SEXO DO FUTURO – Parte nove
A negra lembrou-se que o marido guardava uma pistola carregada, lá no guarda-roupas. Correu para o quarto. Nunca concordara com ele guardar uma arma dentro de casa, apesar de sabe-lo policial. Ela detestava armas e o que elas representavam, principalmente por causa da sua religião. Mas, naquele momento, estava contente por Deus ter inspirado o marido a contraria-la. Ela iria destruir Satanás!
Demorou um pouco a achar a pistola escondida no fundo de uma das gavetas do móvel, de tão nervosa que estava. Finalmente, empunhou firmemente a arma e voltou resoluta para a sala. O jovem, porém, não se encontrava mais lá. A porta do apê estava aberta e ela correu para fora. Desceu as escadas de arma em punho, mas o negro dos cabelos totalmente brancos havia desaparecido.
O sargento Brizola chegou ao prédio da emissora de tevê localizado em Olinda e perguntou pela repórter Maria Libório. Indicaram-lhe uma sala e ele se dirigiu para lá. Encontrou-a ao computador, editando uma matéria. A jovem manipulava um vídeo, fazendo os cortes que achava necessário. Quando viu o negrão, abriu um largo sorriso.
- Meu Deus, você aqui? A que devo a honra da tua ilustre visita? Finalmente veio me pedir para voltar?
- Não brinque, continuo casado.
- E eu continuo descasada, querido. E ainda amando você!
Beijou apaixonadamente os lábios do negro, que não ofereceu resistência. Quando, enfim, se largou dele, o sargento disse:
- Vim te dar um furo de reportagem, e acho que cheguei bem na hora.
Ela espantou-se. Puxou uma cadeira e pediu que ele se sentasse junto a ela. O policial apontou para o vídeo:
- Vim te oferecer a chance de entrevistar essa mulher que aparece nessa imagem, que tal?
- Uau! Quando você diz algo, eu acredito. Como faremos?
- Antes, porém, vou querer um favor teu. – E, antes que ela perguntasse: - Quero também que faça uma entrevista comigo. É muito importante.
- Você pedindo, eu atendo. Mas teria de convencer meu editor de que o que tem pra dizer vale a pena a trabalheira...
- Vim denunciar uma invasão militar em breve, que mudará o curso da história. Mas só posso dizer isso.
- Porra, meu, isso é sério? Não está de sacanagem comigo? Tuas fontes são confiáveis?
- Sim, são fontes confiáveis. Mas não podem ir a público ainda. Por isso, mandam um recado por mim.
A repórter esteve pensativa. Confiava no ex-amante. Ele nunca lhe tinha mentido. Não seria agora que iria deixa-la em apuros. Haviam sido namorados, antes de ambos seguirem suas vidas. Culpa dela, não terem casado. Ela o deixou para ficar com um jornalista famoso. Mas seu casamento não durou nem três meses. Quando quis voltar para o negrão, este já namorava uma negra rabuda e linda, com quem contraiu matrimônio menos de um ano depois. Ainda quis tê-lo como amante, mas foi rejeitada pelo homem. Aquietou-se e curtiu sua decepção. Nunca mais o havia encontrado. Agora, ele lhe chegava com aquela notícia bombástica. Daria um jeito de fazer o que ele queria.
- Deixa eu te preparar para a filmagem. Vou pegar o kit de maquiagem. Espere-me aqui. Volto já...
Pouco depois, o negrão terminava a gravação:
- ... Pois eu estou sabendo dos teus planos medonhos e pode apostar que te impedirei. Nem que eu tenha que morrer tentando. Mas essa guerra deverá ser entre mim e você. Se tentar envolver outras pessoas, serei obrigado a contatar as Forças Armadas deste País. Você não terá nenhuma chance de vencer.
- Muito dramático, mas não entendi nadinha de nada. – Confessou a jornalista – Não pode me dar nenhuma dica do que está acontecendo? Prometo não publicar nada até você me autorizar.
- Você acharia que eu estou louco. Também não quero comprometer você. Estaria tão em perigo quanto eu. Estou querendo fazer dessa guerra algo particular, para não envolver mais pessoas. Se eu triunfar você será a primeira a publicar essa história.
- Infelizmente, não posso levar ao ar esse recado. Meu chefe não autorizaria. É muito vago. Precisaria de algo mais consistente.
- Bem, então terei de apelar para um repórter amigo meu, que é muito mercenário. Com certeza publicaria a reportagem, mesmo sem saber de que se trata, mediante alguma quantia em dinheiro...
Ela esteve mais uma vez pensativa, até afirmar:
- Está bem. Darei um jeito de convencer meu editor. Mas vou te cobrar algo por isso, também.
- Fechado. Quanto pretende me cobrar? – O negrão estava curioso.
- Ainda não sei. Mas não será nada que você não possa pagar. Agora, me dê o endereço da incrível corredora. Eu mesma filmei essas imagens que vemos no vídeo e garanto que fiquei impressionada. Ela é muito veloz. Com certeza vencerá a competição para a qual deve estar treinando.
- Vamos, eu te levo até ela. Verá por que eu não posso te contar muita coisa, por enquanto...
Pouco depois, as duas mulheres estavam frente a frente. Com um pequeno gravador, a repórter registrava a entrevista:
- A senhorita está se preparando para alguma competição?
- Não, não. Eu não posso competir. Estaria sendo desonesta com os meus adversários.
- Como assim? Numa competição, vence o melhor ou o mais bem preparado. E parece que você está preparadíssima. – Insistiu a repórter.
- Sim, mas eu sei que ninguém conseguiria me vencer. E meu código moral não me permite levar esse tipo de vantagem.
