Ola pessoal como foram de natal?
Esse mês fez dois anos que comecei a escrever esse conto, foi em 2015 e semana que vem ja estaremos em 2018. Nem nos meus sonhos imaginei que demoraria tanto assim pra terminar essa história, mas estamos na reta final, faltam poucos capítulos.
ze carlos, obrigado meu querido, Deus te ouça.
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esperança, nunca abandonei o conto, é que não dava pra conciliar com a rotina mesmo.
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Geomateus, obrigado meu querido.
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VALTERSÓ, obrigado meu querido.
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Gabilobs, se vocês acham que a Alice se deu por vencida, estão enganados, ela ainda será responsável por um grande acontecimento, alias acho que pegara vocês de surpresa, ah e ainda terá muita pancadaria sim, afinal como diz a Cris, as festinhas na mansão são bafonicas, espere pela próxima festa.
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Guigo, mas não acabou ainda, ela foi presa e sofreu mais um bocado.
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Plutão, obrigado meu querido, então, precisei desvendar os mistérios pra agora poder focar só no Antônio e Rodrigo, se bem que as duas tripas vão querer chamar atenção e irão aparecer mais que os dois. Abração.
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neterusso, mas as humilhações ainda não acabaram.
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Um tempo depois...
Antônio apertou a campainha algumas vezes, mas ninguém atendia.
Forçando a fechadura, constatou que a porta não estava trancada.
Antônio - Guilherme!!! Sou eu, Antônio.
Antônio - Você esta ai?
Antônio entrou no apartamento, dando pequenos passos, enquanto chamava pelo falso irmão.
Antônio - Recebi sua mensagem. Você esta ai?
Antônio passou pela cozinha e depois pelo quarto, encontrando uma garrafa de bebida aberta.
Antônio - Guilherme, você esta ai?
A entrar no banheiro, Antônio levou um susto.
Antônio - Meu Deus!!!!
Guilherme estava morto dentro de uma banheira velha, com o corpo todo submerso.
Antônio - Guilherme!!!
Capítulo 83
Marcelo – Responde!!! Foi você que matou o Gustavo, não foi?
Marcelo falava desesperado, encurralando Alice contra a parede.
Marcelo – Sua assassina!!!
Alice encarava o rapaz com toda frieza, enquanto relembrava do seu encontro com Gustavo e da sua culpa pela morte do rapaz, mesmo que indiretamente.
Alice – Sai da minha sala.
Alice – Eu quero que você, o Gustavo, todos vão para o quinto dos infernos.
Marcelo – Você me tirou a única pessoa que um dia gostou de mim de verdade.
Alice caiu na gargalhada, tripudiando sobre o rapaz.
Alice – Você acredita mesmo nisso?
Alice – Ele aceitou meu dinheiro, iria se mandar no mundo e deixar você pra trás, se ferrando sozinho.
Alice – Realmente ele gostava muito de você.
Sem se dar conta, Alice se entregou, confirmando as suspeitas de Marcelo.
Marcelo – Então você realmente esteve la naquela tarde!
Alice se deu conta da burrada que fez e tentou consertar mas Marcelo ficou possuído, indo pra cima dela.
Marcelo – EU não tenho mais nada a perder, tudo deu errado pra mim, mas antes eu te levo junto comigo pro inferno.
Alice tentou correr mas Marcelo a segurou, grudando em seu pescoço, tentando sufoca-la.
Alice – Socorro!!! Alguém me ajude.
Marcelo – Grite a vontade, eu vou acabar com você.
A essas alturas os dois estavam no chão, se debatendo, quase em luta corporal.
Alice – Socorro, alguém chame a polícia.
Nesse momento a sala foi invadida por Rodrigo, Antônio, Sidney, Telma, Marcio e vários policiais.
Antônio ficou surpreso e feliz ao ver Marcelo, pois finalmente seu ex namorado teria o final merecido.
