e reservados que se escondem sempre que confrontados. Um exímio tímido. Com uma estatura mediana para baixa, 1,70 m, e um corpo considerado comum entre jovens de sua idade. Na verdade Beto desde que entrara na universidade passou a praticar atividade física fazendo treinos funcionais que lhe garantiram um enorme bumbum e ombros rígidos. Tinha umas sardas no rosto logo abaixo dos olhos como constelações que marcavam até quase o meio de suas bochechas. Usava uns óculos redondos de míope e tinha uma voz grave que até mesmo amendrontava quem o ouvia pela primeira vez. Não tinha namorada. Outrora quando adolescente vivera uma historiquinha de amor com Suzana sua vizinha e amiga. Nosso galã protagonista estava solteiro. Já mencionei que tinha um bumbum que atraía olhares femininos, masculinos e de qualquer outro gênero? Um homão da porra.

Voltando ao início… Era março, feriado de carnaval. Beto passara o fim de semana em casa organizando a mudança que acabara de fazer. Agora passaria um dos dias com alguns amigos de faculdade bloquinhos na Vila Madalena e imediações.

Beto, vamo com a gente, vai? Disse Aline sua amiga de faculdade, confidente e companheira de balada.

Sei lá, Aline, tenho que arrumar as coisas no apartamento e preciso me organizar pra começar no tribunal.

Vamos sim! O Joca vai estar lá hein!!

Joaquim Moreira Xavier. Mais conhecido por Joca. Ele e Beto tinham saído algumas muitas vezes e Joca era obcecado por nosso protagonista, quem não seria?!

Joca era um rapagão de 25 anos, veterano de Beto e Aline na faculdade, de cabelos ruivos enferrujados e tinha uns olhos quase negros que intimidavam a muitos, era magro e esguio, de cara amarrada e um tanto tímido, mas quando via Beto abria um enorme sorriso e com um abraço um tanto desengonçado tentava sentir o aroma dos cabelos no ombro de Roberto.

Só um adendo. Joca era lindo. Sim, eu sei que sou narrador e deveria ser imparcial, mas não tenho como evitar. Apesar de magro tinha uma estatura fora do comum, 1,98 m. Adepto da natação desde dos 3 anos de idade por conta da bronquite e asma que o assombravam hora ou outra tinha um peito largo e musculoso com pelos enferrujados e lisos no centro do peitoral que desciam numa trilha fina que terminava você sabe onde ;).

Naquela sunguinha verde ele não deixava barato, atraía para si todos os olhares.

Tinha braços torneados e um rosto de traços delicados. Era magro, sim, mas a natação concedeu costas um tanto largas.

Voltando à história…

Aline, vc sabe que não quero nada sério! Não posso correr o risco de ser flagrado com outro cara.

Relaxa, Beto, é carnaval ninguém vai ficar reparando em vc atracado com o boy, relaxa.

Cê sabe que nesses blocos sempre tem gente da faculdade.

Beto, não estamos mais no século XV. Para de ser assim. Além do mais…

Aline, já falamos disso né. Não quero sair do armário. Porra, cê sabe da família que eu tenho.

É. Sua mãe tentou me converter mais de 8 vezes.

Então. Acho melhor evitar coisa em público. Vou morando sozinho aí posso receber quem eu quiser.

Nossa, verdade. Se eu não tivesse um quarto com as meninas do vôlei eu iria morar com vc!

Tou confiando no anúncio que pus na faculdade. Não vou conseguir manter aquele apartamento sozinho. Só o condomínio é uma fortuna pra eu que sou estagiário de fórum. Beto coçou a cabeça enquanto pensava nos gastos que já tinha tido para organizar o apartamento.

Vou por no grupo da atlética, sempre tem alguém precisando e também temos os calouros!!!! Disse Aline.

Verdade, na integração conheci alguns, mas ninguém que precisasse de lugar.

Sabe Beto, não vejo a hora de encontrar meu calorinho magya, um boy pra eu chamar de meu.

Tá maluca? E o Rodolfo?

Xablau! Terminamos antes das férias.

Caraca e vc nem falou?

Como voltei pra Ribeirão e depois fui viajar acabei esquecendo.

Mas vc nem parece mto triste. Indagou Beto.

Na verdade foi um alívio. Puta cara chato e a mamãe dele me odiava. Ou melhor, ainda me odeia. Peguei uma conversa dele com ela me chamando de maconheira.

