“Vou gozar, vou gozar”
PARTE 3
Beal Balestrino
Então, era daquele modo moderno e selvagem que eu e Má vivíamos, cada um na sua casa. Ela estava superando muito bem seus traumas do passado, estava vencendo as lutas com seus fantasmas e dramas da alma e estava se dando bem com a própria vida. Eu não pedia detalhes, mas ela, mesmo assim, contava que tinha sido noiva, que o noivo se afastou durante quatro anos, espaço em que ficou sem sexo, até que ele foi embora do país com uma biscate de olhos verdes ou azuis, que transpirava sexo pelos poros dia e noite, segundo lhe contaram. Primeiro, tinha ficado puta, como disse, mas depois deu graças a Deus, como explicou. E desejou que eles se fudessem, como afirmou.
Queria que todos os homens se fudessem, como explicou. Mas confessou que não resistiu àquele canalha que havia encostado no seu carro novo na garagem. Contou que quando me viu agachado, sentiu uma puta vontade de me dar um chute na bunda, mas se controlou quando eu me voltei e olhei primeiro nas suas sandálias.
Ah, as sandálias tec-tec da Má me encantaram à primeira vista, pois logo reconheci uns pezinhos pequeninos e delicados, que depois eu massageava e ela gostava. Não sou de fetiches com pés, mas os pezinhos dela eram encantadores, eu os beijava sempre. E ela chegava, sentava-se na sua poltroninha branca, tirava as sandálias e esticava as pernas no pufe preferido, suspirava dobrado, prendia e soltava a respiração e então, de modo gracioso, determinava aquilo que eu devia cumprir imediatamente:
- Vem aqui...
Quase sempre a gente se embolava naquele sofazinho, o que acabava sempre em foda. Eu me aproximava dela em pé e a provocava e ela começava a acariciar meu pau por cima da calça e se excitava com aquilo.
- Espera, meu bem, que vou tomar um banhinho rápido e...
- Nada disso, seu moço, não vai dar tempo - e ria feito uma menina que era, que me tirava do sério e me jogava uma provocação que eu não tinha como evitar.
- Quer banhar? Só se eu for junto - dizia, outra de suas provocações de cadela.
- Não vim aqui pra perder tempo, seu coiso. Então vamos ao chuveiro, que ela está cansadinha e quer se recuperar...
- Ah, tá - eu dizia - e tomando banho comigo a menina vai se recuperar de quê?
E íamos ao box, debaixo daquela ducha fodida que nos refrescava e nos atiçava.
Todas as vezes acabávamos brincando no banho, eu a cobria de chupões e a ensaboava e a lavava esfregando as mãos pelos seus peitinhos duros, sua nuca, entre suas pernas, e acabava masturbando Mazinha, que erguia uma das pernas no banquinho e me oferecia a buceta por trás. Eu a penetrava até que ela gozasse e depois ela se sentava e punha meu pau na sua boca vermelha e ávida e sob o jato forte da água tirava meus jatos e tomava tudo, como boa menina que era.
Estávamos deitados, um ao lado do outro, numa tarde fria e muito chuvosa véspera de feriado, a cidade parando de se mexer, falando bobagens e coisas sérias. Linda e nua, ela falava pelos cotovelos sobre seus projetos, seus atendimentos, suas perspectivas. Eu concordava fazendo cara de sério quando ela apoiava a cabeça sobre o cotovelo, virada de lado e falando direto na minha cara.
- Ah, você não está me ouvindo, coiso! Eu sou tonta de ficar falando até...
Eu ri, dizendo que estava prestando atenção e podia repetir o que ela dissera. Ela desabava sobre meu peito e me apertava e me beliscava de mentirinha. Seus cabelos curtos me espetavam os olhos e as narinas, e tinham cheiro delicioso.
- Sabe o que eu gosto em você? - perguntei.
E ela levantando rápido a cabeça do meu peito:
- Fala, fala, fala, adoro quando você fala de mim.
Eu fiz cara de tonto e fingi dúvida:
- Da sua chupada, será?!?
