Há bastante tempo atrás escrevi a parte I desse conto, mas meio que esqueci que tinha postado isso aqui e as coisas seguiram, até que recentemente comentaram nesse conto e eu vi que não tinha continuado a história, que fez bastante sucesso na época (diga-se de passagem), então é hora de continuar com isso aqui, não é mesmo?
Se não leu o conto anterior (ou se leu já tem muitos anos) corre lá e olha, é relativamente curto e a história aqui continua exatamente onde o outro parou, então não vai fazer sentido para quem não leu.
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Depois de tentar sentar no pau dele de uma vez e quase morrer de dor ele me abraçou, acalmou e disse que não precisava rolar naquela hora.
-Eu queria muito dar para você, mas tá doendo demais - disse, com uma voz meio chorosa.
-Tudo bem, fique tranquilo - ele respondeu - isso vai acontecer só quando você estiver preparado.
Descemos do carro, ele me pegou no colo, com as pernas entrelaçadas na cintura dele, que era muito maior do que eu, e continuou me beijando. O beijo dele era mágico, eu me sentia nas nuvens naquele momento. O corpo dele, muito maior do que o meu, me abraçando e me envolvendo todo também me fazia me sentir muito bem.
-Vamos gozar? - Ele perguntou.
Não precisei responder, ele me guiava, tocando no meu pau e eu sentia o pau dele passar pela minha bunda enquanto ele também se tocava e eu me mantia firme segurando nele. Desci do colo dele e nos colocamos um em frente ao outro, entre chupadas e punhetas nós dois gozamos quase que simultaneamente.
Não tinha papel no carro, nos limpamos como deu e entramos no carro.
-Você gostou? - ele perguntou.
-Sim, foi muito bom - respondi, um tanto tímido nessa hora.
-Posso anotar seu telefone? - Ele perguntou, me olhando fundo nos olhos.
-Pode sim - respondi, desviando o olhar, olhando para baixo.
Ele abriu o porta luvas e pegou o celular, que tinha descarregado. Anotei o número dele e ele pegou um papel e também anotou o meu. Logo após isso me perguntou onde eu queria ficar, disse que no shopping pois seria onde meus pais iriam me pegar mais tarde, ele me deixou lá e se despediu com um selinho. Era noite então ninguém veria.
Em seguida liguei para meus pais, que vieram me buscar e eu fui para a casa. Tentei ligar para ele, desligado. Fiquei um pouco chateado, ele havia me dito que iria direto para a casa e colocaria o celular para carregar, mas entendi e fui dormir logo em seguida. No dia seguinte, a tarde, recebo a ligação de um telefone fixo. Atendo. Era ele me ligando de um orelhão.
-Oi, Lipe?
-Isso, quem fala? - perguntei.
-É o Eduardo, lembra de mim?
-Claro que eu lembro - respondi - não tem como esquecer, né?
-É verdade - ele disse - e quando vamos poder nos ver novamente?
-Só final de semana que dá para mim - respondi - durante a semana é mais complicado.
-Entendo, vou te ligar sábado e a gente marca então, pode ser?
-Pode sim - respondi - tentei te ligar e seu celular não estava funcionando.
-Não sei o que aconteceu, ele não está carregando mais, vou ver se levo para arrumar ou então vou ter que comprar outro - ele respondeu.
-Entendi - disse, meio contrariado - então sábado a gente se fala. Beijo!
-Beijo!
Desligamos o telefone. Essa semana demorou para passar, mas sábado na parte da tarde recebi outra ligação dele, mas isso eu conto no próximo capítulo, que sai no domingo.