As lembranças da minha infancia me inundavam o desprezo que meu pai sentia de mim por nao ter pintao e ser heterozao, a submissao da minha mae sempre complacente com as surras que ele me dava para que aprendesse a virar homem, as maldades que minha irma 10 anos mais velha fazia comigo tipo me trancar no banheiro no escuro por puro deleite e prazer de me ver chorar, ela admitia que morria de inveja por que somente eu tinha herdado os traços de nossos avos alemaes maternos os quais nunca sequer conheci e que eram tabus, toda vez que perguntava dos meus avos para minha mae ela falava que falar sobre eles a entristecia, nunca entendi por que, ate que com treze anos ouvi uma das muitas discussoes de meus pais e nela meu embriagado pai esbravejou, "voce nao passa de uma patricinha que sempre teve o que quis e quando teus pais nao aceitaram que voce se envolvesse com o pobrao aqui voce virou as costas pra eles, sim eu nao sou rico igual teus pais mais eu te avisei que a vida que eu podia te dar estava longe das mansoes, carroes, viagens e luxo que eles te davam mas mesmo assim voce me quis agora vai ter que ficar comigo ja que eles nao te querem mais", essas eram as unicas informacoes que possuia de meus avos que eles eram alemaes, que eram extremamente ricos e que nao aceitavam o casamento de minha mae com meu pai pelo fato dele ser pobre. Lembro que nessa epoca eu queria ser rico e saber que meus avos eram ricos me faziam fantasiar tudo o que nao tive e que poderia vir a ter mais por mais materialista que estivesse lembro que o que verdadeiramente queria era que eles me amassem, que me abraçassem e que me dessem o carinho que meus pais e irma nao me davam, apesar de sempre tentar agradalos com excelentes notas, limpando a casa, fazendo de tudo por eles mais parecia que eles me odiavam e meus avos imaginarios eram as unicas coisas que me faziam fantasiar uma vida melhor. Com o tempo descobri os nomes dos meus avos Klaus e Sophie, obvio que achei nos documentos de minha mae lembro que depois de muita pesquisa na Internet descobri que eles possuiam um amplo ramo de negocios mais que tinham algumas multinacionais sob seus comandos sendo os donos das mesmas, quando olhava a estimativa de seus patrimonios a unica coisa em que eu pensava era quantas coisas gostosas bilionarios poderiam comprar pra comer sem ter que ficar contando troquinho, vi tambem uma unica foto em que todos os 4 filhos da minha avo fora minha mae apareciam com seus respectivos filhos todos com traços germanicos, nao havia como negar minhas raizes, lembro que juntei moedinhas um tempao so pra poder ir na lan house imprimir aquela foto, todos os meus familiares levavam uma vida discreta entao nao descobri muitas coisas mais so que meus avos moravam em sao paulo e seus filhos e netos espalhados pelo mundo administrando os negocios da familia, de todos a que me fazia sentir saudades mesmo sem conhecela era minha vo ela parecia tao sabia e doce, e assim segui com minhas lembranças nem tao boas assim ate que me sentir sendo chacoalhadoNarrador Paulo Albuquerque)
Sou empresario moro em floripa desde que nasci, sou casado e tenho dois filhos a Laura de 20 anos e o Rafael de 25, tenho cabelos castanhos claros, pele branca porem meio dourada por causa do sol, sou parrudao, e tenho olhos azuis marinho, sempre corro na areia pra manter a forma e disposicao pra administrar minhas empresas, apesar de meu filho me ajudar ele é meio sem nocao, principalmente quando esta com os amigos agem como adolescentes fazendo apostas ridiculas, e tendo um comportamento que nao condiz com suas idades, meu filho me aborrecia insistentemente com suas más companias, e para espairecer eu saia correr, estacionei no calçadao e fui correr na areia ate que la adiante eu vi alguem deitado na areia mas nao parecia estar pegando um sol assim que cheguei mais perto vi um garoto que nao parecia ter mais que 18 anos, com cabelos loiros e brilhantes, gordinho, usando roupas simples, e que tinha uma pele que parecia de porcelana, ele era bonito so era muito gordinho, o que mais estranhei foi o fato de que ele pareceu nao estar respirando me aproximei e o chamei:
Moço voce ta bem?
Nao obtive resposta e comecei a chacoalhalo porem ele nao acordava sua respiraçao estava fraca, começou a me bater um desespero parecia que aquele jovem morrerria em meus braços, nao podia deixar isso acontecer, chamei um homem que passava por nos, pedi que me ajudasse a levalo ate o meu carro ao qual me atendeu prontamente tao logo o colocamos no carro liguei para minha mulher celia para que ligasse para nosso medico doutor Eduardo, pois estava levando um menino que encontrei desmaiado na praia depois de um sermao sobre levar estranhos em casa ela me ouviu e ligou para o doutor, assim que cheguei em casa pedí para dois dos meus seguranças que trouxessem o jovem e o pussessem na cama do meu quarto de hospedes, em todo o momento parecia que o jovem acordaria mas nao ele so respirava profundamente, depois de alguns minutos o doutor chegou o examinou e colocou ele no soro:
Paulo- E entao Eduardo ele vai acordar?
