Pra Sempre Você! Capítulo 14

Um conto erótico de Daniel R.M
Categoria: Homossexual
Contém 1660 palavras
Data: 15/01/2018 02:11:14
Assuntos: Homossexual, Gay

Ficamos na fazenda duas semanas, tivemos que voltar porque as aulas iriam começar novamente. Foi muito difícil me despedir de Vítor, ele se tornou um grande amigo,e Pablo também. Mas eles prometeram que iram me visitar qualquer dia desses.

Felipe estava calado na volta para casa,sério demais,ele nunca foi assim.

— O que foi? — Perguntei curioso.

— Nada,só estou triste por deixar eles. — Ele sorriu.

— Ah,vocês são muito amigos né?

— Sim desde criança, Pablo era um bagunçeiro. — Eu sorri. Havia começado a chover.

— Meu aniversário está se aproximando. — Falei desanimado.

— É verdade 18 anos,não se faz 18 anos duas vezes.

— É.

— Você não parece muito feliz.

— Eu odeio aniversários,isso significa que eu estou ficando mais velho. — Eu estava olhando para a estrada.

— Isso faz parte amor, você vai ser um velhinho super charmoso. — Eu não gostei do que ele falou,ficar velho não era uma coisa que me agrada,mas ao menos que eu seja um vampiro,não tem jeito.

— O que você quer ganhar? — Perguntou Felipe.

— Nada,eu só quero que você esteja comigo. — Sorri.

— Mas é pouco,deixa comigo você vai ter um aniversário inesquecível. — Quando Felipe

coloca algo na cabeça é impossível fazer ele mudar de ideia.

Chegamos na minha casa quando já era noite.

— Você quer que eu entre com você? — Eu estava fazendo birra porque não queria sair do carro.

— Não quero ir. — Ele me beijou,eu segurei o pescoço dele e o puxei para mais perto. Eu sentia pegando fogo,eu sentia isso. Eu queria ele.

— Eu tenho que ir. — Falou ele ainda me beijando.

— Eu quero você, preciso te sentir. — Falei quase que desesperado.

— É verdade?

— É,eu quero "queimar com você ". — Sorri,ele me abraçou. — Mas não hoje você precisa ir.

— Ah mas eu posso ficar mais um pouco.

— Nada disso. — Ele fez uma cara de dó o beijei e desci. — Eu vejo você amanhã?

— Mas é claro. — Felipe falou sorrindo e foi embora.

Eu estava tão feliz. Entrei em casa e minha mãe estava na sala.

— Ei mãe. — Ela veio me abraçar.

— Você demorou muito Ewerton.

— Mãe eu estou bem.

— Preciso te falar muitas coisas.

— Pode começar. — Me sentei no sofá e minha mãe se sentou também.

— Brenda veio aqui,ela descobriu que você e o Felipe estão juntos.

— Como? — Me levantei.

— Isso mesmo,ela ainda disse que aceitava o filho dela ser gay,mas nunca vai aceitar um suburbano como genro.

— Então parece que ela não vai me aceitar,mas é bom ela se acostumar com a ideia porque eu não vou me separar de Felipe. Eu não tenho medo dela,Felipe nem mora mais com eles.

— Escute meu filho,de todo o caso muito cuidado com essa mulher ela é muito perigosa. — Minha mãe foi para o quarto dela,eu aproveitei para ligar para Felipe.

*Felipe?

*Oi amor, você está bem? Parece preocupado.

*E estou,sua mãe,ela descobriu tudo. — Felipe ficou em silêncio.

*Eu sei,ela falou comigo,não se preocupe amor ela não vai te fazer nada.

Isso não me deixou calmo,pelo contrario só de pensar tudo que ela pode ter falado para o Felipe me deixava com medo.

*Eu não tenho tanta certeza!

*Você quer que eu vou te ver?

*Não,já está tarde.

*Nada disso,eu passo ai em alguns minutos. — Felipe desligou o celular.

Voltei a me sentar no sofá,parece que eu não tinha dado uma boa impressão para Brenda,mas eu não ligava muito para isso,e sim pelo fato dela poder me prejudicar e prejudicar minha mãe. Eu sentia que eu tinha que ter medo dela,mas eu não estava,eu estava nervoso.

Felipe chegou depois de meia hora.

— Que tal a gente ir para o meu apartamento?

— Tudo bem.

Eu não conhecia o apartamento de Felipe, ainda não tive a oportunidade de saber a onde ele morava e como morava.

— Você está muito nervoso amor,se acalme,minha mãe não é uma ameaça.

— Se você acha,mas eu sei que ela nunca vai me aceitar, só pela maldita falta de berço.

— Deixa eu te contar uma coisa,a minha mãe também não é de uma família rica,ela teve a sorte de encontrar um homem como o meu pai.

— Você acha que ela casou com ele por interesse?

— Acho que não,eles se amam.

— Ah. — Chegamos no estacionamento de um edifício enorme.

— Eu moro na cobertura. — Felipe falou no meu ouvido.

— Eu não vou subir até lá em cima, Deus me livre.

— Calma,a vista de lá é linda. — Ele pegou minha mão e me levou para dentro. A recepcão do edifício era enorme,tinha um senhor de idade que ficava na portaria,um senhor bem simpático. Era um edifício de gente rica.

Pegamos o elevador e em alguns segundos estávamos no corredor do apartamento de Felipe. O apartamento dele era enorme,bem decorado cheio de frescuras,pinturas na parede,lindas obras de arte,parecia de novela.

— Você gostou?

— Muito. — Ele me beijou,eu apenas relaxei.

