Longe dos bombardeios - parte 2
Semanas se passaram e a rotina se estabeleceu. Em alguns fins de semana, ou Hassán ou Abdul chegavam mais tarde, quando iam namorar. E chegavam contando aos outros dois o que havia acontecido. Geralmente, contavam como haviam comido alguma mulher em algum lugar pouco comum como na escada do cursinho ou de pé no depósito do trabalho ou como haviam feito a mulher gozar só dando dedadas na buceta dela... ou como haviam recebido um boquete delicioso... Mas Walid so pensava em trabalhar e ganhar dinheiro. Havia uma ou outra garota que lhe interessavam, mas nada serio. Tinha ainda a barreira da língua que, apesar da facilidade no aprendizado, pouco mais de um mês não era o suficiente para ele se virar com as meninas. Então, ele sempre se aliviava na punheta.
Três meses depois que Walid chegou do oriente médio, essa rotina pesada os fazia dormir cedo e num sono pesado. Especialmente ele. Ao contrario do que acontecia em sua terra, onde tinha um sono muito leve, no Brasil ele dormia pesado e quase nada o acordava. O emprego que havia conseguido ajudava nisso também. Geralmente, as nove e meia, estavam todos indo deitar, pois o dia começava às seis da manhã. Walid acordava mais tarde, pois o restaurante onde trabalhava era perto, ele ia a pé e só abria as oito da manha. Ele podia acordar as sete e chegava a tempo. Ja Abdul e Hassán começavam as oito, mas tinham que tomar o metrô até a área central da cidade. Em alguns dias, Walid encontrava o rolo de papel higiênico sobre a cômoda. Ele ja sabia que um dos dois havia se "aliviado". A lembrança dessa visão o fazia sorrir maliciosamente. Lembrava dos primos se masturbando na frente dele, lembrava do corpo perfeito de Hassán e do corpo parrudo de Abdul... Terminava gozando no chuveiro, lembrando dos primos... Mas ainda havia muita negação nele. Afinal, sua religião condenava mortalmente aquele pecado. Ele então não aceitava o sentimento, mas não renegava. Simplesmente gozava pensando neles e nos filmes que viam. Depois criava uma justificativa em sua consciência para sentir-se menos culpado.
Alguns meses mais se passaram. O verão chegou e as festas de final de ano também. Com isso, o trabalho de todos na casa aumentou. Os rapazes não tinham mais tempo nem pra sair pra namorar, pois trabalhavam muito nessa época. Walid deitou-se cedo como de costume. Já fazia alguns dias que dormiam de janelas abertas, um pequeno ventilador ajudava a puxar o ar fresco da noite paulista para dentro do quarto. Mesmo assim, ele dormia só de cueca, assim como seus primos. Naquela noite, por causa do calor, havia bebido mais agua do que o habitual. Dormiu pesado até certa hora, quando acordou com vontade de ir ao banheiro. Antes de abrir os olhos, passou a mão e sentiu seu pau duro, ereto. Era o famoso "tesão do mijo", só que no meio da noite. Percebeu claridade no quarto. Claridade da televisão. Mas não havia som. Abriu os olhos, mas achou que estava dormindo ainda. Estranhou o que viu e, sem se mexer, forçou a vista e o cérebro a entender o que via. A imagem se formou, mas foi difícil de acreditar. Na cama de baixo do beliche, Abdul estava deitado, nu, enquanto Hassán, deitado ao lado dele, o beijava na boca e fazia carinhos em seu rosto. A luminosidade da tevê era pouca. Mas agora ele estava bem acordado. Dava para ver suas línguas se revezando entre chupar e ser chupada pelo outro. Dava pra ver a mão de Abdul no pau de Hassán, masturbando-o. Ele começou a retribuir a punheta. O contraste entre a pele morena de Hassán e a pele branca de Abdul tornava mais fácil para Walid distinguir um do outro e entender a cena. Ele via, mas não acreditava. Deitado de lado e com o pau duro, começou a passar o dedo na cabeça do seu próprio pau, tentando não se mexer muito para não chamar a atenção. Os dois continuavam se beijando e se masturbando. Hassán ficou ofegante e, tirando a mão de Abdul, assumiu a punheta, logo gozando grossos jatos de porra sobre a pélvis e a barriga de Abdul, sem deixar de beija-lo. Nesse momento, Walid, escondido na penumbra criada pela luz da TV, apoiou-se no cotovelo direito e começou a se masturbar com a mao esquerda. Foi então a vez de Abdul esporrar e atingir o abdome e o peito morenos e coberto de pelos escuros de Hassán. O contraste era grande e dava pra ver os jatos de porra pousando sobre os pelos negros do corpo de Hassán. Sem dizer uma palavra se quer, Walid intensificou a punheta e os primos então perceberam sua presença, assustando-se. Quando perceberam que ele estava olhando fixamente para eles e batendo uma punheta, eles se sentaram. Primeiro Abdul e depois Hassán. Como Walid não parou a punheta, eles se entreolharam e, Abdul passou o dedo sobre um dos jatos de porra no peito de Hassán e levou à boca. Hassán fez o mesmo, provando sua própria porra. Isso tudo sempre olhando pra cara de Walid que aumentou o ritmo da punheta. Os dois olhavam e, apesar de terem acabado de gozar, seus cacetes ja estavam ficando à meia-bomba. Eles se entreolharam, olharam pra Walid e se beijaram. Nessa hora, Walid não resistiu e olhando pra eles, esporrou muito, sobre seu próprio abdome, cobrindo-o de porra.
