Fui te buscar no trabalho hoje gata, e você, pra me provocar, sentou no banco de trás, e colocou seu pezinho esquerdo, com as três estrelas tatuadas, em cima do freio de mão, bem perto do câmbio. Paro no sinal, e minha mão recua, preciso tocar nele, mas você puxa a perna pra trás. Te olho pelo retrovisor, e você ergue as sobrancelhas, revira os olhos e morde levemente a boca.
E vem a buzina atrás de mim. O sinal abriu e eu aqui, parei o carro, o trânsito, e teria parado o próprio tempo pra ficar te olhando. Arranco o carro e vou tentando me focar no trânsito, enquanto você estende a perna e fica apertando minha orelha entre os dedos, e depois passando na minha bochecha.
Mais um sinal. Agora eu consegui segurar. Beijo as estrelas, uma a uma, a rosa, a roxa e a vermelha, mordisco o dedinho, e faço cócegas na sola. Você gargalha alto, e bem a tempo de eu voltar minha atenção ao trânsito e sair com o carro do sinal. Recolhe o pé mais uma vez, para meu desespero.
Me brinda com um olhar atravessado, cheio de segundas, terceiras e quartas intenções, enquanto massageia os próprios seios por cima do vestido florido. Você ainda vai fazer com que eu mate nós dois, minha atenção no trânsito está cada vez menor. Desce as mãos pelas costelas, marcando a própria cintura, e olha pra mim de novo. Aperta a bela cintura entre as mãos, como tantas vezes eu fiz enquanto transávamos, ou melhor dizendo, FODÍAMOS às pressas na sala, na cozinha, em algum beco escuro da universidade...
Freio em cima da hora na faixa de pedestres, você é jogada pra frente, fica com a cabeça entre os bancos. Seu perfume perto de mim me desperta do susto. Continuo dirigindo, você me mordisca a orelha, fico inteiro arrepiado. Cola o rosto no meu, me afaga com sua bochecha macia, e depois volta a se sentar.
Resolvo, para nosso bem, ignorar o retrovisor. Mas você não tem jeito garota, vou passar a marcha, e lá está seu pé, dessa vez o direito, perto do câmbio. Agora você se deixa acariciar, e eu passeio com meus dedos entre os seus, seus olhos fechados, você sentindo meu toque, a respiração começa a perder o compasso. Faço uma última curva. Espero o portão se abrir. Chegamos em casa.
Você recolhe o pé e sai do carro, descalça. Espero você abrir a porta e entrar em casa. Junto o salto, do tipo gladiadora, preto, que eu escolhi pra você, e cheiro. Você está na porta de casa, me vê fazendo isso. Me dá aquele olhar de soslaio, o SEU olhar de soslaio, e entra.
Vou em seguida, coloco o salto ao lado da porta, você está mais a frente na sala, de costas pra mim, rosto de lado, um meio sorriso. Espera que eu tire meu próprio sapato/meia e me aproxime. Te abraço por trás, agora sim, são as minhas mãos em sua cintura. Cheiro seu cabelo encaracolado, raspo o queixo em seu pescoço. Você responde passando um pé sobre o meu, a respiração pesada, de ambos. Subo minhas mãos para seus seios, ainda sobre o vestido, apenas sentindo. As suas vem sobre elas, conduzindo um aperto suave, enquanto beijo e mordisco sua nuca. Lá embaixo, você esfrega a bunda contra mim, me sentindo e me provocando. Que tesão de mulher!
Me inclino repentinamente e te pego no colo. Você vai sempre olhando pra frente, não me encara em nenhum momento. Entro no quarto e me viro para o espelho. Você se vê em meus braços, e mais uma vez me provoca, passando os pés um no outro, me olhando atravessado através do espelho. Te coloco em pé mais uma vez na minha frente, minha mão que estava sustentando os joelhos logo é auxiliada pela outra, e vou levantando seu vestido devagar, as mãos espalmadas, sentindo seu corpo quente. As panturrilhas. As coxas. O quadril. Paro na cintura, faço cócegas, e continuo subindo.
Passo o vestido por sua cabeça e jogo pro lado, claro, cheirando-o profundamente antes. Você está agora de calcinha e sutiã, ambos pretos, simples. Abro o fecho do sutiã, deslizo-o por seus braços. Seus seios firmes quase não se moveram ao retirar a peça. Você, fingindo timidez, tampa-os cruzando os braços. Minhas mãos mais uma vez na cintura, fazendo a pressão exata que você gosta. Te beijo a nuca e vou descendo, você estremece levemente de tesão a cada toque. Beijo suas costas ao longo de toda a coluna, vejo você se arrepiando.
Me ajoelho atrás de você, beijo suas nádegas firmes, dou leves mordidas. Deslizo minha mão da cintura até sua bunda, apertando os dois lados. Você ofega enquanto abaixo sua calcinha.
Te viro de frente pra mim. Que visão maravilhosa. Que cheiro maravilhoso. E provando mais uma vez, lá está, o sabor maravilhoso. Beijo esses lábios aqui dos quais gosto tanto ou até mais do que os que você morde nesse momento, tentando reprimir seus gemidos, não querendo me dar o prazer da vitória.
Me levanto de súbito, minhas mãos em seus cabelos, te beijo, compartilho seu sabor com você, e vou te fazendo andar de costas em direção à cama. Você tira rapidamente minha camisa, se senta e abre meu cinto e minha calça. Desce-os até meus joelhos, onde me livro deles. Se joga na cama, as mãos para cima, quase que se espreguiçando.
Os pés, ambos, você coloca em meu rosto. Beijo os dois suavemente, chupo cada dedo, você geme pra mim, agora sem reservas. Nos olhamos fixamente. Mordisco um pé, enquanto você vai passando o outro pelo meu corpo, um toque delicioso. Puxa o outro, e desce com ele também. Até que ambos estão manipulando meu membro teso. Você fica com um ali, masturbando-o contra meu corpo, e o outro você desce mais, belisca levemente meu saco entre os dedos, dando leves puxões. Seus pezinhos me deixam louco e você sabe disso, sabe meus pontos fracos, sabe me provocar.
Ambos os pés se concentram no meu cacete, subindo e descendo suavemente, enquanto você mesma se masturba com uma mão, olhando fixamente pra mim. Sua mão e seus pezinhos vão se acelerando, seu cheiro fica mais forte, e você tem um breve orgasmo, que te fez me apertar bem forte, bem gostoso. Fecho os olhos por um momento, contenho o orgasmo.
E quando abro, lá está você chupando os dedos melados de forma sensual, e revira os olhos desse jeito que eu adoro. Vou pra cima de você, te beijando, te sentindo, me encaixando em seu corpo. Mordo seu pescoço, e falo em seu ouvido:
-Você não tem jeito mesmo. Sabe exatamente como me deixar aos seus pés.