Boa tarde leitores. Primeiramente feliz ano novo e desculpem pelo atraso. em relação a uma pergunta de um dos leitores sobre o conto estar atualizado em outra plataforma ele está sim! Na verdade como não posso fazer capítulos muito grandes lá eu acabei dividindo dois deles até por que tem um deles que é aviso. No mais boa leitura.
Dica: Ao ler o capítulo lembrem do significado de devaneio, quem leu no watt pad já entendeu. Boa leitura.
Resposta aos comentários.
pandinha67: Opa, boa tarde leitor, não abandonei vocês não, é por que eu tive um bloqueio e por que o fim de ano foi correira. Boa leitura.
neterusso: Está pois lá os capítulos são menores e tem um que está diferente do daqui. Boa leitura.
Danuel: Atualizado leitor. Boa leitura.
Leoky: Amor sofrido, bandido, sempre é melhor, concorda? Boa leitura.
Alex curte peludo: Feliz ano novo Alex. Em relação a drama, acredito que contos não tem que ser irreais, até por que uma história pode surgir em qualquer lugar, claro que sendo bem escrita e bolada não deixa nada a dever aos " contos de fadas gays" que costumamos ler por aqui. Abraços e boa leitura.
Plutão: Boa tarde. Ele vai sim, Fabrício é muito forte, meio bobão ainda, mas se considerarmos tudo que passou e totalmente aceitável. a vida de João já é um inferno. Abraços e boa leitura.
VALTERSÓ: Ele vai encostar mais do que a barba, pode ter certeza. abraços e boa leitura.
The owl: Boa tarde leitor. Digamos que cenas quentes acontecerão e que não sera preciso o vinho branco. Boa leitura.
Chria: Você não gosta de nutella?! brincadeira, eu arrisco em comer já que sou intolerante a lactose. O João vai comer o pão que o diado amassou, mas sinto informar que ele não é o verdadeiro vilão. Abraços mineirinha e boa leitura.
Atheno: Boa tarde Atheno, será que com esse capítulo te faço mudar de ideia. em relação a curiosidade é por que eu sou ariano, acredito que você tenha o mesmo gênio que eu. Boa leitura.
Pozzi 38:Obrigado pelo voto e comentário leitor. Em relação ao comentário e justificativa, algumas pessoas tomam conclusões precipitadas, no fim tenho dó, cada um sabe o que faz, justifiquei pois não tinha só ele como leitor e por que não foi só com ele que aconteceu, vai entender né, tem gente que se dóis por pouco. Abraços.
Coração Ferido - Capítulo XV
- Então Valmir, decide, vai ser eu ou o cliente? - Eu não estava nessa posição de escolher, mas eu tinha dignidade, muita dignidade. Valmir quebrou a promessa que fez, ele ficou pálido quando eu entrei em sua sala sem avisar e peguei Roberto e João ali, eles estavam em uma reunião a portas fechadas e o pior, na presença de Luciano! Eles dois riam como se fossem velhos conhecidos, não era possível isso, eu só podia estar sonhando.
Valmir então me olhou com certo deboche, eu estranhei,
- Fabrício... - Valmir se levantou e como se nada tivesse acontecendo veio até mim.
- Não precisa dizer nada... - Era visto que isso ia acontecer, eles conseguiram virar amiguinhos de Valmir e Luciano, será que Carmem estava participando desse circo também?
- Fabrício, eu sou o chefe e sei o que é melhor para minha empresa, então por favor, não se meta em assuntos que não é da sua competência... - Peraí, era isso mesmo, Valmir me tratando com arrogância.
- Com certeza não é da minha competência - olhei com nojo para os três, deles Luciano me olhava com certo remorso - não vou me reunir a estupradores, assassinos e covardes... - Valmir ia falar algo, mas Luciano se pôs de pé e me tirou de dentro da sala pelo braço, ele ainda teve coragem de tocar em mim.
