oie gente, eu de novo, então, esse ficou extremamente longo, por isso decidi dividir em duas partes, muitas emoções nesse "capítulo". tenho certeza que muitos vão julgar, odiar e sentir pena do nosso herói, o lucas, mas tudo isso que ele tá passando é necessário para que ele no final esteja em um bom lugar, então, por favor peguem leve com o lucas.
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ANGELBOY – É meu aniversário e eu ganho o que eu quero!
Eu estava em um carro no estacionamento de uma casa de show no centro da cidade, os vidros fechados e embaçados não mostrava o que tava acontecendo dentro dele, o guitarrista, da banda que tava se apresentando na casa de show, beijava o meu pescoço enquanto eu estava sentado no colo dele, apertava o seu pau por cima da cueca, ele apertou minha bunda e abaixou a cadeira de passageiro, eu no entanto abaixei sua cueca e ali mesmo comecei a chupar seu pau, ele começou a gemer e alisar meu cabelo, depois de alguns minutos ele anuncia que vai gozar e assim ele faz e eu mostro a ele seu leitinho na minha boca antes de engolir tudo:
-Você é um anjinho sim, mas um anjinho muito safado, sabia disso? -ele falou e apertou minhas bochechas e meteu u beijo na minha boca.
-É o que dizem... -falei eu enfiando minha língua na sua boca para que ele sentisse seu gosto.
Conheci ele pelo grindr, depois daquela noite com o Guga eu abri meus olhos, deixei de lado tudo o que eu achava que sentia pelo Cássio e comecei a me divertir propriamente, essa manhã a abrir meu grindr na escola vejo a mensagem desse homem, 20 anos, branco e de barbudo, cabelo liso preto, cara de malvado e dizendo que estaria na cidade essa noite e procurava alguém para conhecer, meu nome no grindr era ANGELBOY e sua mensagem para mim foi:
-Você é um anjo mesmo ou uma visão?
-Eu sou aquilo que você quiser... -foi a minha resposta.
Depois dessa ele me explicou que iria se apresentar nessa casa de show com a banda dele e iria me colocar para dentro e depois do show poderia nos divertir de alguma forma, e ali eu me encontrava, ele era muito bonito, seu beijo era muito gostoso e tinha gosto de vodca e maconha.
Agora no caminho de volta para casa ele escutava a música da sua banda no último volume e cantava com todo folego, ele corre pela cidade completamente insano, passando por sinais vermelhos, sem para.
Quando cheguei na frente de casa meu cabelo está bagunçado por causa do vento e minhas bochechas vermelhas:
-Você fez dessa estádia algo memorável meu anjinho. -ele falou. Aliás, meu nome é Luan. Qual o seu mesmo que eu não sei? -ele me perguntou.
-É melhor deixar as coisas no mistério, você não acha? -falei abrindo a porta do carro e descendo.
-Você quem manda... -ele disse sorrindo.
-E nunca esqueça disso. -eu respondi.
Ele ligou o carro e acelerou e em questão de segundos ele já tinha desaparecido. Era assim que eu estava sendo, me divertia com desconhecidos e gostava que continuassem desconhecidos, prometi a mim mesmo que não vou mais sofrer decepção de ninguém, nunca fui inocente, é claro, mas antes tinha esperança nas pessoas porém a vida me ensinou que eu estava errado.
Olho a casa da frente e noto que a luz do quarto dele está ligada, dois meses tinha se passado desde daquela já fatídica noite do casamento e ele tinha deixado de me procurar, esbarrei nele uma vez no supermercado mas antes que ele pudesse me cumprimentar eu dei o fora de lá.
Entrando em casa, olhei as horas e era quase 03:30hrs da madrugada, minha mãe já estava dormindo antes mesmo de eu sair de casa, meu pai não voltava para casa desde do casamento, ele prometeu voltar para o meu aniversário, que era daqui a uma semana, eu estava animado mais pelo meu pai voltando para casa do que por fazer 18 anos, finalmente. Decidi fazer apenas uma pequena festinha aqui em casa mesmo, sem muitos convidados, até porque depois que deixei de andar com o Yago na escola acabei “perdendo as amizades” que veio com ele.
Chegando no meu quarto começo a me sentir um pouco triste, isso geralmente acontecia, quando eu chegava em casa, um sentimento se tomava sobre mim e me deixava péssimo, porém antes disso acontecer eu me joguei na cama e me escondi embaixo das cobertas e peguei no sono sentindo os olhos encher de lágrimas.
