Uma família perdida
Capítulo 6 – Abrindo o jogo com o César (reconciliação)
Conforme eu havia contado anteriormente, descobri que meu pai estava traindo minha mãe com o César, o que me fez aplicar-lhes uma série de castigos sexuais. Mas com o desenrolar do tempo, descobri que a grande vilã da situação sempre foi a minha mãe, e eu estava, mesmo, disposto a perdoar tudo o que ela fez e deixá-la que seguisse sua vida em paz, mas depois do crime que ela cometeu a meu pai, essa mulher deixou de existir pra mim.
No capítulo anterior, contei o que ela fez, e tudo isso aconteceu por conta de uma briga que ela teve com César, e meu pai apenas entrou no meio para defender o seu amado. Depois disso, tive mais certeza ainda do quanto queria vê-los juntos e felizes, e do quanto queria fazer parte disso.
Meu pai foi levado de ambulância ao hospital, e eu segui atrás, de carro, acompanhado de César. O silencio imperava durante o percurso, por conta de todo o incidente, mas tomei a coragem necessária para quebra-lo. O momento ideal para abrir o jogo com o César era esse, então disse:
- César, me perdoa.
Antes que ele pudesse me rebater, continuei:
- Tudo aquilo que te fiz... Eu estava com muita raiva da traição que meu pai cometeu a minha mãe com você, mas depois eu descobri toda verdade. A minha mãe sempre foi o maior problema nisso tudo.
E então lhe contei todo desenrolar da história, de que ela traía meu pai com o pastor, que, aliás, sempre teve um desejo secreto por homens, o que me foi revelado por conta desse mesmo castigo que havia aplicado a eles. Contei-lhe, inclusive, dos desejos lésbicos da minha mãe e de que ela teve um caso com Suzana.
César não se conteve:
- Eu estou horrorizado com isso, Robinho. Eu e Suzana nunca nos casamos de verdade. Eu sempre soube dela, e ela de mim. Nosso casamento é uma fachada. O que não quer dizer que eu não tenha desenvolvido um sentimento de carinho por ela. Mas saber que Suzana teve parte nisso tudo...
- Não, César, ela não tem culpa. E pouco importa, na verdade. Eu estava disposto a passar uma borracha nisso tudo e a propor um acordo de paz para nós. Eu iria mesmo propor uma troca de casais, para que cada um vivesse em harmonia com o par ideal. E pra mim, isso seria a melhor solução. Mas minha mãe colocou tudo a perder com o que ela fez a meu pai.
Dei uma breve pausa, e então disse:
- Mas isso não é tudo o que eu tinha pra falar. Quando a gente se beijou eu fiquei confuso quanto as minhas intenções, e isso mexeu demais comigo, e desde então não paro de pensar em você. Aquilo que fizemos juntos, César, eu não quero esquecer que fizemos. Na verdade eu quero mais, mas quero fazer isso do jeito certo e pelo motivo certo.
- E qual é o motivo? – Perguntou César, com um olhar compreensivo.
- Eu estou apaixonado por você.
César sorriu e disse:
- Ê Robinho, assim você me desmonta... Mas eu quero te confessar uma coisa também: O mesmo que você fez comigo, eu sei que você também fez ao teu pai. O Sérgio não me esconde nada, e eu também não escondo nada dele. E eu também sei que ele sempre te desejou, assim como eu também te desejo.
Eu fiquei atônito, e ele continuou:
- A gente só transou porque eu também quis. O tempo todo eu quis, e ainda quero, por muito mais tempo. Uma coisa é bem verdade: eu nunca fui passivo na vida, mas o jeito que você me tratou me despertou essa vontade com uma força que não sei explicar. E agora eu também quero mais.
- Mas meu pai te contou que eu e ele nos declaramos um ao outro? E que decidimos namorar também? E é por isso que eu te falo de novo: eu estou apaixonado por você. E como você já namora meu pai, me resta perguntar: quer namorar o filho também?
Ele respondeu:
- Esse é o meu maior sonho.
Paramos o carro, e nos beijamos, e então ele disse no meu ouvido:
- Sim, o Sérgio também me contou isso.
Rimos e nos beijamos de novo.
Chegamos ao hospital, demos as informações necessárias à equipe médica, após uma série de exames de urgência, um médico veio falar conosco:
- O Sr. Sérgio não corre perigo. A facada não atingiu nenhum órgão, mas isso foi por puro milagre viu? Ainda assim, ele perdeu bastante sangue, mas não será necessário transplante. Vai ter que ficar em repouso por uns dias.
Ao ouvir que estava tudo bem, a minha reação foi agarrar o médico desesperadamente disparar agradecimentos e beijos no seu rosto. César ria de gargalhar com aquilo. O médico, Dr. Eduardo, ficou corado. Passada a euforia, ele pegou um pedaço de papel, escreveu algumas coisas, dobrou, e guardou no meu bolso. E então saiu da sala.