Mas até aí…

Beto, seu careta, vai se foder. Disse Aline quando armara um soco no ombro do amigo enquanto ele em vão se esquivava.

Mas eu também nem tenho fantasia pra ir no bloco.

Beto, para. Você tá parecendo um vovô. O Pedro tem uma fantasia de marinheiro que ele usou numa festa da química, ele esqueceu no meu quarto e vocês têm a mesma altura. Ele só não tem esse pandeiro aí. Que saúde hein! Exclamou entre risos Aline enquanto apalpava as nádegas de seu melhor amigo.

Pedro era irmão de Aline e estudava química na mesma universidade, porém morava em outro campus.

Tá bom. Eu vou. Mas vc tem que garantir que o Joca vai tá lá. E que a fantasia não tá gorfada.

Palavra de escoteiro. Apesar de que acho que tá gorfadinha a camiseta. Brincadeira!!!

Então vou pra casa tomar um banhão e vc aparece lá mais tarde. Eu me troco num minuto e a gente vai de Uber.

Ok, capitão.

Beto despediu-se da amiga com um abraço e um beijo. Ela, aproveirando-se, ainda apertou sua nádega enquanto ria alto e escandalosamente.

Era uma caminhada de 10 minutos. Beto mirava o chão enquanto sequer reparava em quem passava ao seu lado. Sentia um certo vazio. A verdade era que o passado ainda o acompanhava. De fato ele estava na melhor universidade, tinha um lugar legal para morar. Mas sofria. Sofria porque gostava de meninos. Sofria porque amadurecera rápido demais. Sofria porque tinha medo de tirar as máscaras que vestia sendo carnaval ou não.

Passou pela portaria e cumprimentou o porteiro João que assistia futebol por seu celular e sequer notou sua presença. Beto olhou para os seus chinelos. Suas unhas dos pés estavam compridas. Enquanto entrava no elevador barulhento que cheirava a desodorante barato, distraía-se com as luzes que acendiam enquanto andar por andar ele subia. 14° andar. Cumprimentou o vizinho idoso que não ia com sua cara e mal esperava para reclamar de qualquer barulho que “aquele jovem indisciplinado” fizesse.

Na verdade Beto não amava Joca.

Desviou de algumas caixas cheias de louças que trouxera do antigo apartamento. Sentou-se no sofá enquanto ouvia os passos de salto alto da vizinha de cima com quem havia cruzado na portaria.

Beto estava extasiado. Como que imóvel.

Olhou o relógio e decidiu tomar um banho. Cortou suas unhas e alinhou a barba. Eram pelos tão loiros que chegavam a ser brancos. Uma barba densa que escondia labios rosados que pouco sorriam. Beto, descalço e só de samba canção, abriu a geladeira e pegou um refrigerante. Riu sozinho. Em breve seria funcionário público!!! Nomeado e tudo. Que orgulho. O início de uma carreira brilhante.

Ouviu o interfone tocar.

Sim, pode liberar. Obrigado seu João.

Ainda descalço tirou as caixas da recente mudança e as tirou do caminho da porta. Escovou os dentes quando então ouviu tocar a campainha.

Oi Betão. Disse Joca.

Beto! Olha quem eu encontrei enquanto vinha pra cá! Decidi trazer o Joca.

Olha só! Entra galera.

Joca pedindo licença passou adiante recolhendo o chapéu de pirata que por conta de sua altura com certeza esbarraria no batente da porta. Um abraço tímido fez Beto sentir o calor dos braços de Joca que estava de regata e com o rosto extremamente vermelho como que corando diante do crush.

Eu trouxe a fantasia de marinheiro. Estou curiosa pra ver você com esse shorts! Disse Aline enquanto piscava pra Beto e tocava o ombro de Joca.

Senta aí que eu vou me trocar! Disse Beto enquanto se lembrava que estava de cueca e sem camiseta numa típica noite de verão abafada em São Paulo.

Vai com ele, Joca. Aline piscou mais uma vez e tomando o controle da televisão conectou-a ao netflix. Todo tempo era tempo pra atualizar sua série favorita.

Joca ainda tímido pediu licença outra vez.

Desculpa aparecer assim do nada.

Relaxa Joca, vc é sempre bem vindo aqui em casa.