Marcelo levantou-se mas não tinha a menor chance de sair daquela sala.
- Que surpresa encontrarmos você aqui, Marcelo.
O delegado pediu que os outros policiais o algemassem.
Rodrigo – Essa é Alice Santarem, minha irmã.
Rodrigo – Estou disposto a repetir na frente de um juiz todas as acusações que fiz contra ela e que os jornais já publicaram.
Sidney – O caseiro do meu sitio já está aqui em São Paulo, pronto pra contar tudo que ela fez com minha filha.
Alice – Saiam da minha sala!!!
- É bom a senhora ficar calada, já está encrencada de mais.
Telma – Agora você vai ter o que merece.
Antônio – Você matou o Gustavo, não é?
Marcelo – Claro que foi ela. Ela confessou.
Alice – Eu não matei ninguém, eu vou processar todos vocês.
Rodrigo – Você vai ter que se explicar na delegacia, irmãzinha.
Alice – O que?
- A senhora vai ter que nos acompanhar, agora.
O delegado a intimou e sem chance de argumentar, Alice acatou suas ordens.
Marcelo saiu algemado, enquanto Alice saiu ao lado de dois policiais. Até chegar ao elevador, todos os funcionários pararam seus serviços, assistindo com prazer sua derrota.
Rodrigo encarou a irmã, olhando com ar de vitória.
Alice – Não pense que acabou, você ainda tem muito pra perder.
Alice – Você não vai sair vitorioso nessa história.
Antônio olhou para Marcelo e deixou de vez no passado as lembranças de um dia ter se apaixonado por um cara tão mal caráter como ele.
Rodrigo e Antônio ficaram sozinhos na sala que era de Carlos, com a sensação de dever cumprido.
Sentindo uma necessidade absurda, Antônio abraçou o irmão. Rodrigo não se fez de rogado e apertou o corpo de Antônio, sentindo seu cheiro, seu calor.
Antônio – Acabou meu irmão.
Rodrigo – Nunca mais ninguém vai poder falar que eu fui culpado pelo acidente da Elisa.
Rodrigo – E você também esta livre.
Antônio sorriu, sentindo-se feliz.
Antônio – Finalmente acabou esse inferno.
Antônio passou as mãos no rosto de Rodrigo, acariciando sua barba.
Sua vontade era beija-lo mas alguma coisa segurava suas emoções.
Rodrigo – Vamos pra casa.
Maria fez uma verdadeira festa com a novidade, mesmo estando um pouco debilitada por sua doença.
Antônio – Calma mãe, não vai se exceder.
Maria – Calma? Finalmente vocês dois se livraram de toda essa coisa ruim.
Rafael – O papai é nosso herói vó.
Os garotos não entendiam nada do que estava acontecendo mas sabiam que era alguma coisa pra comemorar. Rodrigo ficou todo bobo, quando os filhos pularam em seu colo.
Antônio – Vocês ficam falando assim, agora que o pai de vocês vai ficar se achando ainda mais.
Rodrigo – Ele ta com ciúmes.
Maria – Sem brigar meninos.
Rodrigo – Mãe, amanhã começo a trabalhar na empresa. Vou ter um ótimo salario e vamos buscar o melhor especialista...
Maria não deixou Rodrigo terminar de falar, não querendo saber de seus planos.
Maria – Meu filho, estou ótima, eu sei que você ama trabalhar no restaurante, não quero que você mude sua vida por causa de mim.
Rodrigo – Dona Maria, já esta decidido.
Antônio – O Rodrigo tem razão mãe.
Antônio – E você já se exaltou demais por hoje, bora pro quarto descansar.
Maria – Era só o que me faltava, vocês ficarem me tratando feito criança.
Enquanto isso o clima esquentava na delegacia.
Alice era bombardeada por todos os lados pelo delegado. Sem um álibi, e sem ter como escapar das provas colhidas pela polícia, Alice estava cada vez mais encrencada.