- Chega! Você está demitido Fabrício... - Eu imaginei, só não imaginava a brutalidade que ele ia usar comigo, nem ele pareceu acreditar.
- Ótimo! Se você não me demitisse eu ia pedir... - Virei as costas e sai da sala, isso não estava acontecendo, agora não teria volta.
Peguei minhas coisas e sai, ali não era mais meu lugar, aquelas pessoas não eram mais minhas amigas. Valmir assinou minha demissão e nem ao menos teve a preocupação de saber se estava tudo certo, isso de certa maneira me magoou.
- Eu não acredito que Valmir fez isso... - Carmem me olhou com pena, eu não sabia o que estava acontecendo e não ficaria para saber, não era mais problema meu.
- Se você não acredita imagina eu... - Depois de resolvido sai do escritório e prometi a mim mesmo que nunca mais ia voltar, que Valmir e Luciano tinham morrido para mim, se eu não sabia a sensação de ser traído ou apunhalado pelas costas agora eu sabia. No fim era bom para eu ficar esperto, afinal, o que não mata nos deixa mais forte.
Foi tudo tão rápido. Em uma semana eu resolvi tudo. Devolvi o apartamento para o senhorio, tranquei a faculdade e embrulhei as poucas coisas que eram minhas e voltei para casa, de onde eu nunca deveria ter saído.
- Não entendo isso meu filho... - Comentou meu pai umas duas semanas depois quando eu já estava em casa e assistia televisão com ele.
- Não é preciso pai...- No dia em que Valmir me demitiu ele não perdeu só um funcionário, mas perdeu o afilhado, um amigo e provavelmente seu casamento também e tudo isso em nome do dinheiro, da ambição, Valmir era sujo.
- Bom, mudando de assunto eu e tua mãe estamos felizes que você tenha voltado para casa... - Isso era verdade, era bom estar em casa - de verdade, você não sabe o gosto que me dá ter você aqui de novo comigo... – fiquei envergonhado, meu pai a todo tempo era carinhoso comigo.
- Eu também estou muito feliz pai... - Fomos interrompidos.
- Ei, tua mãe aqui está muito feliz também... - Minha mãe cruzou os braços enciumada assim que ela entrou na sala, abracei ela com força e logo meu pai fez o mesmo. De repente lembrei de algo.
- Eu gostaria de falar com vocês, eu tomei uma decisão... - Meus pais me olharam curiosos.
- Que decisão tu tomou meu filho? - Perguntou ela chegando mais perto.
- Lembra quando o pai fez eu e o mano correr atrás da cidadania italiana? - Ela suspirou e revirou os olhos.
- Se me lembro, teu pai não descansou enquanto vocês não entraram com o pedido junto ao consulado italiano... - Ela fitou meu pai que deu um risinho.
- Meus pais eram italianos, nada mais justo teus filhos serem também Ana... - meu pai resmungou como se o comentário da minha mãe tivesse sido uma ofensa.
- Pois é, o pai não estava errado, isso ia nos ajudar e no meu caso ajudou - eles franziram a testa, se entreolharam.
- Como assim? - ele pareceu dar mais importância agora.
- Há uns dois anos eu fui verificar o sistema de metro de Roma, isso quando prestamos consultoria para a prefeitura de BH. A empresa que me recebeu na época me convidou para trabalhar como técnico de edificação na área de qualidade em Turim, tem mais ou menos umas duas semanas que eles entraram e contato e eu aceitei! - eles me olharam de olhos arregalados, sorri.
- Aceitou?! - Minha mãe se levantou.
- Sim... - respondi calmo.
- Barbaridade Fabrício e tu só fala isso para gente agora - meu pai começou a andar de um lado para outro - tu nem conhece Turim... - interrompi ele.
- Mas conheço Roma, Milão, Veneza e fora que falo italiano tão bem como qualquer nativo pai, tu sabe disso por que também fala... - Ele sorriu de satisfação.
- É verdade, pelo menos isso passei aos meus filhos, nossa língua mãe... - ele suspirou-as vezes tenho muita saudade dos teus avós... - disse nostálgico e triste.