No dia seguinte, quando acordei na tarde daquele sábado, escutei barulho na piscina, reconheci as vozes do Jonas, Ane, Guga e de uma outra pessoa mas não consegui identificar. Me levantei, tomei um banho e escovei os dentes, vesti uma sunga speedo e desci vestindo apenas isso para a piscina, quando passei pelo espelho notei que academia tinha começado a fazer efeito, já fazia dois meses que tinha começado, fiquei um feliz com meus resultados já e fui direto para a piscina, chegando lá vejo o Jonas, Guga e mais uma menina na piscina enquanto a Ane estava sentada na beira alisando sua barriga, ela estava grávida, aparentemente a lua de mel tinha sido um sucesso.
-Oi Lucas. -ela falou e eu caminhei até ela.
-Oi Ane, oi bebezinho lindo... -falei em direção a barriga dela.
-Oi para você também maninho. -ele falou e todos riram.
-Oi Luquinhas -falou o Guga e saiu da piscina. Aquele homem todo lisinho, com o tanquinho completamente definido e todo molhado, só de sunga, me fez ter pensamentos impróprios na mesma hora. Me levantei e falei:
-Oi Guga, você pode me ajudar com uma coisinha aqui dentro de casa? -e fui andando em direção da casa.
Ele me seguiu a subir as escadas e quando entrei no meu quarto ele perguntou:
-O que é que precisa de ajuda?
Eu o puxei e o dei um beijo e apertei seu pau pela sunga, mas estranhamente ele me empurrou longe, o que me atiçou mais ainda e puxei sua sunga e ele segurou os meus braços e falou:
-Lucas, não! Seu irmão está lá embaixo!
-O que me importa? Ele nunca vai ficar sabendo ou vai? -perguntei.
-Não cara, sério... e aliás, aquela menina que tá lá embaixo é minha namorada.
-Namorada? -eu perguntei estático.
-É sim, comecei a namorar com ela 1 mês atrás.
Passei um tempo fazendo as contas e lembrei que a última vez que nós transamos foi a três semanas atrás.
-E ela sabe que na primeira semana de namoro você tava comendo o cu do irmão mais novo do seu melhor amigo? -perguntei maliciosamente.
-Não, e nem vai saber. -ele falou firme.
-Ah, é? Então quem vai me para de descer agora mesmo e contar tudo a ela? -falei começando a andar.
-Lucas, não seja infantil, isso foi um erro...
-Um erro que você cometeu três vezes? Uma vez quando eu tinha 15 anos? Vamos ver se ela pensa o mesmo... -continuei andando mas ele me segurou pelos dois braços com força.
-Lucas não!
-ME SOLTA! -eu gritei com raiva. SAÍ DO MEU QUARTO! SAÍ AGORA!
Empurrei ele até a porta, ele não resistiu, quando ele saiu eu bati a porta:
Porque tá tudo dando errado comigo? Porque tudo isso tá acontecendo? Eu não posso ter nada que o destino vai e caga em cima DE TUDO!
Pego meu celular, abro o grindr mais uma vez e vejo uma mensagem de um homem, nos seus 50 anos, casado, mas diz que a mulher e os filhos estão de viagem o final de semana inteira:
-Tá afim de me acompanhar nesse fim de semana? Prometo que você vai gostar. -diz a mensagem dele no meu privado.
-Você promete que vai me fazer gozar também? -pergunto de volta e alguns segundos depois ele responde:
-Te faço gozar o final de semana inteiro.
Pego o endereço dele, ele mora em condomínio chique do outro lado da cidade, eu peço um uber e enquanto isso coloco umas roupas em uma bolsa e desço as escadas, quando estou passando pela piscina meu irmão pergunta para onde eu vou:
-Eu vou sair, vou passar o fim de semana fora.
-Na casa de um amigo? -pergunta a Ane.
-Eu não diria que é um amigo, não. -respondi.
-Bom, se divirta. -falou a namorada do Guga.
-Gostaria de desejar o mesmo para você. -falei e olhei para o Guga. Babaca.
Meia hora depois estou entrando no condomínio, desço na casa de número que ele falou e bato na porta, quem abre é um homem alto, moreno claro, um pouco gordinho na barriga, pernas grossas, ombros largos, uma barba no rosto, sobrancelhas grossas, cabelos pretos e pés absurdamente grande:
-Olá, você que é o ANGELBOY? -ele pergunta abrindo a porta para eu entrar.