Alice – Já faz horas que estou aqui, o senhor me fez as mesmas perguntas diversas vezes.
Alice – Eu quero falar com meus advogados.
- A senhora pode chama-los, mas acho que eles poderão fazer pouca coisa.
Alice – Como?
- O juiz expediu sua prisão temporária para investigação e coleta de provas.
Alice – O que?
- A senhora esta presa temporariamente por 5 dias.
Alice arregalou os olhos, quase tendo um ataque.
Alice – Eu não posso ser presa.
O delegado mandou que os policiais a recolhessem.
Ao passar pelas celas as outras presas começaram a assoviar, gritar.
Alice – Calem a boca, suas bando de animais, fedorentas.
De maneira seca e rude, um policial a colocou dentro de uma cela com mais 4 detentas.
Alice – Eu tenho curso superior. Vocês sabem quem eu sou???
Alice esbravejava em vão.
Ao virar-se, pode finalmente conhecer suas novas colegas de quarto.
- Todas nós aqui também temos curso superior, princesa.
Uma outra presa se aproximou dela, tocando em seu cabelo, suas roupas. Alice a empurrou, fazendo cara de nojo.
Alice – Não toque em mim.
Uma outra presa, a mais forte de todas, grudou em seu braço, torcendo para trás.
- Acho que a princesinha está precisando ter aulas de boas maneiras.
Alice – Me solta sua brutamontes. Está me machucando.
A mulher apertou ainda mais seu braço, torcendo para trás.
- Isso ai Jacirão, da uma lição nessa fresca.
Alice – Por favor, pode me soltar?
Jacirão – Esta melhorando, mas fale direito. Por favor, madame Jacira, solte meu braço.
Alice repetiu como a mulher pediu mas antes de ser solta ainda teve uma surpresa.
A presa se aproximou do rosto dela e passou a língua em sua face, deixando a garota com náuseas.
Jacirão – Hummmm, Gostosinha.
As outras presas caíram na risada e Alice se afastou, se isolando em um canto.
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Stela – O que, presa?
Carlos – Os advogados acabaram de me informar.
Stela – Faça alguma coisa Carlos.
Carlos – Não tem nada que possamos fazer.
Carlos – A situação da Alice esta cada vez mais complicada.
Stela começou a chorar, sendo consolada pelo ex marido.
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Marcelo teve um destino um pouco pior. Por não ter curso superior, o rapaz foi mandado para uma cadeia lotada, com gente da pior espécie.
Para sua surpresa ao ser jogado dentro da cela, encontrou um velho amigo.
Anselmo – Eu sabia que um dia iriamos nos ver novamente.
Marcelo – Você?
Anselmo – Você me botou nesse inferno, maldito o dia que você e o Antônio aparecerem na minha casa.
Marcelo – Não se faça de santinho, você é tão mal caráter quanto eu.
Anselmo – Mas agora esta na hora de você sentir na pele o que eu tenho passado a meses.
Marcelo se afastou do ex cumplice e tentou procurar um canto pra dormir, o que ele não esperava era que seu inferno estava apenas começando.
Tentando cochilar, sentiu algo sendo jogado em seu rosto. Ao pegar o pedaço de pano viu que era uma calcinha rosa, fio dental.
Os outros presos começaram a gargalhar e no mesmo instante o rapaz entrou em desespero, prevendo o que iria acontecer.
Anselmo se aproximou do rapaz, se divertindo com a situação.
Anselmo – Sabe qual a vantagem de ser um velho como eu? Ninguém me quer.
Anselmo – Agora você!! Jovem, bonitinho, saradinho, vai ralar muito enquanto estiver hospedado aqui.
Marcelo começou a chorar, enquanto aqueles homens horrorosos gargalhavam sem parar.
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Antônio colocou os garotos para dormir, mas antes de sair do quarto foi surpreendido por Rafael.
Antônio – Dorme meu querido.
Rafael sentou-se na cama e Antônio deu toda atenção a ele.