Na realidade Beto ao encarar os olhos pequenos e castanhos de Joca que se sentara ao pé de sua cama, sentiu um calor percorrer sua espinha. Afinal, aquilo era um homem de padrão norueguês de alta qualidade, com uma beleza autêntica. Sim, caros amigos. A barraca armou. Beto virou-se involuntariamente como que escondendo seu pênis que agora decidiu acusá-lo.

Joca levantou-se e tocou suas costas. Beto apenas fechou os olhos e virando-se sentiu os dedos compridos de Joca em seu rosto. Beto tinha o coração batendo forte. Sentiu o calor dos lábios de Joca e também os braços cuja pele macia tocava seu peito e ombro. Ouviam um diálogo em inglês proveniente da televisão na sala. Aline! Quão grato estava Beto.

Beto, eu tou afim de você, cara.

Joca, me beija.

Joca conduziu Beto pela mão até próximo à cama. Enquanto não desviava seus olhos do dele, desceu a cueca samba canção de Beto até próximo aos joelhos. Beto respirava profundamente enquanto seu pênis bateu contra sua barriga no exato momento em que Joca lhe arrancou a cueca. Era um pinto memorável. Lindo. Não circuncidado, 18 cm e de grossura razoável. Tinha pelos pubianos dourados, aparados e uma cabeça rosada que já brilhava com pré gozo.

Joca fechou os olhos e tocou seus lábios vermelhos na glande de Beto. Era como se Beto recebesse um choque de alta voltagem. Seu corpo todo encheu-se de tesão. O garoto estava possuído por uma espécie de transe que sempre o atingia em momentos de intimidade.

Abrindo os olhos exclamou docemente:

Chupa, Joca.

Joca fechou seus olhos e puxando a pele que recobria a glande de Beto passou por seus lábios o pênis ereto cujo sabor era levemente salgado em razão da lubrificação natural que dele saía. Beto somente ofegava. Não pensava muito enquanto podia ouvir novamente os passos da vizinha com seu salto alto.

Joca chupava com maestria. Era um gênio na arte do boquete e Beto tinha mais que três desejos a serem realizados! Joca passou a lamber todo o pênis sem tirar os olhos dos olhos de Beto que agora acariciava seus cabelos.

Joca sentado na cama, curvava-se para engolir desesperadamente o pau de Beto que latejava e doía com a sucção que fazia Joca. Ele sabia o que fazia. Então Joca tocou o calcanhar de Aquiles de Beto: com a mão fechada em formato de concha, segurou os testículos de Beto que involuntariamente gemeu alto. Pronto. Era o necessário para dominar aquele loirinho que se entregava à beira de sua cama. Joca engolia-o todo enquanto massageava os testículos maiores que o normal de Beto. Fazia dias que não gozava, sequer lembrava-se da última punheta. Joca ergueu-se e segurando Beto pelos ombros jogou-o na cama. A televisão continuava alta. Beto sabia o que isso significava. Mais um daqueles pontos de prazer que só Joca conhecia. 'Bruxo da punheta’ Beto o chamava às vezes. E Joca segurando a base do pênis do seu crush, passou a tocar suas costelas. Beto arrepiou-se da cabeça aos pés. E inclinando-se sobre o peito de Beto, Joca lambeu seu mamilo que agora eriçado apontava para o teto. Joca atacou-o, mordiscando enquanto Beto continha um alto gemido. Beto mordia os dedos de sua própria mão. Joca continuou a masturbação frenética com os dedos na virilha de Beto. Beto fazia caretas engraçadas ora mordendo os lábios e ora os próprios dedos. Joca o dominava. Quando Joca tocou o freio de seu pênis com uma mão e com a outra masturbou compulsivamente a base de seu pênis, Beto contorceu-se e Joca pode observar todos os músculos do abdômen de Beto se contraírem. Ele gozou. E não foi pouco, sujando inclusive o próprio rosto.

Coberto de suor e sujo de esperma Beto recebeu um beijo molhado de Joca que equilibrou-se para que todo aquele esperma não sujasse sua fantasia.

Joca ergueu-se e jogou a roupa de marinheiro sobre Beto.

Vamo se não não vai ter bloco.

Beto sorriu e estendeu a mão pedindo ajuda para erguer-se.

Aquele orgasmo tirou suas energias e ele coberto de esperma denso e branco que sequer escorria de seu peito foi lavar-se no banheiro. Quando ainda levantava da cama podia escutar o volume da tv enquanto a música de entrada de game of thrones tocava.

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