Desejo Insano: Tapas e beijos

Um conto erótico de Ztao
Categoria: Homossexual
Contém 1775 palavras
Data: 14/12/2017 01:15:39

“HOJE ESTOU MAIS UM DIA, SOB O OLHAR SANGUINARIO DO VIGIA. VOCÊ NÃO SABE COMO É CAMINHA, COM A CABEÇA NA MIRA DE UMA HK.”

A musica entoava no radio, uma das musicas que eu gostava e queria que tocasse no meu velório, o sol escaldante que batia na penitencia fazia meu corpo sabrecar um pouco. Estava preso dois anos, sete meses, quatro dias, há 14 horas e 7 minutos.

Estava contando as horas para sair daquele inferno e como eu queria sair, o que mais me matava era ser pego por algo tão idiota, tão idiota que me deixa irritado demais, ser pego por uma mulher que armou para mim.

Suspirei bem fundo, minha pele bronzeada com algumas tatuagens, porem a melhor que eu tinha era um chakal na minha costa, tomando a toda.

Meus cabelos pretos eram lisos, um pouco grandes, meus olhos eram verdes como diamantes e meu corpo malhado, já era alto por causa de meu pai, tendo dois metros de altura, com braços forte e uma barba rala por fazer, meu rosto era triangular o que deixava minhas sobrancelhas mais a mostra de grossas.

Meus lábios carnudos era algo que eu gostava e bem de mostra para todos. Sempre gostei de andas sem cueca e muito menos de camisa, para mostra meu corpo.

Peguei o cigarro da minha calça e acendi, tragando, e soltando uma boa fumaça. Joguei para o alto e fiquei encarando o céu, quem diria que Murilo Ferrari de Freitas estava preso.

Dei um riso daquele meu próprio comentário.

- Senhor, precisamos conversa. – uma voz me tirou dos meus devaneios.

Tirei meus óculos escuros e encarei um dos presos que estava na minha frente. Lucas era um dos meus subordinados la dentro. Eu era conhecido como Chakal la fora e sempre me orgulhei do lobo do deserto que eu era, o que me deixava mais ousado.

Dentro da cadeia existe apenas uma regra, ou você ganha o poder ou morrer nos três primeiros três dias. Assim que desci a penitenciaria, eu fui tentando a ser morto por 3 vezes seguidas num único mês, como eu era muito querido entre os vários traficantes de Manaus, eles queriam meu trono, estávamos brigando pela cidade a mais de três anos, e a raiva deles era que mesmo na cadeia eu era ainda o grande Rei do trafico. Consegui esta onde estou hoje, no trono, com muito sangue na mão e para falar a verdade eu não me arrependo de nada ate agora. O que eu quero mesmo é o poder.

Enquanto andava pelos corredores da minha cadeia, onde eu domava com punhos de ferros, eu lembrei de toda minha trajetória ate aqui, matando meu padrasto que era dono da bocada, o matei por dois motivos.

Ele matou minha mãe

Eu quero poder

Matar meu padrasto foi uma das melhores coisas que eu fiz e o ver PERDENDO a vida, foi explendido, sou um louco, porem prometi para minha mãe e para mim mesmo que nunca mais ia deixar alguém oprimir pessoas, Fora eu!

Lucas era um dos meus leais homens o que me deixava incrivelmente a par de tudo, já que ele era um dos melhores traficantes que consegui recrutar.

Sou um dos únicos que mesmo preso e enjaulado como animal, conseguia manter ordem para dentro do presidio e fora dele, eu conquistei a cidade.

- Para onde esta me levando Lucas? – pergunto ainda andando ao seu lado.

- Senhor, temos uma visita, e acho, que o senhor não vai gostar muito. – disse ele limpado seu rosto com gostas de suor.

- Me explica melhor. – disse tentando manter a calma.

Paramos bem na forte de ferro que separava o lado das salas que usávamos para ter algumas visitas e aquilo estava me cheirando a tramoia.

O policial que era um dos meus comprados abriu a porta e não me algemou, porque sabia que eu não iria fugir. Assim que entrou na sala dou de cara um garoto franzino vestido de social.

- Quem é você? – pergunto olhando o engomado.

- A pergunta seria, o que eu posso fazer para te ajudar, e não quem sou! – o garoto rebateu franzindo o cenho.

O garoto não deveria passar dos 25 anos de idade, sues cabelos ruivos e da pele branca, com uma magressa meia excessiva, incomodava, seu rosto tinha pequenas espinhas, seus cabelos estavam cortados em estilo militar, estava com uma pasta em cima da mesa e uma gravata preta junto com a camisa em roxo e as calças pretas.

- Ousado não? Acho que para alguém falar comigo desse jeito, tem muita coragem ou é muito estupido para morrer. – lancei também minhas farpas.

O garoto revirou os olhos, o que me deixou ainda mais possesso, odeio pessoas que fazem isso.

- Voce ainda não respondeu ainda minha pergunta! – o lembrei.

- Sou seu novo advogado senhor Murilo, e minha missão aqui é te tira dessa cadeia, provando para o povo que você é um homem bom e outras coisas a mais, que sabemos que não é verdade.

Encarei bem aquele anão que de altura estaria batendo em meus peitos e isso me fez bufar, cocei as temporadas e contado ate 5.

- Acha mesmo que não fiz nada pelo meu povo?