Rafael – Tio, porque você não vai ser o nosso pai também?
Antônio – Que história é essa?
Rafael – O papai tinha falado que você também ia ser nosso papai.
Antônio – O meu garotão, essa história é complicada, é coisa de adulto.
Rafael – Você não gosta mais do papai?
Rafael não tinha a menor noção da relação do pai com o tio, mas estava acertando em cheio em todas as suas perguntas.
Antônio – Se eu gosto do seu pai? Eu amo muito muito ele.
Rafael – Eu e o irmão a gente queria ter dois pais.
Antônio – Mas no fundo eu sou, afinal eu cuido de vocês dois.
Antônio – E agora chega de papo e já dormir, e sem acordar seu irmão hein!!!
Antônio beijou os garotos e apagou a luz.
Vendo que o irmão estava no quintal, foi até ele, sentando-se ao seu lado.
Rodrigo – As tripas já dormiram?
Antônio – Sim, e você esta bem?
Rodrigo – Vou ficar.
Rodrigo tirou um cigarro do bolso e antes mesmo de acender Antônio tirou de sua boca.
Rodrigo – Qual é? Ficou louco?
Antônio – Você não tinha parado com essa porcaria?
Rodrigo – Estou nervoso, só ia dar um trago.
Antônio – Eu também fico nervoso e nem por isso vou fumar.
Rodrigo inflou o peito e foi pra cima do irmão.
Rodrigo – Está pensando que manda em mim?
Antônio cruzou os braços e o encarou, fazendo Rodrigo recuar.
Rodrigo – Você se acha, só porque é mais velho.
Antônio – Você que se acha, mimado, não gosta de ser contrariado.
Antônio – Se tivéssemos sido criados juntos, já teria lhe dado um jeito.
Rodrigo – Eu que daria um jeito em você, pra não ser tão bundão assim.
Antônio – Eu não sou bundão.
Rodrigo foi até a cozinha e voltou com uma cerveja, enchendo um copo para o irmão.
Antônio – Você sabe que não bebo.
Rodrigo – Ai nhenhehm nenhenhemnhem, o mocinho não bebe.
Rodrigo ficou debochando de Antônio, que com raiva bebeu a cerveja num gole só.
Antônio – Satisfeito?
Rodrigo deu um sorrisinho e ficou na dele. Os dois ficaram sentados em uma mureta, as vezes conversando, as vezes brigando, se chingando.
Antônio já estava falando com a voz mole e Rodrigo só achava graça de ver o irmão todo certinho sair da linha.
Com o efeito da bebida, Antônio abraçou o irmão, deitando sua cabeça em seu ombro. Rodrigo ficou tenso, mas aos poucos foi deixando seu desejo aflorar e colocou seu braço direito sobre o corpo de Antônio, o abraçando também.
Antônio acabou cochilando e foi levado até o quarto com ajuda de Rodrigo. Um pouco sonolento, tirou a roupa e ficou apenas de cueca, capotando na cama.
Rodrigo o cobriu e ficou por alguns minutos, olhando para o irmão, tocando de leve suas mãos.
No dia seguinte Antônio acordou cedo e teve tempo de ver o irmão.
Ao entrar no quarto de Rodrigo se apaixonou novamente ao ver o irmão vestido num lindo terno, todo alinhado, realçando seu peito largo.
Antônio – Nossa, você esta elegante.
Rafael – O papai é bonito igual eu.
Maria – Todos vocês são lindos.
Rodrigo – Não esta de ressaca não?
Rodrigo e os garotos começaram a dar risada de Antônio.
Antônio – Ai mãe, manda eles pararem.
Maria – Rodrigo, nada de ficar dando bebida para o seu irmão.
Rodrigo – Ah, o filhinho da mamãe.
Arthur – Eu estou com fome vó.
Maria levou os netos para comer e Rodrigo pediu ajuda para o irmão para colocar a gravata.
