Sobrevivendo 3
Ja era manhã quando percebi que realmente fiquei o dia todo emburrado no quarto, em meio a uma bagunça de livros encontrei meu celular, ainda esta de madrugada, as cinco da manha ja nao tinha mais sono, resultado de dormir cedo no dia anterior. A primeira coisa que me veio em mente era achar uma maneira de evitar que aquele animar me acordasse novamente, nao queria ver ele nem pitado de ouro, quando por sorte ouço alguem indo pro banheiro, dei uma espiada e por sorte era seu Antonio.
-Bom dia seu Antonio, o senhor poderia fazer com que seu irmao nao venha me chamar mais a partir de hoje?
-Porque? Ele aprontou alguma coisa com o senhor?
-Nao precisa chamar de senhor, eu que lhe devo respeito, e sim, ele é abusado e faz o que nao deve, me disse coisas que me irritou demais, o senhor poderia fazer isso por mim?
-Pode deixar , vou falar com ele. Me desculpe por qualquer incoveniente.
-Imagina, incoveniente nenhum, só um desentendimento com ele que nao afeta em nada o senhor.
Depois que pedi o favor voltei pra cama mais tranquilo com a certeza que ele nao iria me encomodar naquela manhã. Logo começaria as aulas na faculdade, nao estava nem um pouco ancioso, pelo contrario, queria era estar em casa, na cidade grande cheia de agitos e barulhenta, tudo era melhor do que ter que aturar aquele imbecil. Fiquei deitado mechendo no celular vasculhando minhas redes sociais.
Menos de uma hora se passou, e la estava alguem batendo em minha porta, como ja tinha me livrado do Roberto, fui com segurança abrir e ver o que seu Atonio queria, assim pensei, mas, ao abrir o infeliz estava parado na porta, camiseta sem manga branca vom gola decotada em v, a calça jeans justa de lavagem clara como ele sempre usa desde que cheguei, e aquela bota que em qualquer outro ficaria parecendo um palhaço, mas nao nele. Encarei ele ja com desdenho e deixei ele falar.
-Bom dia piá, tu falou com meu irmao certo, tô aqui pra pedir desculpa, mesmo sabendo que tu quer mais.
-Nao começa nao infeliz, logo cedo, nao tenho paciencia.
-Bem delicado tu, so que nao to aqui pra discutir, nao quero desgraçar com o emprego do meu irmao, entao vim pedir que nao leve a serio o que eu fiz.
-Se arrependeu é? Saiba que jamais faria nada com seu irmao por sua culpa, ele nao tem nada a ver com o animal que é obrigado a chamar de irmao.
-Tu curtiu a pegado do animal aqui, se quiser mais sabe onde eu durmo, mais valeu a paciencia moça... -Antes de terminar eu bati a porta sem nem dizer tchau, ele me tirava muita facil do sério, mais ver ele naquela camiseta sem manga me deixava animado.
Já que nao iria mais dormir, resolvi ajudar seu Antonio com alguns afazeres, como sempre ele me deixou com os mais leves e que nao precisam de tanta pratica, fiz a limpeza da casa , arrumei os quartos, só serviços domesticos, nao demorou muito pra finalizar por ali, entao resolvi ir na cidade ver se valia a pena frequentar aquela sorveteria que vi quando levei os documentos ao correio. Perguntei se seu Antonio iria sair pra me dar uma carona, ja que nao estava afim de pegar onibus, era demorado em finais de semana, fui até onde ficavam dois cavalos que meu pai comprou recentemente atraz do seu Antonio.
-Seu antonio, o senhor vai pra cidade hj?
-Nao, hoje tenho muito trabalho, por que?
-Queria carona, hj os onibus demoram mais né?
-Demoram muito sim, já sei!
-O que? nao precisa parar o que esta fazendo pra me levar nao, eu posso esperar o onibus.
-Não é isso, o Beto leva você, vao de moto que é mais rapido.
-Nao precisa, eu espero.
-Que isso piá, ele vai pra essas banda mesmo, ele te leva.
-Nao gosto de moto, vou de onibus mesmo.
-Nao tem problema, ele vai preferir ir de carro mesmo, vou avisar ele, espera la na porteira.
