O VIZINHO III

Um conto erótico de JORGE
Categoria: Homossexual
Contém 1890 palavras
Data: 22/12/2017 19:31:58

Já fazia cerca de uma hora e meia desde o nosso brinde, a tábua de frios jazia vazia na pequena mesa de centro na nossa frente. No som, agora ligado, ouvia-se uma música ambiente de alguma balada internacional que Gilberto colocou para tocar há cerca de 40 minutos: "não espero que você conheça essa banda, é mais da minha época, mas eles são bons" comentou enquanto dava play e ensaiava uns passos descoordenados ao som dos primeiros acordes da guitarra. Ele continuava trazendo cerveja para gente. o Álcool já começava a fazer efeito e pouco a pouco me sentia mais a vontade perto dele. Meu vizinho também tinha parcela de responsabilidade nesse sentido, sempre com um sorriso gentil no rosto. Enquanto nos conhecíamos melhor através de nossa conversa, eu arriscava dar uns leves toques em suas pernas como que pra enfatizar uma passagem, ele imediatamente retribuía colocando a mão gentilmente sobre a minha e rindo com os olhos. Mas durante todo esse tempo, percebi que ele estava claramente esperando por uma ação minha. Se algo fosse acontecer naquela noite, teria que partir de mim. E eu não pretendia deixar passar aquela chance.

***

Percebi que aquele jovem a minha frente pouco a pouco se soltava mais, sabia que era questão de tempo para finalmente ele criar coragem e tentar algo. Conforme a noite avançava e as cervejas iam sendo tomadas eu perdia meu controle. estava há duas ou três cervejas de agarrar o Jorge e dar pra ele tudo o que eu sabia que ele queria. Estava absorto nesse pensamento quando ele apóia a mão dele sobre a minha coxa, mas não como estava fazendo esporadicamente durante toda a noite, dessa vez foi mais forte, ele pousou a mão, apertou e fez um carinho. Aquele toque inesperado em uma parte tão sensível fez correr um leve arrepio pelas minhas costas. ainda tocando a parte interna de minhas pernas, e subindo a mão cada vez mais em direção a minha virilha ele olha nos meus olhos (seu semblante agora mudou, parecia mais decidido) e me diz:

-Tá quente aqui, né ?

Meus olhos vão de sua mão em minha coxa, para seu rosto.

não estava particularmente quente nessa noite, mas confirmei.

- pois é querido. está um pouco quente, sim.

- E você consertou o seu Ar-condicionado. talvez devêssemos continuar nossa noite no teu quarto. Ele concluiu.

sua mão agora estava a poucos centímetros do meu pau, que já estava duro devido aquele toque quente. Era o sinal que eu estava esperando.

***

Percebi que Gilberto tinha entendido minha deixa. no momento em que eu sugeri irmos para o seu quarto, ele se aproximou ainda mais de mim. lentamente veio em minha direção. O beijo que ele me deu, foi daqueles arrebatadores: primeiro de leve, tímido, como que averiguando o novo terreno, mas depois que retribuí, sua língua veio forte para dentro de minha boca, eu sentia suas mãos passeando pelos meus braços. nosso beijo foi pegando ritmo, agora ele avançava para o meu pescoço. seu bigode áspero produzia um efeito maravilhoso naquela região, e eu suspirava por ter aquele homem em meus braços. passeava a mão por suas costas peludas sobre a camisa e me impressionava no quanto ele era troncudo. pouco a pouco nosso beijo se tornou um selinho e ele se distanciou um pouco para tirar a camisa. O ajudei a tirar a camisa e a arremessei no outro sofá, parei um pouco para admirar aqueles pelos grisalhos que começavam cheio na parte de cima do peito e iam diminuindo em largura até chegar a virilha. ele percebendo minha admiração, ia falar qualquer coisa, mas rapidamente eu o interrompi com um beijo, não queria saber mais de nada. queria ele colado em mim, dentro de mim. Enquanto reassumíamos o ritmo de nosso beijo, tratei de com uma mão desabotoar sua bermuda, ele percebeu minha intenção e ainda me beijando tirou a bermuda e a jogou com uma perna para o outro lado da sala. fez menção de se levantar, talvez para me levar para o quarto, mas naquele momento, quem mandava era eu.