Antônio ajustou o nó, e Rodrigo o encarou. Antônio olhou para o irmão e seus olhares se cruzaram, deixando os dois sem graça.
Antônio – Acho que esta bom.
Rodrigo – Obrigado.
Antônio – Boa sorte la.
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Rodrigo chegou na empresa e foi recepcionado pelo pai.
Rodrigo – Achei que nunca mais voltaria aqui.
Carlos – Eu nunca duvidei que você voltaria.
Carlos – Isso tudo aqui é seu.
Carlos – Não preciso apresentar a você, tenho um bom trabalho.
Carlos abraçou o filho e se retirou. Rodrigo era um carrasco quando trabalhava na empresa, mas perto de Alice, passou a ser considerado praticamente um santo pelos funcionários.
Ele se inteirou de todos os desmandos da irmã e começou a reverter todas as suas decisões equivocadas.
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Alice só conseguiu dormir de madrugada, seu corpo demorou para acostumar com a dureza daquele colchão e com o cheiro do lugar.
Estava dormindo quando sentiu algo batendo em seu rosto. Ao acordar assustada, ficou enojada quando viu um absorvente todo ensanguentando próximo ao seu rosto.
Jacirão – Acorda princesa, hoje é dia de faxina.
Uma presa entregou um pano sujo pra ela e uma escova.
Alice – O que? Me deixem em paz.
- Esta achando que esta num spa?
Com medo de sofrer alguma violência, a dondoca se ajoelhou no chão e começou a dar um trato na cela.
Jacirão – Acho bom esse chão ficar brilhando, se não vou fazer você limpar com a língua.
- Terminando ai vai ter que limpar a latrina.
Alice se mordia de ódio, mas estava de mãos atadas.
Rodrigo ficou o dia todo trabalhando sem parar, embora seu grande sonho fosse ser um cozinheiro, ele não podia negar o dom que tinha para comandar os negócios da família.
Antônio resolveu fazer uma surpresa para o irmão, indo até o escritório para irem embora juntos.
Estava atravessando a rua, quando viu Rodrigo saindo do prédio e ser abordado por Fábio.
Rodrigo – Você aqui?
Fábio – Perdi um dos meus melhores funcionários, mas não perdi meu namorado.
Fábio – Sei que deve estar exausto, mas vamos dar uma saída, não aceito recusas.
Rodrigo deu um sorriso e acompanhou o rapaz.
Antônio assistia tudo de longe e se sentiu um verdadeiro idiota, indo embora arrasado.
Maria – Achei que você viria junto com seu irmão.
Antônio – Não, sai um pouco mais tarde do escritório.
Maria – Esta tudo bem filho? Você parece triste.
Antônio – Só estou um pouco cansado.
Antônio deitou no sofá e ficou pensando na vida, mas antes de ficar ainda mais triste foi salvo pelos sobrinhos, que subiram em seu colo, querendo atenção.
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Fábio e Rodrigo foram parar em um motel. Rodrigo não queria mas foi cedendo aos apelos do rapaz, talvez por culpa, por se sentir em falta com o rapaz, como se devesse algum tipo de atenção a ele.
Fábio não perdeu tempo e começou a beija-lo.
Fábio – Você fica ainda mais gostoso vestido assim.
Rodrigo também o beijava mas sentia que faltava algo, parecia tudo mecânico.
Fabio – Eu devia pedir um strip-tease, mas não estou disposto a esperar pra ver você sem roupa.
Rodrigo – Fábio, eu acho que...
Fábio – O que foi? Já faz um tempo que estamos juntos e até hoje não transamos.
Rodrigo – Eu sei, é que...
Fábio beijou Rodrigo, não o deixando falar.
Em poucos segundos os dois já estavam nus. Fábio desceu e mamou a rola de Rodrigo, beijando sua bolas.
Em seguida Rodrigo fez o mesmo, abocanhando a rola de Fábio, lambendo a cabeça e voltando a beija-lo.