Sem conseguir recusar, fui esperar na porteira, de certa forma estava ancioso pra sair denovo com Roberto, mas realmente me irritava as provocaçoes dele, enfim esperei mechendo no celular. Nao demorou nada, ele me pegou na porteira e fomo pra cidade, no caminho ele pegou um desvio pra uma casa proxima da cidade, esperamos uma moça, aparencia jovem e bem arrumada, parecia uma ocasiao especial pra ela.
-Oi beto, estava te esperando, achei que viria de moto denovo. -Aparentemente eles se viam com frequencia.
-Hoje eu vim de carro Ana, entra vamos passear um pouco. -Acomodou a jovem no banco da caminhonete ao seu lado e deu um beijo em seu rosto.
-Achei que ia trabalhar até mais tarde hoje como havia dito - Então ele nao tinha planos de encontrar com ela naquele dia, me parecia claramente um caso de paquera, ele afim de uma mulher e ela toda romantica a procura do par perfeito, chegava me enjoar.
-Pra você eu arrumo tempo linda.
-Tá diferente hoje, gostei.
-Eu gosto de você Ana.
Foram o caminho todo numa melaçao enjoativa, estava na cara que ele fez aqui de proposito, finji que nao estava nem vendo, fiquei mechendo no celular até chegar.
Assim que chegamos sai do carro e fui pra sorveteria, nem olhei pra traz quando ele disse que me buscava naquele mesmo lugar antes do almoço. Resolvi aproveitar minha manha quente e me esbaldar nos sorvetes, fiquei um bom tempo tomando sorvete e falando com meus amigos no whatssap, quando pro meu desgosto entram o casal meloso na sorveteria, e como nao havia lugar sentaram na minha mesa, acelerei o sorvete e fui pro banheiro, me ajeitar pra procurar o que fazer na cidade.
Depois de usar o banheiro, ajeita o cabelo, que precisa de um corte mais moderno, e lavar a boca suja de sorvete, ia saindo quando dou de cara com Roberto na porta do banheiro.
-Com licença?
-Gostou da minha mulher?
-Pelo que sei, ela nem sabe que é sua mulher ainda.
-Com o tempo vai ser, espero que nao fique mau contigo.
-Nem um pouco, nao tenho nada a ver contigo.
-Se tu quiser eu posso ser seu macho.
-Dispenso.
-Nao seja assim piá, eu sei que tu ta louco pela minha boca de novo.
-Para de se achar rapaz.- No que terminei de falar ele me puxou e me agarrou ali mesmo, ele era claramente mais forte que eu, qualquer resistencia era inutil, nao que eu queira resistir.
Foi um beijo molhado, frio com gosto de baunilha, uma pegada forte, e mesmo com todo sorvete que tomamos me senti quente, preso naquele abraço, e aliviado pelo ciumes que senti com aquela garota. Assim que terminou o beijo , nao perdi tempo pra me afastar.
-Ta louco, nao falaei pra nao fazer denovo, você é surdo?
-Reclama menos que tu curtiu piá.
-Deixa eu sair, quero ver mais da cidade.
-Depois eu te levo onde quiser.
-Nao, quero sair sosinho agora.
-Só depois que me ajudar com isso.- Pegou no pau que estava em destaque com aquele volume que fazia nacalça justa.
-Você deve ser dote da cabeça, nao vou fazer nada aqui contigo.
-Se tu chupar so uma vez e nao curti e nunca mais chego perto de ti. - Se aproximando de mim enquanto tirava o pau pra fora, me fazia ter cada vez mais vontade de fazer o que ele queria.
Me forçou pra baixo e colocou o pau proximo da minha boca, me recusei a abrir.
-Te falei se nao curti tu para e nao mecho mais contigo.- Ficou insistindo nisso, ainda com medo resolvi acreditar, abri a boca e ele colocou aquilo devagar, foi entrando até nao ter mais como entrar, era grosso, quente e macio.
Com seu pau na boca nao fiz nenhum movimento, até ser orientado por ele, começou um vai e vem segurando minha nuca, estava praticamente em transe, quando me dei conta me afaztei empurrando sua perna, levante e sai apressado do banheiro dizendo "nao gostei nada disso, nao me procura mais, vou de onibus embora."
(Descupa ser sem correçao, é q o tempo ta curto, tenho que redigir de um caderno, espero que foquem na historia e nao nas minhas falhas rsrsr se gostar comenta ae XD 0