Eduardo- Paulo esse menino estava desidratado e provavelmente nao se alimentou, mais acho que pra ficar tanto tempo desacordado deve haver algo mais profundo de fundo emocional.
Paulo- Como assim?
Eduardo- Algo deve ter acontecido que abalou o seu emocional, se voce nao se importar gostaria de esperar ele acordar para fazer algumas perguntas a ele.
Paulo- Sem problemas eu so quero que ele melhore.
Celia- Nos queremos meu amor, ele é uma gracinha parece um anjinho dormindo..
Eduardo- Qual o nome dele?
Paulo- Nao sei o encontrei caido e o trouxe pra casa.
Eduardo- Voce sabe o quao perigoso isso pode ser? ! Ele pode ser um bandido! Paulo- Se ele fosse um bandido ja teria feito alguma coisa da pra ver que é alguem de origem humilde mais nao acredito que seja bandido.
Celia- O que tem na mochila dele amor?
Paulo- Nao sei, mais nao é correto olhar. Celia- Mais e se ele tiver uma arma ou algo do tipo alem disso poderiamos avisar a familia dele mais pra isso precisamos de alguma informaçao.
Paulo- Ok vamos ver entao......
So tem documentos, 2 mudas de roupa e mais nada, espera achei uma papel com um numero ta escrito casa.
Celia- Vamos ligar a mae deve estar preocupada com ele vai saber quanto tempo ele esta desmaiado .
Paulo - Tem razao vou ligar.
Celia- Poe no viva voz.
Paulo- Ok...
Ligaçao on:
(Mae do be)Alo
Paulo- Oi gostaria de saber se conhece um menino loiro, gordinho, baixinho com os labios vermelho sangue que esta vestindo uma calça preta jeans e uma blusa preta?
(Mae do be ) Olha nao me interessa saber mais nada desse viadinho que um dia chamei de filho, ele vai arder no fogo do inferno e se algo aconteceu com ele é as maos de deus o punindo por seus pecados, o bernardo nao pertence mais a essa familia passar bem.... tu tu tu. ....
Nesse momento os tres paulo, celia e Eduardo se entreolharam e olharam pra cama onde estava um menino que eles ja sabiam do porque ele estar assim.
Paulo- Eu nao acredito que ouvi o que ouvi sair da boca de uma "mae" sobre seu filho, meu deus que mundo é esse.
Celia- Essa mulher pode ser tudo menos mae, eu jamais julgaria e falaria tais asneiras de meus filhos pelo fato dele ser homossexual isso sim é que é pecado negar amor e compreensao a alguem que por ser quem é precisa de mais amor do que tudo.
Eduardo- Acho que esta obvio que esse menino teve um esgotamento emocional pelo que passou com sua familia, lamentavel que em pleno seculo XXI isso ainda ocorra.
(Narrador bernardo)
Eu me encontrava denovo na escuridao, conseguia sentir que estava deitado sobre algo fofo, logo senti vontade de abrir os olhos e aos poucos fui abrindo no começo a claridade me incomodou mais depois de piscar diversas vezes minha visao acostumou e o que eu via era impressionante estava em um quarto espaçoso e todo branco parecia bem chic e tinha dois homens e uma mulher me olhando.
(Paulo) - Ola bernardo como se sente?
Be- quem é voce e como sabe meu nome?
Paulo- Nao precisa se assustar eu sou o paulo e o encontrei desmaiado na praia, e entao o trouxe pra minha casa, esse é o doutor Eduardo que o examinou e essa é minha esposa Celia.
Eduardo- ola.
Celia- oi querido.
O doutor Eduardo era um homem que devia ter por volta de uns 30 anos era magro, queimado do sol, tinha cabelos pretos olhos castanhos e parecia ser uma pessoa do bem, a celia me parecia a tipica mulher chic extremamente bem vestida tinha longos cabelos loiros, olhos verdes, e sorria nao so com a boca mais com os olhos tambem parecia um doce, ja paulo aparentava ser um homem serio. Estava pronto pra comprimenta los quando ele entrou cabelo castanho claro, com um topete, olhos de um azul indescritivel, totalmente empinotizantes, uma pele limpa com uma barba clara bem desenhada e que dava vontade de passar a mao, o rosto era quadrado marcado, o nariz fino, os labios rosados, parecia ter perto de 1,90 cm de altura era forte e estava vestido como um executivo sexy, simplesmente perdi a voz diante de tamanha perfeiçao, acho que naquele momento aconteceu o que nunca havia ate entao acontecido comigo me apaixonei perdidamente.
Continua