- Ah, coiso, eu sabia que não era sério! A tonta aqui achando que você ia falar dos meus esforços, da minha luta pra vencer na profissão, ganhar mais clientes e...
- O que eu gosto de você é esse seu jeitinho diferente de me amar, de vir com seus problemas e se despejar em mim, como você faz, que é um modo de me atrair e ficar olhando pra sua carinha de rato e depois, você sabe, que sempre dou um jeito de ir te acalmando, te amainando, te fazendo ouvir minhas frases de amor, meus poemas, minhas canções, então te abraçar e dançar coladinho de roupas na sala, ouvindo nossas músicas-foda. Isso é que eu gosto em você, de você ser santa e puta na medida, menina e mulher, devassa e recatada que nunca diz que me ama mas me ama que eu sei, que diz que eu fodi sua vida mas sei a que fodaças você se refere. O que eu gosto em você é o seu doce beijo de mel, seu carinho, seu olhar de necessitada satisfeita, de impulsiva controlada, que não pode ver sandália e bolsa nova na vitrine, que se afunda no cartão de crédito e depois fica puta xingando a si própria por ter sido doida no shopping; o que eu gosto em você é esse seu jeito de me deixar tirar sua roupa, de deixar as calcinhas debaixo dos meus travesseiros, de brigar comigo só de calcinha. O que eu gosto em você é você permitir que eu te ame tão loucamente assim, que te promova a deusa do meu império de nada, onde nada antes de você sobreviveu pra sempre. Você é minha vida!
Marizinha tinha lágrimas nos cantos dos olhos e lá ia borrando a maquiagem. “Você é demais, você não existe, coiso”, disse, francamente emocionada. E continuou:
- Nunca ninguém me disse isso antes. Só você pra me fazer chorar de alegria. Sempre chorei de tristeza, quando senti que estava sendo enganada, sendo usada pelos outros, por gente que se aproveita da gente tonta como eu. Mas você, não. Você me trata como gosto de ser tratada... Só queria retribuir o que você me disse, mas não sei...
- Vem aqui e chupa meu pau - disse, e ela me atirou dois travesseiros e veio pra cima e travou meus braços, subiu no meu peito deixando sua buceta a centímetros da minha boca enquanto apertava meu pescoço rindo. “Este é um golpe de imobilização de tarados que ficam pegando menininhas que eles pensam ser indefesas”, seu tarado. Se eu quiser eu te afogo, mas não vou querer. Afinal, como vou viver depois sem você e sem seu pau e sua língua?”.
Então ela me soltou e começou a deslizar de bunda pra baixo, passou pelo meu pau e voltou, beijando minha barriga. Posicionou meu pau até meu umbigo e começou a passar a língua no cumprimento, devagar e sempre, até que ele ficou grandão. E ela disse: “Fica assim, mocinho, que quero brincar”.
Daí a cadelinha sentou na minha barriga e ajeitou a bucetinha por cima do meu pau e começou um movimento lento e compassado pra cima e pra baixo, enquanto me mordia o peito. Eu senti sua xotinha quase agasalhar lateralmente meu pau. Ela descia e depois subia, chegava perto da cabeça e voltava, controlando a situação, dona da porra da situação. Eu estava explodindo e ela não parava.
Até que senti que ela teve uma grande contratação que mordeu com a buceta o lado do meu pau, aumentou a velocidade do movimento, começou a dizer “vou gozar, vou gozar, vou gozar”, e caiu sobre mim com a respiração acelerada. Senti seu coração em disparada atrás dela.
- Caralho, que gozada que eu dei... - disse Mazinha ofegante, que parecia que ia explodir. Gozei pra caralho, que delícia, Bem, só você e seu pau podem fazer isso mesmo... Que gozada sem penetração do caralho.... que gozada, Bem, parecia que eu ia urinar nele... Que metida deliciosa... E que legal você deixar, se segurar... Quase me acabei... Ela não para de tremer e morder, Bem!
