SEXO DO FUTURO – Parte dez
- ... Pois eu estou sabendo dos teus planos medonhos e pode apostar que te impedirei. Nem que eu tenha que morrer tentando. Mas essa guerra deverá ser entre mim e você. Se tentar envolver outras pessoas, serei obrigado a contatar as Forças Armadas deste País. Aí você não terá nenhuma chance de vencer.
O homem musculoso, metido em roupas futurísticas, demonstrava ódio no olhar. Estava sentado diante de um aparelho de tevê com imagem digital. Talvez, fosse a única coisa que funcionava naquele antigo quartel militar, abandonado e cheio de poeira e entulhos. À sua volta, cerca de cem homens assistiam ao comunicado na tela de 52 polegadas, impassíveis. O sujeito musculoso levantou-se da velha poltrona esburacada e, sem dizer uma única palavra, acoplou um estranho artefato à mão direita. Finalmente, falou:
- Vamos à guerra, soldados. Acabou a moleza.
E os sujeitos, todos vestidos com roupas de couro preto, armados até os dentes com artilharia futurísticas, entraram imediatamente em formação militar, com movimentos perfeitamente sincronizados. Gritaram uníssonos:
- Prontos para a guerra, seeeenhor!
E seguiram em coluna de três, tendo o que parecia seu comandante à frente do grupo. Marcharam por quase um quilômetro, em meio a vegetação escassa e ressequida, no solo de alguma cidade do sertão de Pernambuco. Não se via vivalma por perto. Então, avistaram os trilhos sobre terreno hostil da estrada de ferro. Estancaram a marcha de repente, sem sair da formação. Esperaram.
Naquele momento, o sargento Brizola estava diante do seu superior. Tentava explicar ao delegado que aquele comunicado televisado fazia parte de um plano para recuperar as armas perdidas. No entanto, não podia dar mais detalhes, senão corria o risco de seu estratagema não dar certo. O militar estava furioso com sua insistência em manter sigilo da sua estratégia. E prometeu:
- Ok, não vou mais insistir. Mas, se essa porra de plano não der certo, pode crer que tua cabeça vai rolar imediatamente!
O negrão aquiesceu com um gesto de cabeça e pediu permissão para sair do gabinete. Pouco depois, chegava em sua casa em Olinda, curioso para saber se o jovem hóspede havia visto o comunicado na tevê. Foi surpreendido pela ausência de sua esposa e do jovem na residência. Viu um bilhete sobre a mesinha da sala e pegou-o para ler. Ficou espantado. Nele, sua esposa o acusava de haver trazido Satanás para dentro de casa e tinha ido se refugiar na residência de uma irmã. Achou que a negra rabuda estava ficando doida. Como ainda era cedo, tinha certeza de que ela ainda não tinha ido trabalhar. Trocou de roupas e rumou para a casa da cunhada. Queria saber que história era aquela. Será que ela tinha levado consigo o jovem de cabelos brancos?
No entanto, nem bem saiu de seu prédio, o rapaz do futuro o chamou. Estava visivelmente inquieto. Denunciou que a esposa do policial estava sofrendo das faculdades mentais e havia tentado alvejá-lo com uma arma. Incrédulo, o sargento pediu que ele fosse mais específico. O rapaz contou todo o acontecido, desde que o negrão o deixara em casa, sem omitir nenhum detalhe. Brizola se negou a acreditar no que ouviu. Achou que o outro havia tentado estuprar sua companheira. Deu uns sopapos no cara, mas ele não ofereceu nenhuma resistência. Parecia, realmente, assustado com a reação da negra rabuda. Quando se acalmou, o negrão perguntou:
- E depois, para onde ela foi?
- Não sei. Fugi da moradia e me escondi. Ela passou por mim ainda armada, mas não me viu. Gritava para todo mundo ouvir que havia expulsado o Capeta de sua casa. Aglomerou-se uma pequena multidão para escutar o que ela dizia. Tua consorte, com certeza, está louca e as pessoas perceberam isso. Quiseram leva-la para um hospital, mas ela pegou uma condução de aluguel e sumiu.