Hassán levantou-se e pegou o rolo de papel higiênico. Tirou um pedaço e começou a limpar a porra do corpo de Abdul. Ele se levantou para facilitar o trabalho. De pé na frente de Hassán, cada vez que ele o tocava limpando a porra, seu pau subia mais. Em pouco tempo, seu pau estava duro novamente e Hassán estava bem de frente para aquele cacete rosado e pulsaste. Ele olhou para Walid e abocanhou o pau do primo. O pau de Walid subiu como um foguete! Hassán chupava o pau de Abdul enquanto tocava uma punheta gostosa no seu próprio pau, também ja duro como rocha. Walid sentou-se no colchão com o pau apontando para cima. Hassán levantou-se e puxou Abdul beijando-o ardorosamente. Seus corpos contrastavam, a pele morena e a pele branca ficavam ainda mais distintas quando encostadas uma contra a outra. Os paus estavam duros e apontando pra cima, pressionados pelo corpo do outro. Eles pararam o beijo e sentaram-se um cada lado de Walid. Enquanto Hassán passa a mao no rosto bonito e barbado de Walid e o puxa para um beijo, Abdul cai de boca no pau grosso do rapaz. Ele geme. Hassán pára de beija-lo e se ajoelha começando a beijar Abdul com o pau de Walid no meio, revezando com o primo. Vez Hassán engolia o pau de Walid inteiro e vez era Abdul que engolia e chupava inteiro o cacete grosso do belo jovem. Mas ambos tinham que se esforçar para abocanhar aquela vara grossa. O tesão era tanto que ele não demorou a gozar novamente. A visão de dois belos homens chupando seu pau era demais. E ele explodiu em porra, que foi disputada pelos primos. Ambos ficaram com o bigode e o cavanhaque com porra de Walid. Mas eles logo limparam um o rosto do outro com beijos e lambidas. Sem dizer uma palavra, puxaram Walid e se limparam com o papel higiênico e lenços umedecidos. Depois, deitaram cada um em sua cama e desligaram a tevê. Só enato Walid foi ao banheiro urinar. Mesmo olhando para sua cara no espelho, ele custava a acreditar que aquilo acabara de acontecer.
No dia seguinte, nada de diferente aconteceu. Seguiram suas rotinas normalmente. Mas no fim de semana, Walid disse aos primos que precisava conversar com eles e pediu que chegassem cedo. Eles concordaram. Naquela sexta, depois que seus tios foram deitar, Walid começou a conversa.
-Nao tem outra forma, vou direto ao ponto. Como foi que voces descobriram que gostavam dessas coisas? Como coces lidaram com isso?? Aconteceu ja aqui ou ainda lá na nossa terra?
Abdul começou a falar:
-Eu ja me sentia atraído por alguns de meus amigos lá. Ficava brincando com eles, vendo-os mijar... depois batia punheta pensando neles. Mas a gente só se conheceu aqui. E quando vi o Hassán, foi quase impossível eu me conter.
-Mas eu ja queria experimentar - completou Hassán -Na nossa terra, eu ia paquerar com os amigos só pra poder vê-los mijando, pra ver o pau deles. Mas quando eu vi o Abdul chegando, fiquei doido! E tivemos sorte de ambos termos reprimido esses desejos por conta da religião. - completou Hassán.
-Mas como voce soube que podia se revelar pro Abdul? - perguntou Walid.
-Eu peguei ele no banheiro batendo punheta cheirando minha cueca - explicou Hassán rindo - Ele não teve como negar. Não tinha outra explicação para o que eu vi.
-Eu fiquei sem reação. Não larguei nem meu pau, nem a cueca dele. Ele não disse nada. Entrou, fechou a porta, me puxou pela mão e me beijou. Enquanto me beijava, apertava meu pau. Logo ele se abaixou e começou a me chupar. Me chupou como nunca nenhuma mulher havia me chupado.
-Mas voces saem com mulheres, certo?
-Sim! Gostamos de buceta também! Mas não deixamos de curtir um macho bonito. Para todos, seguimos as leis do Alcorão. Ninguém precisa saber o que acontece entre quatro paredes.
Aquele era o inicio de uma relação longeva. Os três mantiveram o segredo entre si, trocando confidencias e trepando sempre. O inferno das bombas havia se transformado no paraíso, finalmente.