REVELANDO UMA CONFISSÃO

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 863 palavras
Data: 14/01/2018 19:30:48
Assuntos: Heterossexual

Sou padre. Minha paróquia fica numa pequena cidade do interior do Maranhão, onde a maioria dos pecados que escuto são, invariavelmente, ligados ao sexo, geralmente fora do casamento, e, mais geralmente ainda, contados pelas mulheres – que homem não se dá ao trabalho de se arrepender ou se penitenciar por esses deslizes morais. Na verdade, acho que nem as mulheres estão muito ligadas nisso. Creio mesmo que o que escuto no confessionário faz parte do momento de clímax da transa, que é a possibilidade de contar, em detalhes, como aconteceu, a alguém que, a princípio, se tem a segurança de que guardará segredo.

Para se ter uma ideia, vou reproduzir aqui um dos muitos casos que escutei, ao longo dos anos que estou como pároco desta cidade. Foi um dos mais recentes.

A mulher, no auge de seus trinta e poucos anos, casada com uma influente autoridade municipal, veio me revelar que o cunhado, um homem direito e trabalhador, andava meio chateado, porque tudo o levava a crer que estava sendo traído pela esposa (de fato, estava; ela já estivera no confessionário e me contara em detalhes mínimos e sórdidos toda a putaria da traição).

Como boa cunhada, esta senhora foi, cristãmente, consolar o irmão de seu amado marido. Marcaram numa lanchonete, no centro da cidade. Ele estava triste, angustiado com a dúvida, que ele jamais teria coragem de tirar a limpo, perguntando diretamente à esposa, por quem nutria um respeito muito grande. “E se fossem apenas boatos?”

Mas o fato é que ele estava muito infeliz. E ficou aperreando por um abraço, para conversar de perto comigo, essas coisas...

Eu não queria me envolver nessa história, pois eu tinha quase certeza de que a esposa dele dava suas escapadelas por aí, mas não seria eu a confirmar isso ao meu cunhado...

Mas ele insistiu tanto no abraço... Cedi. Dei um abraço nele e um beijo na testa. Ele me puxou e deu outro abraço. Aí, ficou pedindo para irmos a um lugar mais reservado, para a gente conversar mais à vontade... Não poderia sem em outro canto, né?

Fomos para um motel. Chegando lá, ficamos conversando um bocado; ele tirou a camisa, deitou... O corpo dele é lindo, padre! Ele me abraçou e disse que não precisávamos fazer mais nada, só estar ali já estava bom.

Eu senti vontade, padre... Não vou mentir... O cheiro dele é bom. Ele é quente, sei lá, é... é diferente.

Aí ele me deu um beijo. Não tinha quem resistisse, não! Ele deu um beijo tão gostoso, passou a mão por trás do meu cabelo e puxou devagar... Depois beijou meu pescoço... a orelha... aí é pra lascar, né?!

Ele me deitou, perguntou se podia tirar minha roupa, eu disse que sim. Ele tirou, pegou meu pé, começou a beijar, de lá até chegar na buceta; aí, quando chegou na xoxota, fez aquele desmantelo de línguas e lábios.

Depois foi subindo, chupou os seios, e me deu outro beijo. Aí me virou de costas e fez a mesma coisa. Vou dizer, padre, ele parecia que fazia um bom tempo que tinha visto mulher. Estava louco, louco...

Aí eu tirei o resto da roupa dele, chupei-o também; ele delirava, chega se contorcia.

Então ele me puxou, com força, e ficou em cima de mim. Colocou sua rola em mim, bem devagar, depois ficou socando com força. E me beijando demais, e chupava minha boca, queixo, pescoço, num alvoroço tão grande...

Ele é forte, uns braços fortes, ficou suado logo, quente demais... Mas é gostoso, viu, padre?! Muuuuito gostoso.

Aí tirou o cacete da minha buceta e me virou bem rápido, levantou meus quadris e botou de novo, enrolou meus cabelos na mão e virou meu rosto para o lado, para beijar...

Ai trocamos, fiquei por cima e ele chupando meus seios, segurando na minha bunda com força. Ele me colocou de quatro e ficou dizendo: “buceta gostosa do caralho!”

Então ele deitou de novo e fiquei por cima, quando ele mandou eu colocar a minha buceta na cara dele. Eu obedeci, né?! Estava gostoso com força!

Em seguida, chupei ele e ele gozou na minha boca. Na hora que gozou, ele chega tremeu todo. Gemeu alto.

Ficamos mortos, suados pingando.

Daí a pouco, ele me puxou e me beijou, me abraçou e me colocou em cima do peito dele. Ficamos calados. Perguntei se estava tudo bem. Ele disse que sim. Muito bem!

Levantei e fui tomar banho. Ele ficou deitado. Quando voltei, deitei, e ele me puxou de novo, para perto dele, e ficou alisando meus cabelos e perguntando se eu tinha me arrependido de ter vindo com ele.

Eu disse que ainda não tinha dado tempo de me arrepender. A gente ficou se beijando. Ele se levantou, pegou água, trouxe para mim. Conversamos, ele me abraçou.

E depois fodemos de novo, só que mais calmamente, só um papai-e-mamãe, com ele me beijando e olhando para mim... Depois tomamos banho e fomos embora.

E aí, padre? Qual a minha penitência...

Disse-lhe umas três ou quatro frases de praxe, acalmei seu coração pecador (pelo menos até a próxima parada) e a dispensei, para terminar em paz a minha punheta.

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