Capitulo 3
Mariah entrou nos aposentos reais. A manhã trazia uma luz suave para o quarto. Ela olhou para o marido, deitado em um sono profundo na enorme cama que ocupava uma parede inteira. Seu corpo estava coberto de manchas escuras, provindas da doença que o assolava havia anos. Mas algo estava diferente nele. A rainha aproximou-se dele, e, deitando-se levemente em seu peito, começou a refletir sobre qualquer coisa. Mas algo estava errado. Tudo estava quieto. Não haviam gemidos de dor. Não haviam respirações pesadas. Deuses, não havia nenhum tipo de respiração. Mariah ficou preocupada. Se levantou em um salto, e pegou a primeira coisa de prata que viu pela frente, no caso, uma colher. Colocou a colher em frente as narinas de Bartholomeu, mas não apareceu nem o mínimo embaçado. Correu até as portas, e gritou para quem pudesse ouvir:
“Alguém chame o meester, pelo amor de todos os deuses, alguém chame o meester!”
***
Susan estava em seu quarto quando ouviu os corredores se agitarem, ainda debruçada sobre a janela. Vestiu rapidamente um roupão e foi à porta descobrir o que estava acontecendo.
“Não tenho certeza, alteza”, lhe respondeu uma das criadas que passava pelo corredor. “Parece que alguma coisa aconteceu com o Rei. Espere no seu quarto, que assim que eu descobrir alguma coisa eu lhe aviso”.
“Certo, obrigado! ”, agradeceu Susan. Já ia fechando a porta, mas a fisionomia da mulher indicava que ela precisava de algo mais. “Está tudo bem? Precisa de alguma coisa?”, Susan perguntou.
“Sabe, alteza, já que a senhora perguntou, por acaso tens alguma notícia de Erick? Fui ao quarto dele lhe levar o café da manhã, mas ele não estava lá... Sei que vocês dois são bem próximos, por acaso ele lhe disse alguma coisa?”
“Acho que ele me comentou algo sobre sair mais cedo para ver o sol nascer, uma caminhada ou algo do gênero”, sorriu Susan. “Daqui a pouco ele deve estar de volta”.
“Assim espero, alteza. Odiaria perder de vista o protegido real. Muito obrigada”, fez uma mesura, e saiu.
Nesse momento da história, você possivelmente deve estar se perguntando quem diabos é Erick, além de o protegido real. Para descobrir mais sobre ele, precisamos voltar no tempo em 15 anos, quando Susan ainda era um bebê e seu pai tinha saúde. Saúde plena, devo dizer, que o permitiu lutar na grande guerra civil que estourou nos reinos do leste/oeste. Foi nessa guerra que Barthlomeu perdeu um de seus generais e amigos mais queridos, o duque de Frock. Quando chegou em casa, o Rei descobriu que a esposa do duque tinha dado à luz, mas infelizmente não havia sobrevivido ao parto. Desde então, a criança fora acolhida pela família real, sendo tratado como um protegido, ou seja, podendo herdar as terras do seu pai assim que atingisse a maioridade. Enquanto esse dia não chegava, Erick crescia no palácio, sendo tratado como um filho.
“Certo, isso já está ficando ridículo”, Susan exclamou, assim que fechou a porta. “Você não pode dormir aqui! Daqui a pouco vão ligar A com B e daí sim estamos ferrados!”
A figura ruiva se remexeu na cama, relutando-se em levantar.
“Erick, levante já daí e vá para o seu quarto!”, Susan foi em direção à cama, mas ao esticar a mão para puxar os cobertores, outra agarrou seu pulso e a puxou, fazendo-a cair por cima daquele corpo quase inerte na cama.
“Eu sei”, disse Erick, enquanto beijava Susan e acariciava seus seios. “Mas sua presença me faz tão bem”
Susan sentiu o membro de Erick começar a acordar, mas eles não podiam. Não nesse momento, pelo menos. “Nada disso”, ela disse, convicta, enquanto se levantava e levava as cobertas junto. “O senhor teve seu momento à noite. Agora, vá já para o seu quarto!”
“Tudo bem, mãe”, Erick respondeu, ironizando o ‘mãe’. Pegou suas roupas, que no caso eram roupa, uma camisa de linho comprida, e foi em direção à lareira. Lá, tirou uma pedra grande do fundo, e foi possível ver o quarto ao lado. Passou pela abertura e tornou a fechá-la com a pedra.