- Deixa eu ver, Má - e fui entre suas coxas. Cheguei perto da xotinha dela e pedi pra ela morder forte. O que vi foi uma maravilha: a xotinha apertou e soltou meu dedo uma vez após a outra, que falei “você vai gozar de novo, cadelinha!” e ela respondeu “mas estou exausta, Bem!” e eu atalhei:
- “Já sei, pra ela se acalmar pouco, vou encher ela de beijinhos e carinhos sem ter fim” e Má respondeu com muxoxos: “Ah, Bem, acabei de dar a maior gozada no seu pau, não aguento, deixa ela e eu descansarmos um tempinho, heim? Sim, agora pode, já passou um tempinho, então dá um beijinho só nela, que quero fazer um xixizinho, Bem...”
Por mais um instante estonteante, fiquei ali olhando e admirando a bucetinha vermelha-roxa-rosa da Marisinha, que estalava a cada beijinho meu e parecia que ia se romper, tão inchada. Quando vi que ela estava recuperando o ritmo, comecei a chupá-la delicadamente, e seu gosto e seu cheiro me enlouqueceram, de modo que passei a chupar o grelinho e os lábios com frenesi, rápido, e Marisinha gritou “vou gozar, vou gozar, vou gozar” como fazia, e gozou fogosamente de novo, agora na minha boca, retesando a bunda e contraindo a pélvis e gritando “que gozada, caralho, que gozada, que gozada, porra, você é foda em pau e língua, porra, Bem, isso não se faz com uma menina apaixonada, tarada e tesuda, que te adora e venera e te ama e...”
- Hei, alguém falou que me ama?
- Não, você escutou mal, não falei nada, porra! E Má deu uma de suas gargalhadas formidáveis, daquelas de mulher satisfeita, comida e gozada. E passou uma perna por sobre minha cabeça, pulou da cama e correu falando “licença, xixizinho, xixizinho, xixizinho urgente, menina quer fazer xixizinho...”
Ao voltar, pulou sobre mim.
- Quase urinei no seu pau, depois quase urinei na sua boca, seu coiso, que minha bexiga estava arrebentando. Não falei que te amo! Se te amo tanto, falar pra quê? Você sente meu amor quando te dou a boca para a tua, quando puxo tua cabeça pra chupar meu peitinho, quando dou minha xotinha pra gozar na tua boca, quando ponho minha boca pra teu pau gozar, quando minha xotinha recebe seu pau inteiro que me arregaça e mexe até ele gozar gostoso... Isso tudo fala que te amo, que você é um cachorro que me seduziu, que fodeu a vida da menina, que agora só pensa nele 400 vezes por dia, só ele podia me fazer aquele CD de João, só ele tem as canções que ela gosta, que ela não conhecia, puf, só ele a faz vibrar, dançar e cantar no chuveiro quanto está em casa, só a lembrança dele, seu cheiro, seu carinho, seu tesão a fazem se masturbar como uma adolescente louca toda noite, toda madrugada, toda manhã, isso é amor do caralho, da porra e...
Virei-me sobre ela e disse que agora era minha vez de um golpe japonês de travamento no tatame e perguntei:
- Camona, camona minha! Há nesta vida sujeito mais feliz que eu? - E demos muitas gargalhadas, antes de tirar um soninho reparador.
Marisinha pôde dormir comigo aquela noite, e conversamos e fodemos até tarde, quando fomos preparar um lanche, sucos, ouvindo João Gilberto. Parecíamos acabados pela estripulia, mas qual nada, quanto mais trepávamos, mais queríamos trepar. Ela era uma doce mulher, que gostava de tudo, que queria de tudo, que não se saciava, e como eu gostava muito disso, estava tudo certo. Perguntei se ela queria um creminho, e ela disse “creminho é pra amadoras”, e rimos até.
- Mas não esqueça, doninha - eu disse. Nós temos um compromisso, uma coisa que combinamos outro dia, você se lembra, sobre o seu bundãozinho gostoso, lembra?