-Você que é o advogado que quer uma companhia nesse fim de semana? -pergunto encarando os seus olhos negros.
-Eu mesmo. -ele responde e fecha a porta.
-Então estou na casa certa. -respondi e coloquei a bolsa no chão.
Na hora ele me puxa para os seus braços e começamos a beijar, na mesma hora tiro sua camisa e abaixo sua calça jeans, sinto o volume dele batendo na minha barriga, ele me pega nos braços e vai me arrastando até o quarto e me joga na cama:
-É aqui que você dorme com sua mulher? -eu pergunto provocando ele. Se ao menos ela tivesse aqui para saber que você gosta mesmo é de comer um cuzinho de meninos novos, não é?
Ele me dá um olhar mortal e eu solto uma gargalhada irreconhecível para mim e ele fala:
-Seu putinho, vem cá vem... -ele me puxa e me encaixa no meio das suas pernas, arranca o short que estou usando e com um puxão só rasga a minha cueca e sem avisos enfia seu pau grosso e pentelhudo de uma vez no meu cu. Tudo fica branco por alguns segundos e quando volto a consciência ele tá bombando com força, eu grito e ele tampa a minha boca com sua mão que é quase do tamanho do meu rosto, ele me fode por dois minutos que parece uma eternidade e de repente ele solta um urro que significa que ele tá gozando, ele tiro o pau do meu cu e eu sinto um alívio, ele deita do meu lado na cama e eu passo a mão no meu cu sentindo a porra dele sair de lá, quando eu olho para os meus dedos vejo sua porra misturada com o sangue do meu cu. Me viro de lado e ali eu durmo. Acordo uma hora depois e ele não está na cama, me levanto e escuto barulho na cozinha, vou até lá e ele está cozinhando algo que parece ser molho de macarrão:
-Acordou anjinho? -ele pergunta enquanto coloca sal na panela. Já já iremos comer.
Ele me olha, estou apenas de camisa e sem parte de baixo alguma.
-Mas antes, você precisa de um banho. -ele diz e desliga o fogo e vem na minha direção.
Ele me leva até o banheiro, eu entro no box e ligo o chuveiro, a água quente toca a minha pele, e quando viro para me lavar sinto arder, eu solto um gemido de dor e ele diz:
-Desculpa por isso meu bebê, algumas vezes eu me deixo levar no momento.
Eu apenas sorrio como resposta.
-Quando terminar pode vestir algo meu e ir para cozinha. -ele falou e saiu do banheiro.
Enquanto estou no banho eu penso em ir embora, mas eu não quero voltar para casa, eu não quero voltar para casa nunca mais, eu tô cansado da minha vida.
Decidindo ficar, eu me enxugo com a toalha que ele separou, vou no quarto e visto uma camiseta dele que em mim é no mínimo 6 números maiores que eu e vou até a cozinha.
-Essa camisa ficou boa em você. -ele fala com um tom divertido.
Mais uma vez eu sorrio como resposta. Ele indica a cadeira no balcão mas quando vou sentar doí.
-Ainda tá dolorido? Desculpa. De verdade, pega o seu prato e senta aqui no meu colo. E assim eu faço, quando sento no colo dele ainda sinto a dor mas não reajo dessa vez. Comemos macarrão com molho vermelho e depois ele me pegou nos braços e me levou para sala e começamos assistir a qualquer filme na Netflix, ele continua fazendo carinho nos meus cabelos úmidos e alisando minha perna. Eu passo a mão no peito peludos dele e começo a roçar minha cabeça lá, sinto sua ereção não minha bunda e por isso começo a ficar excitado também, ele nota e começa a alisar meu pau por debaixo da camisa, começo a gemer e em poucos tempos sinto o orgasmo chegando, me contorcendo e ele coloca a boca no meu pau e eu gozo nessa mesma hora, ele engole todo o meu gozo:
-Leitinho de lolitos são os mais doces. -ele fala e dá um beijo na cabeça do meu pau e depois um selinho na minha boca.
Eu cochilo nos seus braços depois dessa gozada e acordo no outro dia de manhã ao seu lado na cama. Observo aquele homem enorme deitado ao meu lado, todo peludinho, uma barriga avantajada e seus mamilos mais escuros que sua pele. Começo a beijar eles e vou descendo lambendo toda sua barriga, levanto o lençol e vejo sua ereção matinal, seu pau é arrodeado de pentelhos grosso como o pau, um cheiro viril sai quando chego mais perto e com isso coloco na boca, depois de um tempo sinto sua mão passando no meu cabelo:
-Bom dia meu bebê. -ele fala com a voz grossa e grave de manhã.