Peguei o papel, abri, e nele continha o número de celular particular dele, e os seguintes dizeres: “Eu também te achei lindo, e queria ter te beijado de volta, mas sabe como é trabalho, não é? E pode me chamar de Edu”. Dei uma risadinha tímida e guardei o papel no bolso de novo.
Com a notícia de que tudo estava bem, a minha libido voltou a tona, e olhei pra César que parecia ler meus pensamentos.
- O banheiro tá vazio. – disse ele.
Entramos discretamente no banheiro, trancamos a porta, e começamos a nos beijar com vontade, alisando nossos corpos. Despimo-nos um ao outro até ficarmos completamente nus. Nossos paus estavam a ponto de explodir. Eu com meus 18cm e ele com seus 21cm.
Abaixei-me e engoli seu pau com toda vontade. Nunca tinha chupado um pau com tanto desejo. César fazia esforço pra não gemer de tesão. Ele arfava e suava. Aquilo me deixava alucinado.
Gastei uns bons minutos nisso até que ele pede pra eu me apoiar na pia, o que fiz prontamente, e então ele meteu a língua no meu cuzinho que nunca havia recebido uma chupada.
- Ah, isso... Continua – disse eu, com desejo.
- Achou mesmo que eu ia levar rola no cu à toa? Você vai dar esse cuzinho pra mim também – disse ele, arfante.
- Então me come, vem – disse, gemendo.
- Quer levar rola do seu novo padrasto, quer?
- Eu quero, sim, César. Meu padrasto, meu macho, meu amor...
Ele, então, parou de chupar meu cu. Ficou de pé e mirou seu pau na portinha do meu rabo, e foi cravando aos poucos. Aquele pau foi me rasgando, e eu fui tomado de uma dor que nunca tinha experimentado.
Ele me disse pra relaxar, que ele seria bem carinhoso comigo, e então eu disse:
- Me fode como eu te fodi, me arromba..aaaaa – ele cravou tudo de uma vez e começou a socar seu pau no meu cú.
Eu tremia, mas era de tesão. A dor foi dando lugar a uma safadeza inexplicável. Quanto mais ele judiava de mim, mais eu queria aquilo.
Ele metia em mim como um cavalo come uma égua no cio, e eu me sentia a própria égua, até que ele disse:
- Ah.. vou.. gozar.. vem beber leitinho, vem.
Ele arrancou o pau de dentro de mim, e já enfiou na minha boca, e eu sorvi cada gota daquele néctar como se fosse o elixir da felicidade.
- Agora vou te fazer gozar também.
César se ajoelhou e começou a me chupar até o talo, com força e ritmo, e eu gemia. Eu estava quase a ponto de gozar, mas queria estender aquele momento. Ele, contudo, vendo que eu estava retardando o orgasmo de propósito, beliscou meus mamilos e começou a brincar com eles.
- Eu não vou aguent... aaaaaaa! – gozei jatos na boca dele, o que ele engoliu sem deixar uma gota sobrar.
César se levantou, e nos beijamos apaixonadamente.
- Eu te amo, César.
- Eu te amo, Robson.
Ainda ofegantes, vestimo-nos rapidamente, nos arrumamos, e saímos um de cada vez, do banheiro.
Voltamos à sala de espera, e ficamos por lá ainda por algumas horas, até que o Dr. Eduardo voltou para nos dar a notícia.
- Seu pai já vai receber alta. Podem ir pra casa.
Enquanto meu pai estava sando arrumado para sair, César e eu decidimos não voltar para a minha casa, e irmos para a casa dele.
César ligou para Suzana, contou toda a situação, e disse que ela arrumasse a casa para nos receber.
Assim que vi meu pai saindo da internação, uma lágrima de emoção me escorreu dos olhos, e fui ao seu encontro. Abraçamo-nos com cuidado, e o levamos carro. No meio do caminho, contamos que minha mãe, Silvia, havia fugido depois do que fez, mas que prestamos queixa à polícia e que ela é considerada foragida em território federal. Contamos que iriamos ficar, por enquanto, na casa de César, e que Suzana já sabia de tudo.
Ao chegarmos a casa, levamos meu pai para o quarto principal, que já estava devidamente preparado para recebê-lo, e o colocamos em repouso, conforme recomendação do Dr. Eduardo, a quem logo mandei mensagem agradecendo por tudo, mas isso eu conto em outra ocasião.
Saí do quarto, e ao chegar na sala, me deparei com Suzana e César despedindo-se um do outros, ambos emocionados com toda a situação.
César me disse que Suzana faria uma viagem de um mês, e que, enquanto isso, poderíamos usar a casa, e ele comprometeu-se a encontrar um novo lugar pra construir uma nova vida comigo e com meu pai.
A nossa sorte estava começando a virar.
(Continua)