Fábio começou a acariciar o corpo do namorado e novamente se ajoelhou, virando Rodrigo de costas e beijando sua bunda.
Rodrigo ficou tenso, pois sua única experiência como passivo tinha sido com Antônio, que na verdade tinha sido seu único homem até aquele momento.
Fábio abriu a bunda de Rodrigo, lambendo seu cu. Rodrigo tentava ficar excitado, mas no fundo estava travado, tenso.
Fábio – Não acredito que estou aqui com você.
Rodrigo aproveitou a deixa e virou-se de frente, puxando o rapaz para cima.
Fábio – Eu quero você.
Rodrigo – Vamos com calma. Preciso de um banho.
Rodrigo tentava adiar qualquer coisa, ele poderia muito bem falar não, mas estava se sentindo perdido, confuso.
Fábio – Claro, vamos juntos.
Rodrigo – Vai você, vou beber alguma coisa.
Fabio estava excitadíssimo e foi para a ducha, enquanto Rodrigo ficou no quarto sem saber o que fazer.
De repente seu celular tocou e ao ver o nome ele ficou ainda mais nervoso.
Rodrigo – Antônio!!!
Rafael – Sou eu papai, o Rafael Satarem.
Rodrigo – Filho!!!
Rafael – Você não vai voltar mais?
Arthur – Deixa eu falar também.
De repente começou uma confusão e a ligação caiu.
Aquela ligação era a deixa que ele precisava, no mesmo instante ele vestiu sua roupa e saiu daquele motel, indo direto para a casa.
Antônio – Vocês estão mexendo no meu celular?
Antônio – Já pra cama os dois.
Quando Rodrigo chegou em casa os filhos já estavam dormindo. Ele foi até o quarto da mãe, que também dormia e não se contendo, foi ao quarto de Antônio.
Rodrigo – Achei que já estava dormindo.
Antônio – Já estava cochilando.
Antônio falou de maneira seca.
Rodrigo – Queria contar pra você sobre o meu primeiro dia.
Antônio – Deve ter sido intenso, fez até hora extra.
Rodrigo ainda não tinha percebido a ironia nas palavras de Antônio.
Antônio – Estou com muito sono, depois conversamos.
Antônio virou-se para o outro lado, deixando Rodrigo desconcertado.
Rodrigo – Boa noite.
Ao escutar a porta se fechando, Antônio ficou muito mal por ter tratado Rodrigo daquela maneira, sua vontade era ir até ele, sentar junto dele e ouvir tudo que ele queria contar, abraça-lo, mas achou melhor dormir e esquecer aquele dia.
Quando acordou no dia seguinte Antônio foi direto para o quarto do irmão, mas ele já havia saído para o trabalho.
Com a crise familiar que estava passando, Stela começou a mudar seu comportamento.
Shirley – Prima, que surpresa.
Stela – Da última vez que vim aqui, você me falou sobre as doações.
Stela – Consegui junto com algumas pessoas roupas infantis, acho que deve servir nas crianças.
Stela – Alias, enquanto eu ainda tenho amigas, porque depois desse escândalo.
Shirley – Vai passar, você vai reconstruir sua família novamente.
Shirley – Venha mais aqui, você vai ver como ocupar a cabeça vai lhe fazer bem
Stela – Já sinto as pessoas se afastando de nós, outro dia mesmo no salão, estavam olhando torto pra mim.
Shirley – Essas pessoas nunca foram suas amigas, porque você não passa a se preocupar com quem realmente precisa? Por exemplo, as crianças desse orfanato.
Stela conversava com Shirley quando foi surpreendida por Ritinha, que já chegou abraçando.
Shirley – Ritinha, olha os modos.
Ritinha – Ela é minha amiga tia Shirley.
Com o gesto inesperado da garota, Stela realmente entendeu que nunca teve amigas de verdade.
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Rodrigo estava em sua sala e ficou sem graça quando Fábio apareceu.