-Bom dia papai. -eu respondo com a voz dengosa ainda com o pau na boca.
Ele sorri e começa a estimular seus mamilos, eu tomo a frente disso também e começo a acariciar seus mamilos e ele fica deitado todo abertão, ele começa a gemer alto e sinto que está para gozar, coloco tudo na boca e sinto a cabeça na garganta e com um urro de um ursão ele goza todo seu leitinho na minha boca, eu engulo de uma vez só. Ele agoniza com o seu pau na minha boca, me puxa e me dá um beijo de língua.
-Leitinho de ursão são os mais satisfatórios. -eu falei olhando para ele.
-Seu putinho... -ele sorri e continua me beijando.
Depois disso nos levantamos e fomos para cozinha, ele me prepara um café da manhã e depois fomos para o banho, de banho tomado ele me leva até o quarto, ele tenta me penetrar mas ainda dolorido eu gemo com a tentativa mas ele para:
-Não, pode continuar. -eu digo.
-Meu anjo, não quero machucar você de novo.
-Não vai me machucar, -eu falei. Eu estou mandando você enfiar esse pau no meu cu! -digo irritado.
Ele apenas me olha e acaricia meu rosto.
-Meu bebê, você precisa ir... Minha mulher e meus filhos estão chegando depois do almoço.
Com isso eu entendo o recado, levanto da cama e começo a vestir uma roupa e ele me observa:
-Obrigado por esse fim de semana. -ele diz.
-Não precisa agradecer. -falo sem olhar para ele enquanto visto meu sapato. Pego a minha bolsa e vou saio do quarto. Não precisa me acompanhar. Eu sei o caminho. -digo.
Na sala eu paro, olho ao redor e coloco a minha cueca que ele rasgou escondida entre as almofadas do sofá. Não sei porque fiz isso mas pareceu o certo a se fazer no momento.
Fui andando para fora do condomínio e peguei um ônibus em vez de um uber, desci algumas ruas antes da minha casa e fui andando até lá. No meio do caminho observei as pessoas ao meu redor, seguindo com suas vidas, evoluindo, tendo controle sobre elas mesmas. Se ao menos eu fosse assim. Chego em casa e passo direto, não respondo a minha mãe quando ela chama e vou direto para o meu quarto, abrindo a porta aquele mesmo vazio começa a me atormentar mais uma vez, olho ao redor do meu quarto, desligo a luz e deito na cama e mais uma vez seguro as lágrimas. Não vou permitir elas tomarem conta de mim.
Acordo na segunda de manhã exausto, mesmo tendo dormido por horas sem fim, me levantei, tomei café calado enquanto a Dorota me observava. Depois disso fui andando até a escola, chegando lá entrei na sala e esperava as aulas acabar, o Yago me encarava de longe e por alguns segundos achei que ele queria falar algo mas o meu olhar de desprezo o assustava. Saindo da escola eu sempre iria direto para academia, onde passava a tarde inteira, desde quando entrei flertava com dois garotos lá, o Carlinhos e o Raul, exemplos perfeitos de ratos de academia, o Carlinhos era branco, seu rosto era um pouco manchado com fantasmas de espinhas da adolescência, a mesma altura que eu porém bem mais forte, olhos azuis, lábios finos e voz irritante que nunca parava de ser escutada na academia, o Raul era negro, cabelo baixinho, um pouco mais magro do que o Carlinhos, uma barba com falhas, era calado na dele e quase não falava na academia, eles malhavam juntos todos os dias, a tarde inteira, e notava os olhares dele nos dias malhar bunda. Essa rotina se repetiu até a quinta-feira quando o Carlinhos chegou para falar comigo:
-Opa, beleza?
-Olá. -eu respondi sério.
-Luquinhas, não é? -ele perguntou chegando mais perto.
-Sim. E você? -perguntei me fingindo.
-Sou o Carlinhos e esse, -ele apontou para o Raul, é o meu brow Raul.
-Prazer em conhecer vocês. -eu respondi. No que posso ajudar?
-Não, eu tava pensando, você não quer começar a malhar com a gente não? -ele perguntou. Você tem potencial e tudo, pode ficar grandão... -o Raul tava calado observando.
-Eu duvido que um dia fique tão grande como vocês um dia. -eu falei de inocente.