***

Jorge tinha realmente me surpreendido, por baixo daquela fachada de timidez tinha um monstro querendo ser liberto. Eu estava somente de cueca sentado encostado no sofá com as pernas abertas. Jorge se encontrava na minha frente, entre as minhas pernas, ainda de pé. ele tinha um sorriso indecente no rosto enquanto lentamente tirava sua camisa. O álcool já forte no meu sangue e o tesão da situação me fazia delirar em cada centímetro do seu corpo atlético. E ele sabia disso. Cada detalhe, desde do seu peitoral firme à sua cintura definida, passando por seus braços, me faziam ficar de pau duro e desejando possuir ele mais do que tudo que eu já desejei. Ele tirou a bermuda, mostrando uma bunda redonda e definida, enquanto Mick Hucknall cantava you make me feel brand new no aparelho de som. Não pude deixar de notar o quanto aquela frase fazia sentido no momento. Ele percebeu o quanto eu tava babando por ele naquele momento e fez o que eu já estava rezando pra ele fazer: se aproximou de meu corpo, ainda entre minhas pernas e se ajoelhou.

***

De onde eu estava, ajoelhado entre as penas de Gilberto, via a parte interna de suas coxas, seu pênis, claramente duro, ainda na cueca pulsando, o tapete de pelos no tronco que levava de sua cueca para seu peito, e em seu rosto um olhar de desejo. lentamente apalpei sua cueca, procurando sentir seu membro e delicadamente a retirei. antes de arremessá-la para o limbo onde se encontrava o resto de nossas roupas, não pude me controlar e a cheirei. um suspiro baixo e uma forte contração do seu pau, agora liberto, me informaram que ele tinha gostado da minha homenagem a seu cheiro. joguei a cueca dele no outro sofá e voltei finalmente a atenção para suas partes: não era grande, mas tinha uma grossura admirável, estava apoiada em coxa esquerda com a glande exposta e um filete de baba escorregando. de sua base destacava um par de testículos imponentes, eram mais escuros que o corpo do pênis e pesadamente suspendiam, me dando água na boca. ao contrário do que eu esperava, toda sua região estava impecavelmente livres de pelo, chegava a ser incrível como a grossa pelugem que desciam de seu tórax, era abruptamente interrompida por uma região depilada mostrando uma pele mais clara do que o esperado.

***

Ao contrário do que eu queria, ele não foi diretamente chupar meu pau. Não, ele queria me fazer sofre antes. Jorge, tranquilamente, começou a beijar as partes internas de minha coxa, cada vez que ele subia, eu ia ficando mais louco. tentei, infrutifiramente me masturbar, mas ele, sorrindo, deu um tapa na minha mão. percebi, que nem sobre isso, eu teria controle. Ele depois de um tempo brincando com minhas pernas, finalmente decide dar um pouco de atenção para minhas bolas, no começo, com leves beijinhos, sempre olhando para mim conforme o possível, depois com lambidas mais empolgantes que faziam meu pau babar como um cão de pavlov. Quando ele enfim segurou meu pau entre as mãos e opostamente ao seu padrão de começar devargazinho, abocanha todo de uma vez, eu vou as estrelas e não consigo conter o forte gemido que sai de minha boca.