— O que você acha que esquecermos de tudo por hoje e pensar só em nós dois?

— Eu acho que consigo. — Sorri.

Felipe me pegou no colo e me levou para o quarto dele,lá tinha uma cama de casal enorme, toda vermelha. Ele me colocou deitado na cama,não tirou os olhos de mim. Eu apenas sorri e me mantinha calmo.

Ele deitou em cima de mim e começou a me morder,eu fechei os olhos, puxei seu cabelo enquanto ele me beijava,ele tirou minha camisa e chupou meus mamilos,era uma sensação nova toda vez que ele tocava no meu corpo, o prazer me invadia eu arfava. Ele abriu o ziper da minha calça e eu segurei a mão dele, ele me olhou por um segundo.

— Eu só quero que você saiba que eu te amo. — Falei e ele sorriu. Tirou a minha calça e admirou meu corpo,eu não sou nenhum Deus grego nem nada,mas de alguma forma ele estava admirado comigo.

— Você é perfeito. — Falou Felipe. Ele tirou a camisa dele e depois a calça e eu pude contemplar aquele corpo sem nenhum pelo e super forte. O volume que estava na sua cueca dava a impressão que ia rasgar o tecido. Eu o deitei na cama e comecei a beijar ele,a morder seu pescoço, chupei seus mamilos,eu não era nenhum expert nisso,na verdade nem sabia o que eu estava fazendo. Só deixei minha natureza trabalhar. Quando cheguei na sua cueca eu a arraquei. Seu membro soltou para fora,era enorme e grosso,muito grosso. O peguei na mão,era quente, comecei um vai e vem bem devagar,Felipe mordia o travesseiro. Então coloquei a boca, eu sabia que não podia usar os dentes,tentei colocar todo dentro da boca mas não consegui,eu escutava Felipe gemer baixinho e as vezes alto. Ele colocou as duas mãos na minha cabeça e começou a empurrar ela,ele parava quando eu me engasgava. Felipe era bruto e eu estava começado a gostar disso.

— Você gosta disso é? — Perguntou ele. Eu estava sentado no colo dele.

— Sim gosto muito. — Ele puxou me cabelo para trás e beijou minha garganta e depois minha boca. Ele me empurou e eu cai na cama,Felipe veio para cima de mim e começou a me lamber todo e me morder,quando ele chegou no meu membro eu tive a sensação de que ia desmaiar,ele dava leves mordidas nele e o beijava.

Ele pegou a camisinha que estava na cômoda, que prevenido não. Eu estava me perguntando se era isso mesmo que eu queria. Ele me colocou de quatro.

— Se doer você fala que eu paro tá?

— Ta bom. — Mas eu não ia falar nada,não quero que ele pare. Senti meu corpo pegar fogo,mas eu não estava pegando fogo, sentia meu sangue fervilhar nas minhas veias. Ele colocou a cabeça do seu membro, eu senti uma dor pequena. Então ele colocou tudo, eu esperava que doesse muito,mas a única coisa que eu senti foi prazer. Ele tirava seu membro e colocava tudo de uma só vez me fazendo gemer alto. Eu segurei na cama.

Ele fazia o movimento de vai e vem cada vem mais rápido,e gemia na minha orelha,suas mãos estavam no meu ombro.

— Eu nunca fiquei com alguém assim. — Ele falou ofegante e bateu forte na minha bunda. — Você é mais quente do que eu imaginava. — Ele deu mais outra estocada,tive que morder o travesseiro quando gozei para não gritar. Foi a primeira vez que eu gozei sem me tocar.

Depois de alguns minutos senti Felipe ficar mais ofegante e ir mais rapido, senti seu membro inchar,ele mordeu meu ombro e gritou. Na verdade ele enterrou os dentes no meu ombro.

— Isso foi incrível. — Falou ele caindo na cama.

— Foi sim. — O abraçei,estávamos ensopados de suor.

— Você se arrepende?

— Nem um pouco,eu devia ter dado para você a muito tempo. — Nós rimos ficamos um tempo em silêncio recuperando o fôlego.

— Eu te amo. — Disse ele sussurrando.

Fomos tomar banho, lá transamos denovo, e foi ainda melhor, amor no chuveiro é incrível.

**

Eu estava nu debaixo das cobertas assim como ele.

— Você está muito provocantivo. — Falou ele sorrindo e mordendo os lábios.

— Hmm você também. — Apertei seu membro que já estava duro outra vez.

— Seu safadinho.

— Nem sou,você me machucou sabia? — Meu ombro estava doendo,quando eu o vi estava sangrando,seus dentes haviam rasgado a pele.

— Eu sinto muito,mas juro que não tenho raiva.

— Seu bobo. — Ele me abraçou, abraçar ele assim era ainda melhor,seu corpo era quente como se ele estivesse febril.

— Eu te amo tanto,você é minha vida. — Falou ele.

— Eu nunca vou poder provar o quanto eu te amo,mas vou te mostrar todos os dias o quanto você é importante para mim. —Ele me beijou e assim dormimos abraçados. Eu estava com o maior sorriso no meu rosto.

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Comentários

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Finalmente uma primeira vez onde o estupro não foi romantizado. Espero que seu conto quebre vários clichês. Dois já foram quebrados. Parabéns!

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AGORA FIQUEI PREOCUPADO COM A MÃE DE FELIPE. DO QUE ELA É CAPAZ DE FAZER PARA SEPARAR O FILHO DE EWERTON.

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O comentário sai no capítulo errado, desculpa!

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Tadinho do Ewerton, por isso ele é tão arisco e desconfiado.

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