Com força

Um conto erótico de A.Sub
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1205 palavras
Data: 11/12/2017 00:00:26

Sexta-feira a noite. Você sai pra comprar comida, e eu fico em casa arrumando a mesa. Resolvo te provocar, e tiro toda a roupa, vestindo no lugar uma camisa grande sua, sem nada por baixo. Me lembro de uma vez que acordei antes de você, vesti sua camisa, e fui pra cozinha. Quando me viu, ficou louco e acabou me pegando na pia mesmo. Só de lembrar meus bicos já apontam pela camisa. E eu escuto o portão abrindo e o seu carro chegando.

Fico perto da mesa, de costas pra sala. Você entra e me vê. Coloca a comida na mesa, e vem por trás de mim, as mãos na cintura, e cheira meu cabelo. Te sentir aqui já me deixa molhada. Você mordisca meu pescoço e pergunta simplesmente:

-Vamos?

- Ah não gato, não tô a fim agora, vamos só jantar, tá bem?

Você me conhece bem demais, percebeu meu joguinho, percebeu a pegada que eu quero. Puxa meu cabelo pra trás com uma mão, e coloca a outra na minha garganta, sem apertar, mas com firmeza.

-Você tá dizendo não pra mim?

Sem esperar pela resposta, tira o cinto da calça, fico toda arrepiada.

Encosta a boca bem perto do meu ouvido, e fala baixinho, a ordem clara:

-De joelhos, agora!

Não reluto em cumprir a ordem, meu homem falou, eu obedeço. Você anda ao meu redor com o cinto na mão, eu fecho os olhos esperando um golpe, fico até mais úmida de expectativa. E então você me surpreende, passando o cinto ao redor do meu pescoço, como uma rédea. Abro os olhos e você está na minha frente, a calça estufada. Olho pra cima.

-Não banque a sonsa, você sabe o que fazer.

Sim, eu sei muito bem. Passo o rosto, sentindo a firmeza e a pulsação ainda por cima da calça. Mordo, te olhando, percebo você trincando os dentes de excitação, e enfim abro o zíper. Faço do jeitinho que você gosta, fico bem perto e abaixo a cueca. Vem como uma mola e bate no meu rosto, na bochecha esquerda.

Enrolei o quanto pude, mas você está impaciente, quer me fazer pagar pela minha insolência. E eu também quero ser punida. Coloco as mãos atrás das costas, te abocanho, e você usa o cinto como apoio pra foder minha boca, com força. Estico bem a língua pra não engasgar, e te sinto deslizando rápido e tocando minha garganta, me fazendo sufocar. Tá uma delícia, queria poder me masturbar enquanto sinto você latejando de tesão em minha boca, mas sei que não posso, fui bem adestrada. E então, para meu desespero, você para.

Dá mais uma volta do cinto nas mãos, e respira fundo. Sei o que você vai fazer. Prendo a respiração. Você puxa o cinto com força, me faz te engolir inteiro, sinto a cabeça lá no fundo, pulsando, sinto aquela veia que sei ser azulada na minha língua, aprecio cada detalhe. A saliva escorre pelo canto da minha boca, mas não paro pra pensar nisso agora. Meu fôlego está acabando, vinha visão escurece, estou no meu limite, por favor...

Você me solta. Me deixa no chão, tossindo e respirando pesadamente, a garganta doendo. Vai até a mesa, e desfaz minha arrumação, empurrando os pratos pra frente. Volta até mim, me puxa com força pelo cabelo, me fazendo ficar de pé. Lá embaixo, sinto que estou úmida a ponto de escorrer pela perna. Me conduz bruscamente até a mesa, e tira “minha” camisa. Me abraça por trás, sinto seu tesão duro e babado contra minha bunda, e gemo baixinho. Você responde apertando meus seios com muita força, me faz reprimir um grito.

-Você vai aprender a me dizer não, vadia. Deita!

Obviamente, obedeço. A mesa de pedra fria em contraste com meu corpo quente de tesão, me fazendo arrepiar. Nossos cheiros tomando conta do ambiente. Me agarro as laterais da mesa e fecho os olhos. Você se senta do meu lado, passando a mão na minha bunda. A outra me faz um afago na bochecha. Olho pra você. E nesse momento o tapa se faz ouvir, alto, estralado, dou um pulinho involuntário. Minha boca se abre num gemido que não sai, porque me faltou o ar. O tapa foi coroado com um aperto forte de sua mão potente, intensificando as sensações. Desliza então para minhas costas, parando bem no meio. “Não, por favor não, tapa nas costas dói demais”, é o que tenho vontade de pedir, de implorar, mas sei do meu lugar, devo ficar quieta e sofrer o delicioso castigo que eu mesma busquei, que eu mesma gosto.

Se levanta, a mão ainda nas minhas costas. Ergue-a, respirando fundo, e agora é minha vez de trincar os dentes. A dor vem, acompanhada do som, e eu gemo alto, mas de alivio. Você teve pena de mim, não bateu nas costas, e sim no outro lado da bunda. Sinto aquele ardor, aquele formigamento gostoso, estou marcada, do jeito que gosto, do jeito que fui ensinada a gostar.

Se apodera da minha cintura, me deixa cheia de expectativa. Encosta a cabeça inchada em mim, me deixa louca, querendo me jogar pra trás.

- Ah, agora você quer? Então toma!

E enfiou de uma vez, até o fim, e mesmo muito molhada a sensação foi de ser dividida ao meio, gemo alto, ofegante, e você impõe seu ritmo, forte, rápido, não fala nada, apenas me usa, me possui. Vai até o fim, quase saindo, e entra de novo, a estocada forte, ecoando pela casa. Me contraio, tentando te segurar, e você me pune por isso, com mais um tapa na bunda. Volta de novo a agarrar a cintura, meu corpo balançando rápido sobre a mesa, isso, mais, mais, mais, tenho vontade de pedir, porém não tenho autorização pra falar. Mas não preciso, você sabe como eu gosto, e vem, sobe a mão pelas minhas costas e pega meu cabelo. Puxa de uma vez, me fazendo erguer o tronco.

- Aprendeu... O que... Acontece.... Quando.... Me diz não?

- Aprendi.... Sim senhor

Volta as duas mãos na minha cintura, e morde meu pescoço.

-Goza amor, goza pra mim.

Pontua cada palavra com uma estocada forte. E eu gozo olhando pro teto, sentindo você me segurando firme, sentindo minha bunda ainda ardida dos tapas, meus seios doendo, a raiz do meu cabelo queimando, lá de baixo o prazer vindo em ondas, fazendo meu corpo ter espasmos, fazendo eu me contrair toda, e te trazer junto comigo. Gargalho enquanto você beija minha bochecha e goza em mim, respirando pesadamente, e tateando em busca do apoio da mesa.

Vai até uma cadeira e se senta, comigo no colo, ainda dentro de mim. Fica me beijando as costas com carinho enquanto amolece. Nossas respirações vão se normalizando. Você se levanta, e me conduz até o banheiro. Estamos ensopados de suor, precisamos mesmo de um banho. Lavamos o corpo um do outro, e você me beija suavemente, as vezes mordemos os lábios inferiores um do outro, uma brincadeira nossa. Terminamos o banho, e eu me inclino para enxugar as pernas. Quando me levanto, reparo um volume crescente na sua toalha e sorrio. Já já você vai estar pronto pra me usar de novo.

Com carinho.

Com amor.

Com força.

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