Eu faço graduação de Fotografia na Federal. Consegui um estágio foda com a maior autoridade em fotografia sensual da atualidade, Thaís Sobral; ela é uma verdadeira lenda, entre os universitários: além da técnica apuradíssima, do talento impressionante, suas sessões de foto são completas aulas de sensualidade e competência, e as fotografias que expõe extasiam o público.
Eu estava entre ansioso e apreensivo, grato aos deuses pela oferenda recebida, e, ao mesmo tempo, temeroso sobre como me comportar diante daquela diva, que eu nem conhecia – a não ser de nome.
No dia, hora e local marcados para o ensaio, fui o primeiro a chegar. Não quis correr o risco de levar um rela por chegar no meio dos preparativos da sessão, ou pior, com ela já em andamento. Além do mais, eu queria acompanhar toda a montagem do equipamento, os testes de luz e cor... tudo. Coloquei-me num canto do ambiente em que, ao mesmo tempo que não atrapalhava o corre-corre da montagem, me permitia ampla e detalhada visão de tudo.
Em pouco tempo, a equipe produzia toda a puta estrutura da suíte de um motel, especialmente alugada para esse fim. Quando estava tudo pronto, a diretora fez uma ligação telefônica e, em menos de dois minutos, irrompia no ambiente uma mulher de seus trinta anos, não tão alta quanto eu pensei que fosse, mas muito bonita, extremamente charmosa e bastante compenetrada. Cumprimentou, gentilmente, mas com sobriedade, os presentes, checou o equipamento, aprovando tudo, trocou algumas palavras com a diretora e se dirigiu a mim.
Estremeci nas bases, engoli em seco, completamente sem saber como agir. Resolvi fazer a única coisa possível, naquele momento: esperar. Ela se aproximou, praticamente flutuando em sua blusa de seda (notei-lhe a ausência de sutiã pelo desenho dos seios durinhos, a tremer sob a roupa), o short curto e folgado, mas muito elegante, e – pasmei – descalça. O cabelo negro, semipreso, o rosto levemente maquiado, bonito, sério mas simpático. E cheirosa. Deliciosamente cheirosa.
– É você o estagiário de Fotografia? – perguntou-me, cumprimentando-me com um beijo no rosto.
E, sem esperar resposta, emendou:
– Pegue uma cadeira, escolha um lugar que não me atrapalhe mas que você possa acompanhar tudo de perto. Tente ser invisível. Se quiser, pode fazer anotações no celular. Ao final, se desejar, podemos conversar para esclarecer as dúvidas que porventura tenha.
Acenei com a cabeça, concordando; enquanto isso, a diretora providenciava o esvaziamento completo do ambiente – Thaís não aceitava trabalhar na presença de tanta gente. Segundos depois, entrou a modelo, uma mulher linda, loira, bem produzida e rindo com a boca e os olhos. Eu peguei uma cadeira de alumínio, bastante confortável, e a posicionei como instruído pela fotógrafa.
Ela foi receber a modelo na porta, abraçou-a e falou, com naturalidade e graça:
– Olá, seja bem vinda Andreia; meu nome é Thaís, e nós estamos aqui para eternizar momentos de sensualidade. Fique à vontade.
A modelo dirigiu-se para a cama, meio tímida – suponho que soubesse que haveria um estagiário no set, mas ainda não estava completamente descontraída, de modo que os primeiros cliques e flashes registraram uma tensão eminente, que até eu cheguei a perceber.
Mas a fotógrafa não se mostrou aborrecida ou impaciente. Depois de cerca de dez fotos, acercou-se da modelo, tomou seu rosto com as mãos, falando suavemente pra ela, algo que eu não conseguia escutar, mas meus olhos captavam os belos seios da profissional, mostrando-se pelo generoso decote de sua blusa. Depois abraçou-a carinhosamente, e continuou a sussurrar em seu ouvido.
Ao retomar as fotos, Andreia parecia outra mulher na cama. Estava mais solta, sorrindo quando preciso, séria quando a pose exigia, e aos poucos foi liberando a sensualidade presa naquele corpo perfeito.
Estava tão livre, que, à solicitação de Thaís para que tirasse a blusa, fez isso com a maior naturalidade e graça – tanto que mereceu alguns cliques o simples ato de retirar a peça. Seios lindos pairavam no ar, posições sensualíssimas, expressões que eram de puro tesão. Eu não sabia se fixava o olhar na fotógrafa, em sua técnica e (também) sensualidade, se mirava a modelo, esbanjando volúpia. Sabia que eu precisava me manter invisível, conforme fora exigido pela Thaís. Buscava encontrar uma posição confortável para minha rola, que endurecia e buscava espaço por baixo da minha roupa.
A retirada da bermuda de fino tecido, pelas pernas acima, pois Andreia deitara-se de costas e se livrava da peça de roupa com uma graça e erotismo singulares, tudo isso foi acompanhado de perto pelas lentes de Thaís. Cliques e flashes davam uma sensação paradisíaca ao ambiente, que, nem de longe, parecia mais com uma suíte de motel.