- Eu sei pai... - assenti.
- Eu também sinto, praticamente fui adotada por eles... - mina mãe comentou e sorriu - mas, continua falando dessa história de ir morar fora...pelo amor de Deus Fabrício, tu me chegou esses dias e já vai de novo... - disse toda preocupada.
- Eu pensei muito, o país está em uma crise econômica e moral fodida, emprego está difícil, ainda mais na minha área... - eles sabiam que era verdade.
- Mas tu pode... - interrompi meu pai, eu sabia o que ele iria propor.
- Pai, eu não quero ser sustentado por você e nem quero trabalhar com vinhos e terra, eu nasci para calcular e projetar... - ele assentiu meio chateado.
- Não me incomodaria em te sustentar, o dia que eu não puder dar de comer a um filho ou a minha esposa eu me corto essas mãos e esses pés - disse ele fazendo um drama.
- Menos Rafael, teu filho sabe que tu nunca o deixaria passar fome - ela sentou.
- Eu sei que você não me deixaria desamparado pai...- disse a ele.
- Senta aqui... - minha mãe bateu com a palma da mão no sofá.
Me sentei e assim que relaxei meu irmão entrou pela porta, estava suado do trabalho e falava alto com alguém na rua, ele quase caiu, pois tropeçou com sua botina na porta.
- Merda - xingou ele.
- Olha a boca mano... - ele me olhou e riu com deboche.
- Vou te ensinar a usar a boca... - disse ele.
- Guilherme! - meu pai e minha mãe falaram juntos.
- Desculpa, eu estava brincando - ele veio e sentou no meio da gente.
- Seu porco, você está fedidão... - ele me abraçou - que nojo mano... - ele riu e esfrego seu rosto no meu.
- Então, o que vocês estão conversando? - Ele perguntou se levantando.
- Sobre o teu irmão ir morar na Itália... - ele virou rapidamente e encarou a gente.
- Como assim? Tu vai morar na Europa! - Exclamou, eu sabia que ele estava era preocupado e não feliz - de jeito nenhum, tu vai sossegar o facho aqui em Caxias do Sul, foi estranho tu voltar de Minas, por isso mesmo eu digo que não! - ele cruzou os braços, Guilherme era doido, será que ele achava que era meu macho, que mandava em mim?
- Eu vou e pronto! Desde quando você manda em mim? - Cruzei os braços.
- Desde quando eu sou teu irmão mais velho e tu tem que me obedecer, só por isso - ele disse com raiva.
- Vai achando mesmo... - fitei ele - Essa decisão eu já tomei, só estou comunicando vocês e espero que me apoiem – bufei. Ele se aproximou e começou a me fazer cócegas.
- Diz que eu sou o irmão mais legal que existe e mais velho e que tu me obedece... - ele se jogou em cima de mim.
- Você está azedo Gui, para...está bem, você é o irmão mais boco e sem noção que existe, assim está bom - Ele então esfregou seu rosto suado no meu, me encarou e saiu indo para o banho.
- Pau no cu – gritou ele do corredor.
- Guilherme, olha a porra da boca – meu pai olhou para mim e minha mãe quando franzimos a testa para ele, vai entender.
Haviam se passado quase um mês que eu estava em Caxias do Sul. Estava aprontando toda a documentação que eu teria que enviar a Giacomelli Construzione em Turim e estava muito animado com essa oportunidade, seria uma nova etapa da minha vida que eu agarraria com unhas e dentes. Quando cheguei em casa ao abrir a porta tive uma surpresa nada agradável.
- Pai...o que o Valmir está fazendo aqui? - Perguntei quando o vi sentado no sofá.
- Calma filho... - meu pai me advertiu - senta aí... - ele apontou para o sofá, Valmir me olhava envergonhado e preocupado.
- Por favor Fabrício... - Valmir me encarou.
- Não vou sentar perto dele pai... - Meu pai me encarou.