***

Acredito que fui longe demais brincando de torturar o Gilberto, pouco tempo depois de começar a chupar àquele pau que preenchia completamente minha boca, ele me agarra pelos braços, me forçando a levantar. e nos beijando, de alguma forma conseguimos chegar a sua cama. ele me deita de bruços e por cima de mim, sinto toda a extensão de seu corpo, seu peito pressionando minhas costas, seu pau, agora duro como pedra, entre minhas pernas, seus beijos procurando minha orelha e me dando leves mordidas. Ele sussurra algo como "só um segundo" e sinto seu corpo se afastar do meu, ele volta após algum tempo e o toque de seu bigode beijando minha bunda e ânus é só o que sinto agora. Cada beijo dele me obriga a contorcer de tanto prazer. Mas isso durou pouco, logo sinto ele subir mais uma vez, com a mão tento guiar seu pênis no quarto escuro, sinto a camisinha já colocada, o pau dele já está na entrada do meu cu, estamos de lado, ele com a mão imponente levanta um pouco minha perna direita, abrindo espaço para ele começar a me penetrar. no começo dói um pouco, mas pouco a pouco sinto ele ganhando espaço dentro de mim. De repente sinto seu saco pesado encostando em minha bunda, e percebo que ele está por inteiro dentro de mim. após alguns segundos em repouso ele começa um vai e vem delicioso, seu braço agora está apertando meu peito contra seu corpo, seus gemidos baixos e grutuais saiem de sua boca que está colada no meu pescoço. O prazer que sinto naquele momento é indescritível.

***

Ali, deitado de lado com jorge, com meu pau todo dentro dele é como se nós dois fossemos apenas um. Sinto a batida de sua bunda em meus quadris cada vez que o fodo, minha mão percorre seu corpo e em cada metida posso ouvir seus gemidos de prazer. conforme vou avançado no movimento percebo que estou prestes a gozar. minha mão agora busca o pau dele e percebo que está melado. bato punheta nele conforme vou acelerando o vai e vem, ele sussurra pra mim que vai gozar, pedindo pra eu não parar. acelero ainda mais o movimento e com um grande gemido gozo, sinto seu gozo atingir minha mão que ainda o masturbava e apago.

***

Abro os olhos e o quarto ainda está escuro, demoro um pouco para lembrar onde estou, lentamente a lembrança da ultima noite chega a minha mente. o braço pesado de Gilberto sobre meu corpo, e seu peito peludo pressionado conta minhas costas refrescam minha mente. olho pro relógio na parede, são 05:12 da manhã, penso comigo mesmo que tenho que levantar para ir pro trabalho, mas lembro que hoje é sábado. o barulho do ar-condicionado informa que ele está funcionando, o quarto parece estar frio, mas aqui embaixo do edredom, sobre os braços de gilberto a temperatura está muito agradável. me aconchego mais em seu peito, tendo noção exata de cada centímetro do seu corpo contra o meu. coloco minha mão direita embaixo de sua mão direita, dou um suspiro fundo e me preparo para voltar a dormir. eu não vou pra lugar nenhum.

***

Sinto alguém se mexer na cama e desperto suavemente, a primeira coisa que me atinge é uma dor de cabeça, eu sabia que as bebidas de ontem iam me punir, estava de ressaca. em meus braços, Jorge estava dormindo, olho para o relógio e vejo que ainda são 05:13. nossas mãos direitas estão entrelaçadas, o abraço trazendo ele um pouco mais pra perto do meu corpo, dou um beijo de leve no seu pescoço e me preparo para voltar a dormir. esse jovem não vai pra lugar nenhum.

FIM

P.S. : Alguns comentários destacaram que a segunda parte ficou repetitiva, sinto muito por isso, mas como pontuei anteriormente o conto precisava dela.

usei a referência à cão de Pavlov como na música Bitch de Rolling Stone. Um Google resolve ;)

No mais, obrigado pelos comentários carinhosos :)

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Comentários

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De longe um dos melhores que li nesse site. Essa dupla perspectiva é extremamente interessante. Dá um puta tesão.

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Muito bom. Acaba não, continua aí.

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Amei! Foi é exatamente o que eu esperava ao ler os dois primeiros capítulos ( ou partes sei lá ) realmente adorei o conto, seu estilo de escrita é lindo!! Parabéns >_<

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