Fábio – Esperava que você aparecesse no restaurante, depois da mancada de ontem.
Rodrigo – Me desculpa cara.
Fábio – Me senti um idiota ontem sozinho naquele motel.
Rodrigo – Me desculpa mesmo, meu filho me ligou, estava um problema la em casa, sai desesperado.
Rodrigo – Mas não era nada demais.
Fábio – Custava ter me avisado?
Rodrigo sabia que tinha mandado muito mal então só restava pedir desculpas.
Fábio – Tudo bem, esquece, vamos deixar pra la.
Fábio já queria propor algo novo, mas não teve chance, Rodrigo teve que sair para uma reunião.
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O jantar na cadeia era servido pontualmente no horário marcado.
Alice teve um ataque ao ver aquele grude.
Alice – Eu não vou comer esse lixo.
- Então passa pra ca.
Jacirão – Pelo visto te esqueceram aqui mesmo hein.
Alice – Isso é o que você pensa.
Alice – Eu vou sair desse chiqueiro, ao contrário de vocês.
Jacirão – Você esta muito mal criada.
- Ela ta precisando de novas aulas de boas maneiras, Jacirão.
Alice – Quem precisa de aulas aqui é vocês, suas horrorosas.
Alice já estava no seu limite e nem se importou em cutucar a onça com vara curta.
Jacirão – Esta se achando melhor que nós branquela?
Jacirão – Sabe porque eu vim parar aqui? Matei meu marido e a amante dele.
Jacirão – Ela tinha a sua cara, deve ser por isso que não fui com suas fuças.
Alice – Imagina o sacrifício dele ter que encarar um lixo como você.
As outras presas começaram a dar risada e para não perder sua moral, Jacirão esbofeteou o rosto de Alice, a puxando pelo cabelo.
Alice ficou apavorada, principalmente quando a detenta sacou um estilete e passou a lamina em seu rosto, ameaçando cortar.
A confusão começou a rolar solta e por sua sorte um carcereiro apareceu, apartando a briga.
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Diferente do dia anterior, Rodrigo chegou em casa antes do jantar. Maria tinha passado muito mal durante a tarde e Antônio ficou ao seu lado o tempo todo.
Maria – Eu já estou bem, foi só um mal-estar.
Rodrigo – Porque não me ligou?
Maria – Eu já tenho o melhor remédio que eu poderia ter, meus filhos, meus netos.
Antônio ficou ao lado da mãe até ela cair no sono e só então foi para seu quarto.
Rodrigo o aguardava e não disse nada, apenas abriu os braços, abraçando o irmão, beijando sua cabeça. Diante da doença da mãe, Antônio esqueceu o mal entendido do dia anterior.
Rodrigo – Ela esta bem?
Antônio – Tem dias que está ótima, mas tem horas que não. Semana que vem ela tem consulta, daí converso com o Dr. Alexandre.
Os dois ficaram de mãos dadas o tempo todo, conversando. Rodrigo contou sobre o trabalho no escritório, deixando Antônio orgulhoso.
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O prazo da prisão de Alice já estava se esgotando mas o pior era o fato dela não ter recebido a visita dos pais.
Não aguentando mais de fome, não teve outra saída se não comer a comida da prisão. Estava fazendo um esforço para engolir quando Jacirão apareceu dando uma catarrada dentro de sua marmita.
Alice – Você ficou louca sua nojenta?
Jacirão – Ah, desculpa, foi sem querer.
Jacirão – Mas pode comer o resto.
Alice – Nem morta.
Jacirão – Não vai jogar comida fora não, pode comer.
A presa, obrigou Alice a comer, enfiando a colher a força na sua boca.
Jacirão – Já esta na hora de te amansar patricinha.
Jacirão enfiou o dedo na buceta de Alice, entrando fundo, mesmo sendo por cima da roupa.
Jacirão – Vem com a mamãe.