- Tome. Pegue a chave do apê e me espere lá. Acho que sei aonde ela está. Volto já.
Quando chegou à casa da cunhada, o negrão encontrou a esposa repousando. Havia sido fortemente sedada. A irmã dela estava aperreada. Repetiu a história do jovem de cabelos brancos e a suspeita de que a negra estava louca. O sargento ainda não conseguia crer que tudo aquilo estava acontecendo. Deixou-se cair numa poltrona, arrasado. A cunhada abraçou-se a ele, consternada. Disse:
- Ela te acusa de arranjar macho para engravidá-la, já que vocês não conseguem gerar um filho...
- Loucura, meu Deus. Atacou um pobre rapaz amigo meu, antes de cismar que ele era Satanás. Confesso que não sei o que fazer. E tenho coisas muito importantes para resolver.
- Vá resolver suas coisas. Eu cuido dela. Deixe-a passando uns dias comigo, até melhorar...
O negrão voltou para a sua própria residência. Encontrou o jovem de cabelos brancos diante da tevê. Ele disse:
- A sorte está lançada. Vi o anúncio que você fez para o líder dos invasores. A guerra, agora, é iminente. Pode acreditar que, estejam onde estiverem, logo estarão nos noticiários, meu amigo. E aí, conseguiu localizar tua companheira?
- Sim, mas ela estava sedada. Passará uns tempos com a irmã. Melhor, pois assim estarei afastando-a de qualquer perigo.
- E agora, simplesmente esperamos?
- Sim. Simplesmente, esperamos. Porém, enquanto esperamos, temos que nos equipar para a guerra. E eu não posso pedir armamentos ao meu chefe. Ele não os daria. Você não tem como conseguir aquelas armas sofisticadas que as mulheres usaram?
- No futuro, não existem mais nenhuma arma. Houve um acordo mundial e todas foram destruídas.
- Ora, eu pensei que você tivesse vindo da mesma época das mulheres que conheci...
- Não, meu amigo. Vim de décadas após. O que sei sobre armamentos, aprendi nos livros sobre velhas tecnologias.
- Puta merda, estou fodido e mal pago! Então, que diabos está fazendo aqui?
- Eu queria conhece-lo. Li muito sobre os teus feitos. Mas ainda não posso falar sobre isso.
- Tá, tá, já aceitei essa situação. Só não sei com que ajuda posso contar, vinda de você...
- Não se preocupe. Você saberá me orientar nesse sentido. Isso já foi escrito. – Finalizou o jovem negro.
O policial viu que o cara já havia localizado seu guarda-roupa e trocado a indumentária. Também havia tomado banho. E a vestimenta do sargento havia se ajustado perfeitamente ao corpo dele. Perguntou se o cara estava com fome.
- Eu trouxe minhas cápsulas –, respondeu o jovem – não me adaptaria à comida deste século. E não se preocupe: posso passar dias sem me alimentar, sem consequências imediatas. Mas, me perdoe a ousadia, pois preciso confessar: tua esposa me estimulou a libido e me deixou afim de foder...
O sargento olhou para o cara com ódio. Mas controlou o ciúme e estava resolvido a satisfazer o jovem. Pensou em leva-lo de volta a Eva. No entanto, antes de sugerir tal ação, o rapaz pareceu adivinhar-lhe os pensamentos:
- Não, não devo usar o corpo da sobrevivente. Eu me nego a isso. Pode ser qualquer uma, menos ela, por favor.
Brizola aquiesceu com a cabeça. Até se sentiu aliviado pelo cara não ter tarado também sua amante de cabelos branquíssimos. Pediu licença e saiu do apartamento, teclando um número no celular. Pouco depois, a taxista sua amiga apareceu. Os dois estiveram conversando, até que ela disse:
- Está bem. Tenho uma sobrinha ninfomaníaca e solteira. Com certeza iria se interessar por teu amigo. Mas acho que ela irá pedir alguma ajuda financeira, e o cara parece ser um “Eliseu”. Como resolveremos isso?