-Ah, que isso, pode ficar grandão sim cara, é só usar a mesma determinação que você tem para malhar os glúteos. -ele olhou para a minha bunda.
-É, talvez seja possível, mas tenho certeza que nunca vou ser tão grande como vocês em outras partes. Sabe?
-Isso ai talvez você está certo. -ele respondeu com um sorriso safado na cara.
Quando vou falar algo meu celular começa a tocar e eu peço licença e vou atender, quando olho a tela vejo que é o meu pai e me distancio deles:
-Pai!
-Oi filho... -não gostei desse tom de voz. Tem algo que eu quero falar... acho que não vou comparecer a sua festa esse fim de semana, as coisas aqui estão uma loucura...
-Pai, você prometeu, faz dois meses que o senhor não vem para casa e o senhor prometeu, -minha voz começa a embargar, que voltaria para casa a tempo do meu aniversário.
-Eu sei Bambi, mas está fora das minhas mãos, tem coisas que eu não posso dá um jeito longe daqui... eu prometo. -ele começou a falar mas eu interrompi.
-Não! Não prometa mais nada, o senhor não consegue cumprir com nenhuma das suas promessas, o senhor nunca está aqui, nunca está aqui para me proteger, nunca está e nunca esteve, e por isso que aconteceu o que aconteceu comigo quando eu era mais novo. É tudo culpa sua! -eu explodo e do outro lado do telefone eu sinto ele congelar.
-Lucas, -ele começa e o tom de voz dele me assusta. QUE MERDA EU FIZ AGORA? Eu sinto tristeza na voz dele e eu me odeio por isso.
-Não posso falar agora, eu preciso ir. -falo antes que ele diga algo e desligo o telefone.
Quando eu viro vejo o Carlinhos e o Raul de longe, os dois estão conversando:
-Que tal o nosso treino começar na casa de um de vocês dois agora mesmo? -digo e começo a andar em direção a saída. Quem começa a me seguir é o Raul e o Carlinhos vem atrás. Subo no carro dele e vou no banco de trás, vejo o número do meu pai ligando mais uma vez e desligo o telefone, o apartamento deles não é longe da academia, é na parte mais pobre da cidade, o prédio não tem elevador e subimos a escada, o Raul guiando eu seguindo e o Carlinhos atrás de mim e o tempo todo com a mão na minha bunda, chegando no apartamento é simples, tem apenas um quarto, uma cama de casal, não sei de quem é o apartamento e não me importo, quando o Carlinhos fecha a porta o Raul me dá um beijo enquanto o Carlinhos vem por trás e já tira minha roupa:
-A putinha tá usando jockstrap, olha só. -diz o Carlinhos me dando um tapa na bunda.
-É assim que ela mostra que gosta de rola... -o Raul fala pela primeira vez.
Vem cá sua putinha, você vai sair daqui sem pregas nesse cu de viado seu. Ele me puxa pelos cabelos até a cama e me manda ficar deitado com a cabeça para fora da cama e ali mesmo começa a foder minha boca como uma buceta e eu começo a engasgar:
-Isso sua puta, engasga nesse pau, quero ver você vomitar com a rola de um macho. -ele me dá um tapão na cara que arde sem para. Enquanto isso o Carlinhos sobe na cama e pergunta:
-Quantos dedos será que cabe no cu dessa putinha hein?
E sinto ele enfiando um, e o Raul não para de foder minha boca, por vezes quase vomito, depois sinto mais dois dedo entrando e começo a sentir dor, quando ele enfia o quarto eu grito com o pau do Raul na minha boca e eles começam a rir:
-Aguenta sua putinha, tem que ficar folote para aguentar a DP que a gente vai fazer nesse seu cuzinho apertado.
Quando o Raul diz isso eu sinto medo pela primeira vez em uma situação sexual, eu começo a entrar em pânico e tento fugir, eles acham divertido e me cercam, eu tento empurrar eles e o Raul começa a gargalhar, com muito esforço consigo escapar deles e saio correndo, no caminho da sala pego o meu calção e fecho a porta. Desço o primeiro lance de escadas e olho para trás achando que estou sendo seguido mas não estou, quando saio do prédio vejo que já escureceu, estou longe de casa e em um local perigoso. Começo a andar e pego meu celular e ligo, carros estão passando pela avenida, vejo um dos carros parando ao meu lado e me assusto, estou preparando para correr quando escuto uma voz que não escuto nos últimos dois meses...
CONTINUA