Ela fez shhhhhfffff, ui,ui,ui,ui, rindo e dizendo:
- Claro que não esqueci, mas você acha que dá pra ficar pra amanhã, meu Bem?
Eu concordei. Acordamos pra lá do meio-dia, fodidos e prontos. Fizemos uma refeição leve e eu sugeri que saíssemos um pouco. Ela não topou e determinou:
- Hoje ficamos aqui, no ar condicionado, que temos um compromisso! Você comprou a lata de vaselina? Sim, eu respondi, comprei uma de 1 quilo! Ela gargalhou dizendo que então eu achava que a tarefa era monumental e galantemente eu respondi claro, será monumental e inesquecível.
Lá pelas 5 horas da tarde despertamos e começamos a nos beijar de novo. Marisinha sabia e queria ser penetrada no bundãozinho. Então, como tinha dito, iniciei um ritual que desceu de sua boca vermelha aos peitinhos de biquinhos vermelhos e se dirigiu ao grelinho vermelho da bucetinha vermelha da Marizinha.
Fiz o melhor, como sempre, e quando a chupava ela começou a gritar “vou gozar, vou gozar, vou gozar” e explodiu, travando minha língua na bucetinha doce-salgadinha que não tinha igual. Depois ela foi relaxando, relaxando, e eu determinei:
- Agora vira o bundãozinho pra cá, doninha, fica de quatro na borda da cama, fica bem relaxadinha que vou passar um monte de vaselina e depois vamos iniciar devagarzinho essa menina na arte do anal, que sei que ela, tarada como é, vai amar...
Enquanto isso, fui acariciando também a bucetinha e depois me posicionei por trás, e primeiro enfiei meu pau na bucetinha, um pouco, e depois encapei o cabeção com uma camisinha, enchi de vaselina sólida e armei a investida. Primeiro dei lambidas com a cabeça do pau na entradinha virgem e amplamente lubrificada com vaselina e em seguida fui experimentando.
Marizinha estava quietinha, concentrada, e ajudava na entrada expandindo o ânus com pressão interna, como eu tinha ensinado, e isso foi agasalhando o cabeção. Quando entrou a metade da cabeça, quebrei o silêncio e perguntei se estava doendo e ela respondeu que estava, mas só um pouco. Forcei, entrou mais um pouco, beijei a curva da anca da Má e ela respondeu com arrepios e silêncio, até que coloquei toda a extensão do meu pau no cuzinho dela e a puxei pelas laterais da bunda e deixei ficar assim um instante, avaliando o caso.
Até que ela relaxou um pouco e eu mexi, mexi mais um pouco, retraí o pau, penetrei mais, mais fundo, voltei, e ela começou a empatar o movimento, acompanhando minhas estocadas delicadas, leves, mas firmes. Então ela espirou e começou a dizer “enfia tudo, enfia tudo, enfia tudo, enfia tudo” enquanto aumentávamos o movimento até o frenesi.
Estendi minha mão por baixo e a toquei na bucetinha com os dedos, fazendo primeiro movimentos circulares que ela tanto gostava e depois a brindei com uma bela siririca e ela gritou baixinho e depois alto “vou gozar, vou gozar, vou gozar, caralho, mete no meu cú e me faz gozar” e explodiu, tremendo, e caiu me levando junto nas suas costas.
Mantive-me dentro dela, que ainda não tinha gozado. Estava debruçado sobre seu corpo e sentia seu suor. Fiquei colado nela, mas parado e fui retirando meu pau ereto devagarzinho, até que o liberei da caverninha. Mazinha relaxou mais ainda, esticou as pernas e o bundãozinho, suspirou fundo e dobrado, sem se mexer, e decretou:
- Agora tira a porra da camisinha e goza no meu bundãozinho! Agora sou batizada completamente, agora sou completinha, agora posso me orgulhar disso e não posso me retrair com minhas amigas quando o assunto é dar o cuzinho...
Mazinha riu desbragadamente, feliz, relaxada. Tinha passado por mais uma prova. E fomos dormir, missão cumprida.