- FABRÍCIO, senta! - meu pai gritou comigo, minha mãe veio para o meu lado brava.
- Tu não grita mais com meu filho... - ela me abraçou - ele não tem culpa...então baixa essa voz, se tu esqueceu o quanto ele sofreu e por tua causa eu não esqueci! - Ela acariciou meu rosto, meu pai não gritava comigo há mais de 9 anos, ouvir essas palavras da minha mãe foram fortes.
- Me desculpa meu filho, mas a situação é grave... - ele tentou me encarar, mas seus olhos brilhavam.
- Tudo bem pai, só não grite comigo, não sei o que está acontecendo aqui... - Olhei frio para ele.
- Por favor Fabrício, ouça o que o Valmir tem a dizer... - Olhei para os dois, Valmir parecia derrotado e meu pai envergonhado.
- Então fale Valmir... - cruzei os braços e sentei no sofá afastado deles, minha mãe sentou comigo.Valmir ficou por alguns segundos olhando para o chão, mas depois encarou meu pai que o encorajou.
- Eu tive que fazer aquilo e inclusive o plano saiu perfeito - ele me olhou, ele não sorria - tudo foi montado para que você entrasse e nos visse em reunião... - eu olhei para Valmir, me levantei fui até ele e dei um murro em seu rosto.
- Desgraçado... - Cuspi em seu rosto – se divertiu as minhas custas – encarei ele.
- Fabrício! - Meus pais exclamaram.
- Tudo bem...eu mereço... - Valmir não reagiu, só limpou o rosto.
- Você se juntou ao cara que me estuprou - apontei o dedo para ele, se Valmir ia se arrepender era a hora - se vendeu por causa de um projeto, um contrato, você não imagina a minha decepção quando vi vocês 4 rindo e conversando como se fossem velhos amigos, como você pode? O teu filho foi morto por um Valmir, por um maldito estuprador! - Aí ele chorou com força - o pior foi ver o Luciano, o meu melhor amigo de risadas com o João, e sabe o que foi legal, pois ali vi a brincadeira, ou melhor, a ironia do destino, um me estuprou, o outro me comeu bêbado... - Meu pai arregalou os olhos com as palavras que saíram da minha boca.
- Fabrício! – meu pai tentou me repreender.
- Ele tem todo o direito de falar isso... - disse minha mãe - é direito de ele desabafar - ela olhou para o meu pai e então eu entendi, ele sabia também.
- Eu realmente não sei o porquê de tudo aquilo, mas meu respeito e admiração por vocês morreram naquele dia... - Ele me interrompeu.
- EU TIVE QUE FAZER AQUILO - ele berrou - eu precisava te tirar o mais rápido possível do escritório...ou eu te tirava ou você ia ser morto! - Ele então sentou e meu pai o acudiu - eu não ia deixar que te matassem...não ia... - O desespero de Valmir era evidente, ele não estava fingindo.
- Como assim, eu ia ser morto? Por quem? - Antes dele responder alguém fez.
- Pelo meu pai Fabrício... - Aquela voz, quase cai duro no chão quando ouvi quem havia falado, não era possível - ele já tirou alguém que eu amava, não ia deixar ele fazer isso de novo... - me virei e vi ele parado na porta. João estava sério, não havia sorriso, apenas um olhar cansado e triste, logo atrás estava Luciano com uma cara de raiva.
- Meu Deus! O que ele está fazendo aqui? Pai? Você sabia disso? - Ele baixou a cabeça.
- Sim - ele respirou fundo - tu não sabe como é difícil para mim ter que olhar para ele sabendo o que fez e ter que concordar com tudo isso... - minha mãe se acalmou.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Berrei, eu geralmente não alterava a voz, mas foi inevitável.
- Por favor...me ouça... - João veio para o meu lado, mas antes de me tocar dei uma bofetada nele que pode ser ouvida em todos os cantos.