- Bem, nesse caso empreste-me alguma grana que seja suficiente. Prometo te pagar somado ao que estou te devendo.
- Puta que te pariu, caralho. E eu ainda tenho que bancar foda dos outros? E fico na mão???
- Vá, nega. Ajeite aí que nos ajeitamos nós. Sei que ainda está doida pra trepar comigo...
- Sujeitinho convencido! Mas tem toda razão. Teu apartamento tem dois quartos?
- Tem três. De vez em quando minha cunhada dorme aqui. E o outro quarto é o de empregadas. Mas é espaçoso e bem mobiliado. Vá buscar tua sobrinha...
A tal sobrinha era um arraso. Morena linda e toda gostosona, muito mais do que a esposa do sargento. O jovem negro mostrou-se tarado nela, e ela pareceu também ter apreciado ele. Os dois trancaram-se em um dos quartos e o policial e a taxista ficaram na sala. Quando a coroa tirou a roupa, o fundo da sua calcinha estava molhadíssimo. Ela ajudou o negrão a se despir e abocanhou seu cacete antes mesmo dele se livrar totalmente das calças. Ela estava sentada no sofá e o sargento em pé, diante dela. O caralho do cara pulsava teso. Ela gemeu:
- Só goze quando eu disser, meu anjo. Quero foder bem muito.
Puxou o negrão pela cintura e engoliu quase todo o enorme caralho dele. Engasgou várias vezes, mas não desistiu. Punhetava, lambia e chupava a rola do cara como uma profissional do sexo. Brizola fechou os olhos e concentrou-se na foda, afastando a vontade de ejacular.
- Isso, seu danado. Segure o gozo. Mas, se não conseguir, me avise. Quero sentir tua gozada bem dentro de mim, então paro de te chupar e engulo tua vara com a boceta.
Pouco depois, o negrão parecia que tinha o pau adormecido. Quase não sentia o contato da boca gulosa dela. Ela levou uma das mãos ao próprio sexo e friccionou o grelo. Logo, começou a gozar. Sua xereca babava gozo. Ela começou a ter espasmos de prazer. Gemeu arrastado:
- Agora, meu caralhudo. Mete esse cacete na minha perseguida! Com força, vai...
Ela parou de chupar, deitou-se no sofá e levantou bem as pernas. Ele, ao invés de fazer o que ela pediu, enfiou a trolha no rabo dela, sem cuspe.
- Por aí não, seu tarado safado...
Mas não conseguiu conter a primeira sequência de orgasmos contínuos. Seu corpo tremia que só vara verde e o ânus se elasteceu de forma surpreendente. O negrão aproveitou introduziu a vara até o talo e começou a socar com vigor. A cada estocada, ela peidava de prazer. Ele enfiou-lhe dois dedos ao mesmo tempo na racha dela, sem tirar seu pau do cuzinho da taxista. Ela pediu que ele introduzisse todo o punho na sua tabaca. Ele fez o que lhe foi pedido e ainda girou o punho dentro. Ela arregalou muito a boca e os olhos, de onde escorriam lágrimas de prazer. Então, inadvertidamente, ele puxou a mão cerrada das entranhas dela. Um forte e demorado jato de gozo foi lançado da xereca. Ele arrancou, também bruscamente, seu enorme caralho do cu dela. Quando a mulher se desesperou, querendo o membro de volta, ele introduziu o punho com os dedos em forma de bico em seu ânus elastecido, sem dó nem piedade. Forçou a introdução e o antebraço invadiu o reto profundamente. Então, ouviu-se o grito medonho:
- SAI DE CIMA DE MIM, SEU MONSTRO!
Fim da décima parte