- Que estranho. Outro competidor até usaria métodos espúrios para vencer. De que adianta ter treinado tanto, alcançado a perfeição, para depois não competir? – Continuou insistindo a jornalista.
- Você não entenderia. Eu me sentiria fraudando a competição, já que tenho certeza de que venceria.
- Continuo sem entender. O que te faz de tão especial?
A jovem olhou para o negrão, que estava bem próximo. Ele assentiu com um gesto de cabeça. Ela então, disse:
- Eu venho do futuro. Lá, atingi meu auge em velocidade. Meu código moral não me permite enganar as pessoas.
A repórter arregalou os olhos. Depois, deu uma sonora risada:
- Vocês dois estão de gozação comigo. Claro que não acredito nessa história de vir do futuro. Que coisa. Qual o sentido de estar querendo me empurrar essa história tão absurda? Estão querendo que eu perca meu emprego, que fique desacreditada pela mídia?
- Se ela te provar, você nos promete não publicar nada da matéria?
A jornalista ficou séria. Ajeitou-se na cadeira. Estava curiosíssima.
- Vocês têm como provar? Aí eu prometo, sim, calar o bico...
A jovem despiu-se totalmente. Aproximou-se da repórter e quase encostou a vulva deformada em seu rosto. Depois, fez o mesmo com a goela, botando um enorme pedaço de carne deformada para fora da boca. A jornalista estava enojada, principalmente quando aquela deformidade se moveu como se tivesse vida própria. Mesmo assim, não estava ainda convencida:
- Ora, você pode ter alguma anomalia. Desse modo, consegue fazer essa coisa nojenta.
- Você acha que alguém conseguiria viver sem um ânus? – Perguntou o policial.
A profissional ficou embasbacada quando a jovem de cabelos branquíssimos se virou de costas e mostrou que não tinha um cu entre as nádegas.
- Meu Deus. Sem cu não dá para sobreviver nem fodendo, que me desculpem o trocadilho. Puta que me pariu! Por essa eu não esperava. Não dá para esconder um fato desses...
- Você prometeu! – O negrão falou em uníssono com a criatura do futuro.
A jornalista levou ambas as mãos ao rosto. Estava impressionada e arrependida da sua promessa. Ponderou:
- Tudo bem, eu poderia faltar com a minha palavra, mas não vou fazer isso. Garanto. Mas posso divulgar quando for o momento propício, não posso?
- Sim, assim que eu vencer essa guerra.
- Quem é o inimigo, alguém também do futuro?
- Mais de uma centena de soldados do mal, também vindos do futuro. E com armas poderosíssimas, sem páreo para o aparato militar dessa era. – Respondeu a loiríssima.
A jornalista arfava:
- Caracas. Preciso dos meus sais e não os trouxe. Puta que me pariu. Estou fodida e mal paga.
A jovem do futuro foi até o guarda roupa e pegou um frasco diminuto. Pingou umas gotas nos olhos da jovem, que logo se recuperou.
- Pelo jeito, deve ser remédio do futuro, para fazer eu me sentir bem tão rapidamente. Me deixa um frasco?
- Não posso. Além de só ter esse, o recipiente não pode se afastar de mim por muito tempo. Se desintegraria no ar.
- Porra, meu. É muita informação para eu processar. E parece que esse líquido tem propriedades afrodisíacas, pois estou me sentindo cada vez mais excitada. – Confessou a repórter. A outra concordou:
- Sim, é uma substância muito erógena. E essa sensação vai aumentar, quando mais tempo a senhorita passe sem sexo.
- Merda, você devia ter me avisado. O que é que eu faço agora? Já estou há uma caralhada de tempo sem foder, acho que vou enlouquecer.
E, virando-se para o negrão:
- Você vai me socorrer! Vá botando logo esse caralho enorme para fora. E nem ouse me frustrar desse prazer.
O negrão estendeu o pau ainda mole para ela. Sentada na cadeira, a jornalista manuseou com gula seu caralho, até que ele ficou em ponto de bala. Levou-o à boca, enquanto metia os dedos na xereca. Pingava gozo dali. A outra mão masturbava o policial, enquanto a boca deglutia a chapeleta. Ela engasgou-se algumas vezes, com a grossura e extensão do cacete. Mas não desistiu.
- Meu negrão continua muito gostoso.
E logo teve o primeiro orgasmo. Seguiu-se outros sem o jovem nem ter tocado em sua vulva. O sargento Brizola teve a curiosidade de olhar para a mulher do futuro. A criatura tinha os olhos revirados e se tremia toda. Ele enfiou-lhe um dedo entre as pernas e ela urrou que queria mais. Que ele lhe enfiasse o punho inteiro. Estava de pé ao lado dele e o negrão fez um esforço para atende-la. Aí a jornalista ajoelhou-se sobre o assento da cadeira e virou-se de costas para ele. Implorou que lhe comesse a bunda. O negrão ficou em dúvida se dava atenção a ela ou à outra. A loira decidiu por ele. Agachou-se e apontou o pau do macho para o rego da fêmea. Ele acunhou aquele rabo quente, enquanto ela lhe lambia o ânus. Inesperadamente, o negrão sentiu novamente aquele pinguelo enorme invadi-lo, só que desta vez por trás. Segurou a vontade de gozar e continuou socando a pica. Mas aí, aquele bolo de carne foi inchando dentro do seu rego de um modo que parecia que ia arrebentando-lhe as pregas. Mesmo incomodado, continuou fodendo a outra. Aí, sentiu uma enxurrada gosmenta inundar suas entranhas e o rebolo foi recolhido com violência do seu ânus.
Gozou pela frente e por trás ao mesmo tempo.
Fim da nona parte