- Não. – ele cruzou os braços. – Porque? A criminalidade só aumentou ainda mais com sua presença depois de 3 anos para cá. Você apenas abriu a porta para tudo isso aumentar.

- Eu coloquei segurança para todos aqueles que precisavam, nunca neguei ajudar ao meu povo, acha mesmo que aquele prefeito filho da puta mexeu a bunda dele para alguma coisa? Não!.

- Não me venha com esse seu papo furado, de dizer que é um bom moço. – Ele rebateu de raiva. – Enfim, vamos ao que interresa.

- Acho bom mesmo, já que até agora eu to vendo que so vou ganhar estresse com você.

O pequeno virou de costa e foi pegar a sua pasta, a luz mal iluminada me fazia ter que abri bem os olhos para poder enxergar alguma coisa. Ele revirou bem a pasta, tirando de la uns papeis.

- Senhor Murilo...

- Me chame de Chakal...

- Senhor Murilo. – ele me cortou sem se importa. – O senhor esta preso a um tempo e pelas minha informações e ordens, tenho que prova para todos que o senhor é uma pessoa boa, e etc, porem sua ficha é mais suja do que o banheiro de terminal de ônibus...

- Se acha que não vai conseguir, não teria pego meu caso. Além do mais quem foi que esta te pagando?

- Primeiro de tudo, eu estava apenas comentando e como sempre digo, nada é impossível para mim, e segundo essa informação é confidencial.

A voz do garoto morreu quando o olhei bem no fundo dos olhos, ele se sentou e me fez menção para sentar também.

- Estou montando um caso para provar sua inocência do zero e...

- Já disse que não preciso de sua ajuda, se quisesse sair daqui eu já teria saído. – eu realmente estava ficando com raiva daquele garoto.

- Engraçado, que se acha tão poderoso que ainda não saiu daqui, esta faltando o que para o grande rei do submundo sair?

Ponto, eu realmente estava me controlando para não querer bater naquele garoto. Gesticulei com a mão para ele prosseguir.

- Vamos la, senhor Murilo, estou começando do zero, como eu disse antes de me interromper. – ele me olhou e bufei. – O senhor teve uma briga a muito tempo com o filho do prefeito, o motivo ainda desconhecido, por pouco tempo, e por incrível que pareça o desembargador que definiu sua sentença era ele. Sua ex-mulher não esta no pais, o que me custa uma testemunha, e os traficantes será complicado. – ele dizia a ultima parte mais para si do que para mim.

Eu soltei um riso debochado que o fez perde a cabeça muito fácil.

- O senhor acha que não sou capaz de provar sua inocência?

- Sim. – respondi seco.

Ele bufou irritado e cerrou os punhos tentando manter a raiva controlada. Mesmo eu não tendo gostado do moleque, eu poderia me diverti um pouco com seu temperamento. Puraquequara agora estava me dando um bom motivo para ainda ficar ali.

- Você parece um moleque isso sim. – rebateu recolhendo seus papeis. – Nem parece que tem 35 anos.

- E você era para esta numa outra área, deixa eu pensar um pouco. – disse batendo meu dedo indicador no queixo – Voce poderia ser da enfermagem, ficaria sexy com aquelas roupas de enferme...

Era a gota d’agua, o pequeno advogado se levantou e veio até mim, fui pego de surpresa e recebi um tapa em cheio, que o estalo foi a única coisa que se ouviu por apenas 4 segundo. Após isso eu já estava enforcando ele na parede.

- Agora sim, eu vou gostar de brincar com você. Já que decidiu ser meu advogado, vai ser, porem no inferno.

Seu solhos estavam esbugalhados e encontraram os meus, a raiva subia pelo meu corpo e pelo dele, nossas energias se encontravam e faíscas saíram de nosso encontro. Ele tentava puxar o ar com toda força que tinha, mais eu flexionando e fechado o seu pescoço ficaria difícil aquilo acontecer. Ele se batia e quando os policiais entraram, os mandei embora apenas com o olhar que lancei.

Já dizia minha mãe, nunca cutuque a onça com vara curta e ele fez mais do que isso.

- Me... solta...

- Porque faria isso?

O desgraçado conseguiu chuta bem em no meu pau, eu cai na sua frente de joelhos e resmunguei, gritando de raiva.

- Da próxima...

Antes dele completar a frase eu puxo sua perna e ele cai de costa no chão, batendo a cabeça. Eu fico por cima dele, colocando minhas pernas por cima da dele e prendendo suas mãos juntar por cima da cabeça.

- Você realmente quer morrer, pirralho.

- Não me chame assim. – rebateu ele tentando sair.

- Tente, eu gosto de brincar com a comida antes de comer.

- Cala a boca e me solta.

- Não vou fazer isso, uma vadia como você tem que aprender bons modos, já que vai trabalhar para mim. – encostei minha mão em seu rosto, retirando, quando percebo que ele ia me morder.

- Vadia é sua mãe, me solta.

- Você fica tão bonitinho com raiva. – eu falei encarando os seus belos olhos castanhos.

- Idiota, repugnante, me solta. Eu não vou falar duas...

Eu o calei, o beijando, tirando todo o seu folego, seu beijo era intenso, porem quando recobro a memoria, saio de cima dele.

- Seu idiota. – o pirralho esbravejou pegando suas coisas e me deixando naquela sala sozinho.

Eu ri com minha reação e ainda mais com a do menino. Fui tirado dos meus devaneios com a voz do policial perguntando se eu estava bem.

- Eu estou ótimo.

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