***
Henry também ouviu a movimentação no corredor, mas não teve curiosidade em saber o que era. Ao invés disso, foi para a salinha onde guardava suas roupas, e fechou a porta. Pegou uma pequena caixa que guardava na prateleira mais de baixo, trancada à chave. Tirou a chave do pingente que carregava sempre no pescoço e abriu a caixa. Dentro dela haviam várias coisas, com vários usos diferentes. Tirou de lá um pequeno cilindro de madeira, que era arredondado em uma das pontas e tinha a borda larga em outra, e uma garrafa com algum tipo de óleo. Após passar um pouco do óleo no cilindro, Henry colocou a garrafa de volta na caixa, e, após trancá-la, recolocou a caixa no lugar.
Olhou para o cilindro com calma. Ele tinha aproximadamente uns 20 cm, e era feito de uma madeira lisa e sem ranhuras. Possuía um acabamento em um tipo de couro, que o tornava macio ao toque. Não é uma pica, mas é o melhor que eu posso fazer, pensou. E enfiou o cilindro de uma vez só em seu cu.
Após ele ter sido introduzido completamente, o príncipe vestiu suas calças, uma camisa branca e um manto, e saiu para realizar as atividades do dia.
***
Thomas tinha tirado o dia de folga. Ou pelo menos pensava isso. Estava em seu quarto, na ala de serviço no palácio. Tudo tinha ficado muito quieto, como se todos os funcionários tivessem saído dali. Ótimo, pensou, assim ninguém me atrapalha.
Tirou seu pau de dentro da calça. Seus 20 anos se refletiam naquela peça, que era consideravelmente grande (ninguém nunca havia reclamado, muito pelo contrário) e tinha uma cabeça levemente rosada. Seus pelos eram bem expressivos, e formavam uma espécie de manta protetora ao redor de seu pênis. AS garotas gostavam. Dava um ar de masculinidade. Mas não era nas garotas que ele estava pensando, não dessa vez.
A única imagem que não saía de sua cabeça era o príncipe engolindo aquela peça de uma só vez, e o prazer inenarrável que se seguira. Ele se lembrava claramente do príncipe montando em seu membro e saltitando, cavalgando como uma puta. E, principalmente, ele se lembrava de como aquela gozada havia sido boa. E sua mão se movimentava enquanto degustava cada momento daquela lembrança.
Em outra parte do castelo, outra pessoa também se movimentava em favor de lembranças, mas por pessoas diferentes. Erick, trancado em seu quarto, cuidava de seu tesão matinal. Mas em seu pensamento homenageava a princesa. Ah, todas as noites que passaram juntos, ou seja, quase todas desde que eles descobriram o sexo. Ah, todos os prazeres que ela já lhe havia causado. Aqueles peitos delicados, vagina apertada. Mas havia uma coisa que ela não cedia: o cuzinho. E Erick batia cada vez mais forte pensando em como seria maravilhoso enfiar seu pau naquele buraco. Será que doía, e era por isso que Susan relutava?
Certa vez, tinha ouvido duas putas conversando sobre isso. Uma delas afirmou que não doía, a não ser que o cara não soubesse o que fazer. Bom, Erick já havia transado várias vezes, muito mais do que todos os garotos de sua idade, considerando o fato que havia uma vagina pronta sempre que ele quisesse no quarto ao lado. Já a outra puta havia dito que dependia do pau. Pau mais cabeçudo dava uma sensação estranha. Nessa parte Erick ficou meio confuso, afinal, o que era um pau cabeçudo? Seu pênis tinha a cabeça mais proeminente, bem avermelhada, e o restante do seu pau era mais fino. O que será que isso queria dizer?
Mas nada disso importava porque, tanto Thomas quanto Erick gozaram ao mesmo tempo, e pensando na mesma coisa:
“Esse cu ainda vai ser meu”
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Oláaaaaaa!!
Então, pessoas, aqui está o capitulo 3! Não postei nada ontem, porque o capítulo de ontem eu postei domingo, e daí não tinha nada para postar ontem... MaAs o que importa é que está postado!
Sobre o capítulo, e o restante do conto, eu vou estar inserindo alguns trechos mais heterossexuais, como a relação entre Susan e Erick, mas estou em dúvida sobre como categorizar. Será que dedico capítulos a eles, e classifico como heterossexual ou misturo a relação deles com a história principal e deixo do jeito que está? Fico no aguardo das sugestões de vocês! ;)
Não se esqueça de avaliar essa história, que me incentiva a fazer mais e mais. Críticas e sugestões podem ser feitas nos comentários, ou você pode me mandar um email, e endereço é matt.taylor.cdc@gmail.com
Até o próximo conto
Xoxo