A retirada do fio-dental que ainda continha um nada de segredo daquele corpo escultural trouxe para a cama toda a nudez de uma mulher esplendorosa. Eu estava extasiado com a competência de Thaís, e como conseguia que Andreia expusesse toda a lubricidade que existia dentro em si.
O corpo todo impecavelmente depilado, a buceta carnuda compondo um conjunto perfeito com a bunda redonda e o cuzinho rosa, tudo isso era divinal. Foi quando a deusa fotógrafa Thaís debruçou-se sobre a cama, aproximando a câmera entre as pernas de Andreia, que, com a abertura, mostrava o vermelho inicial da xoxota.
– Quero que demonstre prazer, Andreia – falou Thaís. Quero sua buceta lubrificada, molhando-se toda para mim.
Enquanto falava sensualmente, aproximava-se mais e mais de Andreia. Depositando a câmera sobre o tapete, enfiou sua cabeça entre as coxas de Andreia, que foi se escancarando mais e mais, permitindo que Thaís se aproximasse de seus lábios vaginais, inicialmente cheirando-os de leve, até que, com sua língua, tocou suavemente o grelo da modelo, cujo corpo todo estremeceu e remexeu-se voluptuosamente. Passou a sugar aquela buceta de forma ardorosa, enquanto Andreia se contorcia e gemia.
– Agora, sim... Está ótimo... – Falou roucamente Thaís, catando a máquina e registrando o piscar da xoxota de Andreia, completamente encharcada, transbordando-se líquida e sensual...
Mais algumas fotos e novamente a câmera foi deixada sobre o tapete, enquanto Thaís voltava a encostar seus lábios e língua naqueles lábios e grelo... Andreia estava em êxtase, enquanto Thaís subia suavemente sobre seu corpo, tirava a própria blusa, liberando de vez os lindos seios morenos, e pousava seu corpo sobre o da modelo, seus lábios rescendendo a buceta nos lábios de Andreia, que correspondeu ansiosa ao beijo que Thaís lhe oferecia; os seios da duas fogosas mulheres se esmigalhavam um contra o outro.
Eu não dava mais conta de mim. Minha pica marcava fortemente minha calça e eu nem procurava mais disfarçar porra nenhuma. Não sei como foi que Thaís tirou o restante da roupa, quando olhei estavam as duas mulheres completamente nuas, gemendo e se dando, sobre os lençóis suaves daquela cama larga.
As duas bucetas esfregando-se uma na outra, num requebro de quadris sinuoso e lindo, esparziam uma enxurrada de líquidos perfumados, que inundavam o ambiente. A modelo, encaixada entre as coxas de Thaís, acelerou vigorosamente o ritmo, e logo gritava, lancinante, num gozo extraordinário e divino.
Agora era Andreia que deliciava-se na buceta de Thaís; esta se contorcia e gemia cada vez com mais intensidade, na medida em que a modelo mais fortemente viajava a língua entre o cu e o grelo da fotógrafa. Até que Thaís lançou seu grito de fêmea gozando, enquanto suas mãos comprimiam tufos do lençol da cama, entre seus dedos.
Ofegantes, as duas mulheres deitaram uma sobre a outra, os seios arfando sofregamente, enquanto o ar rescendia a sexo e uma leve camada de suor brilhava sobre seus corpos; eu estava em êxtase, completamente fora de meu normal.
A fotógrafa, percebendo meu estado, a tensão em que me encontrava, olhou-me com fogo nos olhos, e sentada na cabeceira da cama, ao lado de Andreia, falou-me:
– Ok, garoto. Está liberada a punheta...
Não acreditei no que ouvia, mas não esperei mais nada. Liberei a rola, que estava a ponto de rasgar a calça, e mandei ver, vendo aquela duas deusas nuas na minha frente, parecendo interessadas em assistir à sessão de masturbação que se iniciava à sua frente.
Eu tentava segurar a onda, para aproveitar ao máximo aquele momento, embora a gozada estivesse a ponto de explodir. Andreia, sem tirar o olho do meu cacete, agora acariciava despretensiosamente os biquinhos dos seios de Thaís, e esta dedilhava a buceta da parceira... De modo que, em pouco tempo, estavam novamente agarradas, aos beijos, chupadas e gemidos. Eu não consegui mais segurar e meu vulcão explodiu em gozo e jatos de lava fumegante, entre meus gritos e gemidos descontrolados.
Agora eu é que arfava, enquanto acompanhava a sensual batalha daquelas duas mulheres lindas e gostosas, se comendo e se gozando, na mais completa lição de sensualidade numa sessão de fotografia, cuja intensidade eu jamais imaginara chegar a tanto.
Agora entendia perfeitamente por que Thaís Sobral era uma lenda na fotografia sensual. Agora sabia toda a extensão de quando, olhando para o resultado de seu trabalho, numa exposição, as pessoas resmungavam, entre admiradas e extasiadas: é foda!