Alice se debatia, sentindo nojo daquele dedo lhe penetrando e aquela mulher horrível com o mau hálito bem na sua cara.
Alice – Me solta!!!
O dedo já estava machucando sua vagina e antes que o pior acontecesse a sorte voltou a sorrir para ela.
O carcereiro apareceu abrindo a cela, Alice saiu apavorada indo de encontro ao seu advogado que a aguardava.
Alice – 5 dias nesse inferno, seu incompetente.
- Eu sinto muito mas não tinha nada a fazer.
Alice pegou o dinheiro que o advogado lhe deu e entrou no primeiro táxi que viu na rua.
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Cris – Você e a Simone ainda não se acertaram?
Bruno – Ela não quer saber de mim.
Romeu – Insiste cunhado, uma hora ela vai te ouvir.
Cris – Bruno, domingo agora é dia do domingo solidário, você vai com a gente no orfanato né?
Bruno – Vou sim.
Cris – Falar nisso tenho que conversar com o Antônio.
Cris foi até o orfanato acertar os detalhes com Shirley.
Cris – Dona Shirley, estou com ideias quentíssimas para o domingo solidário desse mês.
Cris – Cadê a Ritinha, não vi ela por ai.
Shirley – Cristiane, tenho uma notícia maravilhosa.
Cris – Ah é, conte-me então, estou curiosa.
Shirley – Conseguimos uma família pra Ritinha.
Shirley – Ela vai ser adotada.
Cris – O que????
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Rafael aproveitou que Maria e Antônio estavam no quarto e resolveu aprontar.
Rafael – Irmão, acorda!!
Arthur acordou sonolento, com a chupeta na boca.
Rafael – Eu descobri onde o papai escondeu o chocolate, vem!!!
Os dois foram até a cozinha.
Arthur – Mas é alto, a gente não alcança.
Rafael – Mas eu subo na cadeira.
Arthur – Você vai cair.
Rafael – Eu não vou cair, eu sou o homem aranha, você esqueceu?
Arthur – E eu sou o Huck!!!
Rafael puxou uma cadeira, encostando em um armário.
Rafael – Mas não pode fazer bagunça porque nós somos meninos obedientes.
Arthur só dava risada, ajudando o irmão em tudo.
Rafael subiu na cadeira, depois apoiou o pé no armário e foi subindo pela porta, se pendurando.
Maria e Antônio conversavam até que escutaram um barulho horrível vindo da cozinha, seguido de um berreiro.
Antônio correu até a cozinha e ficou horrorizado.
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Rodrigo almoçou com um cliente e voltou para o escritório. Sua intenção era terminar o resto do expediente e ir pra casa ficar com a família.
Ele mal sentou-se em sua cadeira e a sala foi invadida.
Alice – Eu posso saber o que você esta fazendo na minha sala, na minha cadeira?
Sem esboçar nenhuma surpresa, Rodrigo olhou para a irmã.
Rodrigo – Já soltaram você? E ai como foi seus dias no xadrez?
Alice – Você achou mesmo que eu ficaria mofando naquela cadeia?
Alice – Agora saia dessa sala, eu ainda sou a presidente dessa empresa.
Rodrigo – Eu também sou acionista.
Alice – Claro, o meu pai deve ter dado as ações dele pra você.
Rodrigo – Você está enganada, eu não tenho só 20 % das ações.
Rodrigo – Eu possuo 40% das ações do Grupo Santarém.
Alice – Como? isso é impossível.
Nesse momento Sidney entrou na sala, surpreendendo Alice.
Sidney – Não é impossível não.
Sidney – A partir de hoje todas as minhas ações pertencem a Rodrigo Santarem, meu representante.
Alice – O que???
Rodrigo se aproximou de Alice, que estava sem chão.
Rodrigo – Eu disse pra você que eu estava apenas começando.
Rodrigo – É bom você sair da minha frente porque eu vou atropelar você, irmãzinha.
Continua...