- Sai da minha casa seu doente... - fui para cima dele, mas alguém me segurou, era Luciano - claro! O assassino e o estuprador, a dupla perfeita, tão diferentes e tão iguais, não é? Um me estuprou e outro me comeu bêbado, já decidiram quem vai fazer o que antes dessa vez, vai ser um crime passional ou um caso de necrofilia e... - Fui interrompido.
- Chega! - Meu irmão apareceu alterado, me segurou pelos ombros e me jogou no sofá - cala a boca e ouve o que eles vieram te dizer...é importante... - Olhei para ele pasmo.
- Meu Deus, até você Guilherme... - eu estava decepcionado, ele me olhou com fúria, mas notei que ele estava tão perdido quanto eu - claro, o terceiro que me comeu, três machos, não poderia me faltar um incesto né? - Joguei a bomba, meu irmão me olhou petrificado e quando me dei conta tomei o primeiro tapa e o pior, foi do meu pai.
- Seu nojento, com teu próprio irmão... - passei a mão no rosto e sorri, me levantei e andei de um lado para o outro, minha mãe não me encarava, Carmem me olhava com dó, Valmir estava de cabeça baixa e Luciano e João me olhavam surpresos, diria que até com nojo.
- Tem algum santo aqui? - Todos me olharam com dó - eu sabia que o senhor não havia mudado papai...será que o senhor vendeu mesmo aquela arma? - Ele me olhou com raiva - cadê ela, termina logo, pega ela e atira em mim! Mata seu filho sujo, seu filho veado, não era assim que me chamava quando gritava ao telefone...quando eu minha mãe preocupada ligou para nona Motta - ele então partiu para cima de mim me dando várias bofetadas, caímos os dois juntos e eu não revidei, se ele me matasse era um favor que faria, ouvi um estralo e senti uma dor forte no meu nariz, pois é, ele tinha quebrado.
- Seu puto... - meu pai me batia e chorava, eu em nenhum momento deixei de encara-lo.
- Chega pai! - Guilherme empurrou meu pai que caiu do lado, ele me olhou todo machucado - seu covarde! Que espécie de pai o senhor é? - Meu pai me olhou com ódio - eu transei com ele sim, foi consentido e foi por que eu quis experimentar e não me arrependo, foi a melhor prova de amor que dei ao meu irmão e vice-versa, coisa que o senhor talvez nunca tenha feito, dado amor a ele, você acha que eu não sei, o senhor nunca gostou do Fabrício, o seu maior castigo foi ele ser mais parecido com o senhor do que eu, pior ainda, foi ter te perdoado, seu maldito – Guilherme respirava fundo - ninguém tem moral nenhuma para julgar meu irmão aqui... - Guilherme estava alterado, sua veia do pescoço estava pulsando e seu rosto estava vermelho.
- Gui... - puxei ele pelo braço.
- O que foi mano? - Ele me olhou horrorizado.
- Me leva para o hospital...eu quebrei o nariz... - minha mãe que ouvia calada estourou, ela foi até meu pai e o encheu de tapas.
- Seu desgraçado, você nunca mais vai machucar um filho meu, eu odeio você...eu vou fazer questão de te mandar para o inferno Rafael... - Carmem então segurou minha mãe.
- Calma Ana... - Minha mãe chorava desesperada, Valmir ajudou a levantar meu pai. João assistia tudo horrorizado e Luciano chorava baixinho, ele não teve coragem de fazer nada, estava meio que em choque.
- Eu vou levar meu irmão para o hospital, mãe, tu arruma umas roupas pro mano e pra mim... - Luciano se aproximou - você sai de perto, foi culpa sua o que aconteceu aqui, grande amigo que você é, acho que você conseguiu o que queria em fim, fazer a vida do meu irmão um inferno, tu e esse aí... - Luciano tomou a frente de Guilherme e me encarou.
- Tudo o que eu fiz foi para o seu bem! - Ele me segurou de um lado, mas eu me esquivei - eu vou estar no hospital, nós vamos resolver essa história toda... - então, tudo ficou escuro, eu desmaiei.